Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
O livro trata das reformas - e das aplicações delas - ocorridas quando Paulo Freire projetou o círculo de cultura em lugar da aula, a mediação pedagógica em lugar da didática, o animador cultural em lugar do professor e as palavras, os textos e os contextos geradores, emergidos do diálogo entre as culturas de todos os participantes do processo educacional, em lugar dos currículos engessados.
Este livro oferece um projeto sistêmico que considera as instituições educacionais como um todo, do ensino fundamental ao ensino superior, e não separa a transformação da educação da sociedade como um todo. Sua ambição é traçar os traços fundamentais de uma educação democrática ainda por vir, e incluí-la plenamente em uma sociedade unida, ecológica e igualitária.
Essa coleção nos oferece uma maneira diferente de caminhar, pois vislumbra o processo educacional por meio de diferentes formas. E, para tanto, cada autor caminha de um jeito próprio, mas voltado para o mesmo horizonte. Destina-se às pessoas que vêem o humano como prioridade, em especial aos educadores que assumem os processos educacionais com consciência e compromisso e com possibilidades que privilegiam a transformação social.
A Série Movimentos Sociais e Educação visa contribuir com debate acerca dos movimentos sociais na atualidade. Neste volume, são apresentados textos que passam pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), educação em espaços não escolares, Direito, educação nas relações étnico-raciais, dentre outros temas relacionados à educação, seja no campo ou na cidade
Essa obra constitui uma expressão dos esforços e dedicações dos atores do MOVER, tanto aqueles do campo acadêmico como dos movimentos sociais e populares. Apresenta conhecimentos conhecimentos delineados em processos e construçoes de experiências concretas onde se buscou tanto elaborar, como exercitar metodologias, abordagens e perspectivas para o fazer universitário, particulamente tendo a extensão como ponto de partida.
Dividida em três partes: “Temas em Educação”, “Problematizando a Memória” e “Veredas da História”, esta obra de caráter interdisciplinar, entrelaça áreas e temas, discutindo o que se passa nos meandros da educação, da cultura, da memória e da história brasileiras, enfocando a teoria e a prática nas salas de aula, nos Conselhos Escolares, nas prisões, nos museus. Percorre desde a Educação Especial ao Programa Nacional do Livro Didático, passando pela merenda escolar, pela alfabetização de adultos, pelo ensino religioso. Conecta os jovens à Religião e à Política, aborda memória social e educação, e historia diversos aspectos e processos sociais, como os de submissão e resistência femininas.
Desde o final do século XX, através de um movimento mundial sobre a inclusão de pessoas com deficiência nos espaços sociais comuns a todos, as escolas passaram a ser consideradas como um local de excelência para proporcionar a esses sujeitos melhores condições de aprendizagem e desenvolvimento. Com isso, as pessoas com deficiência puderam alcançar etapas mais avançadas de escolaridade, o que lhes proporcionou melhores condições de inserção, tanto social quanto no mundo do trabalho. Neste livro, com foco na educação profissional de nível médio, são trazidas algumas orientações sobre como as escolas em geral, e os professores, em particular, podem oferecer aos sujeitos com deficiência uma educação que lhes dê melhores condições de vida e de alcançarem empregos mais qualificados.
O livro é composto por trabalhos que afirmam a importância da luta quilombola e apresentam reflexões sobre o contexto educacional brasileiro e a luta territorial, tópico de constantes disputas. As epistemologias quilombolas apresentadas evidenciam as existências múltiplas que lutam por respeito e direitos que deveriam ser básicos. Os textos são fruto da I Jornada Nacional Virtual de Educação Quilombola, evento que foi uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), sendo o primeiro evento organizado pelo Coletivo Nacional de Educação.
