Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Este livro, mais do que uma pesquisa sobre a implementação das Plantas Medicinais e das Farmácias Vivas no Sistema Único de Saúde, é um mergulho, uma análise que desnuda as relações imbricadas em nosso modelo de cuidado e seus impactos na formação do nosso sistema de saúde. Ao trazer uma análise sobre a fronteira como espaço de diálogo, interação e disputa, e o uso das plantas medicinais como um objeto que está na fronteira, revela as tensões existentes neste espaço. São diferentes conhecimentos, populares, científicos e de diferentes racionalidades em saúde que interagem com forças desiguais. Estas relações ficam claras nas entrevistas dos coordenadores das Farmácias Vivas que demostram os desafios e vantagens experimentados ao trabalhar com as plantas medicinais a partir de uma perspectiva contra hegemônica. Daniel Miele Amado - Gestor de Políticas Públicas de Saúde - Coordenador da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares entre 2011-2021
O gestor público, em especial da área da saúde, busca a desburocratização da administração pública com a introdução de categorias jurídicas que favoreçam a gestão federativa integrada e a prestação de serviços mais céleres e efetivos. A fundação estatal, formato de entidade pública que integra a administração indireta do Poder Público vem sendo apontada como instrumento adequado para prestação de serviços públicos ao cidadão tanto pelo setor público quanto pela sociedade. Esta obra pretende trazer um pouco de luz à presente discussão, aprofundando aspectos jurídicos e administrativos dessa categoria institucional. Os autores, de reconhecidos méritos, fazem profunda análise do modelo fundacional na administração pública.
O livro Fundamentos em Saúde Bucal Coletiva vem contribuir para o aprimoramento dos profissionais da Odontologia interessados em ocupar um lugar de destaque nessa área. Para isso, os organizadores se cercaram de todos os cuidados necessários no processo de elaboração do texto de cada capítulo, contando com a colaboração de profissionais experientes e de destaque em suas áreas de atuação para o cumprimento desse objetivo.
Deleuze e Guattari desenvolveram um conceito inovador de inconsciente-multiplicidade, resultado da interlocução do pensamento desses autores com a psicanálise e com uma série de aliados, filósofos ou não.
Este livro trata de diferentes aspectos da atenção à saúde em Uberlândia, privilegiando o enfoque geográfico. Dentre os temas abordados estão a dinâmica dos serviços de saúde, a importância regional do Hospital de Clínicas da UFU, o Programa Saúde da Família, a saúde do idoso, o controle da hanseníase, as causas externas e a mortalidade infantil.
Gestão Comercial Hospitalar nasce como Volume 4 da já conceituada Série Gestão em Saúde da Fundação Getúlio Vargas: GVsaúde - Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde - FGV-EASP. Seu autor é o Porfessor Enio Jorge Salu, grande especialista em processo de gestão hospitalar. O livro tem por base uma visão diferenciada da gestão comercial, do faturamento e da auditoria de contas como recursos destinados a implementar a organização comercial interna do hospital e o seu vínculo com o mercado. Sua abordagem é muito ampla. Vai desde as regras práticas de remuneração, formação de contas, com questionamentos sobre vantagens e desvantagens, discute análise de custos por procedimento e rentabilidade nos negócios hospitalares, enfim apresenta para gestores as regras do mercado que viabilizará a existência econômica do hospital. "Gestão Comercial Hospitalar" apresenta 1 Autor, 6 capítulos. É livro que se tornará indispensável para administradores, gestores hospitalares e todo o pessoal envolvido no objetivo de, a um só tempo, otimizar o faturamento e minimizar as despesas.
O presente volume, Gestão de Pronto-socorro - Ajudando a Evitar a Falência do Sistema de Saúde Brasileiro, propõe-se discutir gestão em saúde com foco em pronto-socorro exemplo de setor vital, mas sucateadona maioria dos hospitais brasileiros. Seu ponto de referência é intercessão entre medicina e gestão de saúde. A medicina pela capacidade de oferecer vida com qualidade. A gestão em saúde por criar condições de ser a medicina exercida de maneira plena e digna.
