Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Objetivando encontrar princípios gerais que governam a realidade física, biológica, social, psicológica e ambiental, a ciência procura, classifica e relaciona fatos e fenômenos. É dessa forma que o conhecimento científico se destaca e goza em nossa sociedade de considerável prestígio, e é sobretudo pela metodologia e pelas técnicas de pesquisa que utiliza para a construção desse saber que a ciência alcança reconhecimento.Este livro, agora revisto e ampliado, tem alcançado, através dos anos, grande acolhida por parte quer de pesquisadores, quer de professores da área de metodologia científica. A resposta que encontra no público que o utiliza fez dele um clássico, particularmente pela consistência e amplitude da abordagem, bem como pela farta exemplificação dos mais variados conceitos. É, pois, um instrumento confiável para o pesquisador iniciante ou experiente porque, em relação ao primeiro, vale-se de uma linguagem de fácil compreensão e, ao segundo, porque esclarece procedimentos adequados a uma pesquisa que se propõe alcançar alto nível e a consideração da comunidade científica.APLICAÇÃOLivro-texto para as disciplinas Metodologia Científica, Métodos e Técnicas de Pesquisa e Metodologia do Trabalho Científico nos cursos de graduação das áreas de Ciências Humanas e Sociais. Texto apropriado aos mais diversos tipos de pesquisa e aos pesquisadores de diferentes níveis, graduados e pós-graduados. ?
Iniciativa inédita no mundo, o livro compila o conhecimento disponível sobre o assunto e apresenta o estado da arte em Paleoparasitologia – termo cunhado há cerca de 30 anos por um brasileiro, o pesquisador da Fiocruz Luiz Fernando Ferreira, pioneiro dess
O livro Fundamentos em Saúde Bucal Coletiva vem contribuir para o aprimoramento dos profissionais da Odontologia interessados em ocupar um lugar de destaque nessa área. Para isso, os organizadores se cercaram de todos os cuidados necessários no processo de elaboração do texto de cada capítulo, contando com a colaboração de profissionais experientes e de destaque em suas áreas de atuação para o cumprimento desse objetivo.
Nesta nova coleção de textos, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento. A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, ela se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em ambos os casos, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento. Diz ele: “Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui.” “Ailton Krenak é um filósofo originário: desentranha do pensamento indígena uma forma que os ocidentais se habituaram a reconhecer como filosofia’ e a confronta, à medida que também a aproxima, com os modos especulativos europeus e outras cosmovisões tradicionais.” — Muniz Sodré
Nas dezoito conversas publicadas, Guilherme Wisnik conduz, em diálogo com os diversos autores, reflexões potentes para um mundo em crise. O livro conta com ensaio fotográfico inédito de Tuca Vieira realizado em São Paulo durante a pandemia de Covid-19.
O pensamento de G.W.F. Hegel (1770-1831) tem exercido profunda e duradoura influência em uma vasta gama de movimentos filosóficos, políticos, religiosos, estéticos, culturais e científicos. A despeito de tal importância, contudo, ainda há muito de confusão a respeito do que ele verdadeiramente disse ou acreditava. G.W.F.Hegel: conceitos fundamentais oferece uma introdução acessível, tanto para o pensamento hegeliano quanto para a filosofia geral nele inspirada, demonstrando como seus conceitos foram compreendidos, adotados e criticamente transformados por pensadores posteriores. A primeira seção do livro aborda os principais temas filosóficos do sistema hegeliano: epistemologia, metafísica, filosofia da mente, teoria ética, filosofia política, filosofia natural, filosofia da arte, filosofia da religião, filosofia da história e teoria da história da filosofia. A segunda seção se dedica aos principais movimentos filosóficos pós-hegelianos: Marxismo, Existencialismo, Pragmatismo, Filosofia analítica, Hermenêutica e o Pós-estruturalismo francês. A extensão e a profundidade de G.W.F. Hegel: conceitos-fundamentais fazem dele preciosa introdução para os iniciantes na filosofia, e útil fonte de referência para estudiosos e acadêmicos mais avançados.
Este livro é resultado de uma mobilização intensa da sociedade civil organizada, em resposta às tentativas do parlamento brasileiro de liberar atividades econômicas na Amazônia sem consulta prévia à sociedade e aos povos afetados, violando, assim, direitos constitucionais e acordos internacionais. Com a participação de pesquisadores, professores universitários, juristas, representantes do Ministério Público Federal, de organizações da sociedade civil de interesse público e organizações não governamentais, assim como de lideranças indígenas e comunitárias, buscou-se sistematizar diferentes olhares acerca das consequências reais e potenciais de projetos de lei em tramitação no congresso nacional sobre a saúde das populações do campo, da floresta e das águas e sobre o ecossistema amazônico. Visando compartilhar com a sociedade nacional evidências que revelam a gravidade dos impactos provocados à saúde e à organização social das populações tradicionais que vivem na Amazônia, bem como os danos provocados pela expansão econômica desenfreada sobre a região e suas consequências para a manutenção da vida no planeta, o grupo de pesquisa "Ambiente, Diversidade e Saúde" da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) organizou esta coletânea chamando atenção para as ameaças que pairam sobre as futuras gerações no Brasil e no mundo.
