Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Esta obra faz uma reconstituição inédita do histórico da luta pela eliminação da queima da palha da cana-de-açúcar no estado de São Paulo, procurando abarcar todos os seus enfrentamentos.
Esta obra fornece um amplo panorama dos debates e dilemas sobre o tema. Em seu cerne há duas indagações: a que interesses deve responder a oferta de auxílios a crianças diagnosticadas como autistas e suas famílias? O objetivo maior não deveria ser explorar e desenvolver o mais plenamente possível as potencialidades de tais crianças, em todos os sentidos? As questões permeiam a análise de duas instituições de atendimento a crianças autistas, que representam duas concepções a respeito do autismo, a comportamental e a psicanalítica. A autora também investiga os caminhos que levam a um ou outro tipo de atendimento, destacando o papel fundamental e decisivo do olhar que cada envolvido nesse universo – pais, professores e profissionais da área da saúde - dirige ao portador de autismo.
Mesclando experiência do vivido e reflexão, e fundado em uma original comparação entre os processos de acerto de contas com as violências do apartheid sul-africano e da ditadura civil-militar brasileira, Edson Teles analisa o importante papel da memória e do perdão nas democracias contemporâneas.
Partindo da análise de movimentos de protestos sociais contemporâneos, sobretudo brasileiros, e questionando a ideia de que a explicação do mundo do trabalho pela teoria marxista está superada, esta coletânea busca ampliar a compreensão das relações de classe e dos movimentos sociais, assinalando como, ao lado de movimentos sindicais organizados e atuantes, se constituem outras formas de participação e reivindicação que não se vinculam a essas entidades mas que se encontram em um contexto de luta de classes.
No cruzamento entre literatura e psicanálise, em encantador diálogo com Fabio Herrmann, Fernanda Sofio mostra que a clínica é a chance de apanhar, pelas estórias, o lugar onde o sujeito se vê enovelado.
O primeiro volume, Cultura e Diferença, reúne pesquisas que procuram pensar a noção de natureza como uma construção histórica e social.Com isso, temas relacionados ao corpo e à sexualidade lançam luz sobre a dimensão simbólica presente no campo da cultura e auxiliam, em seguida, a debater a maneira como identidades e redes de sociabilidade são percebidas e negociadas. O segundo volume, Sociedades e suas Imagens, apresenta artigos que enfocam as produções artísticas e culturais e a sua relação com a teoria social, em uma perspectiva que propõe pensar arte e cultura como objeto e sujeito. Os trabalhos recuperam, também, autores e debates representativos do pensamento social e político no Brasil, na América Latina e na Europa, a partir de um contexto sociopolítico e intelectual que transcende as fronteiras nacionais.
Embora muitas vezes haja louvores e pretensões à interdisciplinaridade, é incomum encontrar grupos de pesquisadores que realmente a realizam. A coleção Ciências Sociais em Diálogo, em três volumes, vem demonstrar que a prática do diálogo é possível. Pois é de diálogo que se trata - não de homogeneização ou de diluição, mas de encontro de interlocutores qualificados - todos professores da Unifesp - que reconhecem as especificidades das mais variadas áreas do saber e convidam o leitor a usufruir das interações, trocas e releituras entre elas. Este volume oferece ao leitor uma significante variedade de temas e tem como preocupação central o Estado e a sociedade, sobretudo no tocante às condições políticas e institucionais do avanço no campo dos direitos e da igualdade, mantendo-se no horizonte o grande tema da emancipação.
Apesar dos números significativos no âmbito da desinstitucionalização psiquiátrica e dos ganhos positivos para os usuários de moradias assistidas no Brasil, este livro demonstra que ainda há muito a ser feito no país. A partir de uma avaliação participativa e interdisciplinar, os autores apresentam suas reflexões sobre as experiências vivenciadas com membros dos projetos de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs), Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS). Essa rica investigação de campo, com a qual se procura conhecer melhor as habitações de pessoas com transtornos mentais graves através do olhar de quem as habita, é acompanhada por um vasto arcabouço teórico, proveniente de diversas fontes e disciplinas - arquitetura, antropologia, psicanálise e saúde coletiva. A obra expõe também a reflexão dos pesquisadores em termos de uma práxis de reflexividade durante as interações com os participantes. O trabalho em grupo acompanhou rotinas diárias dentro e fora das habitações, tentando descobrir a configuração da moradia em seus aspectos físicos, a experiência dos moradores a partir do significado de habitar e da organização das pessoas no espaço de moradia, bem como a rede de relações dos moradores na comunidade. Além de revelar a complexidade do morar e do habitar desse grupo de pessoas estudado, outra grande contribuição deste volume é a elaboração de proposições acerca do tema a partir dos resultados convergentes das diversas áreas envolvidas na pesquisa. Tais propostas objetivam uma nova resposta social para o avanço não só da garantia, mas da qualificação do provimento desse direito fundamental constituído pelo morar.