Gestão de Clínicas, Hospitais e Indústrias da Saúde surge em sua 3ª edição revista, atualizada e ampliada. Coube à Professora Doutora Adriana Maria André a Coordenação Editorial deste trabalho. Sua experiência docente inclui: lideranças de equipes, desde 1985, e cargos de Subsecretária Municipal de Saúde e Gestora de hospitais privados. Realizou startup e a gestão de áreas privadas e públicas, inclusive a da educação. É Coordenadora Acadêmica Executiva do MBA Executivo em Gestão de Clínicas, Hospitais e Indústrias da Saúde nos Núcleos Próprios da São Paulo e Brasília da Fundação Getulio Vargas – FGV. O livro repercute o louvável trabalho de profissionalização de 2.260 Gestores pelo MBA do mesmo nome na Educação Executiva da FGV. Isso, destaca-se, sob a orientação direta da Professora Doutora Adriana Maria André. Os profissionalizados são gestores de clínicas, hospitais, laboratórios, operadoras, indústria farmacêutica, equipamento e materiais médico-hospitalares, gases medicinais, consultorias e escolas de Enfermagem e Medicina. Os anos 2020, 2021 e 2022 trouxeram muitas transformações na saúde da população mundial. Dessa experiência no Brasil, ocorreu um aumento nas fusões e aquisições, com maior verticalização e surgimento de novos players, além das tendências já estudadas, como o aumento da longevidade, o que passou a exigir cuidados médicos especializados, busca por uma melhor qualidade de vida, avanços nas pesquisas clínicas e adoção de programas de promoção e prevenção pelas Operadoras de Saúde. Esse cenário produziu efeitos acelerando a necessidade de implementação de novos modelos de gestão, com líderes profissionalizados, e a adoção das melhores práticas mundiais. Esta obra traz também o preparo e a compreensão da diferença entre a gestão do negócio e a liderança clínica. Gestão de Clínicas, Hospitais e Indústrias da Saúde – 3ª edição apresenta 1 Coordenadora Editorial, 28 Colaboradores, 20 Capítulos, 2 Subcapítulos, em um total de 394 Páginas. Seu público-alvo é formado por todos os Gestores de clínicas, Hospitais, Laboratórios, Operadoras, Indústrias da Saúde, consultorias e Professores das Escolas de Enfermagem e Medicina e outros profissionais que queiram se preparar para assumir tais posições.
Conhecida e respeitada por oferecer um texto sólido e abrangente, esta obra foi revisada e aprimorada para adequar seu conteúdo à realidade atual da saúde e da gestão de seus serviços, setores fortemente influenciados por mudanças políticas, econômicas e sociais. Indispensável a estudantes e gestores da área da saúde, o livro mantém a organização em cinco partes, sendo as quatro primeiras dedicadas aos temas mais relevantes sobre gestão, processos, organização e funcionamento dos serviços da assistência à saúde, e a quinta, a estudos de casos, que proporcionam ao leitor exercitar seu raciocínio crítico, avaliar situações-problema e solucioná-las. O grande diferencial desta edição está na modernização do projeto gráfico, no aperfeiçoamento das ilustrações e, especialmente, na vasta atualização do conteúdo, que, além de ter sido meticulosamente revisado, foi enriquecido com a inclusão de dois capítulos (Governança Clínica e Segurança do Paciente) e a substituição de todos os estudos de casos, que certamente despertarão novas e frutíferas discussões.
Gestão em Saúde: Guia Prático para Reconstruir o Futuro preenche uma lacuna na literatura, visando conduzir gestores, estudantes, agentes políticos e colaboradores de organizações que fazem parte do complexo ecossistema da saúde à era da transformação da sociedade e da gestão na Saúde. É com a verve de quem se dedica ao aprimoramento e ao desenvolvimento contínuo do sistema de Saúde no Brasil que autores e colaboradores compartilham seus conhecimentos nesta obra, estabelecendo os valores essenciais para a assistência à saúde e promovendo ricos debates sobre relevantes temas, que incluem, entre outros, liderança, inovação, qualidade, financiamento e modelos de remuneração, modelos assistenciais, gestão populacional e atenção primária, experiência do paciente, economia e longevidade, bem como ampliação da participação do setor privado na formulação e na implantação das políticas nacionais de Saúde. ?
