O leitor vai encontrar neste livro as razões para embasar suas críticas ou para refinar o uso das tecnologias da web. Uma discussão perspicaz e estimulante sobre as promessas da internet. Indo além da febre da multidão cibernética, Dreyfus, um celebrado escritor de filosofia e tecnologia, questiona se a internet pode realmente levar a humanidade a um novo nível de participação de modo a resolver os problemas da educação em massa.
Cada capítulo irá situar um cenário histórico e a luta atual na busca pela democracia. O autor e seus colaboradores buscaram distinguir a complexidade e as similaridades de classe, sem tirar o valor social de cada uma. E, a importância da democracia como um movimento coletivo, que têm consequências econômicas e ideológicas.
Um registro de educadores e pesquisadores de diversos países sobre a trajetória do Patrono da Educação brasileira, Paulo Freire Pedagogia da libertação em Paulo Freire foi publicado originalmente durante as comemorações do 30º ano de publicação de Pedagogia do oprimido.
Que outra forma poderíamos encontrar de "produzir, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens" senão fazendo-os mergulhar na própria história e, aplicando o critério do "clássico", permitir-lhes vivenciar os momentos mais significativos dessa verdadeira aventura temporal humana?
Esta publicação reúne trabalhos realizados ao longo de quatro décadas sobre temas que, direta ou indiretamente, focalizam a qualidade do ensino na escola pública. Os estudos reunidos não têm a intenção de recobrir o tema da qualidade do ensino em toda a sua complexidade. Propõem-se, comente, colocar em discussão as questões de qualidade vinculadas ao processo de extensão das oportunidades educacionais às classes populares.
Um presente de Celso Antunes para o público, onde coloca toda sua experiência como educador para lembrar aos pais o papel importante que possuem na vida e experiências de seus filhos.
A ambiguidade existente entre as propostas de transformação social e o "corporativismo" de setores do magistério "de esquerda".
A publicação é resultado do projeto de pesquisa ‘A educação profissional em saúde no Brasil e nos países do Mercosul: perspectivas e limites para a formação integral de trabalhadores face aos desafios das políticas de saúde’, desenvolvido na EPSJV entre 2007 e 2009. O objetivo da pesquisa era identificar e analisar a oferta quantitativa e qualitativa de educação profissional em saúde no Brasil e nos países do Mercosul.
A universidade crítica reconstroi o processo de transformação do ensino superior no Brasil entre 1945 e 1964, em suas determinações sociais e econômicas. Ao lado dos aspectos morfológicos do ensino superior no período, a obra explicita a consciência dos agentes envolvidos nesse processo, em especial o Estado, os professores e os estudantes.
Luis Antônio Cunha apresenta uma análise histórico-sociológica do ensino superior nos primeiros anos do regime autoritário (1964-1968), revelando aspectos inéditos das mudanças efetuadas na época - a face modernizante da implantação de modelos norte- americanos, ao lado, é claro, do retrocesso político e educacional trazido pelo novo regime.
Luiz Antônio Cunha estuda a origem e o desenvolvimento do ensino superior no Brasil, desde os "cursos de artes", abertos pelos jesuítas no século XVI, até a institucionalização do regime universitário, na era Vargas.
À medida que a década de 1980 avançava, um controle cada vez mais centralizado era exercido sobre o currículo enquanto padrão global. Isso significava que padrões anteriores de construção e contestação ao currículo foram substituídos por um centralismo muito mais burocrático. A partir de então, a compreensão de disputas sobre o currículo e a distribuição deste seria uma empreitada muito mais sociológica e política. Em certo sentido, as disputas sobre a educação passaram de questões de construção e apresentação do currículo a questões de crença e pedagogia dos professores. Isso ocorreu porque a definição centralizada do currículo era um processo bastante oculto que não podia ser estudado ou desembaraçado da maneira anterior.
O objetivo da coletânea é possibilitar a difusão e a popularização da ciência e da tecnologia junto à sociedade, em geral, atividade fundamental para despertar o interesse por essa área, sobretudo dos jovens.
Este livro reúne trabalhos que resultam de pesquisas recentes sobre a pós-graduação em Ciências Sociais no Brasil e que foram selecionados a partir de chamada pública promovida pelas associações nacionais da área: ANPOCS, ABA, ABCP e SBS. Ele é uma resposta das ciências sociais articuladas à situação de crise no financiamento e nos processos de avaliação da pós-graduação. Escritos por jovens sociólogos, antropólogos, cientistas políticos e internacionalistas, recém-doutores e doutorandos, os capítulos do livro revelam as diversas possibilidades de produção de conhecimento sobre o ensino de pós-graduação, a avaliação, a mobilidade internacional e os desafios atuais e futuros da formação acadêmica e profissional na área. Os jovens cientistas sociais que participam do livro evidenciam a capacidade e o potencial das nossas ciências sociais na reflexão sobre si mesmas e sobre os caminhos da pesquisa e da educação no Brasil. - Gilberto Hochman
Busquei neste livro, registrar a história da criação e autorização das Escolad Técnicas do SUS, no trabalho liderado por Izabel dos Santos envolvendo milhares de profissionais do SUS, inclusive eu. Nestas páginas, o leitor terá a oportunidade de conhecer como foi concebida a primeira escola destinada a formar profissionais da nivel técnico em saúde visando o fortalecimento de um sistema de saúde público, equânime e universal.
Grandes transformações sociais nas últimas décadas possibilitam a reflexão sobre uma condição de mal-estar na atualidade. Neste livro, os autores aprofundam, a partir de suas experiências clínicas, analíticas e de assessoria a escolas, as discussões críticas sobre a condição de mal-estar do educador, enfocando a questão da autoridade na educação, o tédio na sala de aula, a família, bem como a importância de ser adulto na relação com crianças e adolescentes.
Este livro trata da cidadania e dos direitos fundamentais e é fruto do trabalho de extensão universitária desenvolvido por docentes e alunos dos cursos de Graduação em Direito, Serviço Social e Sociologia da Unijuí, por meio do projeto “Cidadania para Todos”.
Conceitos de educação em Paulo Freire surgiu do reconhecimento da amplitude das obras desse grande mestre. O livro é início de uma discussão que se pretende tão abrangente quanto os estudos criados pelo autor que lhe dá título. Um de seus objetivos é dar voz às supostas indagações que surgem quando ele é lido. Quer sobretudo, ser um provocador de discussões; dinâmico como a própria sociedade.
