Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Conciliando teoria social, filosofia e psicanálise de maneira bastante original, Judith Butler propõe aqui uma análise que já estava implícita em outros trabalhos seus, como Corpos que contam: sobre os limites discursivos do “sexo” e Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. A autora se vale de Hegel, Nietzsche, Freud, Foucault e Althusser para propor uma teoria da formação do sujeito que entende como sendo ambivalentes os efeitos psíquicos do poder social. Embora boa parte dos leitores de Foucault evite a teoria psicanalítica, e boa parte dos pensadores da psique evite Foucault, Butler busca aqui teorizar a relação entre o social e a psique como um dos mais dinâmicos e complexos efeitos do poder. Considerando a questão da subjetividade e da consciência de si, a autora faz uma investigação crítica sobre o processo de formação do sujeito que revela o sujeito consciente de si como paradoxo necessário; ela interroga como o poder produz subordinados e como estes vêm a se entender como tais.
Uma repórter em busca dos acontecimentos que não viram notícia e das pessoas que não são celebridades. Uma cronista à procura do extraordinário contido em cada vida anônima. Uma escritora que mergulha no cotidiano para provar que não existem vidas comuns. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja. O álbum de fotografias atirado no lixo que começa com uma moça de família e termina com uma corista. O homem que comia vidro, mas só se machucava com a invisibilidade. Essas fascinantes histórias da vida real fizeram formam uma obra que emociona pela sensibilidade da prosa de Eliane Brum e pela agudeza do olhar que a repórter imprime aos seus personagens – todos eles tão extraordinariamente reais que parecem saídos de um livro de ficção. Livro vencedor do Prêmio Jabuti 2007 na categoria "Reportagem".
Francisco Foot Hardman é professor titular na área de Literatura e Outras Produções Culturais da Unicamp. Foi professor visitante na Universidade de Pequim (2019-20). Publicou, entre vários livros, Nem pátria, nem patrão! (Editora Unesp, 2002), Trem-fantasma (Cia. das Letras, 2005), A vingança da Hileia (Editora Unesp, 2009), Ai Qing: Viagem à América do Sul (Editora Unesp, 2019 – em colaboração com Fan Xing) e Meu diário da China: a China atual aos olhos de um brasileiro (PKU Press, 2021).
Partindo das concepções filosóficas distintas de Hannah Arendt e Hebert Marcuse, Maria Ribeiro do Valle nos oferece amplo subsídio para o aprofundamento da questão sobre o uso da violência para a transformação da sociedade. A autora busca os fundamentos epistemológicos que nortearam as reflexões de Arendt e Marcuse sobre contestação estudantil nos anos 1960.
Em A voz do povo,Carlos Piovezani convida-nos a uma fascinante aventura intelectual:construir um a metalinguagem da emancipação popular, que desnaturalize esse discurso de deslegitimação da fala e da escuta populares. Com base em diferentes áreas do conhecimento, tais como a Linguística e a História das Ideias Linguísticas, a Análise do Discurso e a História das sensibilidades, Piovezani vai tecendo progressivamente uma genealogia da longa história de discriminações e vai, com muita agudeza, examinando discursos conservadores e progressistas do Brasil e do mundo, para mostrar as mudanças na visão sobre a fala do povo, mas também a permanência de preconceitos.
Sobre a Obra: A obra apresenta a trajetória de Abdias do Nascimento, ator, diretor, dramaturgo e responsável pela criação do Teatro Experimental do Negro (TEN), na década de 1940. Além disso, desenvolveu uma militância política de grande expressão para a luta antirracista, tendo integrado a Frente Negra Brasileira e ajudado a organizar o 1º Congresso Afro-Campineiro. Sobre o autor: Júlio Emílio Braz é um dos mais importantes autores de literatura infantil e infantojuvenil do Brasil. Publicou mais de 100 obras que, majoritariamente, tratam de assuntos sociais para os jovens.
Depois de "Abecedário de aves brasileiras", Geraldo Valério confirma seu virtuosismo na arte das colagens retratando animais de várias famílias da fauna brasileira. Acompanham as ilustrações algumas informações básicas sobre cada espécime, elaboradas pelo biólogo Humberto Conzo Junior.
Neste trabalho magistral, quatro das mais proeminentes ativistas antiprisionais do mundo lançam um apelo urgente por um feminismo verdadeiramente interseccional, internacionalista e abolicionista. Amplificado pelos protestos mundiais após o assassinato de George Floyd em 2020 por um policial uniformizado, o abolicionismo tem moldado cada vez mais o debate político. As demandas pela desmilitarização da polícia e pela suspensão da construção de prisões estão no centro do Black Lives Matter, nos Estados Unidos, e dos movimentos negros em toda a Diáspora africana. Como mostra este livro, abolicionismo e feminismo estão lado a lado na luta por uma causa comum: o fim do estado carcerário, com seu papel fundamental na perpetuação da violência, tanto pública quanto privada, nas prisões, nas forças policiais e na casa das pessoas. Se as teorias e práticas abolicionistas são mais atraentes quando são feministas; o feminismo abolicionista é a versão mais inclusiva e persuasiva do feminismo para estes tempos.
