Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Rletir e aprender as lições deixadas pelas emer- Rgências em saúde pública que vivemos recentemente (e que, ao que tudo indica, poderão vir a se repetir no futuro), constitui um desao importante para os prossionais de saúde. Este livro apresenta considerações importantes sobre os dilemas presentes no acesso de crianças e adolescentes à saúde na atualidade. Partindo da compreensão de que a saúde é produto das condições de vida e trabalho das pessoas, a tônica deste livro repousa sobre o limite de ações pontuais para resolver questões de saúde que expressam desigualdades estruturais da sociedade brasileira e valoriza a construção de alternativas e estratégias, a partir da articulação entre pesquisa, educação e atenção à saúde. — Alessandra Gomes Mendes, Aline de Carvalho Martins & Dolores Lima da Costa Vidal. da Criança e do Adolescente IFF/FIOCRUZ
O decênio decisivo reúne, com grande rigor científico, uma quantidade imensa de dados que estão na fronteira do conhecimento acerca dos impactos das mudanças climáticas sobre a vida na Terra, apontando o futuro excruciante que virá caso não rompamos com os pilares do capitalismo contemporâneo, e elencando as possibilidades de ação imediata para evitar que a catástrofe seja ainda maior. Da leitura, depreende-se que o momento presente é o mais crucial de nossa história como espécie, pois é agora que decidiremos, coletivamente, as chances de sobrevivência do projeto humano.
A coletânea História da Saúde: diálogos para o século XXI apresenta abordagens e perspectivas que estão na pauta do dia da pesquisa histórica sobre saúde, medicina e doenças. Com temáticas diversificadas, o livro traz um panorama bastante interessante para quem deseja iniciar os estudos e pesquisas no campo da História da Saúde, bem como sistematiza discussões que interessam a pessoas já participantes desse segmento da disciplina histórica. Apostando em diálogos interdisciplinares com outras Ciências Sociais, a Ecologia, os Estudos Sociais das Ciências e áreas variadas da História, esta coletânea discute também como historiadoras e historiadores podem investigar uma área tão complexa e multidimensional como a saúde, a um só tempo campo, conceito e objeto de análise.
Este livro reúne temas referentes às vigilâncias em saúde na busca de apresentar conceitos e perspectivas sobre as diversas áreas de atuação da vigilância no Brasil. Traz reflexões sobre a ação da vigilância no período da pandemia de Covid-19 e pistas sobre como elaborar e reelaborar as ações e políticas públicas regionais e locais para maior efetividade da vigilância. É direcionado a estudantes de graduação e pós-graduação da área de saúde, a gestores e profissionais da saúde e àqueles que desejam conhecer como o SUS realiza o processo de prevenção de doenças e promoção da saúde no Brasil por meio das vigilâncias em saúde.
O livro explora a evolução da epidemiologia, abordando sua transição de uma ciência considerada "tímida" para um campo audacioso e central na saúde coletiva. Naomar de Almeida Filho, renomado epidemiologista, oferece uma análise crítica da disciplina, contextualizando-a nos desafios impostos pela pandemia de COVID-19. A obra examina conceitos fundamentais como risco, causalidade e desigualdades em saúde, propondo uma nova abordagem que articula saberes biomoleculares, sociais e culturais.
Este livro traz contribuição importante ao mergulhar, através de uma análise documental detalhada, em estratégias empresariais, suas relações com o público, e na complexa interação entre crise econômica, crise sanitária e o sistema de saúde brasileiro. Explora como o crescimento do setor privado, muitas vezes sustentado por subsídios, se interlaça e se contrapõe ao SUS. E assim avança o “universalismo privatizante”, se manifestando no crescimento da prestação privada de serviços. Não menos importante, discute ainda como essas dinâmicas reforçam as desigualdades no acesso à saúde, propondo uma reflexão essencial para o futuro das políticas públicas no Brasil.
Este livro é transdisciplinar. Saúde pública, trabalho, política, sexualidade, tudo articulado para iluminar a singularidade da mulher no mundo da produção.
