Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Esta obra, agora reeditada, além de constituir um estudo de caso exemplar, representa mais um decisivo passo à compreensão e desvendamento de uma fase particularmente importante da história das ciências sociais no Brasil, ao resgatar a influência e os efeitos da chamada Escola de Chicago na produção intelectual brasileira.
Nesta obra, o médico, biofísico e filósofo francês Henri Atlan apresenta o estado da arte na pesquisa em ‘útero artificial’, biotecnologia de ponta na área da reprodução. O autor apresenta, também, uma reflexão sobre as possíveis repercussões morais, culturais e sociais de seu emprego, suscitando questões de interesse não apenas para especialistas, mas para o público em geral.
Uma obra inovadora que mergulha no papel da linguagem no entendimento e na gestão dos riscos em diferentes campos do saber. Mary Jane Paris Spink parte de sua experiência como psicóloga social para apresentar uma abordagem única, fundamentada em teorias construcionistas e análises discursivas, investigando como a linguagem molda práticas, políticas e percepções em torno do risco.
A obra apresenta, pela primeira vez e na íntegra, alguns dos mais importantes tratados recolhidos sob o nome de Hipócrates na coleção de textos gregos chamada de Corpus Hippocraticum. Os tratados escolhidos apresentam importantes conceitos e preceitos desenvolvidos há mais de dois milênios e que, até hoje, estão presentes na prática médica ocidental. O leitor encontra textos sobre a importância da medicina hipocrática, tratados deontológicos, que estabeleceram os alicerces práticos da ética médica, e sobre o universo da prática médica antiga.
Esta obra combina distintas experiências multidisciplinares e uma abordagem sistêmica, de modo a conjugar elementos de diferentes setores ou disciplinas, como aspectos socioeconômicos, ambientais e de saúde, no estudo de um objeto único: a situação da saúde em uma metrópole brasileira com mais de dois milhões de habitantes, em meio à maior floresta tropical do planeta e às margens de dois dos maiores rios do mundo.
Em meio às comemorações pelos 450 anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro, a Editora Fiocruz traz ao público a segunda edição de um livro que é referência no estudo de habitações populares e favelas no Brasil e na América Latina: A Sociologia do Brasil Urbano, do antropólogo Anthony Leeds e da cientista política Elizabeth Leeds. O original, fruto de uma década de pesquisas, havia sido originalmente publicado em 1978 por iniciativa do antropólogo Gilberto Velho.
O livro trata de um período crucial para a construção do Estado moderno no Brasil, a Era Vargas, quando então foi criado o Ministério da Educação e Saúde, e das medidas adotadas pelo Estado para consagrar a definição do modelo de prestação de serviços públicos de saúde voltados a à população brasileira. Isto se constituiu, na época, como instrumento de um processo que previa também o fortalecimento do poder público no interior do país.
Se hoje a palavra tecnologia é muito relacionada a sistemas de comunicação e informação, nem sempre foi assim. No início do século XX, a química era vista como a grande ferramenta “tecnológica”, usada para produzir alimentos em maior quantidade, bens mais acessíveis, para curar doenças - era, enfim, algo fundamental para a economia de um país.
Informações sobre os principais problemas dermatológicos, infecciosos ou não, que acometem pacientes com Aids foram reunidas neste CD-ROM, cujo objetivo é auxiliar os profissionais de saúde no atendimento e tratamento desses pacientes. A obra traz 44 pranchas e respectivos verbetes descritivos sobre as manifestações cutâneas na síndrome da imunodeficiência humana. As imagens usadas pertencem ao acervo do Laboratório de Anatomia Patológica do Hospital Universitário Gafrée e Guinle da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). A obra é fruto do trabalho e da experiência de uma equipe de 11 profissionais, entre dermatologias e especialistas em anatomia patológica e Aids, a maioria da UniRio, mas também da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Fundamentada em pesquisa sobre o aumento da inserção de adolescentes no universo do tráfico de drogas, esta obra oferece uma análise histórica sobre as razões que levam ao envolvimento dos jovens com o ´mercado de drogas´, especialmente no Rio de Janeiro. A proposta teve como diferencial o fato de ter sido elaborada com base no processo de avaliação do Sistema Aplicado de Proteção, cujo objetivo foi gerar condições socioeconômicas que impedissem a reincidência e favorecessem a reestruturação e o fortalecimento dos vínculos familiares de jovens que cumpriam medidas socioeducativas. A riqueza contida na experiência desses jovens é expressa nos vários depoimentos colhidos.