A anencefalia é uma anomalia fetal grave e incompatível com a vida extra-uterina. O artigo versará sobre esta malformação e as conseqüências ocasionadas na vida da gestante, baseando-se na inexistência de vida fetal em potencial, que torna lícita a interrupção da gravidez.
Aborto, saúde e cidadania supera fronteiras geográficas sobre o assunto, vasculha sua história em diferentes culturas e sociedades e convida o leitor a avançar por um caminho assentado em dados e pesquisas, esclarecendo e desmistificando a questão do aborto.
O livro apresenta o Samu, situando seu protagonismo como primeiro componente implantado da política de redes assistenciais, e discute seu funcionamento e abrangência nacional. “Foi, sem dúvidas, um componente que teve muita aceitabilidade por parte da população e dos gestores, mudando a forma de atender urgências no Brasil”, ressaltam as autoras. Esse atendimento pré-hospitalar foi ampliado com a criação das UPAs e das salas de estabilização. Segundo as médicas, a UPA foi um componente vital para a ampliação do acesso, mas sua implantação foi controversa: “A falta de planejamento gerou uma competição com a APS (Atenção Primária à Saúde) e com o próprio hospital, como ilustrado pelo desastroso fenômeno de internação na UPA”, explicam.
Primeiro livro do francês Pierre Charbonnier publicado no Brasil, Abundância e liberdade traz uma profunda investigação filosófica sobre as origens e o significado da história ambiental. Ao abordar um contexto de brutais mudanças ecológicas, climáticas, políticas e sociais, a obra marca um novo desafio: o de reconstituir os arranjos entre sociedade e natureza tendo em vista as categorias políticas modernas sobre as quais foram assentados. O autor argumenta que para entender o que está acontecendo com o planeta é necessário retornar às formas de ocupação do espaço e do uso da terra vigentes nas sociedades da primeira modernidade ocidental: “Para compreender os impérios do petróleo, as lutas por justiça ambiental e as curvas perturbadoras da climatologia, é preciso voltar à agronomia, ao direito e ao pensamento econômico dos séculos XVII e XVIII [...]. Para compreender nossa incapacidade de impor restrições à economia em nome da proteção de nossa subsistência e de nossos ideais de igualdade, é preciso retornar à questão social do século XIX e ao modo como a indústria afetou as representações coletivas da emancipação”. A atual crise climática revela de maneira espetacular a relação entre a abundância material e o processo de emancipação. Com o livro, Charbonnier lança as bases de uma reflexão coletiva sobre os resultados do paradigma moderno do progresso e os sentidos que damos à liberdade em um momento em que a crise climática, ecológica e econômica coloca em perigo sua própria realização.
Ao observar o fenômeno das migrações internas dos trabalhadores deste país de dimensões continentais, o autor começou a levantar hipóteses para tentar explicar este fenômeno com base em três evidências concretas: grande parte dos migrantes tem profissões mal remuneradas; as migrações intensificam-se em períodos de recessão econômica; as migrações geraram movimentos como os dos "bóias-frias" e dos trabalhadores nômades.
A crise global não afeta a todos da mesma forma. As mutações do mundo do trabalho e as subjetividades dispostas a participar de novas formas de produção e consumo redesenham nosso presente. O que significa, então, repensar a possibilidade de um mundo liberado do capitalismo? No contexto de uma crise que marca os limites do pensamento neoliberal, os novos movimentos sociais – os excluídos, sem documentos, sem empregos, sem moradia, migrantes, indígenas – propõem iniciativas de baixo para cima. Baschet explicita as características mais complexas do capitalismo financeirizado e explora caminhos alternativos para a elaboração prática de novas formas de vida. Sem estabelecer um modelo universal para as experiências de autogestão, nem construir uma grande história para o futuro, o autor condena-as a se dissolverem em algo novo, reabrindo o horizonte de outros mundos possíveis.
Neste livro estão reunidas e destacadas informações, discussões e reflexões sobre a administração da assistência suplementar à saúde, onde são sugeridas atitudes críticas, inovadoras, empreendedoras e éticas.
