Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Este tratado expõe um panorama dos principais assuntos de que se ocupa a Saúde Coletiva para estabelecer diálogo com docentes e discentes de graduação e pós-graduação das profissões de saúde. Este Tratado compõe-se de quatro partes com seus respectivos subtemas - Parte I - Abrindo o Campo - História da Saúde Coletiva; Produção da saúde-doença e os modos de intervenção; Saúde e Ambiente; Saúde e Desenvolvimento; Formação e Educação em Saúde; O Campo de Tratamento em Saúde Coletiva; ParteII - Ciências Sociais e Saúde - Contribuição da Antropologia; Políticas de Saúde; Economia da Saúde; Sociologia da Saúde; ParteIII - Epidemiologia e Saúde Coletiva - Contribuição da Epidemiologia; Risco e Vulnerabidade em Saúde; Epidemiolgia e Serviços de Saúde; Desigualdades em Saúde; Vigilância em Saúde; Parte IV - Política, Gestão e Atenção em Saúde; Sistema Único de Saúde; Gestão e Organização da Atenção à Saúde; Sistemas Comparados de Saúde; Saúde Mental; estratégias, dispositivos e clínicas; Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças; Construção de autonomia; Vigilância Sanitária; Avaliação de Programas de Serviços de Saúde; Participação e Comunicação em Saúde.
Este volume da série trata da clínica praticada fora dos settings tradicionais como hospitais psiquiátricos ou consultórios com pessoas que não se adaptam a protocolos convencionais. Os ensaios que o compõem narram e problematizam experiências ocorridas na fronteira entre a dependência e a morte, entre a loucura e a cidadania, entre o exílio e o comunismo múltiplo e micropolítico ativado em práticas de saúde.
Este livro pretende facilitar a gestores e técnicos vinculados ao sistema de saúde, em seus diversos níveis, o acesso à consulta rápida a sistematização de temas relevantes do cotidiano da organização da assistência à saúde. Em síntese, representa o esforço de tornar o mais acessível possível conceitos, definições e experiências úteis especialmente para técnicos e profissionais que labutam cotidianamente para a construção do SUS.
´Saúde e Sociedade, originalmente a tese denominada ´Medicina e estrutura social - o campo da emergência da medicina comunitária´, procurou desenvolver um quadro teórico mais preciso sobre a medicina comunitária, que deveria ser entendida como projeto de organização da prática médica, para uma modalidade particular de articulação entre as diferentes agências e instituições encarregadas das práticas de saúde, bem como com os grupos sociais aos quais as práticas de saúde são destinadas. Este livro compõe-se das partes - Medicina e estrutura social; Medicina Comunitária; Um novo objeto e uma nova estratégia.
Este livro discute o aparecimento histórico dos chamados movimentos antiglobalização na cena política contemporânea utilizando, sobretudo, os referenciais teóricos de Jacques Rancière e Hannah Arendt. O percurso do texto busca relacionar este fenômeno a diferentes sentidos atribuídos à ideia de política, e, também, à transformação do contexto mundial que ocorreu a partir da década de 1990. A exposição aborda a trajetória política destes movimentos na sua ação crítica sobre instituições internacionais como FMI, a OMC, o Banco Mundial e o G8, buscando explicitar também alguns de seus principais debates internos. São exploradas as potencialidades de efetiva criação de cenas de dissenso, bem como as possibilidades existentes de ruptura interna.
A autora usou o direito à saúde para nos relatar uma história do Sistema Único de Saúde. Não se trata de uma narração de peripécias historiográficas. Ela não fez reconstituição sistemática de eventos. Nada disso. Falou-nos do modo concreto como diretrizes gerais inscritas na Constituição Brasileira vieram passando à prática. Demonstrou como distintos sujeitos coletivos reinterpretam as mesmas leis, segundo seus interesses e conveniências.
