Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Em cinco lições, o renomado psiquiatra e psicanalista J.-D. Nasio se propõe a aprofundar, de forma brilhante e didática, a teoria e a clínica da depressão — para ele, mais do que um distúrbio de humor, a depressão é antes de tudo uma patologia da desilusão. Qualquer um pode ficar deprimido? O que pode desencadear esse processo? Por que tantas pessoas são acometidas por tal condição? Como ajudar o paciente a se curar? Essas são algumas das questões que Nasio desenvolve neste livro, compartilhando sua prática de escuta terapêutica e a ilustrando com catorze casos clínicos emblemáticos, como Francisca e o naufrágio na depressão; Sandra e sua lombalgia incapacitante; Michiko e o horror da melancolia; Laurent e um suposto burnout . Com sua maneira direta de se comunicar, o autor expõe também uma nova abordagem de tratamento — a interpretação gráfica —, desenvolvida na troca com um de seus pacientes; inclui um capítulo sobre a neurobiologia da depressão; e discute a existência endêmica do que ele chama de “depressão covid-19”.
Para este livro, os autores interessaram-se principalmente em aprofundar e expandir teoricamente o conceito Continente-Conteúdo, apresentado por Bion como modelo do funcionamento psíquico, nos seus vários desenvolvimentos e articulações com os Elementos de Psicanálise com a Teoria do Pensamento.
O PROSPED-PUC/Campinas tem investido no desenvolvimento de trabalhos que contribuam para a superação de problemas que se manifestam de modo recorrente nos diversos contextos educativos, lançando mão dos conhecimentos teóricos e metodológicos da Psicologia Histórico-Cultural, em especial dos formulados por Vygotsky. Atuando na interface entre a pesquisa e a intervenção, tem buscado realizar trabalhos dentro das instituições educativas a fim de desencadear a reflexão entre as teorias sobre desenvolvimento e aprendizagem e sua aplicabilidade, visando demonstrar aos profissionais a contribuição que os conhecimentos da psicologia podem trazer para a educação, sobretudo no que concerne à compreensão do processo de apropriação de conhecimentos e da cultura por crianças e jovens. Este livro apresenta alguns trabalhos desenvolvidos por pesquisadores, sinalizando caminhos para a superação de problemas enfrentados no cotidiano dos espaços educativos, e serve de estímulo a todos os interessados em desenvolver atividades inovadoras utilizando-se da arte e de seu potencial transformador de concepções, pensamentos e ações.
A criança no esporte deve ser encarada como criança, e não como uma miniatura do adulto. Portanto, as atividades esportivas devem ocorrer num ambiente alegre e prazeroso, onde ela possa se sentir bem e se divertir sem aquela pressão que normalmente é imposta a ela. Deve-se evitar frustrações, aborrecimentos e estresse constante em caso de maus resultados, assim como realizar competições com adversários da mesma categoria e faixa etária. Além disso, é importante amenizar o controle que se faz sobre os jovens esportistas em relação a sua vida dentro e fora do esporte, obrigando-os a levar um estilo de vida muito diferente dos demais jovens. Não podemos associar o sucesso da criança no esporte ao número de vitórias nas competições, mas, sim, ao esforço, à garra, à luta, à dedicação, à disciplina. Temos que ter outros parâmetros que não sejam somente a vitória nas competições.
Há um antes e um depois na história da psicanálise. O divisor de águas é justamente o Além do princípio de prazer, o ensaio mais fascinante e mais desconcertante da obra de Freud. Nele, são introduzidos conceitos que marcaram época, como Eros e pulsão de morte. Numa argumentação vertiginosa, Freud analisa experiências aparentemente desconexas, como o jogo de uma criança pequena de lançar objetos longe e às vezes recuperá-los, os sonhos traumáticos de neuróticos de guerra, ou a impressão de estarmos repetindo cegamente um destino que nos escapa, etc. Esses fenômenos são analisados minuciosamente por Freud e culminam com a revisão de um dos fundamentos teóricos mais centrais da psicanálise, a primazia do princípio de prazer como regulador do funcionamento psíquico. Esta é a primeira edição crítica bilíngue de um texto de Freud no Brasil. Em 1995, foram encontrados dois manuscritos inéditos do texto, um deles contendo apenas seis capítulos. Descobrimos, desconcertados, que antes mesmo de formular os conceitos de Eros e de pulsão de morte, Freud já havia cruzado o limiar para além do princípio de prazer. Assim como a edição crítica alemã, publicada pela primeira vez em 2013, a presente edição traz todas as seis variantes do texto, apresentadas de forma simples e intuitiva. Acompanha ainda um extenso dossiê intitulado “Para ler o Além do princípio de prazer”, que contém um dicionário de autores e obras citadas, abordando as fontes psicanalíticas, filosóficas, científicas e literárias mencionadas por Freud.