A sexualidade como função fisiológica e o desejo sexual como necessidade orgânica primária. A educação sexual – para homens e mulheres – como estratégia para solucionar não só o problema das doenças venéreas, mas outros como a desarmonia conjugal e as perversões sexuais. A legitimação e institucionalização da andrologia, a ciência do homem. A crítica à abstinência sexual socialmente imposta às mulheres solteiras e viúvas. Essas eram algumas das ideias defendidas pelo autoproclamado sexólogo e andrologista brasileiro José de Albuquerque, médico que, embora tenha enfrentado tabus, levantado polêmicas e causado rebuliço na elite carioca nos anos 1930, ficou esquecido ao longo das décadas seguintes. Mas agora esse importante personagem da história da sexualidade no Brasil volta à cena com a publicação de sua autobiografia até então inédita.
Bem mais que um relato sobre ultrassonografia fetal em mulheres de camadas médias do Rio de Janeiro, a obra propõe uma reflexão refinada sobre o papel da tecnologia médica na (re)definição do corpo e da própria realidade em que vivemos. Os resultados, apresentados, contribuem para o debate sobre a construção do feto como pessoa mediada pela tecnologia de imagem.
O livro guia o leitor pelos caminhos do pensamento médico brasileiro no século XIX e as origens da medicina tropical no país. Mais especificamente, fala da gênese da parasitologia helmintológica (estudo de vermes parasitas) e mostra como esse novo saber se legitimou e foi incorporado às práticas de diagnóstico, tratamento e profilaxia de doenças.
Nina Rodrigues teve uma vida curta – morreu aos 44 anos, em 1906 –, mas deixou uma obra significativa. Formado em medicina e atuante como professor, foi um intelectual bastante envolvido com os debates de sua época, notadamente no que se refere às questões da nacionalidade. Apesar de apontado como herói fundador da antropologia e da medicina legal no Brasil, sua trajetória também tem sido alvo de muitas críticas, como as que miram as suas teorias fundadas no racismo científico e na criminologia biológica. Ao analisar o trabalho de Nina Rodrigues, a autora evita o anacronismo e considera o contexto social e político da época.
As novas tecnologias biomédicas têm impactos não só na saúde, mas também sociais, políticos, éticos e econômicos, o que coloca desafios para historiadores, filósofos, antropólogos e sociólogos. Reflexões e análises sobre o assunto são apresentadas nesta coletânea, cujos artigos abordam os mais variados fenômenos: os testes de ancestralidade genética, a polêmica sobre uso de embriões para produção de células-tronco, a gênese da loucura e da violência, diagnósticos moleculares, doação de sêmen e longevidade humana, assim como o papel da biomedicina na luta sindicalista e no reconhecimento de direitos de povos indígenas.
The book is divided into four parts - Parasites, Hosts, and Human Environment; Parasites Remains Preserved in Various Materials and Techniques in Microscopy and Molecular Diagnostics; Parasite Findings in Archeological Remains: a paleographic view; and Special Studies and Perspectives. Signed by authors from various countries such as Argentina, USA, Germany and France, the book has chapters devoted to the discoveries of paleoparasitology on all continents.
Edição comemorativa aos noventa anos da descoberta da doença de Chagas, esta obra propicia a estudantes e pesquisadores brasileiros e latino-americanos uma visão global de questões obscuras da relação Trypanosoma cruzi-hospedeiro - para as quais cientistas de todo o mundo ainda buscam respostas, junto com as ferramentas para a investigação da moléstia - em forma de manual para experimentação animal. O objetivo é municiar a nova geração de cientistas com que o Brasil contará neste início de século e milênio. Eles ainda encontrarão cinco milhões de indíviduos chagásicos, sob o risco de morte por cardiopatia, a desafiar sua capacidade de explicar por que alguns desenvolvem a doença enquanto outros equilibram muito bem o convívio na relação parasita-hospedeiro.
Neste livro, com base em evidências empíricas de longas séries históricas e informações abrangentes, a autora discorda das duas abordagens anteriores e apresenta uma nova leitura: o sistema federativo brasileiro é bastante centralizado, o que não deve ser confundido com ausência de mecanismos de frear a influência do governo central – apesar da forte presença da União, estados e municípios são atores relevantes na formulação e implementação de políticas públicas.
O Aprendizado da Sexualidade: reprodução e trajetórias sociais de jovens brasileiros descortina amplo repertório de possibilidades e constrangimentos da vida juvenil no Brasil. Ao contrário do que pensa o senso comum, tão afeito a fórmulas auto-evidentes, o “problema” da gravidez na adolescência é, ao mesmo tempo, mais simples e mais complexo. Mais simples, porque parte de sua magnitude resulta de pré-conceitos sobre como deve se dar a transição para a vida adulta, forjados por idealizações morais e de classe que pouco têm a ver com as experiências e dilemas da juventude. Com sensibilidade e desprendimento a GRAVAD acercou-se dessa realidade, encontrando cenário heterogêneo o bastante para ser capaz de identificar, em cada nicho social, os desafios mais cruciais a serem superados nessa etapa da vida.