O conceito de civilização tem ocupado um papel crucial na modernidade, tanto em termos analíticos quanto em ideológicos. No primeiro caso, tem sido usado como ferramenta para distinguir diferentes estruturas e formas de mundos sociais de larga escala. No segundo, costuma ser associado a sentimentos de distinção e superioridade, justificando invasões, dominações, explorações, destruição de ecossistemas e culturas e até massacres humanos. Trata-se da perspectiva do civilizado em relação ao outro , ao bárbaro . Ao vincular diferentes áreas do campo das ciências humanas e apresentar variadas abordagens teórico-metodológicas, este livro não pretende discutir exaustivamente o conceito de civilização a partir de uma única perspectiva teórica ou analítica. Ao contrário, seu objetivo é mostrar uma diversidade de investigações possíveis por meio de um profícuo diálogo interdisciplinar. Com análises que exploram verbetes históricos de dicionários, percorrem teorias da psicanálise freudiana, analisam produções cinematográficas de Portugal e Brasil e abordam clássicos do pensamento sociológico, os textos desta coletânean ajudarão a trilhar o caminho certo na tentativa de civilizar a ideia de civilização
Esta coletânea contribui para o estabelecimento de leituras criteriosas acerca dos diferentes sentidos que a sexualidade adquire na Antiguidade. Congregando estudiosos de diversos campos, lança mão de um importante instrumento de análise da relação entre o masculino e o feminino: trata-se da teoria de gênero.
Embora muitas vezes haja louvores e pretensões à interdisciplinaridade, é incomum encontrar grupos de pesquisadores que realmente a realizam. A coleção Ciências Sociais em Diálogo, em três volumes, vem demonstrar que a prática do diálogo é possível. Pois é de diálogo que se trata - não de homogeneização ou de diluição, mas de encontro de interlocutores qualificados - todos professores da Unifesp - que reconhecem as especificidades das mais variadas áreas do saber e convidam o leitor a usufruir das interações, trocas e releituras entre elas. O primeiro volume, 'Cultura e Diferença', reúne pesquisas que procuram pensar a noção de natureza como uma construção histórica e social. Com isso, temas relacionados ao corpo e à sexualidade lançam luz à dimensão simbólica presente no campo da cultura e auxiliam, em seguida, a debater a maneira como identidades e redes de sociabilidade são percebidas e negociadas.
Antropólogos e Missionários, à primeira vista, parecem trilhar caminhos distintos, se não opostos: enquanto os primeiros são vistos como aqueles que procuram compreender uma determinada sociedade a partir de sua lógica interna, os outros, ao colocarem em prática o projeto expansionista da fé cristã, são pensados como agentes que procuram influenciar diretamente a visão de mundo dos habitantes das regiões onde atuam.
Os ensaios reunidos neste livro articulam com evidente sucesso uma diversidade de abordagens disciplinares ao tema da representação do corpo humano em contextos históricos e geográficos plurais. O resultado da coleção é um convite explícito a uma revisão da relação pessoal e social com nossos corpos. Emergem da obra, nesse sentido, temas centrais como aqueles das relações de gênero, do controle social da sexualidade, do racismo, do papel da medicina moderna na reconstrução de nossa relação com o corpo, das associações com o poder, o sagrado e o profano, além de outros igualmente significativos e impactantes. E eles são tratados por um viés de profícuo cruzamento de saberes, disciplinas e pontos de vista, resultando em importante contribuição para os estudos sobre este veículo de experiências humanas no mundo e objeto das mais distintas representações, que é o corpo, em seus aspectos materiais, espirituais, psicológicos, históricos, visuais e literários. O olhar historiográfico dos autores, bem como as perspectivas atentas às mudanças que ocorreram ao longo da história no retrato de nós mesmos, revela neste livro um corpo dissecado muito distinto daquele do início da ciência moderna, objetivo, sem sujeito, morto para ter seus órgãos explorados pelos aprendizes da anatomia humana. Este corpo dissecado não existe senão pela operação do entendimento humano, sempre em mutação e dependente dos interesses, pressupostos e objetivos do observador.
O espectro temporal deste primeiro volume, que aborda o Nascimento do Sujeito, conduz o leitor do mundo de Aristóteles ao de Brentano, passando pela Idade Média, a Segunda Escolástica e a Idade Clássica.
O nascimento de um bebê entre o povo Beng, no Oeste africano, não é visto apenas como o início de uma nova vida. Ele é contemplado como uma reencarnação depois de longa e próspera existência na “cidade dos espíritos”, lugar para o qual a essência das pessoas viaja quando seu corpo morre. Longe de ser uma tábula rasa, uma criança Beng, acredita-se, inicia sua vida repleta de conhecimento espiritual. A forma como os Beng criam seus filhos a partir de tais crenças é a matéria trabalhada por Alma Gottlieb neste original e envolvente estudo da antropologia dos bebês. A autora mostra como a ideologia religiosa afeta todos os aspectos das práticas de criação entre os Beng – desde o ato de banhar as crianças para protegê-las de doenças até o modo de ensiná-las a engatinhar e andar – e como a pobreza generalizada limita essas práticas. O abismo entre a riqueza espiritual e social e a carência material conduz a antropóloga a discussões comparativas que se concentram, de um lado, nos Beng, e, de outro, em um grupo de orientações filosóficas de origens predominantemente europeias. A partir de suas experiências pessoais, Alma apresenta considerações sensíveis sobre como sua própria concepção de ser mãe alterou-se ao longo da pesquisa de campo, indicando que as práticas do cuidado dos bebês são resultado de uma construção cultural. Antropólogos, sociólogos, pessoas interessadas no papel da cultura na vida das crianças (e vice-versa) e, de fato, todos os pais e mães desfrutarão a leitura do texto maravilhosamente reflexivo de Tudo Começa na Outra Vida.
