Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
A lógica do conjunto da economia mudou, resultado da revolução digital - tão profunda, a meu ver, como foi a Revolução Industrial mais de dois séculos atrás. É necessário ir além das análises de como o passado se deforma em diversos aspectos, e entender qual é a nova realidade que está surgindo, em termos sistêmicos. Estamos enfrentando um sistema muito mais perverso do que o capitalismo industrial, que era sem dúvida explorador, mas também produtivo. A desigualdade hoje se aprofunda de maneiramais acelerada, e com pouca base produtiva: é um sistema essencialmente extrativo que se dá à custa de uma destruição ambiental cada vez mais catastrófica.
Quem é índio no Brasil? Qual a sua situação no país? Que relação ele estabelece com o meio ambiente? Quais são as diferenças entre os índios de 1500 e os de hoje? Como eles vivem, que língua falam e onde vivem? Eles são brasileiros? Sim, eles são brasileiros natos e originários. E estão espalhados em todos os estados do país. O antropólogo e ex-presidente da Funai Mércio Pereira Gomes responde a essas e muitas outras perguntas sobre os primeiros habitantes destas terras. Em um livro completo e atualizado, o autor mostra quem são os povos indígenas que aqui habitam, quais são as políticas indigenistas desde a colonização, revela os interesses econômicos que desafiam os índios e rebate o discurso comum ao enfatizar o ponto de vista do índio. Valendo-se de informações preciosas para analisar e interpretar a questão do índio no Brasil, a obra revela como chegamos a uma reversão histórica na demografia indígena. Ou seja, a população indígena deixou de diminuir, como ocorria desde 1500, e está aumentando. Isso não significa, porém, que os obstáculos foram todos superados. O texto discute a história, o presente e os desafios para o futuro dos índios no Brasil.
Este livro reúne ensaios de Judith Butler, escritos ao longo de duas décadas, que detalham suas reflexões sobre os papéis das paixões na formação do sujeito. Com base em seus primeiros trabalhos sobre o desejo hegeliano e suas reflexões subsequentes sobre a vida psíquica de poder e a possibilidade de relatar a si mesmo, Butler mostra, em diferentes contextos filosóficos, como o eu que busca constituir-se já se encontra afetado e formado contra sua vontade pelos poderes sociais e do discurso. A autora lança luz sobre o desejo de viver, a prática e o perigo do luto, o amor e os modos despossessão, abordando questões-chave sobre gênero, sexualidade e raça sob diversas análises. Tomados em conjunto, estes ensaios seguem o rastro do desenvolvimento das ideias de Butler sobre as relações éticas.
Neste livro breve e cativante, um dos proeminentes filósofos políticos do nosso tempo apresenta uma perspectiva instigante e audaciosa em favor do socialismo, desmistificando os supostos obstáculos que o cercam.
A autora retoma um tema recorrente da vida social, o da construção ideológica do mito, através da figura de Oswaldo Cruz, em quem realidade e imaginário se misturam de maneira inextricável. Conduz-nos ao momento em que, morto, Oswaldo Cruz passa a vivenciar um processo de mitificação, de canonização, e de sua transformação em totem da tribo dos médicos sanitaristas.
Abordando uma modalidade bem específica da formação de trabalhadores em saúde mental, a Residência Multiprofissional, o título reúne discussões trazidas por discentes e docentes da pós-graduação oferecida pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, com debates científicos, teóricos e práticos relevantes quanto a produção de avanços no cuidado em saúde mental.
Uma viagem pelo conceito de tempo, permeada por desafios e questionamentos, na tentativa de refletir sobre este instigante e intangível enigma. Fruto de uma aprofundada pesquisa e de sua própria vivência como médico psiquiatra, professor de psicologia e filósofo, o autor apresenta um ensaio em que dialogam filosofia, psicologia, ciência, literatura e outros campos do saber.
Para fazer brotar a esperançaEm Pedagogia da esperança, de 1992, Paulo Freire faz uma reflexão sobre a Pedagogia do oprimido, um reencontro com ela, com suas vivências em quase três décadas nos mais diferentes cantos do mundo. O livro, atual e imprescindível, conta ainda com a colaboração de Ana Maria Araújo Freire, através de notas explicativas.