O processo de transformação de uma sociedade permite duas possibilidades. Uma tem sido por meio de movimentos revolucionários que embora ensejem procedimentos rápidos no alcance dos propósitos, o saldo histórico termina, senão desaconselhando de todo essa via, pelo menos, recomenda cautela em sua adoção. Outra, mais de acordo com a ordem historicamente estabelecida, tem sido por meio de mudanças "consensuadas", porém, a lentidão na produção dos resultados é tão irritante que parece sugerir a ruptura como a única alternativa possível. Partindo deste pressuposto, o autor apresenta um plano político-administrativo para o tão almejado desenvolvimento brasileiro, perpassando por temáticas variadas como: administração pública; desenvolvimento econômico e social; democracia no Brasil;
Este livro é um livro pequeno, mas bravo e militante, marcado pela urgência de graves desafios e riscos para a reforma psiquiátrica no Brasil, como o sub-investimento nas políticas sociais e em saúde, o desemprego, a violência, o abuso de drogas(crack) e a precarização do trabalho. Isso tem profundas repercussões na saúde e saúde mental da população, nos programas e serviços, além de dificultar a expansão dos serviços mais efetivamente substitutivos ao hospital psiquiátrico. A recente reorganização corporativa da medicina e da psiquiatria biomédica, e sua articulação com projetos políticos abertamente conservadores, também trazem fortes preocupações.
'Manual de Práticas de Atenção Básica - Saúde Ampliada e Compartilhada' é uma obra coletiva, desenvolvida simultaneamente com um processo de formação de pessoas que trabalham na atenção básica de diversos lugares do Brasil. Trata-se de um trabalho de reflexão e ação sobre os processos de formação de pessoas para a atenção básica.
Este livro analisa os Movimentos da Saúde Coletiva, no Brasil, e de Promoção da Saúde, no Canadá. Ao comparar as distintas abordagens o estudo detecta coincidências em relação à afirmação da importância do social na determinação do processo saúde/doença e discordâncias em relação ao significado do 'social'. Aponta, igualmente, diferenças significativas em relação ao lócus de priorização das ações em saúde e ao seu posicionamento em relação à mudança do statu quo e à produção do sujeito. Conclui preconizando que o modelo da Saúde Coletiva - arcabouço teórico por exelência do SUS - deva ser constantemente submetido à crítica e à atualização destacando as contribuições de categorias como 'qualidade de vida' 'empowerment', 'território-processo', 'co-gestão', 'micropolítica do trabalho vivo' e 'Clínica Ampliada'. Balizando e dando sentido a estas noções encontra-se a necessária afirmação da 'saúde enquanto um direito de todos e um dever do Estado' e de que a produção de saúde é, sempre, um processo de co-produção de sujeitos.
Este livro destina-se à análise das diversas facetas das condições de saúde da população de um município que podem ser apreendidas em inquéritos de base populacional. Os temas desta publicação incluem os eixos centrais da análise de situação de saúde: o estado de saúde da população, apreendido em múltiplas dimensões, os comportamentos relacionados à saúde que constituem, no perfil atual de morbidade, os principais responsáveis pelas incapacidades e mortes prematuras e o componente de uso de serviços de saúde. O estudo procura situar a história e destacar a relevância e as aplicações dos inquéritos de saúde, apresentar em detalhe os métodos utilizados na presente pesquisa e ressaltar os achados mais significativos para as propostas de vigilância da saúde de município baseada em inquéritos.
Este livro é um relato de uma pesquisa que envolveu dois anos de trabalho, uma parceria muito intensa com a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas/SP e com os trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Por tanto, apresenta este livro uma tarefa coletiva, de muitos, que enfrentaram o desafio de desenvolver uma pesquisa avaliativa.
Neste livro, a avaliação da efetividade convida à reflexão sobre a possibilidade de tomá-la como oportunidade para a inclusão de atores nos processos de implementação de políticas públicas.
Este livro detalha a experiência do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, de Sousas (Campinas, SP) . Escrito pelos protagonistas responsáveis por cada projeto assistencial, representa um esforço coletivo de reflexões sobre os caminhos construídos e sobre as aprendizagens conquistadas durante estes anos.
Este livro pretende facilitar aos profissionais que atuam na área da saúde pública, e que vivenciam o SUS no dia a dia a complexidade a ela inerente, o entendimento das questões relativas à gestão do Sistema Único de Saúde. O conteúdo do livro trata da explicitação dos conceitos econômicos, notadamente os referentes à microeconomia e de sua transcrição à luz da saúde.