O trabalho em saúde é muito mais que fazer consertos físicos e bioquímicos em órgãos com defeito do corpo humano, pois a crise trazida pelos problemas de saúde e o ardor da luta pela saúde envolvem o profissional nos dilemas mais profundos do existir. Temos acesso a uma dimensão desarrumada da vida humana que poucos conhecem. Podemos participar de processos edificantes de reconstrução do existir ou de desabamentos catastróficos de vidas familiares.
Os técnicos da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo mostram a cara da dor, do medo e da morte em alguns passos de atuação em defesa da saúde pública... e da vida de todos. E nessa caminhada tropeçam em legislações violadas, em direitos desrespeitados, em falta de ética, em serviços de saúde irregulares, em profissionais descuidados e em discussões jurídicas que retardam suspensões ou proibições da produção e do comércio do que contamina.
Para que se produzam as mudanças necessárias de modo que a vigilância sanitária se constitua, efetivamente, numa prática de proteção e defesa da saúde, deve-se examinar a história e o desenvolvimento das políticas de Vigilância Sanitária especialmente desde os anos 1970. Sob uma perspectiva histórica, a partir de 1976, quando foi criada a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, as políticas de Vigilância Sanitária são examinadas com método inovador. Utilizando-se de minucioso levantamento da legislação sanitária, de projetos de leis, notícias de jornais e entrevistas com dirigentes do órgão federal, acrescido de análise de análise que emprega conceitos de Estado, governo, políticas de saúde, burocracia e representações de interesses, esta obra é estimulante leitura sobre a elaboração e realização de políticas de Vigilância Sanitária, desde a instituição do Sistema de Saúde que acaba de completar treze anos de esforços rumo a completa efetivação.
Este livro apresenta metodologias para avaliação que combinam a firmeza no uso de conceitos lógicos com a sensibildiade para as questões sociais e filosóficas que cercam o tema.
Os estudos sobre loucura, processo saúde/doença mental, reforma psiquiátrica, subjetividade e comportamento humano conformam um vasto campo de conhecimentos que tem sido objeto de inúmeras áreas de saber. A natureza das questões envolvidas fazem desse campo um dos mais interdisciplinares e complexos dos tempos atuais, tamanha a diversidade de disciplinas que dele se ocupam (antropologia, sociologia, história, filosofia, psicanálise, psicologia, dentre outros) e que, não obstante, requerem ainda permanentes rupturas nas fronteiras e territórios de tais saberes. No Brasil, principalmente nos últimos anos, tais estudos vêm merecendo uma atenção e um debate visivelmente crescentes. Não apenas nos centros acadêmicos, mas também no âmbito dos serviços e da cultura, na medida em que nosso país vem sendo palco de um dos mais importantes processos de transformação na área da saúde mental.
Saúde Paideia é um texto de ação. Uma coletânea escrita na e para a situação de gestão. Alguns textos mais prescritivos, outros mais analíticos, todos contêm a marca do compromisso com o fazer acontecer. Textos nascidos do encontro com a experiência e na experimentação.
"Podemos", guerra ou luta no idioma grego, é uma obra que trata das origens e das repercussões da obra de Darwin, no século e meio que sucedeu à sua publicação, e dos debates, muitas vezes acalorados e violentos, que produziu. Até hoje, nas áreas mais conservadoras do Sul e do Centro-Oeste dos Estados Unidos, criacionistas e fundamentalistas bíblicos negam a evolução e o processo de seleção natural proposto pelo grande biólogo inglês. O darwinismo é um divisor de águas que, na época, foi considerado revolucionário por alguns e subversivo por outros.
Relações raciais e educação. Juntos, os temas vibram e tornam-se pontos referenciais para entender os vínculos entre as politicas públicas e a desigualdade social. O autor examina a maneira pela qual leituras científicas sobre a sociedade definiam negros e carentes como deficientes e como essa concepção passou a influenciar as práticas educacionais.