O livro tem como propósito, à luz dos pressupostos da Teoria da Ação Comunicativa de Jürgen Habermas compreender a racionalidade atual da Pedagogia, bem como apresentar argumentos para a construção de uma outra racionalidade com vistas a uma nova identidade pedagógica centrada na razão comunicativa numa perspectiva que cunhamos da Pedagogia do Entendimento Intersubjetivo.
Pedagogia do oprimido , escrito entre 1964 e 1968, quando Paulo Freire estava exilado no Chile, foi proibido pela ditadura civil-militar do Brasil, onde permaneceu inédito até 1974. Ancorado em situações concretas, este livro desvela as relações que sustentam uma ordem injusta, responsável pela violência dos opressores e pelo medo da liberdade que os oprimidos sentem. É um livro radical, sobre o conhecer solidário, a vocação ontológica, o amor, o diálogo, a esperança e a humildade. Aborda a luta pela desalienação, pelo trabalho livre, pela afirmação dos seres humanos como pessoas, e não coisas.
O presente livro condensa uma fase muito importante da obra de Vigotski. Embora seu tema central seja a relação entre pensamento e linguagem, ele trata, no nível mais profundo, da apresentação de uma teoria extremamente original e bem fundamentada do desenvolvimento intelectual.
Pascal, escritor e filósofo de gênio, é também um extraordinário pensador político. Seu pensamento é talvez o mais necessário em nossa época, por ser o mais lúcido, o mais desiludido, o mais desesperado, e não obstante sem concessão alguma ao niilismo ou à tentação - às vezes tão forte! - do recolhimento individualista ou apolítico.
Na contracorrente dos protofascismos emergentes, Pensar Nagô é um convite ao encontro transcultural e não violento entre modos diversos de crer, existir e pensar. Muniz Sodré formula aqui a hipótese de uma filosofia que começa na cozinha da casa em vez de nos desvãos celestes da metafísica. Esta é a perspectiva de um modo afro, de uma forma intensiva de existência com processos filosóficos próprios. Afro designa a especificidade de processos que assinalam tanto diferenças quanto possíveis analogias para com os modos europeus. Buscando descolonizar o pensamento, Pensar Nagô é um novo lance de abertura no xadrez dos estudos brasileiros.
“Pedagoginga, Autonomia e Mocambagem" se harmoniza a algumas esferas importantíssimas: a atenção filosófica, histórica e contextualizada sobre o que se convencionou chamar de culturas negras; a implementação consistente do ensino de história e de cultura destas matrizes de fontes africanas e de cabeças, pés e mãos pretas; o sonho suado de um movimento de educação popular autônomo nas periferias de São Paulo nesse começo do século 21. Allan da Rosa apresenta e discute elementos fundamentais de nossa cultura, a partir de referenciais filosóficos e epistêmicos constitutivos de nossas linhagens, pilares, desafios e também contradições. E com essa perspectiva convida o leitor a refletir a respeito do fazer educativo. Assim, o autor apresenta uma nova proposta pedagógica, nova porém trançada a estéticas e fundamentos ancestrais, o que implica a autonomia de educadores e estudantes, bem como o compromisso genuíno com a cultura afro-brasileira. Eis um livro de reflexões, dúvidas, lâminas e ninhos sobre uma prática de anos em Educação Popular que tem como mote a experiência de organizar e concretizar cursos independentes nas nossas periferias de São Paulo, focados na vivência negra de ontem, do futuro, de hoje e a de tantas linhas, espirais e novelos do tempo que tecemos. O livro integra a Coleção Insurgências, que nasce com o objetivo de partilhar e fazer girar reflexões e práticas comprometidas com formas diversas de pensar o mundo, as relações, os modos de aprender e de ensinar.
A finalidade desta obra é estabelecer as relações entre a representação imagética, ou imagem mental (IM), e a construção do conhecimento na criança, ou seja, o papel da imagem mental na formação do conhecimento do mundo real, segundo a Psicologia e Epistemologia genética de Jean Piaget.