Discute as novas políticas curriculares, com suas formas específicas, e às vezes conflitantes, de tratar o trabalho escolar e docente, enfatizando ora o desempenho do aluno, ora a formação do professor ou a atividade pedagógica.
Esta obra recolhe os desafios apresentados por Paulo Freire e Walter Benjamin à educação. Seguindo o legado deixado por ambos, assume um olhar crítico em meio às contradições de nossa sociedade. Isso representa escovar a história a contrapelo, segundo Benjamin, e uma história escrita a partir dos esfarrapados do mundo ou demitidos da vida, segundo Freire. A partir de uma acurada pesquisa biobibliográfica, traça os eixos em torno dos quais condensa a contribuição dos autores estudados. Apresenta a história a partir dos vencidos e demitidos da vida; estuda a religião em Benjamin e Freire; identifica a apropriação que ambos fizeram do marxismo e do materialismo histórico; e decifra a contribuição dos autores para o campo da educação.
Este volume busca estabelecer um diálogo com o leitor na perspectiva de aperfeiçoar o seu trabalho como mediador para o desenvolvimento da criança de zero a seis anos. A linguagem acessível e a experiência dos autores com a educação Infantil são elementos facilitadores para instrumentalizar, sobretudo, os profissionais desta área, objetivando a construção de uma prática pedagógica cada vez mais intencional e consequente.
Neste livro, Rosimeri de Oliveira Dias busca abordar a questão a partir de deslocamentos nas políticas cognitivas com a perspectiva de desestabilizar a hegemonia que vêm operando no esquema de totalização da informação.Formação é experimentação e cotidiano, é paradoxo aberto ao intempestivo que rompe com a rotina.
Paulo Freire certamente não foi unanimidade, nem no movimento sindical e, muito menos, entre os pensadores da Educação, educadores e administradores de sistemas de ensino. Uma forma clara de não admitir suas teses tem sido desconsiderá-las, não pronunciar-se sobre elas, omitir-se. Alguns educadores não fazem qualquer referência a ele em seus trabalhos e muito menos àqueles que desenvolveram suas teses. Não suportam Freire. Quando querem criticá-lo, mencionam uma certa pedagogia despreocupada com os conteúdos.
Os dilemas que se apresentam no âmbito da educação de crianças e adolescentes só não têm sido maiores do que o ritmo das mudanças a que somos submetidos. Quando começamos a compreender determinado fenômeno, outro surge, trazendo novos desafios e dúvidas, e nos exigindo rever e pensar estratégias para promover o desenvolvimento integral dos mais jovens. A educadora Alcione Marques e o psiquiatra da infância e da adolescência Gustavo M. Estanislau discutem neste livro, na interlocução de suas especialidades, os dilemas que são hoje mais relevantes e frequentes na educação, ilustrados com casos reais, comentados por eles ou por especialistas convidados. Questões como autoridade, autonomia, sexualidade, impactos da tecnologia, bullying, comportamentos autodestrutivos, altas habilidades, abuso de substâncias e saúde mental são discutidas aqui sob diferentes pontos de vista, não com o intuito de se achar uma resposta, mas sim de ampliar o debate e nortear condutas. Uma leitura indispensável para educadores, pais e todos aqueles que se preocupam com o futuro da educação.
Qual é o papel da educação superior brasileira? Servir ao mercado ou servir à sociedade? E como determinar a qualidade desse ensino? Somente o debate público sobre essas diferentes interpretações pode trazer luz à ideia de qualidade na educação superior.
A coleção A Lei 10.639/03 e a Formação de Educadores, composta de dois volumes, foi organizada pelas antropólogas Maria Alice Rezende Gonçalves e Ana Paula Alves Ribeiro, respectivamente coordenadora e colaboradora do Neab – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj, e é dirigida a todos os interessados na inclusão das questões afro-brasileiras nos currículos do ensino básico.
Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar é a interpretação crítica e analítica de uma pesquisa feita pela professora Eliane Cavalleiro sobre a discriminação das crianças negras em sala de aula. Os resultados são chocantes e mostram inúmeras situações de preconceito racial ocorridas durante as aulas. Esse livro é um primeiro e importante passo para que o Brasil rompa o silêncio em torno do racismo e comece a lutar para eliminá-lo de vez do sistema educacional.
Neste livro os autores apresentam resultados de mais de oito anos de experiência e pesquisas em Educação a Distância online (EaDonline), com exemplos de cursos ministrados para professores de Matemática. Além de cursos, outras práticas pedagógicas como comunidades virtuais de aprendizagem e o desenvolvimento de projetos de Modelagem realizados a distância são descritas. Ainda que os três autores deste livro sejam da área de Educação Matemática, algumas das discussões nele apresentadas, como formação de professores, o papel docente em EaDonline, além de questões de metodologia de pesquisa qualitativa, podem ser adaptadas a outras áreas do conhecimento. Nesse sentido, esta obra se dirige àquele que ainda não está familiarizado com a EaDonline e também àquele que busca refletir de forma mais intensa sobre sua prática nessa modalidade educacional. Cabe destacar que os três autores têm ministrado aulas em ambientes virtuais de aprendizagem.
A grande expansão de matrícula de educação superior tem revelado que o Brasil ainda enfrenta sérios problemas relativos a livros didáticos para este nível de ensino. Embora a produção acadêmica tenha crescido a olhos vistos, a elaboração de livros e outros materiais para estudantes de graduação e pós-graduação não tem tido o ritmo necessário para suprir em quantidade e qualidade as demandas advindas dos diversos cursos e áreas de interesse.
Contrapondo-se ao discurso sobre educação pautado apenas por indicadores, rankings e eficiência, a Boitempo lança Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. Fernando Cássio, organizador da obra e especialista em políticas públicas de educação, convidou mais de vinte autores para propor um debate franco e corajoso sobre as principais ameaças à educação pública, gratuita e para todas e todos: o discurso empresarial, focado em atender seus próprios interesses; a perseguição à atividade docente e à auto-organização dos estudantes; e o conservadorismo que ameaça o caráter laico, livre e científico do ambiente escolar.Neste novo volume da coleção Tinta Vermelha, selo que busca provocar reflexões sobre assuntos atuais, temas como revisionismo histórico, experiências de educação popular, financiamento do ensino público, dilemas da educação a distância e a polêmica ideologia de gênero são abordados com rigor teórico e linguagem acessível. A obra conta com prólogo de Fernando Haddad e quarta capa de Mario Sergio Cortella.