O livro convida o(a) leitor(a) a refletir sobre a crise neoliberal contemporânea e seus desdobramentos na educação e na saúde. Problematiza questões das políticas públicas, dos direitos sociais e de dimensões socioculturais, com ênfase nas possibilidades de resistência. Subsidiam os artigos referenciais críticos, principalmente do educador Henry Giroux, com análises inéditas sobre a educação no atual contexto sociopolítico contemporâneo. Todos os textos são perpassados por uma reflexão crítica sobre o processo sócio-histórico-cultural ao qual a sociedade atualmente se encontra submetida e sobre como a educação se insere nesse processo.
Educação: diálogos do cotidiano expressa o esforço da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, por meio de sua comunidade acadêmica, de articular ensino, pesquisa e extensão para cumprir uma de suas responsabilidades fundamentais que é a de gerar, socializar e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber. Os autores são doutores, mestres, professores, pesquisadores e estudantes que, reunidos no Laboratório de Estudos e Pesquisas Diálogos e Saberes Cotidianos, têm procurado aprofundar reflexões, aproximar áreas de estudo, discutir a partir de diferentes olhares e contribuições teóricas algumas das principais questões que configuram o contexto educacional e, sobretudo, as preocupações com a formação profissional dos futuros professores, Este livro, portanto, é fruto de inúmeros diálogos e encontros. Diálogos entre os autores, diálogos com as diversas contribuições teóricas, diálogos com estudantes nos grupos de pesquisa, em salas de aula e nas orientações de trabalhos acadêmicos.
Em Busca do Brasil é imprescindível para quem quiser entender a questão social, o pensamento racial e a condensação das ciências sociais no Brasil das primeiras décadas do século XX. O antropólogo Edgard Roquette-Pinto, figura intelectual chave na evolução do pensamento racial para além da condenação da miscigenação, na defesa da imigração e na consolidação da genética mendeliana como base de antropologia física no Brasil, foi interlocutor nos grandes debates sobre sociedade e nação no Brasil de sua época, produzindo um estreito diálogo com autores como Euclides da Cunha, Manoel Bomfim, Oliveira Vianna e Gilberto Freyre. Este livro é uma obra de pesquisa minuciosa que desvenda um projeto intelectual essencial para nosso entendimento da história intelectual, das políticas públicas e da ciência no Brasil.
No curso de 1976, Em Defesa da Sociedade, Michel Foucault se interroga sobre a pertinência do modelo da guerra para analisar as relações de poder. Michel Foucault define duas formas de poder: o poder disciplinar, que se aplica ao corpo por meio das técnicas de vigilância e das instituições punitivas, e aquele que daí em diante ele denominará biopoder, que se exerce sobre a população, a vida e os vivos. Analisando os discursos sobre a guerra das raças e as narrativas de conquista, Michel Foucault estabelece a geneologia do biopoder e dos racismos de Estado.
Relançando os Ensaios de Sociologia, de Marcel Mauss, a Editora Perspectiva põe novamente à disposição de seu público, a mais ampla coletânea em português desse "clássico" da moderna sociologia e antropologia. Os estudos aqui incluídos constituem um significativo registro dos principais eixos de pesquisa e reflexão desse mestre e constituem referência obrigatória para quem, na Universidade ou fora dela, dedica-se às Ciências Sociais Humanas ...
"O ar pela sua parte, com os efeitos do seu calor, causa diversas enfermidades. A porção mais espirituosa do sangue, todos os dias se dissipa, sai pela transpiração pelo suor e pela ourina. O que fica no corpo é um sangue seco, térreo e espesso; donde procedem as melancolias, as lepras, os vômitos pretos, as câmaras de sangue, as febres ardentes etc". No fim do século 18, a importância dada à influência dos fenômenos atmosféricos sobre a biologia levou o naturalista baiano Alexandre Rodrigues Ferreira a descrever detalhadamente a capital, Vila Bela – isto, antes mesmo de analisar as enfermidades reinantes na capitania do Mato Grosso -, no livro Enfermidades Endêmicas da Capitania de Mato Grosso. A obra foi resultado de sua expedição entre 1783 e 1792, período em que foi vítima de tais doenças e observou, em profundidade, as riquezas e costumes locais, atendendo à determinação da Coroa portuguesa. Esse material possibilitou inúmeras abordagens para a história das ciências, como se destaca na introdução desta nova versão organizada pela historiadora Ângela Pôrto, da Casa de Oswaldo Cruz (COC), à qual foram acrescidos três estudos, os quais circunstanciam e ilustram o texto de Ferreira, além de um glossário, produzido pela professora Edméa Souto de Lima, para auxílio à compreensão do texto.