Conhecer os principais marcos históricos de referência do planejamento educacional e a utilização do planejamento estratégico em outros setores constituem, sem duvida, pré-requisitos básicos para esclarecer e estimular o desenvolvimento do pensamento e da ação estratégica na educação. Disponibilizar, sob forma de orientação um método a ser seguido para a aplicação do planejamento estratégico nos diferentes âmbitos do sistema educacional, indicar as principais atividades do processo de operacionalização, bem como analisar as interações entre o MEC, os estados os municípios e as escolas, na concepção e implementação das políticas e programas educacionais, são contribuições oportunas à formulação de novos paradigmas para o setor.
Movidas a algoritmos que potencializam discursos de ódio e administradas por bilionários ultracapitalistas muito bem relacionados com a nata do conservadorismo internacional, as redes sociais se tornaram um jardim florido para a extrema direita - e um atoleiro para a esquerda - no Brasil e no mundo. A partir dessa constatação, que hoje em dia não é segredo para ninguém, Paolo Demuru se propõe corajosamente ao arriscado desafio de pensar e propor saídas que comecem por um uso diferente, mais sagaz, das plataformas digitais - já que, queiramos ou não, elas se tornaram o principal espaço de disputa ideológica e eleitoral da atualidade, e não podem ser ignoradas - e deságuem em estratégias de reencantamento com os ideais políticos realmente emancipatórios, sobretudo na dimensão off-line, longe das telas dos smartphones, tarefa da qual as forças progressistas já foram capazes antes de se tornarem tristes defensoras de uma ordem injusta e desigual.
Este livro trata do significado político do papel desempenhado pelo Parlamento na elaboração das leis educacionais. Essa compreensão da função do Congresso Nacional na legislação do ensino abre uma perspectiva inédita para os estudos de política educacional porque torna possível ar ticular internamente as propostas educativas com as suas determinações políticas mais amplas.
Este livro trata do significado político do papel desempenhado pelo Parlamento na elaboração das leis educacionais. Essa compreensão da função do Congresso Nacional na legislação do ensino abre uma perspectiva inédita para os estudos de política educacional porque torna possível articular internamente as propostas educativas com as suas determinações políticas mais amplas.
Anthony Giddens, mais uma vez, contribui, de forma ousada, para o debate contemporâneo das Ciências Humanas. Nesta nova, o autor inglês se preocupa basicamente com a definição dos rumos metodológicos da investigação científica nas Humanidades, com a reformulação da teoria crítica e com o estabelecimento de novas bases para a ideia da modernidade.
A dificuldade no acesso aos conhecimentos científicos e tecnológicos e as peculiaridades de um ensino voltado para a classe trabalhadora não são uma exclusividade brasileira. Em Políticas de formação de jovens e adultos no Brasil e em Portugal o assunto é tratado por estudiosos das relações entre trabalho e educação nos dois países, evidenciando suas particularidades e similaridades. Este livro aborda diferentes questões, como o papel do Estado no campo da educação, as oportunidades educativas destinadas aos jovens e adultos trabalhadores com baixos graus de escolaridade e qualificação profissional e a importância dos movimentos sociais nesse processo.
Este livro é resultado de um trabalho em rede que tem como objetivo produzir estudos comparados que buscam compreender a circulação de políticas educacionais em âmbito internacional. Parte da premissa de que a implementação de um repertório de tecnologias e políticas, sobre as quais as organizações internacionais jogam um papel importante em sua difusão no plano internacional, tem tido repercussão direta sobre os sistemas educacionais em diferentes países do mundo. A assimilação e interpretação desse repertório apresenta variações de acordo com os contextos de cada país,exigindo o conhecimento mais cuidadoso de cada realidade nacional em diferentes dimensões. Assim, este livro reúne estudos baseados em diferentes realidades nacionais em distintas partes do mundo com o propósito de fornecer um conjunto de contribuições que nos ajudam a entender esse amplo movimento de circulação de políticas internacionais que impactam sobre a profissão docente na atualidade,promovendo sua reestruturação.