Higiene e Vigilância Sanitaria de Alimentos, em sua sexta edição revisada e atualizada, constitui obra de referência para estudantes, professores e profissionais que atuam na área de alimentos, proporcionando informações técnico-científicas e sobre a legislação vigente no Brasil. Destacam-se os aspectos relacionados às Doenças Transmissíveis por Alimentos DTAs, à qualidade das matérias-primas, aos procedimentos para assegurar a qualidade e a segurança dos alimentos, inclusive no que concerne as ações educativas com essa finalidade.
Nas célebres análises de Michel Vovelle, François Lebrun, Pierre Chaunu, Philippe Ariès, John MacManners, dentre outros, sobre a morte nos tempos de outrora, existe uma grande ausência: a morte voluntária. No presente livro, Georges Minois realiza um voo de amplo alcance, debruçando-se sobre farta documentação, para tentar ampliar nosso arsenal argumentativo sobre um dos últimos tabus do nosso tempo.
Em reportagem consagrada, Daniela Arbex denuncia um dos maiores genocídios do Brasil, no hospital Colônia, em Minas Gerais No Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, conhecido apenas por Colônia, ocorreu uma das maiores barbáries da história do Brasil. O centro recebia diariamente, além de pacientes com diagnóstico de doença mental, homossexuais, prostitutas, epiléticos, mães solteiras, meninas problemáticas, mulheres engravidadas pelos patrões, moças que haviam perdido a virgindade antes do casamento, mendigos, alcoólatras, melancólicos, tímidos e todo tipo de gente considerada fora dos padrões sociais.
Esta pesquisa consegue, não perdendo a possibilidade de valorizar a intersubjetividade como elemento de determinação na vida de trabalho dos sujeitos analisados, utilizar um modelo epidemiológico de investigação que ao generalizar suas individualidades, está tão somente a serviço de uma discussão mais sistematizada dos determinantes psicossociais nos agravos à saúde mental dos trabalhadores de um setor. O estudo de caso que estabelece associações entre características do processo de trabalho e o sofrimento psíquico de 1.525 trabalhadores de hospital geral de 412 leitos no município de São Paulo, através de análises estratificadas, controladas por variáveis confundidoras e/ou modificadoras de efeito, é pioneiro no país. A própria natureza surpreendente dos resultados, associada à cuidadosa elaboração metodológica do estudo, faz desta investigação uma contribuição das mais instigantes para os estudiosos de saúde coletiva da psicopatologia do trabalho, e para os principais e mais diretamente interessados, no caso, os trabalhadores.
Em coedição com a Editora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a obra é fruto do projeto de pesquisa “Do Hospício de Pedro II ao Hospício Nacional de Alienados: Cem Anos de Histórias (1841-1944)” – desenvolvido entre 2015 e 2018, no Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e financiado pelo Edital do Programa de Excelência em Pesquisa (Proep-Fiocruz-CNPq). Foram reunidas neste livro as contribuições mais recentes de pesquisas que têm como tema comum a história do Hospício Nacional de Alienados (HNA), primeiro hospício especializado para alienados do país. O lançamento se soma aos títulos que abordam o Hospício Nacional de Alienados (HNA) e revisita a história do hospício com base na análise de novas fontes e perguntas. Também se utiliza de variadas e renovadas perspectivas teóricas e metodológicas mais recentes. “Como os próprios coordenadores do livro indicam, a emblemática instituição brasileira já tem sido objeto de numerosos estudos, mas, neste caso, as contribuições tanto metodológicas como de conteúdo fazem deste livro coletivo um produto novo e original”, reafirma Rafael Huertas, professor no Instituto de História (IH) do Centro de Ciências Humanas y Sociales do Consejo Superior de Investigaciones Científica (CSIC) de Madrid, no prefácio do livro.
A humanização tem sido associada a distintas e complexas categorias relacionadas à produção e gestão de cuidados em saúde, tais como: integralidade, satisfação do usuário, necessidades de saúde, qualidade da assistência, gestão participativa, protagonismo dos sujeitos e a intersubjetividade envolvida no processo de atenção. Esta obra busca apresentar um balanço crítico dos conceitos e perspectivas que atravessam tal ideário, e analisar os limites e possibilidades das iniciativas autodenominadas de humanização. Leitura destinada a todos os profissionais da saúde em suas distintas especialidades e formações, gestores, estudantes de graduação e pós-graduação, bem como aos pesquisadores dessa área temática.