Os muitos desafios e crises que marcam os tempos pandêmicos podem ser narrados por meio de recursos diversos. As figuras de linguagem (incluindo a ironia, a alusão, o paradoxo), as ambiguidades, o exercício da crítica e até mesmo o humor e o alívio cômico são alguns desses vários recursos presentes em Ensaios Fora do Tubo: a saúde e seus paradoxos. Luis Castiel reflete sobre as precarizações - econômica, social, sanitária, entre outras - e as muitas crises que nos afetam em meio ao que chama de pandemência.
Em Ensinando a transgredir , Bell Hooks – escritora, professora e intelectual negra insurgente – escreve sobre um novo tipo de educação, a educação como prática da liberdade. Para Hooks, ensinar os alunos a “transgredir” as fronteiras raciais, sexuais e de classe a fim de alcançar o dom da liberdade é o objetivo mais importante do professor. Ensinando a transgredir , repleto de paixão e política, associa um conhecimento prático da sala de aula com uma conexão profunda com o mundo das emoções e sentimentos. É um dos raros livros sobre professores e alunos que ousa levantar questões críticas sobre Eros e a raiva, o sofrimento e a reconciliação e o futuro do próprio ensino. Segundo Bell Hooks, “a educação como prática da liberdade é um jeito de ensinar que qualquer um pode aprender”. Ensinando a transgredir registra a luta de uma talentosa professora para fazer a sala de aula dar certo.
O livro aborda com maestria e coragem um tema importante, delicado e até então não discutido no Brasil: como equacionar a tensão entre a Liberdade de catédra e a autonomia das universidades confessionais, que muitas vezes cerceiam os estudos e pesquisas de seus professores e estudantes, no afã de preservar dogmas religiosos, sobretudo em questões envolvendo sexualidade e direitos reprodutivos. Trata-se de leitura indispensável para todos os que se preocupam com o futuro da universidade e das liberdades públicas no país.
Em 1998, o historiador Sidney Aguilar Filho dava uma aula sobre o nazismo alemão para uma turma de ensino médio quando uma aluna mencionou haver centenas de tijolos estampados com a suástica, o símbolo nazista, na fazenda de sua família. Esta informação despertou a curiosidade do historiador e desencadeou sua pesquisa, a qual revelou que empresários ligados ao integralismo e ao nazismo removeram 50 meninos órfãos do Rio de Janeiro/RJ para a Campina do Monte Alegre/SP na primeira metade do século 20. Entre integralistas e nazistas apresenta a história dos anos 1920, 1930 e 1940 explicando como o Brasil absorveu e aceitou as teorias de eugenia e de pureza racial a ponto de incluí-las na Constituição de 1934. A trajetória da pesquisa reforça ainda mais as teses de que os conceitos de “supremacia branca” e as tentativas de “branqueamento da população” marcaram nossa sociedade, sendo o racismo e – mais ainda – a negação do mesmo ainda perenes.
O autor busca refletir sobre a força da lealdade à palavra dada, valor que, para algumas pessoas, determina julgamentos frequentemente contrários aos deveres e a qualquer outro valor moral necessário à existência da sociedade.