Políticas educacionais reúne textos que têm como tema central políticas públicas em seus enlaces com a educação de jovens e adultos. Referenciadas em contribuições críticas do campo das Ciências Humanas, as temáticas desenvolvidas analisam problemas aprofundados pelo neoliberalismo e que repercutem na negação do direito à educação de jovens e adultos trabalhadores. Trabalho de fôlego e coragem, esta obra foi concebida durante um período dos mais difíceis da história brasileira, que abarcou a crise sanitária, as perdas de direitos sociais conquistados pela classe trabalhadora e as ameaças contra a democracia no Brasil. Numa mensagem de resistência, portanto, os textos do grupo PPEJAT/UERJ nos avivam para as necessárias lutas sociais, no Brasil contemporâneo, contra os sistemas de opressão que se aprofundam sob a lógica do Capital.
"Esperamos, com esta obra, contribuir para a ampliação da discussão da gestão educacional, especialmente nos Cursos de Pedagogia, abertos para comentários e críticas que possam ajudar a melhorar a nossa participação na formação de formadores para uma educação crítica, criativa e consistente".
Uma investigação cultural e biológica do ódio, do preconceito e da guerra Articulando exemplos e estudos que vão da biologia até a literatura, o filósofo da ciência Michael Ruse enfrenta uma das mais espinhosas perguntas acerca da natureza humana: quais as raízes do ódio? Explorando temas como grupos e pertencimento, agressividade e cordialidade, racismo, antissemitismo e misoginia, Ruse traz neste ensaio contribuições da biologia, da arqueologia, da psicologia e da antropologia para refletir sobre a questão do ódio, tanto como um fenômeno a ser entendido quanto como um impulso a ser refreado.
As metodologias qualitativas, largamente usadas pelas ciências sociais, podem contribuir para a compreensão de aspectos singulares e subjetivos da atenção à saúde e da biomedicina. O volume em questão reúne contribuições de um grupo da pós-graduação em saúde coletiva do Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj que defende essa abordagem para a pesquisa em atenção à saúde. “A possibilidade de aprendizado com antigos saberes médicos,... como proposta de uma revitalização paradigmática, surge de forma instigante e provocadora, suscitando novas reflexões e debates”. Nesse contexto, o livro apresenta: trabalhos de cunho etnográfico - investigações no processo de ensino-aprendizagem na acupuntura -, por meio da observação de aulas teóricas e práticas; experiências dos residentes de medicina na atenção às complexas necessidades das pessoas vivendo com HIV/Aids; a relação dos médicos com pacientes que sofrem de sintomas indefinidos; e o cotidiano de uma família que cuida de um parente com múltiplas necessidades, após sua alta hospitalar, entre outras perspectivas da atenção à saúde sob um outro olhar.
Os artigos presentes nesse volume, mostram a presença da Comunicação como possibilidade de ampliação da participação cidadã e de preservação dos Direitos Humanos, desde que implicada com perspectiva educativa emancipadora. Em "Interatividade, tecnologia e ensino", os espaços virtuais são tratados como lugares dos novos modos de aprender e ensinar que exigem outro olhar para a importância do letramento digital.
Walter Praxedes e Nelson Piletti expõem de maneira didática o tratamento que pensadores fundamentais dispensam aos temas clássicos e contemporâneos relevantes para a disciplina de Sociologia da Educação. Os autores fazem um levantamento das múltiplas abordagens teóricas da área a partir de grandes nomes, como Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx, Fernando de Azevedo, Antonio Gramsci, Michel Foucault, Jürgen Habermas, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes, problematizando o tratamento sociológico conferido à temática educacional e indicando a necessidade de formulação de novos pontos de investigação. No final de cada capítulo, incluem um texto de referência para ilustração e aprofundamento do tema tratado, propondo questões para análise e interpretação dos conteúdos. Voltado a estudantes de graduação em Pedagogia, Ciências Sociais e licenciaturas.