Este livro tem como objeto o controle social e penal que o Estado brasileiro exerce sobre adolescentes pobres. A autora utiliza como referencial teórico o materialismo histórico, através das obras de Marx, Mészáros, entre outros.
Orientado pelos pensamentos de Heidegger, o autor propõe nesta obra uma visão própria do delírio. Ele defende que a questão do delírio, se pensada de modo compreensivo, inaugura um novo sentido de ser homem.
Subintitulado “um guia para a pesquisa de drogas com ação sobre o SNC, com ênfase nas plantas medicinais”, esta reunião de artigos de especialistas em psicofarmacologia é um livro prático, que serve como material de apoio para o planejamento e a execução de estudos na área. Contempla métodos clássicos e modernos, de modo que permita ao pesquisador o entendimento de cada um, suas limitações e possibilidades. Uma obra útil para todos os que trabalham com psicofarmacologia, especialmente aos que buscam novos agentes farmacológicos, sobretudo de origem natural. O volume reúne artigos de outros 28 pesquisadores vinculados aos departamentos responsáveis pelas mais importantes pesquisas em psicofarmacologia em diversas universidades brasileiras.
O livro desvenda os percursos, os usos e a caracterização de espaços públicos como locais de interrupção da vida, congregando diversas áreas das humanidades, como a história das mentalidades, a sociologia, a antropologia urbana e o urbanismo.
Este guia apresenta o resultado de estudos levados a cabo em diversas cidades do Brasil. Para tanto, os investigadores lançaram mão de um questionário e da aplicação de bafômetros em motoristas que circulavam nas grandes vias de tráfego dos municípios avaliados, entabulando resultados e estabelecendo estatísticas esclarecedoras sobre o comportamento em questão. Os primeiros capítulos abordam os problemas associados à legislação nacional e apresentam os dados provenientes da pesquisa, elucidando os aspectos metodológicos que a nortearam e comparando os resultados obtidos antes e depois da Lei Seca. São analisados, em seguida, os dados sociodemográficos dos entrevistados e seu comportamento e conhecimento da legislação específica, apresentando os índices de aceitação das medidas preventivas. Por fim, os anexos trazem o Questionário da Pesquisa Nacional Beber e Dirigir, utilizado na obtenção de dados, os Folhetos Educativos da Pesquisa Nacional Beber e Dirigir, e a Redação da Lei 11.705, a Lei Seca.
Um dicionário de epônimos em medicina é, na realidade, um livro de história em que se relatam, nominalmente, os feitos dos grandes criadores da medicina. Em quase seis mil verbetes, buscando homenagear os que fizeram história nesse campo, são oferecidos seus dados biográficos, para que se possa localizá-los no tempo e no espaço, declarando nome, região de origem e ano de nascimento e morte.
Neste livro, Jay A. Levy faz uma revisão completa e especializada da história da AIDS e de como os cientistas e profissionais de saúde reagiram aos desafios encontrados nas quase três décadas de luta contra a epidemia. Por fim, avalia os avanços mais recentes na busca por vacinas contra o HIV. Segundo Esper Georges Kallás, professor da Faculdade de Medicina da USP: “Sem dúvida, o livro que temos em mãos tornou-se uma referência quase obrigatória para estudantes, pesquisadores, médicos que tratam de pessoas que vivem com HIV e profissionais de saúde pública. Após ler milhares de artigos científicos e praticamente viver a história da epidemia, o Dr. Levy conseguiu, com um extenso trabalho, de A a Z, compilar as informações mais importantes na área. Além disso, é reconhecido pelos seus pares como um dos principais cientistas na pesquisa do HIV, com publicações que são referência”.
"Memórias Do Cuidar" é a história de um centro de formação profissional que completa setenta anos: o curso de Enfermagem da atual Universidade Federal de São Paulo, criado em 1939. Desde a fundação do curso, valoriza-se a formação com ênfase no "cuidar" como objetivo precípuo das(os) enfermeiras(os).
Publicação inaugural que celebra a criação do curso de filosofia, constitutiva do projeto de ampliação da Universidade Federal de São Paulo, a coletânea de artigos dos professores dessa área comprova que, ao abrir espaço para as humanidades, esta universidade manteve a qualidade que a caracteriza, acrescendo-lhe a diversidade típica das ciências humanas.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.