A obra investiga as experiências de quatro importantes e renomados educadores brasileiros na Faculdade de Educação (Teachers College) da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, nas primeiras décadas do século 20. O livro é um desdobramento da premiada pesquisa de doutorado desenvolvida pela historiadora Ana Cristina Rocha no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (PPGHCS/COC/Fiocruz). Ganhadora de dois títulos no Prêmio Capes de Tese 2017 (tese vencedora na área de História e prêmio da Comissão Fulbright Brasil), a autora analisa o modo como Anísio Teixeira, Noemy Silveira Rudolfer, Isaías Alves e Lourenço Filho aproveitaram essa experiência de estudos na instituição, localizada em Nova York. Publicado em coedição com a Editora PUC-Rio, o título revela como as experiências dos educadores refletiram em suas práticas profissionais quando retornaram ao Brasil. Dessa forma, a pesquisa dialoga tanto com as perspectivas teóricas dos intelectuais brasileiros a partir de suas passagens pelo Teachers College, como também a forma como essas ideias foram utilizadas pelos quatro quando trabalharam em serviços de educação, nos anos 1930, especialmente no Distrito Federal e em São Paulo. Para além das trocas de ideias e intercâmbios entre pensadores do Brasil e dos Estados Unidos, esses educadores vislumbravam soluções para a modernização do país através da educação que, mesmo iniciadas no início do século 20, são um grande desafio para o nosso sistema educacional até os dias atuais. O volume mostra como, a partir desses deslocamentos institucionais, mas também culturais, econômicos e políticos, cada intelectual desenvolveu um papel importante na educação brasileira: Anísio Teixeira e Lourenço Filho articularam um projeto nacional de formação de professores; já Noemy Rudolfer e Isaías Alves trabalharam com testes de inteligência, trazendo a psicologia educacional para o debate nacional. Como destaca o texto de qua
A forma como se prestava apoio ou patrocínio privado à ciência no Brasil na primeira metade do século vinte é exibida neste livro, tomando-se como exemplo específico a relação do industrial Guilherme Guinle com o médico e cientista Carlos Chagas e as ações que dela resultaram. A construção dos hospitais para sifilíticos e para cancerosos, na década de 1920, no Rio de Janeiro – onde suas ações estão diretamente relacionadas à política de saúde pública, na gestão de Carlos Chagas à frente do Departamento Nacional de Saúde Pública – e o apoio aos projetos desenvolvidos por Evandro Chagas, Carlos Chagas Filho e Walter Oswaldo Cruz, ainda com forte vinculação aos ideais do “nacionalismo sanitário” defendido por Carlos Chagas são notáveis. A obra explora os caminhos que permitiram que o mecenato e a filantropia de Guilherme Guinle à ciência e à saúde acontecessem no Rio de Janeiro do período que abrange 1920 a 1940, contribuindo para mudanças e avanços nessas áreas.
O livro chama a atenção para a existência de experiências de vitimização no âmbito escolar, além de explorar seu encadeamento com o desenvolvimento de problemas psicossociais e psicossomáticos ? que podem se caracterizar desde dificuldades acadêmicas ou cognitivas, baixa autoestima, problemas de comportamento ou agressividade, insegurança, ansiedade e isolamento. Por conta disso, as organizadoras reforçam a importância dessa discussão como tema complementar aos habituais conteúdos escolares, trazendo, assim, contribuições significativas à saúde coletiva, reafirmando o compromisso em produzir conhecimentos que transpõem os muros da universidade, fornecendo subsídios para o planejamento e efetivação de políticas públicas de saúde na escola.
Em seu mais recente livro, Terry Eagleton, um dos intelectuais mais celebrados de nossa época, considera a menos considerada das virtudes. Sua instigante reflexão sobre a esperança começa com uma rejeição firme do papel do otimismo no curso da vida. Assim como seu parente próximo, o pessimismo, o otimismo é mais um sistema de racionalização do que uma lente confiável através da qual mirar a realidade, refletindo uma postura do temperamento em vez de verdadeiro discernimento.
O livro reúne reflexões acerca das políticas sociais de saúde e de educação que inflexionam a formação dos trabalhadores da saúde; de questões relacionadas ao processo de trabalho em saúde, análises de questões cotidianas de escolas de educação profissional em saúde .
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.