O presente volume reúne textos de Freud que abordam algumas das ideias mais controversas da psicanálise – tais como a hipótese da bissexualidade originária, os complexos de Édipo e de castração, a sexualidade infantil, o primado do falo e a inveja do pênis. Completam a coletânea uma dezena de cartas de Freud sobre a bissexualidade inerente ao ser humano e uma comovente carta em resposta a uma anônima mãe americana preocupada com a homossexualidade de seu filho. Não por acaso, alguns desses textos causaram escândalo, e nunca deixaram de fazê-lo.
O que a Psicanálise tem a dizer sobre a arte, a literatura e os artistas? Ou, por outro lado: em que medida o que aprendemos com a arte, com a literatura e com os artistas pode nos abrir caminhos na clínica psicanalítica? Que aproximações podemos fazer entre o trabalho do artista e o do psicanalista? Em que eles se distanciam? Tem a arte o poder de atenuar o sofrimento psíquico? Possui o artista uma melhor disposição para sublimar? Os textos reunidos nesta coletânea constituem a quase totalidade das incursões de Freud nesses domínios e contêm os principais elementos para responder a essas indagações. Mas qual o estatuto dessas incursões? É como leigo que o criador da Psicanálise investiga os processos criativos do poeta ou enfrenta o problema clássico do estatuto da “catarse”? É por puro diletantismo que ele aborda uma lembrança de infância de Leonardo da Vinci ou uma de Goethe? O que dizer da cuidadosa leitura do mármore, atenta aos detalhes quase imperceptíveis do Moisés de Michelangelo e dos paradoxos da sublimação nele implicados? Por que razões Freud recorre a Shakespeare quando se trata de abordar as metamorfoses do desejo e as modificações da imagem da mãe ao longo da vida, ou a Dostoiévski quando aborda os mecanismos de atenuação e ocultamento do desejo de morte do pai? O que as diferenças entre o chiste, o cômico e o humor nos ensinam sobre o Supereu? Completam a coletânea um dos mais belos textos de Freud, que narra um passeio em companhia do poeta Rainer Maria Rilke e de Lou Andreas-Salomé e, ainda, o discurso proferido quando recebeu o Prêmio Goethe.
Quando Freud redigiu e publicou As pulsões e seus destinos, não era possível prever que esse breve ensaio se tornaria um clássico. Não é exagero dizer que a teoria das pulsões, bem como a teoria do inconsciente, está para a Psicanálise assim como a anatomia e a fisiologia estão para a Medicina. No texto que o leitor tem em mãos, Freud apresenta o conceito de pulsão, que está na base dos processos que determinam os modos como nós amamos, desejamos, sofremos. Nele assistimos a um esforço obstinado de sistematização deste “conceito-fundamental”. Tão ou mais fundamental do que o próprio inconsciente, a pulsão é um “conceito-fronteiriço”, situado entre o corpo e o aparelho psíquico.
As Organizadoras deste livro convidaram colegas que atuam no contexto de Avaliação Psicológica nas organizações para comporem um livro prático, ampliado e revisado, com o objetivo de atualizar Psicólogos e estudantes de Psicologia em uma área menos debatida dentro das Instituições de Ensino Superior de Psicologia, no Brasil.
Este livro busca expor de modo claro e suscinto, a teoria e a técnica referente a situações em que o entendimento da Bioética, sob o olhar da Psicologia, enriquece a discussão e vislumbra possíveis alternativas de entendimento. Este material foi organizado de forma didática, principalmente para os alunos da graduação da área da saúde como um subsídio relevante da compreensão da importância da sua prática.