Apresenta aspectos da sociedade contemporânea que influenciam o cuidado em saúde, questionando se é possível identificar a saúde com uma prática desumanizadora. Para analisar esta questão, o autor utiliza a categoria marxista de alienação, como a não correspondência entre o desenvolvimento das capacidades humanas do gênero humano e sua manifestação no plano dos indivíduos e coletividades concretas. Ele afirma que a humanização dos sujeitos resulta da sua inserção e ação transformadora sobre a realidade e, analisando criticamente os fenômenos de saúde-doença, entende que as práticas de saúde são simultaneamente humanizadoras e desumanizadoras. O livro convida a refletir sobre qual é o objeto do trabalho em saúde, se é a própria saúde, a doença ou a pessoa. Discute também a determinação social do processo saúde-doença e as manifestações da medicalização na sociedade. Aborda ainda o aumento de doenças entre os trabalhadores da saúde e sua inserção no capitalismo, a relação entre profissionais e usuários e o papel - por vezes contraditório - da tecnologia nos serviços.
Implantação do Programa de Acreditação de Serviços de Saúde – A qualidade como vantagem competitiva cita ou descreve as referências, artigos, sites e estudos que abordam os padrões nacionais e internacionais contidos nos Manuais de Acreditação CBA-JCI e ONA.
O livro analisa as mudanças na trajetória dos sistemas de informação em saúde, partindo de aspectos históricos e conceituais. Iniciativas como aplicativos na área da saúde, utilização de sistemas de informação em saúde via web, o desenvolvimento do Programa Telessaúde Brasil Redes, a expansão do cartão nacional de saúde (CNS), o desenvolvimento dos prontuários e registros eletrônicos são algumas das estratégias desenvolvidas nas esferas municipal, estadual e federal que permeiam o cotidiano de trabalho de muitos profissionais da saúde.
Apesar dos números significativos no âmbito da desinstitucionalização psiquiátrica e dos ganhos positivos para os usuários de moradias assistidas no Brasil, este livro demonstra que ainda há muito a ser feito no país. A partir de uma avaliação participativa e interdisciplinar, os autores apresentam suas reflexões sobre as experiências vivenciadas com membros dos projetos de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs), Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS). Essa rica investigação de campo, com a qual se procura conhecer melhor as habitações de pessoas com transtornos mentais graves através do olhar de quem as habita, é acompanhada por um vasto arcabouço teórico, proveniente de diversas fontes e disciplinas - arquitetura, antropologia, psicanálise e saúde coletiva. A obra expõe também a reflexão dos pesquisadores em termos de uma práxis de reflexividade durante as interações com os participantes. O trabalho em grupo acompanhou rotinas diárias dentro e fora das habitações, tentando descobrir a configuração da moradia em seus aspectos físicos, a experiência dos moradores a partir do significado de habitar e da organização das pessoas no espaço de moradia, bem como a rede de relações dos moradores na comunidade. Além de revelar a complexidade do morar e do habitar desse grupo de pessoas estudado, outra grande contribuição deste volume é a elaboração de proposições acerca do tema a partir dos resultados convergentes das diversas áreas envolvidas na pesquisa. Tais propostas objetivam uma nova resposta social para o avanço não só da garantia, mas da qualificação do provimento desse direito fundamental constituído pelo morar.
What has changed in these three decades, and why do we continue to face the same issues and engage in the same struggle? Year after year, access to medicines and the clash been health and trade are repeated in all the global health forums. The World Health Assembly has discussed the issue every year for the last two decades.
Há percursos e percursos! O percurso da Ana Marta Lobosque na Reforma Psiquiátrica Brasileira é vivido, cristalino, iluminado. Ana Marta nos oferece esse percurso com uma rara generosidade: articula histórias, emoções, aprendizados. Ana Marta tem tanta maestria que consegue tornar-se novamente uma aprendiz. Qualidade rara. Qualidade de gente sabia. Quem sabe, também uma virtude da prosa mineira. Entre memorias, experiências e reflexões críticas sobre a prática contemporânea Ana Marta tece laços, qual bordadeira, enlaça, encoraja, compartilha e articula com arte e beleza. Nossa Coleção SaúdeLoucura se orgulha imensamente de ter Intervenções em Saúde Mental entre nós!
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.