O livro trata das reformas - e das aplicações delas - ocorridas quando Paulo Freire projetou o círculo de cultura em lugar da aula, a mediação pedagógica em lugar da didática, o animador cultural em lugar do professor e as palavras, os textos e os contextos geradores, emergidos do diálogo entre as culturas de todos os participantes do processo educacional, em lugar dos currículos engessados.
Este livro oferece um projeto sistêmico que considera as instituições educacionais como um todo, do ensino fundamental ao ensino superior, e não separa a transformação da educação da sociedade como um todo. Sua ambição é traçar os traços fundamentais de uma educação democrática ainda por vir, e incluí-la plenamente em uma sociedade unida, ecológica e igualitária.
Essa coleção nos oferece uma maneira diferente de caminhar, pois vislumbra o processo educacional por meio de diferentes formas. E, para tanto, cada autor caminha de um jeito próprio, mas voltado para o mesmo horizonte. Destina-se às pessoas que vêem o humano como prioridade, em especial aos educadores que assumem os processos educacionais com consciência e compromisso e com possibilidades que privilegiam a transformação social.
A Série Movimentos Sociais e Educação visa contribuir com debate acerca dos movimentos sociais na atualidade. Neste volume, são apresentados textos que passam pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), educação em espaços não escolares, Direito, educação nas relações étnico-raciais, dentre outros temas relacionados à educação, seja no campo ou na cidade
Essa obra constitui uma expressão dos esforços e dedicações dos atores do MOVER, tanto aqueles do campo acadêmico como dos movimentos sociais e populares. Apresenta conhecimentos conhecimentos delineados em processos e construçoes de experiências concretas onde se buscou tanto elaborar, como exercitar metodologias, abordagens e perspectivas para o fazer universitário, particulamente tendo a extensão como ponto de partida.
Dividida em três partes: “Temas em Educação”, “Problematizando a Memória” e “Veredas da História”, esta obra de caráter interdisciplinar, entrelaça áreas e temas, discutindo o que se passa nos meandros da educação, da cultura, da memória e da história brasileiras, enfocando a teoria e a prática nas salas de aula, nos Conselhos Escolares, nas prisões, nos museus. Percorre desde a Educação Especial ao Programa Nacional do Livro Didático, passando pela merenda escolar, pela alfabetização de adultos, pelo ensino religioso. Conecta os jovens à Religião e à Política, aborda memória social e educação, e historia diversos aspectos e processos sociais, como os de submissão e resistência femininas.
Desde o final do século XX, através de um movimento mundial sobre a inclusão de pessoas com deficiência nos espaços sociais comuns a todos, as escolas passaram a ser consideradas como um local de excelência para proporcionar a esses sujeitos melhores condições de aprendizagem e desenvolvimento. Com isso, as pessoas com deficiência puderam alcançar etapas mais avançadas de escolaridade, o que lhes proporcionou melhores condições de inserção, tanto social quanto no mundo do trabalho. Neste livro, com foco na educação profissional de nível médio, são trazidas algumas orientações sobre como as escolas em geral, e os professores, em particular, podem oferecer aos sujeitos com deficiência uma educação que lhes dê melhores condições de vida e de alcançarem empregos mais qualificados.
O livro é composto por trabalhos que afirmam a importância da luta quilombola e apresentam reflexões sobre o contexto educacional brasileiro e a luta territorial, tópico de constantes disputas. As epistemologias quilombolas apresentadas evidenciam as existências múltiplas que lutam por respeito e direitos que deveriam ser básicos. Os textos são fruto da I Jornada Nacional Virtual de Educação Quilombola, evento que foi uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), sendo o primeiro evento organizado pelo Coletivo Nacional de Educação.
O livro convida o(a) leitor(a) a refletir sobre a crise neoliberal contemporânea e seus desdobramentos na educação e na saúde. Problematiza questões das políticas públicas, dos direitos sociais e de dimensões socioculturais, com ênfase nas possibilidades de resistência. Subsidiam os artigos referenciais críticos, principalmente do educador Henry Giroux, com análises inéditas sobre a educação no atual contexto sociopolítico contemporâneo. Todos os textos são perpassados por uma reflexão crítica sobre o processo sócio-histórico-cultural ao qual a sociedade atualmente se encontra submetida e sobre como a educação se insere nesse processo.
Educação: diálogos do cotidiano expressa o esforço da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, por meio de sua comunidade acadêmica, de articular ensino, pesquisa e extensão para cumprir uma de suas responsabilidades fundamentais que é a de gerar, socializar e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber. Os autores são doutores, mestres, professores, pesquisadores e estudantes que, reunidos no Laboratório de Estudos e Pesquisas Diálogos e Saberes Cotidianos, têm procurado aprofundar reflexões, aproximar áreas de estudo, discutir a partir de diferentes olhares e contribuições teóricas algumas das principais questões que configuram o contexto educacional e, sobretudo, as preocupações com a formação profissional dos futuros professores, Este livro, portanto, é fruto de inúmeros diálogos e encontros. Diálogos entre os autores, diálogos com as diversas contribuições teóricas, diálogos com estudantes nos grupos de pesquisa, em salas de aula e nas orientações de trabalhos acadêmicos.
Em Ensinando a transgredir , Bell Hooks – escritora, professora e intelectual negra insurgente – escreve sobre um novo tipo de educação, a educação como prática da liberdade. Para Hooks, ensinar os alunos a “transgredir” as fronteiras raciais, sexuais e de classe a fim de alcançar o dom da liberdade é o objetivo mais importante do professor. Ensinando a transgredir , repleto de paixão e política, associa um conhecimento prático da sala de aula com uma conexão profunda com o mundo das emoções e sentimentos. É um dos raros livros sobre professores e alunos que ousa levantar questões críticas sobre Eros e a raiva, o sofrimento e a reconciliação e o futuro do próprio ensino. Segundo Bell Hooks, “a educação como prática da liberdade é um jeito de ensinar que qualquer um pode aprender”. Ensinando a transgredir registra a luta de uma talentosa professora para fazer a sala de aula dar certo.