Se durante muito tempo certa fixidez normativa entre sexo, gênero e parentalidade permaneceu inquestionada, a partir da leitura deste livro, a potência de uma análise plural, interseccional e implicada sobre a temática ganha novo fôlego. Apoiados tanto em uma leitura rigorosa da subversão que marca a psicanálise quanto nos desafios impostos pela tensão entre estrutura, história e poder, os textos que compõem este volume têm o mérito de encontrar sua unidade na produção teórica, clínica e ética de suas diferenças.
De Que Maneira O Feminismo Mudou A Ciêncian A Produção Científica Permanece Sendo Uma Área Essencialmente Masculinan Este Livro Reflete Estas Questões, Preocupando-Se Com A “Feminização” Da Ciência Nas Academias Brasileiras. A Obra Apresenta Artigos De Várias Pesquisadoras Interessadas Em Ciências Humanas E No Feminismo, Que Tratam De Temas Como A Exclusão Das Mulheres Na Medicina, A Trajetória Profissional Feminina Na Matemática E Um Enfoque Interseccional Sobre O Perfil Dos(As) Estudantes Dos Cursos De Medicina No Nordeste E No Sul Do Brasil.
Um romance surpreendentemente atual e engenhoso sobre identidade, raça e sexualidade, vencedor do Booker Prize em 2019. Garota, mulher, outras é um verdadeiro marco da ficção britânica. O romance causou furor quando publicado: venceu o Booker Prize em 2019, foi aclamado por nomes como Barack Obama, Roxane Gay, Ali Smith e Tom Stoppard e incluído nas listas de melhores livros do ano por veículos como The Guardian, Time, The Washington Post e The New Yorker . A forma, por si só, não é nada convencional: trata-se de um gênero híbrido, composto de versos livres e sem pontos-finais. O resultado é uma dicção singular e envolvente, que prende o leitor da primeira à última página. O pano de fundo dessas histórias é uma Londres dividida e hostil, logo após a votação do Brexit: um lugar onde as pessoas lutam para sobreviver, muitas vezes sem esperança, sem que as suas necessidades sejam atendidas e sem que sejam ouvidas. Nesse ambiente opressor, as vozes de Garota, mulher, outras formam um coro e levantam reflexões poderosas sobre o machismo, o racismo e a estrutura da sociedade. “Brilhante, inventivo.” – Sunday Times “O livro mais envolvente que li o ano todo. (...) Este romance é uma aula sobre contar histórias. Absolutamente inesquecível.” – Roxane Gay “ Garota, mulher, outras mudou meu jeito de pensar.” – Tom Stoppard “Bernardine Evaristo pode tirar qualquer história de qualquer tempo e transformá-la em algo vibrante, com vida.” – Ali Smith MOSTRAR MENOS
Este livro tem o caráter de "introdução aos estudos de gênero". Apresenta conceitos e teorias recentes no campo dos estudos feministas e suas relações com a educação. Estuda as relações do gênero com a sexualidade, as redes do poder, raça, classe, a busca de diferenciação e identificação pessoal e suas implicações com as práticas educativas atuais. Tanto serve de material para estudantes como para professoras/es, como incentivo amplo à iniciativa feminista e de outros grupos.
Uma criança que nasce cega não se sabe cega. Ela sente, interage, aprecia o mundo e (res)significa-o por meio dos outros sentidos que a constituem. É apenas no contato com o outro, ao se encontrar imersa na cultura visiocêntrica, que ela apreende a noção de falta. Uma falta que se apresenta na sociedade, pouco capaz (ainda) de proporcionar acesso e acessibilidade a todas as pessoas. A falta é social. A inclusão é urgente. No contexto escolar, em uma perspectiva de educação para todos, cabe à escola e ao professor compreenderem as demandas e potencialidades dos alunos, a fim de empreenderem ações que contribuam para um ambiente e um processo de ensino e aprendizagem que propiciem o desenvolvimento dos estudantes. Em se tratando do ensino de Língua Portuguesa, é preciso ampliar as experiências com práticas de linguagens, trabalhando-se com a diversidade de gêneros textuais que circulam socialmente, eliminando-se as barreiras comunicacionais no que tange à pessoa com deficiência visual. Nesse sentido, este livro se propõe a compartilhar saberes e práticas docentes constituídos a partir da pesquisa e de vivências no ensino para estudantes cegos e com baixa visão no âmbito da leitura e produção textual.