A autora procura, por meio de sua obra, detalhar a teoria da casualidade, dentro do temário epistemológico em cada um dos casos de Freud e de Lacan. Em Lacan a teoria freudiana das quatro causas se desdobra e ramifica, entre a noção de determinação, desenvolvida em torno e em dependência com a teoria do significante, e a teoria propriamente da causa, conexa da noção de objeto a. O principal objetivo da obra é mostrar como o problema da causalidade é estratificado na teoria psicanalítica porque esta tem que explicar tipos específicos de transformação verificados em sua prática clínica.
“Este breve escrito pretende reunir as teses da Psicanálise, na forma mais concisa e na versão mais resoluta, de um modo, por assim dizer, dogmático. Não é sua intenção, evidentemente, exigir crença e despertar convicção.As proposições da Psicanálise se baseiam numa incalculável quantidade de observações e experiências, e somente quem repete essas observações em si mesmo e nos outros está em condições de formar um juízo próprio.”Sigmund Freud
O quarto volume da coleção Parentalidade & Psicanálise traz para a discussão o corpo, tema crucial para se entender como o laço social cria as condições de constituição dos sujeitos por meio dos entrelaçamentos entre pulsão e linguagem. O corpo não é uma entidade passiva a ser disciplinada, controlada ou educada, mas sim lugar de reconhecimento e construção. Quando consideramos o corpo não apenas como um universal biológico, mas também como marcado, ético e singular, ele convoca uma nova atitude de cuidado e consideração. É essa atitude que os autores desta obra enfrentam ao pensar as transformações na arte e no engenho da criação de filhos. Neste volume, é analisado o trabalho psíquico de pais e filhos para fazer corpo próprio e para deixar fazer corpo próprio , permitindo-o falar como um sujeito. Além disso, há uma reflexão sobre o lugar do corpo da mulher e do corpo das pessoas negras nos discursos que circundam os temas da maternidade e da paternidade.
Em uma segunda edição inteiramente renovada são apresentados os três volumes da série Desenvolvimento Psicológico e Educação. Estas obras, completamente atualizadas, serão os textos de referência mais relevantes no início do século XXI.
Apresenta um conjunto de reflexões teóricas sobre os três campos da psicologia social: comportamento social, representações sociais e memória social. Constitui uma seleção dos estudos realizados pelo professor e pesquisador Celso Pereira de Sá, ao longo dos últimos trinta anos. A coletânea consiste não apenas no testemunho de uma carreira que engrandece as ciências sociais brasileiras, afirma- se, sobretudo, pela singularidade de sua proposta epistemológica.
Um encontro com Felipe, de apenas 7 anos, obrigou o premiado neurocientista francês Stanislas Dehaene a rever radicalmente suas ideias sobre aprendizado. Mesmo preso a um leito de hospital e completamente cego em consequência de uma bala perdida, o menino brasileiro manteve intacta sua sede de aprender. Mas, final, como o cérebro humano consegue adaptar-se às circunstâncias reprogramando-se e, assim, continuar aprendendo? Do questionamento surgiu este poderoso livro. O autor nos conta que nosso cérebro é uma máquina extraordinária e continua sendo a melhor fonte de inspiração para os desenvolvimentos recentes da inteligência artificial. É assim que aprendemos vai até os limites da ciência da computação, da neurobiologia e da psicologia cognitiva para explicar como o aprendizado realmente acontece e como fazer melhor uso dos algoritmos de aprendizado do cérebro em nossas escolas e universidades, e também na vida cotidiana. “Há palavras tão familiares que obscurecem o que elas significam no lugar de iluminar. ‘Aprender’ é uma palavra assim. Parece tão simples, todo mundo aprende. Na verdade, porém, está mais para uma caixa-preta, que Dehaene abre para revelar seus incríveis segredos. Sua explicação do funcionamento dos mecanismos do cérebro é uma excelente introdução.” - The New York Times Book Review“ “Este é um livro cativante, que amplia a mente, repleto de insights.” - The Sunday Times “Hoje em dia, as máquinas já realizam operações que não conseguimos fazer, mas, no fim das contas, nosso cérebro nos permite chegar muito mais longe. O autor desenvolve, de forma claríssima e com rigor científico, o que chama de ‘os quatro pilares da aprendizagem’ [atenção, envolvimento ativo, feedback de erros e consolidação]. Ele selecionou as informações para fornecer sugestões bastante práticas.” - Association Française pour l’Information Scientifique “Um levantamento interessante de como a ciência – de escaneamentos cerebrais a testes psicológicos – está ajudando a inspirar a pedagogia.” - Financial Times
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.