O livro aborda com maestria e coragem um tema importante, delicado e até então não discutido no Brasil: como equacionar a tensão entre a Liberdade de catédra e a autonomia das universidades confessionais, que muitas vezes cerceiam os estudos e pesquisas de seus professores e estudantes, no afã de preservar dogmas religiosos, sobretudo em questões envolvendo sexualidade e direitos reprodutivos. Trata-se de leitura indispensável para todos os que se preocupam com o futuro da universidade e das liberdades públicas no país.
O livro chama a atenção para a existência de experiências de vitimização no âmbito escolar, além de explorar seu encadeamento com o desenvolvimento de problemas psicossociais e psicossomáticos ? que podem se caracterizar desde dificuldades acadêmicas ou cognitivas, baixa autoestima, problemas de comportamento ou agressividade, insegurança, ansiedade e isolamento. Por conta disso, as organizadoras reforçam a importância dessa discussão como tema complementar aos habituais conteúdos escolares, trazendo, assim, contribuições significativas à saúde coletiva, reafirmando o compromisso em produzir conhecimentos que transpõem os muros da universidade, fornecendo subsídios para o planejamento e efetivação de políticas públicas de saúde na escola.
O livro reúne reflexões acerca das políticas sociais de saúde e de educação que inflexionam a formação dos trabalhadores da saúde; de questões relacionadas ao processo de trabalho em saúde, análises de questões cotidianas de escolas de educação profissional em saúde .
O volume 3 da série 'Estudos de Politecnia e Saúde' reúne dez artigos de pesquisadores da EPSJV. A formação de técnicos em saúde no Mercosul e os processos internacionais de integração entre os países são dois temas abordados no livro. A publicação traz anda artigos que discutem o controle social na saúde, as orientações do Ministério da Saúde para a implantação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, a contribuição dos sistemas de informações em saúde na formação profissional em vigilância em saúde e o processo de formulação e implementação do Curso Técnico de Vigilância em Saúde da própria EPSJV.
Neste livro, o autor procura descobrir novas facetas sobre a filosofia da educação, lançando luz sobre a realidade atual da educação, através dos autores que refletem hoje sobre a escola e o ensino. Numerosos textos fazem a ponte entre os ensinamentos do passado e a realidade atual.
Este livro reúne produções sobre Formação e Educação Permanente em Saúde. Os textos retratam processos e produtos gerados e aplicados no cotidiano do SUS e oferecem possíveis estratégicas e ferramentas para abordagem de coletivos nos diferentes níveis de atenção à saúde.
Centrados na relação escola-educador, os ensaios aqui reunidos visam discutir uma série de temas atuais ligados à área, entre os quais: a relação escola-sociedade, a alfabetização, a estrutura curricular, a pedagogia da qualidade e a relação oralidade-escrita. Dessa forma, a coletânea permite a avaliação de propostas e experiências recentes na política educacional.
Sendo resultado de cinco anos de trabalho com adultos, alfabetizandos, com educadores envolvidos com a educação de jovens e adultos, e com a alfabetização em particular, este livro objetiva contribuir para sanar a dívida que a sociedade brasileira tem com milhões de pessoas que não conhecem a beleza de ler e escrever, auxiliando educadores para que esta realidade se torne possível.
Esta obra é uma porta de entrada para as disputas pela hegemonização de projetos de Educação e de País. Ao longo de 16 capítulos, professores(as) e pesquisadores(as) de diferentes estados brasileiros e vários países - com diversas inscrições teóricas, experiências no campo educacional, focos de investigação e de análise, e operando com diferentes construtos empíricos - exploram outras possibilidades de significação de escola e universidade, mas também de termos que participam de suas respectivas cadeias de definição, como, por exemplo, ensino, aprendizagem, conhecimento escolar, ciência, conhecimento acadêmico, sujeito da aprendizagem, sujeito do conhecimento, docência, currículo, formação, profissionalização.
Nesta nova edição, revista e ampliada, a artista e arte-educadora traz uma importante reflexão sobre a linguagem gráfica infantil, convidando o leitor a experimentar o desenho em toda a sua potência criativa – não esquecendo que a vivência prática é fundamental para a compreensão do universo gráfico, assim como dos significados contidos no ato de desenhar das crianças.
Este livro tem o caráter de "introdução aos estudos de gênero". Apresenta conceitos e teorias recentes no campo dos estudos feministas e suas relações com a educação. Estuda as relações do gênero com a sexualidade, as redes do poder, raça, classe, a busca de diferenciação e identificação pessoal e suas implicações com as práticas educativas atuais. Tanto serve de material para estudantes como para professoras/es, como incentivo amplo à iniciativa feminista e de outros grupos.
Este quinto volume da série oferece um referencial que permite aos gestores escolares compreender de forma articulada os movimentos e a dinâmica que ocorre no interior da escola, que de outra forma parecem desordenadas.
Este livro apresenta, de forma prática, conceitos, métodos e instrumentos aplicáveis à administração de instituições de ensino superior, com ênfase especial nos estabelecimentos não-universitários de ensino privado. Tem a finalidade de refletir sobre técnicas e métodos de gestão que sejam capazes de elevar os padrões de qualidade e produtividade dessas instituições.
O livro apresenta um estudo das concepções de gestão democrática assumidas pela política educacional brasileira, analisando os programas gestionários implantados no sistema de ensino brasileiro e investigando a percepção dos sujeitos educacionais sobre a construção de ações e de relações transformadoras e participativas geradas pela gestão coletiva da escola.
Em História da educação em perspectiva estão apresentados doze textos cuja autoria é de pesquisadores do país e do exterior que, em sua maioria, participaram como conferencistas e membros de mesas-redondas nas atividades do II Congresso de Pesquisa e Ensino em História da Educação em Minas Gerais (II COPEHE-MG), realizado em Uberlândia. As três seções que dividem o livro foram escritas por experientes professores e pesquisadores da área e apresentam, respectivamente, considerações e reflexões em torno do ensino e da pesquisa na área de história da educação; de análises teórico-metodológicas e fontes em história da educação; de balanços sobre o estado-da-arte da pesquisa e comunicação de novos resultados de investigações recentes na área da história da educação, especialmente em Minas Gerais. Os trabalhos apresentados nesta coletânea interessam sobretudo aos professores e pesquisadores em história da educação no país e no exterior, mas também aos historiadores da cultura e aos estudiosos das ciências humanas de modo geral.
