Oferece a estudantes, docentes, pesquisadores e profissionais da área um panorama abrangente dos principais debates contemporâneos em saúde coletiva. Os caminhos da pesquisa, questões conceituais, a procura de validade metodológica, a polêmica entre diferentes disciplinas e o confronto entre diversos paradigmas, teorias e abordagens estão entre os tópicos discutidos. Também busca responder às necessidades das diversas fases de pesquisa, da elaboração do projeto à apresentação dos resultados.
Esta obra pretende não se tratar de uma obra somente introdutória à análise de sobrevivência - ela tem o intuito de incluir desenvolvimentos contemporâneos, como modelos para tratamento de eventos múltiplos e modelos de efeitos aleatórios. A análise de so
Pergunte a várias pessoas o que significa ter saúde ou estar doente e, certamente, cada uma delas terá uma resposta diferente. Embora saúde e doença sejam conceitos com os quais lidamos no dia a dia, não é simples tentar defini-los. A elaboração conceitua
As vacinas e os processos que envolvem a vacinação estão no centro dos debates sobre o enfrentamento à pandemia de Covid-19. Em meio à emergência global, falar sobre a trajetória das vacinas tem sido fundamental para reforçar a importância coletiva do ato de vacinar. Vacinas, livro que integra a coleção Temas em Saúde, aprofunda as informações sobre o tema diante desse contexto.
As contribuições para este livro fazem um exame crítico de alguns desafios a enfrentarmos nos campos da equidade em saúde e nos sistemas de saúde. Ao mesmo tempo em que fornece uma visão resumida dos problemas da desigualdade em saúde em uma perspectiva global, reflete sobre a importância de examinar a comunidade e a cultura, particularmente a cultura nativa, na busca pela equidade. Também compara e contrasta abordagens neoliberais e igualitárias e o que elas significam para os sistemas de saúde. Explora as diferentes dimensões do acesso aos serviços de saúde e, no tocante à prestação desses serviços, analisa a disponibilidade de recursos humanos e a necessidade de redistribuí-los no nível global.
A interseccionalidade se tornou tema recorrente nos círculos acadêmicos e militantes. Mas qual é o significado exato do termo e por que surgiu como ferramenta indispensável para pensar as desigualdades sociais de raça, classe, gênero, sexualidade, idade, capacidade e etnia? Nesta obra, as autoras fornecem uma introdução muito necessária ao campo do conhecimento e da práxis interseccional. Elas analisam o surgimento, o crescimento e os contornos do conceito e mostram como as estruturas interseccionais abordam temas diversos, como direitos humanos, neoliberalismo, política de identidade, imigração, hip hop, protestos sociais, diversidade, mídias digitais, feminismo negro no Brasil, violência e Copa do Mundo de futebol.
O Dicionário de Agroecologia e Educação – uma produção da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV-Fiocruz), coordenada com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e em parceria com a Editora Expressão Popular, traz a relação entre conhecimento e prática presente na perspectiva da Agroecologia, na qual só pode se realizar plenamente a partir da Educação. E é este o principal objetivo desta obra que dialoga com os desafios da atualidade. A insegurança alimentar permanece como um dos principais problemas da sociedade contemporânea e é uma das faces da crescente desigualdade social. Essa reflexão, associada à crítica a um modelo de desenvolvimento baseado no lucro imediato e que esgota os recursos naturais, está na base do debate contemporâneo sobre Agroecologia, um dos fundamentos para um desenvolvimento efetivamente sustentável.
Este tratado expõe um panorama dos principais assuntos de que se ocupa a Saúde Coletiva para estabelecer diálogo com docentes e discentes de graduação e pós-graduação das profissões de saúde. Este Tratado compõe-se de quatro partes com seus respectivos subtemas - Parte I - Abrindo o Campo - História da Saúde Coletiva; Produção da saúde-doença e os modos de intervenção; Saúde e Ambiente; Saúde e Desenvolvimento; Formação e Educação em Saúde; O Campo de Tratamento em Saúde Coletiva; ParteII - Ciências Sociais e Saúde - Contribuição da Antropologia; Políticas de Saúde; Economia da Saúde; Sociologia da Saúde; ParteIII - Epidemiologia e Saúde Coletiva - Contribuição da Epidemiologia; Risco e Vulnerabidade em Saúde; Epidemiolgia e Serviços de Saúde; Desigualdades em Saúde; Vigilância em Saúde; Parte IV - Política, Gestão e Atenção em Saúde; Sistema Único de Saúde; Gestão e Organização da Atenção à Saúde; Sistemas Comparados de Saúde; Saúde Mental; estratégias, dispositivos e clínicas; Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças; Construção de autonomia; Vigilância Sanitária; Avaliação de Programas de Serviços de Saúde; Participação e Comunicação em Saúde.
O espectro temporal deste primeiro volume, que aborda o Nascimento do Sujeito, conduz o leitor do mundo de Aristóteles ao de Brentano, passando pela Idade Média, a Segunda Escolástica e a Idade Clássica.
