A Escravidão na Amazônia: Quatro Décadas de Depoimentos de Fugitivos e Libertos
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A obra expõe aos olhos atônitos do leitor relatos comovedores, descrições de violências psicológicas e físicas e assassinatos em diversas propriedades rurais que recebiam financiamento público através da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia. Trata-se de um estudo sobre depoimentos de pessoas fugitivas ou resgatadas de fazendas e, ocasionalmente, de carvoarias, no Pará, colhidos por dedicados defensores de direitos humanos. Os autores ouviram alguns deles e trouxeram para o livro também suas impressões. A maioria dos depoimentos foi transcrita ipsis litteris. Os quarenta anos dos depoimentos refletem as mudanças nas políticas públicas, no tratamento do tema da escravidão pela sociedade civil e pelo Estado e apontam as políticas públicas que foram construídas. Refletem também as mudanças tecnológicas e o aparelho celular como um dos instrumentos de denúncia. Nas décadas de 1970 e 1980, a Comissão Pastoral da Terra era uma das raras instituições que bradavam contra o crime. A partir de meados da década de 1990, finalmente, houve aumento de sensibilidade para o problema em alguns setores da sociedade e, no início do século XXI, mudanças legislativas e, pelo executivo, a promulgação de planos nacionais de enfrentamento ao crime. Mas o problema persiste...
A obra expõe aos olhos atônitos do leitor relatos comovedores, descrições de violências psicológicas e físicas e assassinatos em diversas propriedades rurais que recebiam financiamento público através da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia. Trata-se de um estudo sobre depoimentos de pessoas fugitivas ou resgatadas de fazendas e, ocasionalmente, de carvoarias, no Pará, colhidos por dedicados defensores de direitos humanos. Os autores ouviram alguns deles e trouxeram para o livro também suas impressões. A maioria dos depoimentos foi transcrita ipsis litteris. Os quarenta anos dos depoimentos refletem as mudanças nas políticas públicas, no tratamento do tema da escravidão pela sociedade civil e pelo Estado e apontam as políticas públicas que foram construídas. Refletem também as mudanças tecnológicas e o aparelho celular como um dos instrumentos de denúncia. Nas décadas de 1970 e 1980, a Comissão Pastoral da Terra era uma das raras instituições que bradavam contra o crime. A partir de meados da década de 1990, finalmente, houve aumento de sensibilidade para o problema em alguns setores da sociedade e, no início do século XXI, mudanças legislativas e, pelo executivo, a promulgação de planos nacionais de enfrentamento ao crime. Mas o problema persiste...
Ficha técnica
Autor | Ricardo Rezende Figueira, Adonia Antunes Prado, Edna Maria Galvão |
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Ano | 2021 |
País | BRASIL |
Idioma | Português |
Páginas | 368 |
Altura (cm) | 23 |
Largura (cm) | 16 |
Profundidade (cm) | 0,1 |
Peso (g) | 400 |
Co-edição | Não tem |
ISBN | 9786587631448 |