Este livro pretende inspirar os leitores a transformarem o processo de inclusão, comumente visto como um problema, em um desafio a ser criativamente abordado e superarem, assim, seus próprios obstáculos como educadores comprometidos com o processo de inclusão.
Abordagens multidisciplinares que integrem informação, educação, comunicação e saúde são relativamente recentes no Brasil. Mas demonstram grande potencial e têm contribuído para melhorias nos serviços de saúde. Uma significativa amostra de ações institucionais que apontam nessa direção está reunida neste livro. A coletânea explicita como informar, educar e comunicar constituem pilares para um efetivo engajamento em saúde. Nesse sentido, desempenham uma função política, relacionada aos direitos e interesses individuais e coletivos para a promoção da saúde. É nesse entrelaçamento entre as ciências sociais e as ciências da saúde que se localizam as contribuições do livro. Com enfoque ora mais instrumental, ora mais teórico, os capítulos da coletânea discutem estratégias ou políticas para implementar ações que favoreçam a saúde, de maneira participativa.
Este segundo livro da série traz dez artigos de ex-alunos da EPSJV sobre os seguintes temas: hanseníase, câncer de colo do útero, anorexia, psicologia na necrópsia, plantas medicinais, incesto, formação da concepção moderna de natureza, gerenciamento de informações e a literatura de Mario de Andrade.
Neste terceiro volume da série, a questão do trabalho é abordada sob diferentes aspectos em dois artigos que tratam do sofrimento do trabalho em enfermagem e da saúde do trabalhador no setor de quimioterapia. Problemas como anorexia nervosa em adolescentes, relações entre o cuidador familiar e o portador de doença de Alzheimer e até raiva humana transmitida por morcegos são temas de outros artigos.
Primeiro da série, este livro reúne oito artigos com temas que vão da caracterização da rubéola, neonatologia, clonagem e câncer do colo do útero até a relação entre manipulação e ideologia, o estudo de Álvares de Azevedo e a pós-modernidade e o infinito matemático, passando pela invetigação da violência na adolescência.
No quarto volume da série, a utilização da medicina alternativa no tratamento do câncer, tuberculose pulmonar, as contribuições que o prontuário do paciente podem dar para a gestão da saúde e a influência da propaganda de medicamentos no uso dos produtos farmacêuticos são temas de alguns dos textos.
Com o intuito de desvendar alguns mitos e crenças da educação e trazer inovações para a realidade escolar, esta obra traz propostas concretas de mudança, atos primordiais, destinados àqueles que ousarem começar a criar alternativas à velha escola. Estamos chegando ao fim de um longo tempo, durante o qual se comprometeu o futuro de milhões de jovens. E com esse fim, o fim de uma certa maneira de entender e de fazer escola. Outro mundo já está sendo construído.
No contexto de reinvenção e redefinição das universidades brasileiras, o livro busca expressar a dinâmica do trabalho de formação interdisciplinar - possibilitada pela criação dos cursos de Bacharelado Interdisciplinar, uma nova modalidade de curso superior. Tratando-se do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, outras questões são enfrentadas, como a necessidade de articular o curso com o processo de Reforma Sanitária, que inclui a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e as crescentes exigências referentes às habilidades de recursos humanos. É a partir deste cenário que a obra oferece ao leitor possibilidades de caminhos e roteiros para a realização da formação multi-inter-transdisciplinar.
A abordagem de um passado recente da alfabetização no país no livro Lourenço Filho e a alfabetização, de Estela Natalina Mantovani Bertoletti, contribui para o debate de problemas atuais das escolas públicas como os altos índices de evasão e repetências de alunos da primeira série do Ensino Fundamental.
Esta é uma obra oportuna no início de mais um ciclo político-administrativo nos 5.564 municípios brasileiros. É recomendada a prefeitos e vereadores comprometidos com a afirmação da autonomia municipal e a qualificação da gestão pública e a todos os educadores e cidadãos que se empenham pela democratização da educação.
Analisar a identidade do mestrado profissional, especialmente no campo da saúde pública: este foi o desafio assumido pelos autores. Um desafio porque, segundo os pesquisadores, a identidade desses cursos ainda carece de precisão e, consequentemente, de legitimidade. A formação no mestrado profissional tem um compromisso com a experiência proveniente do mundo do trabalho. É necessária uma estrutura curricular diferenciada, que articule o ensino à aplicação profissional. Na prática, porém, essa integração e a inovação ainda encontram uma série de obstáculos.
Muito tem sido enfatizado sobre a produção de conhecimento e saberes na dinâmica do cotidiano escolar, mas os sujeitos que a compõem, que dela participam e que possibilitam esta produção pouco espaço têm para se posicionarem. É esta intenção que este livro se propõe: divulgação das produções educativo-pedagógicas dos sujeitos deste cotidiano.
Em 2014 completei quatro décadas de docência e lancei este livro com o título Pensatas pedagógicas, quando quis comemorar-me revigorando quarenta reflexões (contando a chegada e a partida), para ajudar a cogitar um pouco mais sobre várias das nossas agonias e muitas das nossas alegrias. Agora, em 2018, para uma nova edição mais ampliada (como eu!) e com capa reformulada, acrescentei mais quatro pensatas e resolvi inverter a ordem no título, preferindo Nós e a escola: agonias e alegrias.
“Chega de doutrinação marxista, basta de Paulo Freire!” Era comum encontrar frases assim nas manifestações contra o governo Dilma Rousseff, em 2015. Com a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, as críticas a Freire ganharam reforço contundente. O educador, perfil biográfico de Paulo Freire, traz sobriedade a esse debate contaminado pela polarização ideológica; recupera a experiência exitosa de alfabetização em Angicos, no Rio Grande do Norte, às vésperas do golpe de 1964; e conta em detalhe a perseguição que Freire sofreu dos militares.