O livro apresenta os seguintes capítulos - Eixos de conformação do método; O caráter anti-Taylor do método; A co-gestão, o fortalecimento do sujeito e da democracia institucional; Por uma reconstrução conceitual do trabalho; A visão de mundo dialética; A co-produção de sujeitos e de coletivos; Democracia institucional e co-gestão de coletivos organizados para a produção; Método para apoio a coletivos organizados para a produção - a capacidade de análise e de intervenção.
Saúde Paideia é um texto de ação. Uma coletânea escrita na e para a situação de gestão. Alguns textos mais prescritivos, outros mais analíticos, todos contêm a marca do compromisso com o fazer acontecer. Textos nascidos do encontro com a experiência e na experimentação.
Desde 2000, a Associação Saúde em Família, em conjunto com o Setor Público e a Fundação Zerbini vem implementando na região de Sapopemba/Vila Prudente a integração de intervenções de prevenção à AIDS, integradas à atenção básica. Este livro, escrito basicamente por Agentes Comunitários de Saúde, relata experiências inovadoras e criativas na prevenção ao HIV/AIDS/DST entre a comunidade.
A partir do segundo semestre de 2001, a saúde em São Paulo acertou seus passos nos trilhos da Constituição: inicia-se o processo de formação do SUS, na maior cidade brasileira. Este livro descreve os caminhos percorridos pela saúde ao longo de dois anos - 2001/2002 -, indicando os desafios, enfrentados e os avanços conquistados na gestão do sistema.
Partindo do pressuposto teórico de que a relação dialética entre os três elementos que, segundo Henri Lefebvre, compõem a vida cotidiana - trabalho, família e lazer - é uma relação que se manifesta em sua negatividade, no universo dos excluídos sociais, e, portanto, só existe através das representações por eles construídas, o presente estudo tem como objetivo analisar essas representações pela mediação da categoria trabalho, no sentido de compreender sua dupla determinação, tanto no processo do ruptura do cotidiano, quanto na possibilidade de restabelecimento do mesmo, para um grupo de albergados da Cidade de São Paulo.
O trabalho em saúde é muito mais que fazer consertos físicos e bioquímicos em órgãos com defeito do corpo humano, pois a crise trazida pelos problemas de saúde e o ardor da luta pela saúde envolvem o profissional nos dilemas mais profundos do existir. Temos acesso a uma dimensão desarrumada da vida humana que poucos conhecem. Podemos participar de processos edificantes de reconstrução do existir ou de desabamentos catastróficos de vidas familiares.
Este livro procura abranger o campo dos transplantes e realizar discussão de temas éticos e morais ligados a esta forma de prática médica que atende a uma necessidade de saúde. Entre os assuntos tratados salientam-se a obtenção de órgãos de cadáveres e de doadores vivos, os critérios de determinação da morte e o consentimento para a retirada de órgãos. Entre as questões examinadas estão as propostas para retirada rotineira de órgãos de cadáveres, os critérios para a obtenção de órgãos e de tecidos de doadores vivos, de fetos, de animais, assim como os problemas éticos atuais dos implantes artificiais.
este livro é o fruto do trabalho de uma equipe colegiada que desde janeiro de 1997 dirige o processo de construção do sistema Único de saúde sus no município de chapecó. grande parte dos problemas que se enfrentam em chapecó são comuns a outros municípios, e os resultados obtidos merecem ser difundidos pois contribuem para o debate das possibilidades de intervenções locais nas condições de saúde e de vida dos cidadãos. três atores foram fundamentais neste processo de construção partilhada: os usuários do sus, os trabalhadores da saúde e a equipe dirigente da secretaria municipal de saúde. dos diferentes olhares, interesses e práticas destes atores os objetivos foram sendo alcançados, algumas metas foram revistas, e assim realizaram-se mudanças significativasno sistema local de saúde.
Este livro é transdisciplinar. Saúde pública, trabalho, política, sexualidade, tudo articulado para iluminar a singularidade da mulher no mundo da produção.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.