Não se trata de um estudo sistemático da filosofia da educação, mas de alguns problemas contextualizados e que continuam chamando a atenção de todos aqueles que se dedicam à educação formal. Uma das preocupações centrais desses capítulos é com as relações entre educação, ciência e sociedade e suas dimensões éticas e epistemológicas. Essas duas perspectivas envolvem certamente o lado socioeconômico e político da educação. Trata-se de uma abordagem acessível e introdutória.
A obra apresenta temas distribuídos em três partes com tópicos interligados: Produção textual com ênfase na lingüística de texto de base cognitiva; Análise sócio-interativa de gêneros textuais no contínuo fala - escrita; Processos de compreensão textual e produção de sentido. As noções de língua, texto, gênero, compreensão e sentido, bem como o enfoque geral da abordagem situam-se na perspectiva da visão sociointeracionista da língua.
O trabalho cooperativo de equipes de dois programas de pós-graduação, da UFBA e da UFSC, resultou no livro Projeto de Sistemas Distribuídos e de Tempo Real para Automação, que lida com desafios computacionais para projeto de sistemas modernos de automação cujos componentes podem estar dispersos geograficamente e se comunicam através de uma rede de comunicação. Embora os benefícios dessa descentralização sejam evidentes, problemas emergentes inerentes ao modelo precisam ser enfrentados: a dispersão de equipamentos e a comunicação sobre redes de computadores dificulta a necessária coordenação e sincronização de ações entre os vários elementos envolvidos no processo de computação e controle. Os autores exploram nos capítulos vários desses desafios.
O grande desafio da educação no Brasil de hoje não consiste apenas em viabilizar a permanência dos alunos na escola, mas principalmente em fazer com que eles aprendam o que é ensinado. Dessa forma, é possível contribuir para o desenvolvimento e a capacitação daqueles que serão os cidadãos do futuro.Diante de tantas variáveis que impedem a concretização da melhoria na educação, a única certeza é que todos têm capacidade para aprender. E cada um aprende sob determinadas condições e de acordo com o próprio ritmo. Neste livro, os autores oferecem um panorama das principais contribuições da Psicologia à compreensão do processo de aprendizagem e à busca da eficácia da educação escolar. Detalham oito concepções diferentes, desde Skinner até Emilia Ferreiro, passando por Piaget e Vigotski.Os autores destacam, em cada uma das teorias apresentadas, elementos diretamente vinculados ao trabalho escolar, que possam servir de apoio efetivo ao educador no cotidiano da sala de aula. A obra é particularmente indicada para os cursos que formam professores.
A Psicologia do Desenvolvimento pode ser entendida como a área de conhecimento que se interessa pelas mudanças constituídas ao longo da vida humana e que busca explicar os fatores que as produzem. Busca desvendar os caminhos traçados, as escolhas feitas, tudo aquilo que edifica o indivíduo em cada momento de sua vida. Ou seja, procura compreender como, por que e para que as pessoas mudam. Debruçando-se sobre essa fascinante área, os autores apresentam, neste livro, um panorama histórico e teórico sobre os estudos do desenvolvimento humano e dedicam capítulos específicos para a infância, a adolescência, a vida adulta e a velhice.Esta obra constitui uma importante contribuição para a formação de estudantes, profissionais e pesquisadores que já atuam ou que pretendem atuar com o desenvolvimento humano.
Este livro traduz um encontro entre dois campos diferentes do conhecimento, mas que estabelecem um diálogo íntimo: a História e a Saúde. É resultado de investigações realizadas em centros de pesquisa brasileiros especializados em História da Saúde e agrega a escrita de pesquisadores de diferentes gerações. Por meio da sua leitura é possível acompanhar discussões sobre processos e sujeitos históricos, suas interfaces com marcadores sociais como classe, gênero e raça, em temas como assistência, doenças e suas implicações sociais, artes de curar e instituições de ensino, pesquisa e formação. No contexto atual, marcado por políticas neoliberais e pelo desmonte dos bens públicos de saúde, nada mais oportuno do que compreender como as pessoas lidaram com as questões de saúde no passado para nos situar e agir frente aos desafios da atualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.