A compreensão dos saberes produzidos, articulados e sistematizados pelo Movimento Negro e de Mulheres Negras tem a capacidade de subverter a teoria educacional, construir a pedagogia das ausências e das emergências, repensar a escola, descolonizar os currículos e dar visibilidade às vivências e práticas dos sujeitos. Ela poderá nos levar ao necessário movimento de descolonização do conhecimento. Este trabalho tem como tese principal o papel do Movimento Negro brasileiro como educador, produtor de saberes emancipatórios e um sistematizador de conhecimentos sobre a questão racial no Brasil. Saberes transformados em reivindicações, das quais várias se tornaram políticas de Estado nas primeiras décadas do século XXI.
O atual quadro insatisfatório da educação brasileira é resultado de um longo histórico de descaso e de decisões equivocadas, que cobram um preço alto ao país até hoje. Este é o argumento principal deste livro, que busca explicar, em linguagem acessível a um público amplo, como, desde a Independência, a despeito de generosas promessas em discursos e leis, foi sendo construído nosso atraso em relação a países desenvolvidos, ou mesmo frente a algumas nações vizinhas. Também analisa alguns tópicos do atual debate público à luz desse passado, tais como o financiamento, a cultura da repetência, a baixa aprendizagem e as imensas desigualdades que continuam marcando a educação brasileira.
Implantado em 1998 no ensino fundamental da rede estadual, o regime de progressão continuada visava solucionar problemas educacionais do Brasil como a repetência e a evasão escolar. Com o projeto de prover ao aluno reforços, além dos modelos de recuperação paralela e recuperação intensiva, este regime acabava por tentar resolver a questão do acesso à escola sem se preocupar com a qualidade efetiva do ensino.
O Trabalho de Cuidar e Educar: Gênero, saber e poder traz aos leitores as reflexões sobre o trabalho de cuidado e de educação de crianças na esfera pública, desempenhado por professoras, monitoras e um monitor de creche. As diferenciações nas trajetórias de trabalho e de formação trazem repercussões nos saberes e nas relações de poder construídas por elas ao longo do tempo. Como categorias centrais estão as relações de gênero, a divisão sexual do trabalho e as relações de poder.
A obra, formada por 12 artigos, trata de temas contemporâneos e pontuais como o novo universitário que vem se inserindo na UFBA, ou seja, o aluno de origem popular, e a opinião dos estudantes com relação ao Bacharelado Institucional (BI) desta Universidade. A relação da juventude com a política, a maternidade durante o período universitário, e a questão da evasão na educação superior são alguns dos assuntos também abordados.
Abordando uma modalidade bem específica da formação de trabalhadores em saúde mental, a Residência Multiprofissional, o título reúne discussões trazidas por discentes e docentes da pós-graduação oferecida pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, com debates científicos, teóricos e práticos relevantes quanto a produção de avanços no cuidado em saúde mental.
Para fazer brotar a esperançaEm Pedagogia da esperança, de 1992, Paulo Freire faz uma reflexão sobre a Pedagogia do oprimido, um reencontro com ela, com suas vivências em quase três décadas nos mais diferentes cantos do mundo. O livro, atual e imprescindível, conta ainda com a colaboração de Ana Maria Araújo Freire, através de notas explicativas.
O livro tem como propósito, à luz dos pressupostos da Teoria da Ação Comunicativa de Jürgen Habermas compreender a racionalidade atual da Pedagogia, bem como apresentar argumentos para a construção de uma outra racionalidade com vistas a uma nova identidade pedagógica centrada na razão comunicativa numa perspectiva que cunhamos da Pedagogia do Entendimento Intersubjetivo.
Pedagogia do oprimido , escrito entre 1964 e 1968, quando Paulo Freire estava exilado no Chile, foi proibido pela ditadura civil-militar do Brasil, onde permaneceu inédito até 1974. Ancorado em situações concretas, este livro desvela as relações que sustentam uma ordem injusta, responsável pela violência dos opressores e pelo medo da liberdade que os oprimidos sentem. É um livro radical, sobre o conhecer solidário, a vocação ontológica, o amor, o diálogo, a esperança e a humildade. Aborda a luta pela desalienação, pelo trabalho livre, pela afirmação dos seres humanos como pessoas, e não coisas.
A finalidade desta obra é estabelecer as relações entre a representação imagética, ou imagem mental (IM), e a construção do conhecimento na criança, ou seja, o papel da imagem mental na formação do conhecimento do mundo real, segundo a Psicologia e Epistemologia genética de Jean Piaget.
Conhecer os principais marcos históricos de referência do planejamento educacional e a utilização do planejamento estratégico em outros setores constituem, sem duvida, pré-requisitos básicos para esclarecer e estimular o desenvolvimento do pensamento e da ação estratégica na educação. Disponibilizar, sob forma de orientação um método a ser seguido para a aplicação do planejamento estratégico nos diferentes âmbitos do sistema educacional, indicar as principais atividades do processo de operacionalização, bem como analisar as interações entre o MEC, os estados os municípios e as escolas, na concepção e implementação das políticas e programas educacionais, são contribuições oportunas à formulação de novos paradigmas para o setor.
“Pedagoginga, Autonomia e Mocambagem" se harmoniza a algumas esferas importantíssimas: a atenção filosófica, histórica e contextualizada sobre o que se convencionou chamar de culturas negras; a implementação consistente do ensino de história e de cultura destas matrizes de fontes africanas e de cabeças, pés e mãos pretas; o sonho suado de um movimento de educação popular autônomo nas periferias de São Paulo nesse começo do século 21. Allan da Rosa apresenta e discute elementos fundamentais de nossa cultura, a partir de referenciais filosóficos e epistêmicos constitutivos de nossas linhagens, pilares, desafios e também contradições. E com essa perspectiva convida o leitor a refletir a respeito do fazer educativo. Assim, o autor apresenta uma nova proposta pedagógica, nova porém trançada a estéticas e fundamentos ancestrais, o que implica a autonomia de educadores e estudantes, bem como o compromisso genuíno com a cultura afro-brasileira. Eis um livro de reflexões, dúvidas, lâminas e ninhos sobre uma prática de anos em Educação Popular que tem como mote a experiência de organizar e concretizar cursos independentes nas nossas periferias de São Paulo, focados na vivência negra de ontem, do futuro, de hoje e a de tantas linhas, espirais e novelos do tempo que tecemos. O livro integra a Coleção Insurgências, que nasce com o objetivo de partilhar e fazer girar reflexões e práticas comprometidas com formas diversas de pensar o mundo, as relações, os modos de aprender e de ensinar.