Livro que se propões a analisar os novos desafios teóricos, éticos e políticos para o feminismo no campo da reprodução, dos direitos e do enfrentamento à mercantilização do corpo e da vida das mulheres.
O livro apresenta os seguintes capítulos - Eixos de conformação do método; O caráter anti-Taylor do método; A co-gestão, o fortalecimento do sujeito e da democracia institucional; Por uma reconstrução conceitual do trabalho; A visão de mundo dialética; A co-produção de sujeitos e de coletivos; Democracia institucional e co-gestão de coletivos organizados para a produção; Método para apoio a coletivos organizados para a produção - a capacidade de análise e de intervenção.
Este livro pretende facilitar aos profissionais que atuam na área da saúde pública, e que vivenciam o SUS no dia a dia a complexidade a ela inerente, o entendimento das questões relativas à gestão do Sistema Único de Saúde. O conteúdo do livro trata da explicitação dos conceitos econômicos, notadamente os referentes à microeconomia e de sua transcrição à luz da saúde.
A obra é resultado de parte da produção do Grupo de Trabalho em Políticas Públicas da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). Os autores examinam conceitos e modelos teóricos, sumariam o conhecimento produzido no Bras
Este livro detalha a experiência do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, de Sousas (Campinas, SP) . Escrito pelos protagonistas responsáveis por cada projeto assistencial, representa um esforço coletivo de reflexões sobre os caminhos construídos e sobre as aprendizagens conquistadas durante estes anos.
O gestor público, em especial da área da saúde, busca a desburocratização da administração pública com a introdução de categorias jurídicas que favoreçam a gestão federativa integrada e a prestação de serviços mais céleres e efetivos. A fundação estatal, formato de entidade pública que integra a administração indireta do Poder Público vem sendo apontada como instrumento adequado para prestação de serviços públicos ao cidadão tanto pelo setor público quanto pela sociedade. Esta obra pretende trazer um pouco de luz à presente discussão, aprofundando aspectos jurídicos e administrativos dessa categoria institucional. Os autores, de reconhecidos méritos, fazem profunda análise do modelo fundacional na administração pública.
Obra que atende a estudantes e a profissionais da saúde não especialistas em bioética, mas interessados em conhecê-la, visto que normalmente se sentem profundamente incomodados com os problemas de sua prática habitual que apresentam interface com questões de natureza ética. Propõe-se a oferecer ao leitor um panorama da bioética em duas perspectivas: a da disciplina acadêmica e a do saber aplicado a diversos problemas relacionados ao cotidiano das práticas em saúde. E mais: busca expor a bioética como saber capaz de construir uma nova ponte entre a prática clínica e a prática em saúde pública. Se, por um lado, é difícil perseguir a originalidade quando se assume a tarefa de resumir um campo para leitores neófitos, por outro, esse é sempre um exercício à espera de ser feito, ainda mais em áreas tão interdisciplinares quanto é a bioética. Nesse sentido, o livro cumpre o prometido: de fácil leitura, convida à reflexão, ampliando as fronteiras do pensamento para quem tem o dever de exercitar a dúvida em situações como as provocadas pelo aborto, por exemplo, em que as crenças religiosas dos profissionais da saúde costumam se sobrepor aos deveres da assistência em saúde. Outro dado interessante: talvez por ser um campo tão aberto e com múltiplas fronteiras disciplinares, os autores deram preferência por não definir a bioética. Apresentaram-na por seu objeto de pesquisa e espaço de atuação, não por meio de conceitos. Para o público a que se dirige, essa pode ser uma estratégia eficaz, pois o aproximará pela experiência e não pela abstração da teoria.
Um manual. Assim a autora organizou esta obra, que será sem dúvida uma grande contribuição para os farmacêuticos, ao satisfazer a sua necessidade de entender e dominar os aspectos legais envolvidos no dia a dia da profissão. De modo simples e direto, traz as principais leis e normas que balizam as atividades, prestando um grande serviço ao ensino das Disciplinas Deontologia e Legislação Farmacêutica, que careciam de um livro-texto capaz de dar ao estudante uma visão panorâmica do assunto.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.