Analisar o contexto e a dinâmica da política de saúde brasileira, com ênfase nos anos 2000, é a proposta desta coletânea. O livro traz uma síntese da política de saúde contemporânea e apresenta perspectivas para o futuro. Ainda que com base em perspectivas teóricas e recortes empíricos distintos, os capítulos caracterizam-se pela valorização da dimensão histórica e a consideração da multiplicidade de fatores – econômicos, políticos e sociais – que influenciam a formulação e a implementação das políticas setoriais. O livro está organizado em três partes: contexto, caminhos e processos. A primeira discute as relações entre desenvolvimento, atuação do Estado nas políticas sociais e na saúde, e a dinâmica dos mercados em saúde no Brasil no período recente. O planejamento, o modelo regulatório, o financiamento, a atenção primária à saúde, a gestão do trabalho e da educação em saúde estão entre os temas analisados na segunda parte. Aborda-se ainda a dinâmica da agenda federal da saúde, com destaque para a condução de diferentes políticas, como o Brasil Sorridente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e a Farmácia Popular. A terceira parte abrange os processos de interação entre atores relevantes para a construção das políticas nacionais de saúde: as relações intergovernamentais, particularmente na descentralização e regionalização; as relações entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde e movimentos sociais, associadas a iniciativas de fortalecimento da gestão participativa na saúde; a atuação do Legislativo e suas relações com o Executivo na definição da política setorial.
A regionalização da saúde com integração dos serviços assistenciais em redes é um dos desafios do Sistema Único de Saúde, desde sua criação. A integração sistêmica de serviços de saúde é uma necessidade reconhecida há muito tempo, basta lembrarmo-nos do Relatório Dawson que fazia essa proposição na Grã-Bretanha há mais de um século.
Contribuir para melhorar a qualidade da informação sobre as condições de vida e saúde das populações urbanas de baixa renda, em territórios vulneráveis, visando a aumentar o acesso aos serviços de saúde e aprimorar a assistência prestada pelo SUS: partindo deste objetivo, as autoras apresentam sua experiência com o Inquérito sobre Condições de Saúde e Utilização de Serviços de Saúde no Território de Manguinhos, Rio de Janeiro. O livro indica as particularidades práticas da realização desse tipo de pesquisa. Os capítulos descrevem as etapas de planejamento, a construção do questionário para a coleta de informações, a opção de coleta de dados diretamente em meio digital, o desenho amostral, o mapeamento da área percorrida pelos entrevistadores e a análise de dados. A participação comunitária foi essencial ao longo de todo o processo. Os entrevistadores eram todos moradores de Manguinhos, selecionados e capacitados. Houve o envolvimento da comunidade tanto na preparação do trabalho de campo como na estratégia de disseminação dos resultados, que, sob a forma de um boletim, chegaram, inclusive, aos domicílios dos entrevistados e locais de encontro dos moradores. “Distribuímos por todo o livro diversas histórias ouvidas e vividas pela equipe que ajudam a ilustrar e partilhar nossa experiência”, contam as autoras, que assinam uma obra de interesse para pesquisadores e gestores da saúde.
O livro aborda duas temáticas cada vez mais crescentes nos campos interdisciplinares: gênero -numa leitura dos feminismos interseccionais- e saúde mental, na perspectiva da reforma psiquiátrica. Apesar disso, são ainda muito escassos os artigos acadêmicos ou obras de diversos formatos que possibilitam o diálogo entre estes campos, apesar do crescente interesse de estudantes e profissionais nesta discussão e do surgimento de diversas disciplinas, em cursos de diferentes formações, sobre os feminismos interseccionais e o campo da saúde mental já ter importante relevância para um campo interdisciplinar amplo.
No âmbito da saúde, evidencia-se a necessidade de novas abordagens que levem em conta a relação do local com o global/universal. Composta por processos muito dinâmicos no tempo e no espaço, e pautada por valores como ética, justiça e solidariedade, a saúde global é um campo com grande potencial de crescimento e cada vez mais atrai a atenção de instituições acadêmicas. Este livro descreve o surgimento desse campo de estudos e apresenta algumas definições do termo saúde global; contextualiza a saúde ambiental global e discute os problemas ecológicos de maior vulto enfrentados pela humanidade; enfoca alguns dos determinantes sociais das doenças não transmissíveis; mostra que as doenças infecciosas ainda constituem questões relevantes e urgentes no âmbito mundial; e aborda algumas questões socioambientais e de saúde transfronteiriças no nosso continente. O livro, portanto, apresenta as bases formadoras da saúde global e busca despertar interesse e vocações para o campo, onde os atores da área da saúde devem atuar em conjunto com as próprias comunidades e com profissionais de outros setores, como direito, agricultura, meio ambiente, engenharia, diplomacia, sociologia, antropologia, geografia e comunicação. “Argumenta-se a favor de compromisso com todos no mundo, em relações não assimétricas, em que o conhecimento e a cultura de todos os povos tenham contribuições válidas, que possam se somar na construção da saúde global, como ciência emergente”, afirma a autora.
Buscou-se, neste pequeno livro, tornar acessíveis os procedimentos mais utilizados para a realização da pesquisa qualitativa e, igualmente, fundamentá-los de forma a permitir aos aprendizes e usuários do método, uma segurança epistemológica qianto à cientificidade do processo e das operações. Em comparação com outros textos já publicados, neste existe uma novidade: a apresentação de um suftware, o webQDA, que facilita a codificação do material qualitativo e uma análise preliminar dos dados empíricos, o que precisa ser completado com uma reflexão de segunda ordem que contextualiza e coloca o objeto de estudo em interconexões com estudos semelhantes nacionais e internacionais.
Secas, inundações, escorregamento de terras, derramamento de óleo, rompimento de barragens e pandemia de Covid-19. Todos esses eventos fazem parte de um conjunto de desastres - causados pelos mais diversos fatores - enfrentados pela população brasileira. Desastres: velhos e novos desafios para a saúde coletiva, livro que integra a coleção Temas em Saúde, amplia os debates sobre essas ocorrências.