Este livro trata do significado político do papel desempenhado pelo Parlamento na elaboração das leis educacionais. Essa compreensão da função do Congresso Nacional na legislação do ensino abre uma perspectiva inédita para os estudos de política educacional porque torna possível ar ticular internamente as propostas educativas com as suas determinações políticas mais amplas.
Este livro trata do significado político do papel desempenhado pelo Parlamento na elaboração das leis educacionais. Essa compreensão da função do Congresso Nacional na legislação do ensino abre uma perspectiva inédita para os estudos de política educacional porque torna possível articular internamente as propostas educativas com as suas determinações políticas mais amplas.
A dificuldade no acesso aos conhecimentos científicos e tecnológicos e as peculiaridades de um ensino voltado para a classe trabalhadora não são uma exclusividade brasileira. Em Políticas de formação de jovens e adultos no Brasil e em Portugal o assunto é tratado por estudiosos das relações entre trabalho e educação nos dois países, evidenciando suas particularidades e similaridades. Este livro aborda diferentes questões, como o papel do Estado no campo da educação, as oportunidades educativas destinadas aos jovens e adultos trabalhadores com baixos graus de escolaridade e qualificação profissional e a importância dos movimentos sociais nesse processo.
Este livro é resultado de um trabalho em rede que tem como objetivo produzir estudos comparados que buscam compreender a circulação de políticas educacionais em âmbito internacional. Parte da premissa de que a implementação de um repertório de tecnologias e políticas, sobre as quais as organizações internacionais jogam um papel importante em sua difusão no plano internacional, tem tido repercussão direta sobre os sistemas educacionais em diferentes países do mundo. A assimilação e interpretação desse repertório apresenta variações de acordo com os contextos de cada país,exigindo o conhecimento mais cuidadoso de cada realidade nacional em diferentes dimensões. Assim, este livro reúne estudos baseados em diferentes realidades nacionais em distintas partes do mundo com o propósito de fornecer um conjunto de contribuições que nos ajudam a entender esse amplo movimento de circulação de políticas internacionais que impactam sobre a profissão docente na atualidade,promovendo sua reestruturação.
Políticas educacionais reúne textos que têm como tema central políticas públicas em seus enlaces com a educação de jovens e adultos. Referenciadas em contribuições críticas do campo das Ciências Humanas, as temáticas desenvolvidas analisam problemas aprofundados pelo neoliberalismo e que repercutem na negação do direito à educação de jovens e adultos trabalhadores. Trabalho de fôlego e coragem, esta obra foi concebida durante um período dos mais difíceis da história brasileira, que abarcou a crise sanitária, as perdas de direitos sociais conquistados pela classe trabalhadora e as ameaças contra a democracia no Brasil. Numa mensagem de resistência, portanto, os textos do grupo PPEJAT/UERJ nos avivam para as necessárias lutas sociais, no Brasil contemporâneo, contra os sistemas de opressão que se aprofundam sob a lógica do Capital.
"Esperamos, com esta obra, contribuir para a ampliação da discussão da gestão educacional, especialmente nos Cursos de Pedagogia, abertos para comentários e críticas que possam ajudar a melhorar a nossa participação na formação de formadores para uma educação crítica, criativa e consistente".
Os artigos presentes nesse volume, mostram a presença da Comunicação como possibilidade de ampliação da participação cidadã e de preservação dos Direitos Humanos, desde que implicada com perspectiva educativa emancipadora. Em "Interatividade, tecnologia e ensino", os espaços virtuais são tratados como lugares dos novos modos de aprender e ensinar que exigem outro olhar para a importância do letramento digital.
Walter Praxedes e Nelson Piletti expõem de maneira didática o tratamento que pensadores fundamentais dispensam aos temas clássicos e contemporâneos relevantes para a disciplina de Sociologia da Educação. Os autores fazem um levantamento das múltiplas abordagens teóricas da área a partir de grandes nomes, como Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx, Fernando de Azevedo, Antonio Gramsci, Michel Foucault, Jürgen Habermas, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes, problematizando o tratamento sociológico conferido à temática educacional e indicando a necessidade de formulação de novos pontos de investigação. No final de cada capítulo, incluem um texto de referência para ilustração e aprofundamento do tema tratado, propondo questões para análise e interpretação dos conteúdos. Voltado a estudantes de graduação em Pedagogia, Ciências Sociais e licenciaturas.
Não se trata de um estudo sistemático da filosofia da educação, mas de alguns problemas contextualizados e que continuam chamando a atenção de todos aqueles que se dedicam à educação formal. Uma das preocupações centrais desses capítulos é com as relações entre educação, ciência e sociedade e suas dimensões éticas e epistemológicas. Essas duas perspectivas envolvem certamente o lado socioeconômico e político da educação. Trata-se de uma abordagem acessível e introdutória.
O grande desafio da educação no Brasil de hoje não consiste apenas em viabilizar a permanência dos alunos na escola, mas principalmente em fazer com que eles aprendam o que é ensinado. Dessa forma, é possível contribuir para o desenvolvimento e a capacitação daqueles que serão os cidadãos do futuro.Diante de tantas variáveis que impedem a concretização da melhoria na educação, a única certeza é que todos têm capacidade para aprender. E cada um aprende sob determinadas condições e de acordo com o próprio ritmo. Neste livro, os autores oferecem um panorama das principais contribuições da Psicologia à compreensão do processo de aprendizagem e à busca da eficácia da educação escolar. Detalham oito concepções diferentes, desde Skinner até Emilia Ferreiro, passando por Piaget e Vigotski.Os autores destacam, em cada uma das teorias apresentadas, elementos diretamente vinculados ao trabalho escolar, que possam servir de apoio efetivo ao educador no cotidiano da sala de aula. A obra é particularmente indicada para os cursos que formam professores.
A Psicologia do Desenvolvimento pode ser entendida como a área de conhecimento que se interessa pelas mudanças constituídas ao longo da vida humana e que busca explicar os fatores que as produzem. Busca desvendar os caminhos traçados, as escolhas feitas, tudo aquilo que edifica o indivíduo em cada momento de sua vida. Ou seja, procura compreender como, por que e para que as pessoas mudam. Debruçando-se sobre essa fascinante área, os autores apresentam, neste livro, um panorama histórico e teórico sobre os estudos do desenvolvimento humano e dedicam capítulos específicos para a infância, a adolescência, a vida adulta e a velhice.Esta obra constitui uma importante contribuição para a formação de estudantes, profissionais e pesquisadores que já atuam ou que pretendem atuar com o desenvolvimento humano.