A autora analisa a trajetória de Darcy Ribeiro entre o fim da década de 1940 e meados da década de 1950, quando, recém-formado pela Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo (ELSP), ele passou a fazer parte dos quadros especializados do Serviço de Proteção aos Índios (SPI). Para esta análise, ela recorre aos textos do antropólogo e a material arquivístico do período citado, com grande ênfase na correspondência trocada entre ele e alguns intelectuais da época.
Livro premiado e traduzido em diversos idiomas, Anatomia de uma Epidemia aborda a controvertida questão das drogas e tratamentos psiquiátricos. O autor foi impulsionado a escrever sobre o que considera “um tremendo campo minado político” a partir de uma reportagem sobre maus-tratos em pesquisas com pacientes psiquiátricos, como, por exemplo, o uso de medicamentos para exacerbar sintomas em esquizofrênicos ou, ao contrário, para privá-los de antipsicóticos. Escrevendo uma série de reportagens sobre esses experimentos, Whitaker estava convencido de que novas drogas psiquiátricas eram desenvolvidas para ajudar a “equilibrar” a química cerebral e que seria antiético retirar a medicação dos pacientes experimentalmente.
O livro considera em paralelo a interação desses três sistemas com o meio-ambiente. Novas influências surgem. NEUROINFLAMAÇÃO DA BIOLOGIA À TERAPIA apresenta 4 Autores, 76 Colaboradores, 5 Seções, 26 Capítulos, 400 Páginas. Seu público-alvo está formado por Biólogos, Biomédicos, Farmacêuticos/Bioquímicos, Neurologistas, Neurocientistas e Imunologistas.
Inteligência Artificial e Saúde: O que Saber? E como se Preparar! repercute a mais atual e indagativa questão sobre a prática médica. Sim! Isso ao se confrontar com algoritmos, big data biomédico, machine learning, deep learning, capacidade das máquinas de processarem linguagem, imagens, dados genéticos com velocidade e precisão.
“Este novo livro do Professor Jorge Teixeira vem suprir uma grande lacuna que ainda existe na nossa literatura doutrinária e prática, no que se refere ao planejamento e gestão de políticas, programas e ações de Saúde e Segurança do Trabalhador, nas suas interfaces com o Meio Ambiente, embasada e alinhada com o atual arcabouço legal e normativo brasileiro. Portanto, é uma verdadeira “caixa de ferramentas” extremamente útil para todos os profissionais de SST.”
Apresenta método didático inédito. O livro parte da percepção que palestrantes e expositores, especificamente Comunicadores da Ciência, sofrem limitações para conciliarem o vertiginoso progresso das pesquisas e investigações da ciência com suas próprias exposições e narrativas.
Em meio ao caos e à efervescência da Revolução Francesa, quando as antigas instituições do saber eram postas abaixo, uma questão urgente se impunha: como reconstruir a medicina? Sobre quais alicerces deveria se erguer uma ciência dedicada à vida, em uma sociedade que se reinventava por completo? É a esta tarefa monumental que se dedica Cabanis nesta obra visionária.
No livro, o filósofo e fisiólogo francês Pierre-Jean-Georges Cabanis se junta ao debate fisiólogico da época acerca da pena de morte usando a guilhotina, que tentava elucidar como se dava no corpo a morte por esse método de execução. Cabanis acaba por argumentar contra a pena de morte por crer que ela não se justifica nem resolve a questão da criminalidade.
Um clássico da sabedoria sufi em tradução rigorosa e edição comentada. Como o Uno se manifesta no múltiplo? De que forma uma realidade absoluta e indivisível dá origem à infinita diversidade do cosmos? Nesta obra concisa, Ibn Arabi, o “maior dos mestres” do sufismo, utiliza a geometria para perscrutar esse mistério.
Uma rica análise sociológica de como e por que usamos o anonimato. Com a vigilância digital e a exposição pública tornando-se cada vez mais intrusivas, as relações entre identidade, privacidade e poder na sociedade contemporânea se complexificaram como nunca antes. Neste livro, Thomas DeGloma oferece uma análise sociológica sobre as diversas formas e funções do anonimato, investigando como e por que indivíduos e grupos escolhem ocultar suas identidades ou são compelidos a isso.
Esta segunda edição aumentada de modo idêntico à primeira, de 1995, tem como fio condutor a discussão de dois temas cuja relevância política e cultural continua indiscutível. O outro tema é o municipalismo e a descentralização do poder político e administrativo no país. Por meio de recuperação de sua experiência na vida pública, mostra-se a importância que isso tem hoje, para o avanço político, social e econômico do país, a defesa do que ele considera "as virtudes democráticas e descentralizantes" da Constituição de 1988.
Ao ler esta obra, me pergunto de que maneira é possível transformar a prática de uma profissão historicamente autônoma e liberal em uma prática de cuidado em saúde bucal que dialogue com os princípios da Política Nacional de Saúde Bucal, faça sentido para o profissional que adentra o Sistema Único de Saúde e atenda às necessidades das pessoas em suas diversas formas de utilização.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.