Em "Gênero e desigualdades", a cientista política Flávia Biroli, professora do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, apresenta as muitas transformações nas relações de gênero ocorridas nas décadas recentes. Os grandes temas do feminismo pós-1970 aparecem, em cada capítulo, com os diversos cenários históricos mundiais e nacionais que os moldaram, frearam ou impulsionaram as lutas das mulheres. Situada no contexto brasileiro, a obra ilumina as discussões sobre desigualdade entre homens e mulheres com o objetivo de compreender os impasses que se apresentam na construção de relações de gênero mais justas. Para responder a esse desafio, a autora examina temas fundamentais dos direitos das mulheres, do feminismo e da democracia brasileira. Com linguagem refinada, precisa e clara, a pesquisadora analisa diferentes dimensões - divisão sexual do trabalho; cuidado e responsabilidades; família e maternidade; aborto, sexualidade e autonomia; feminismos e atuação política - que permitem ver como, apesar de alterações significativas, o lugar das mulheres permanece subalterno, interpelando os limites da democracia. A partir do diálogo sistemático com o debate teórico internacional contemporâneo e incorporando elementos empíricos e contextuais, Flávia Biroli encerra o livro com uma análise de fôlego sobre a investida reacionária à agenda de gênero na América Latina. A orelha é de Céli Pinto e a quarta capa, de Albertina de Oliveira Costa.
O nascimento da chamada Saúde Global e as relações criadas entre agentes globais e locais de saúde pública em regiões como a América Latina e o Caribe são abordados de forma totalmente inovadora. O autor, pesquisador pioneiro no estudo da América Latina como laboratório médico, partiu dos arquivos médicos nacionais da Costa Rica para investigar como foi a atuação da Fundação Rockefeller, organização de saúde internacional, em pequenos países da América Central e no Caribe, no início do século XX. A edição do livro em português tem novidades como informações sobre a atuação da Fundação Rockefeller no Brasil e um novo capítulo sobre o tratamento com óleo de quenopódio, o que causou muitas mortes, principalmente entre crianças, e as questões éticas decorrentes dessa decisão.
A necessidade de debates qualificados sobre as articulações entre gênero e saúde se impõe como tarefa cada vez mais urgente diante das muitas desigualdades sociais em saúde que se evidenciaram no contexto da pandemia de Covid-19. Em meio a esse desafio, a Editora Fiocruz lança Gênero e Saúde: uma articulação necessária , título que integra a coleção Temas em Saúde. Escrito por Elaine Reis Brandão e Fernanda de Carvalho Vecchi Alzuguir, o livro reúne reflexões acumuladas pelas autoras em suas experiências de ensino, pesquisa e extensão sobre a temática de gênero, na área da saúde coletiva. "Nós apresentamos a problemática de gênero como modo de organização da vida social e enfocamos seu impacto sobre os processos de saúde e doença em diversos grupos sociais", resume Fernanda Vecchi. Para abordar o tema, as pesquisadoras citam implicações do gênero na saúde que a pandemia tornou ainda mais explícitas. Uma das principais é a sobrecarga feminina sem precedentes em relação à questão do cuidado, gerando esgotamento físico, mental, abandono de postos de trabalho, desemprego e adoecimento. Dessa forma, o volume se propõe a dialogar com pesquisadores, estudantes, profissionais de saúde, gestores públicos, ativistas de movimentos sociais organizados e com o público em geral interessado no debate sobre gênero e saúde. Em cinco capítulos, a obra se desenvolve apresentando "os íntimos entrelaçamentos entre os estudos históricos, sociológicos e antropológicos sobre gênero, os estudos sociais da ciência e tecnologia e o campo da saúde, que foram se consolidando ao longo da segunda metade do século XX até o presente", conforme afirmam as professoras.
O comportamento humano pode ser explicado pela genética? A psicologia evolucionista vem disseminando argumentos genéticos para explicar fenômenos de todo tipo, e neste livro, a antropóloga Susan McKinnon faz uma crítica demolidora da ficção criada por essa área de conhecimento, que se pretende científica. Longe de ser um relato da evolução e das relações sociais com validade histórica e transcultural, a psicologia evolucionista é um exemplo impressionante de uma "ciência" que transforma a genética evolutiva em um mito das origens humanas. Retomando uma série de estudos antropológicos, a autora oferece uma crítica sustentada e acessível dos mitos da natureza humana fabricados por psicólogos evolucionistas que ganharam espaço no discurso midiático. Com uma escrita clara e assertiva, McKinnon argumenta que esse mito é moldado por valores econômicos neoliberais e se baseia em entendimentos etnocêntricos e conservadores de sexo, gênero, parentesco e relações sociais. McKinnon defende que as teorias da mente e da cultura formuladas por esses valores não dão conta nem da origem ou da história evolutiva, nem das variações e da diversidade contemporânea de organizações e de comportamentos sociais.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.