Desde a sanção da Lei nº 9.394, em 1996, se esperava por uma obra que examinasse os impactos dessa norma sobre a Educação Básica brasileira, uma vez que essa segunda Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional trouxe, como uma de suas mais importantes novidades, a criação e a consolidação definitiva dos sistemas municipais de educação, reclamados há mais de meio século pelo grande educador Anísio Teixeira.
O que a Sociologia tem a ver com a educação escolar? Muito! Pois a escola não está isolada em relação à comunidade e à sociedade em que está inserida. A escola é, até certo ponto, reflexo das condições e das exigências estabelecidas pela sociedade, em seu sentido mais amplo, e pela comunidade, no mais restrito. Por outro lado, no interior da escola, multiplicam-se os grupos sociais, formados por todos os agentes do processo educacional, que têm enorme influência sobre a educação e o comportamento dos alunos. Com linguagem acessível, Nelson Piletti estimula neste livro a reflexão sobre esse entrecruzamento de relações que se estabelece entre a sala de aula, a escola, a comunidade e a sociedade. O autor apresenta a contribuição da Sociologia da Educação por meio de dois aspectos: o teórico, de conhecimento da realidade educacional, e o prático, de mudança para melhor dessa mesma realidade a partir desse conhecimento. Além disso, no final de cada capítulo, traz textos complementares e questionamentos que se constituem em estímulo à pesquisa, à reflexão e à discussão.
Este livro lança luzes sobre os mecanismos utilizados para a construção de um conceito de raça de perspectiva eurocêntrica, que privilegia presumidas diferenças biológicas, no território latino-americano. Investiga o papel da educação nesse processo, desvelando a relação entre modelos econômicos e educacionais na manutenção e institucionalização do desequilíbrio social e da exclusão.
Em busca de uma prática mais humanizada na Educação, os autores circulam por temas recorrentes da área: prevenção à gravidez precoce; novos recursos didáticos e administrativos para o espaço escolar; alimentação saudável; melhor uso da voz e educação ambiental.
Entre os vários aspectos fortes deste trabalho, apresentado em dois volumes, destacam-se a abrangência, possibilitando não apenas a capacitação técnica específica, mas também - e sobretudo - a formação crítica do profissional. Os conteúdos: fundamentos biopsicossociais da hemoterapia e doação de sangue e exames de qualificação do sangue doado (vol.1); prepara-ção e modificação de componentes sangüíneos e organização e desenvolvimento de serviços de hemoterapia (vol.2). Ambos os volumes incluem, ao final dos capítulos, algumas sugestões bibliográficas devidamente comentadas. O volume 2 traz um encarte fotográfico colorido com imagens dos principais equipamentos utilizados nos serviços.
O conjunto de textos desse livro visita variados temas com uma preocupação constante: enxergar o verso das questões para nele tecer, com categorias encontradas nos pensamentos de Bakhtin, Vigotski e Bateson, elementos de respostas que sustentem uma prática de relações educativas.
O livro reúne informações desde o processo de implantação do BI Saúde e de construção do curso, até uma análise do contexto institucional em que surgiu a proposta de criação dos cursos de Bacharelado Interdisciplinar na UFBA. Organizado em três partes e quinze capítulos, a obra traz reflexões que sistematizam experiências pedagógicas realizadas em salas de aula e além delas.
A presente publicação é oportuna em virtude da agência do capital contra a educação pública e gratuita, e das manifestações hostis à liberdade de cátedra e de pensamento nos campos da ciência, da tecnologia, da cultura e da arte. É preciso interpelar os significados da vertiginosa queda nos gastos públicos com ciência e tecnologia e com as universidades públicas, concomitantemente ao processo de financeirização da educação superior privada – a partir da indução estatal pelo Fundo de Financiamento Estudantil – Fies, especialmente a partir de 2010. A combinação do garroteamento das verbas públicas com a hipermercantilização da educação superior privada produz uma realidade que não está em continuidade linear com o período 1960 -2014. A particularidade da situação atual somente pode ser apreendida em sua complexidade por meio de ferramentas teóricas que possibilitem compreender, interpretar e explicar a particularidade do capitalismo dependente. Os acontecimentos atuais fazem as proposições teóricas de Florestan Fernandes reverberarem de modo amplo e intenso.
Universidade pública e democracia reúne artigos escritos por João Carlos Salles ao longo da última década; em um estilo lapidar e com reflexões lúcidas, os textos abarcam os longos anos de militância na educação e apresentam análises da conjuntura atual. Filósofo e professor de lógica, Salles faz uma defesa apaixonada de um modelo radicalmente democrático de universidade, enquanto, de um lado, retrata um projeto utópico de educação nacional e, de outro, elenca as iniciativas antidemocráticas e os ataques direcionados à educação pública dos últimos anos. O ponto alto da obra é o enfrentamento do Future-se, programa apresentado pelo governo federal em 2019. O livro é dividido em três partes: na primeira, Salles desenvolve uma reflexão a respeito da universidade como instituição pública e democrática; na segunda, parte para sua experiência como professor e reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e, na terceira, faz uma análise dos atuais desmanches e ataques do governo à educação e à universidade, com especial atenção ao programa Future-se.
A educação como ferramenta de insubordinação contra o assombro colonial, como instrumento de transgressão das hierarquias do poder. Este pode ser um breve resumo do que Luiz Rufino apresenta nesta coletânea de artigos sobre educação e descolonização. Pensada não para gerar conformidade, mas divergência, a educação é a força que possibilita o processo de descolonização. A partir dessas premissas Rufino levanta discussões relevantes e atuais sobre o processo educacional, além de apontar caminhos.
As possibilidades comunicacionais que surgem na cultura contemporânea, articulada à popularização das tecnologias digitais móveis, são constantes e expressivas, impondo o desenvolvimento de novos métodos de pesquisa e formação. Para tanto, este livro discute, por meio de 13 textos, a utilização do aplicativo WhatsApp como espaço de ensino e aprendizagem na cibercultura. São apresentadas experiências de pesquisadores e práticas pedagógicas que têm o aplicativo de mensagens como mediador do processo.