O processo de transformação de uma sociedade permite duas possibilidades. Uma tem sido por meio de movimentos revolucionários que embora ensejem procedimentos rápidos no alcance dos propósitos, o saldo histórico termina, senão desaconselhando de todo essa via, pelo menos, recomenda cautela em sua adoção. Outra, mais de acordo com a ordem historicamente estabelecida, tem sido por meio de mudanças "consensuadas", porém, a lentidão na produção dos resultados é tão irritante que parece sugerir a ruptura como a única alternativa possível. Partindo deste pressuposto, o autor apresenta um plano político-administrativo para o tão almejado desenvolvimento brasileiro, perpassando por temáticas variadas como: administração pública; desenvolvimento econômico e social; democracia no Brasil;
Este livro organizado por Débora Diniz é uma excelente contribuição, em língua portuguesa, para o debate sobre os aspectos éticos, legais e filosóficos das aplicações da nova genética na Medicina, assim como uma reflexão necessária sobre as suas conseqüências sociais. Neste livro são abordados temas como a clonagem humana, a genética e homossexualidade, a genética das deficiências congênitas, as doenças genéticas do sangue como a anemia falciforme, o diagnóstico intraútero de doenças genéticas e o aborto seletivo, sendo discutido os fundamentos do aconselhamento genético e suas implicações na Saúde Pública.
A presente pesquisa partiu das inquietações surgidas da experiência da pesquisadora enquanto Diretora do Setor de Saúde do município de Descalvado sobre as manifestações do fenômeno da adolescência na contemporaneidade. Esse fenômeno pode ser percebido através das crescentes manifestações de indisciplina, violência, desinteresse e consumo de drogas que a população jovem vem apresentando.
Uma homenagem ao pesquisador e à sua trajetória. Adolpho Lutz foi o precursor das modernas campanhas sanitárias e dos estudos epidemiológicos envolvendo, sobretudo, o cólera, a febre tifoide, a peste bubônica e a febre amarela. Para compor a obra, os organizadores recuperaram o arquivo pessoal do cientista e de sua filha, a bióloga Bertha Lutz. Prêmio Jabuti 2005: 2º lugar na Categoria Ciências Naturais e Ciências da Saúde (obra completa) Prêmio Alexandre Rodrigues Ferreira 2005 (Sociedade Brasileira de Zoologia): Menção Honrosa na Categoria Livro (obra completa)
Que particularidades tornam o mosquito Aedes tão presente em nossa rotina? O que há de novo em termos de estratégia e controle desse mosquito? A fim de responder e fazer refletir sobre essas e outras perguntas relacionadas ao vetor, Aedes de A a Z, livro que integra a coleção Temas em Saúde, apresenta visões de quatro profissionais da Fiocruz com diferentes formações e enfoques complementares: Denise Valle, bióloga; Raquel Aguiar, jornalista; Denise Nacif Pimenta, antropóloga; e Vinicius Ferreira, jornalista e publicitário.
A ciência, cada vez mais, tem questionado e refutado o senso comum e as crenças que a humanidade vem acumulando ao longo das gerações. Diante desse conflito entre as experiências subjetivas e as evidências científicas, é comum indagar: afinal, o que é ciência? Como ela funciona? Para que serve? O que diferencia ciência de pseudociência? Como a ciência é impactada pelas fake news e pela desinformação? Este livro responde essas e outras perguntas que atravessam a mente de todos os interessados pelo universo científico e suas possibilidades. Entendendo a ciência como um par de óculos que aprimora a nitidez da nossa visão da realidade, esta obra convida o leitor a utilizar essas lentes para enxergar com mais exatidão o mundo que nos cerca.
Casos de confrontos entre marxistas e anarquistas são abundantes. Eventualmente, resgatam-se histórias de colaboração e convergência. Besancenot e Löwy vão além: querem, sob o signo da I Internacional, salientar a solidariedade histórica entre militantes anticapitalistas de todas as vertentes. Descrevendo a trajetória dos movimentos sociais da Comuna de Paris aos nossos dias, discutem ecossocialismo, planificação, federalismo, democracia direta e a relação sindicato/partido. Trata-se de uma obra sensível, entremeada pela esperança de que o futuro seja construído com cores vermelhas e negras.
O objetivo deste livro é analisar e compreender as relações interafricana a partir dos processos de integração regional em curso na parte ocidental do continente. Para tanto parte-se da hipótese de que o pertencimento dos Estados a múltiplas organizações de integração regional constitui o principal problema da construção e da consolidação de uma unidade integrada econômica, política, social e culturalmente. Este objetivo que originou o levantamento desta hipótese partiu da observação das incoerências entre os objetivos (comuns a todos) da integração regional e a criação fragmentada de instituições econômicas e monetárias, baseadas nos laços coloniais, e nas rivalidades internas constitui um freio integração regional oeste africano. Nesta primeira parte da pesquisa, que iniciou com uma breve introdução, passou por uma revisão da literatura, antes de descrever historicamente os processos e tentativos de integração regional permite concluir que apesar de da serem apresentadas como complementares, as organizações de integração econômica e monetárias da África Ocidental, nomeadamente a CEDEAO, UEMOA e ZMOA, representam interesses particulares tanto interna quanto externamente, e consequentemente o sonho da real unidade política e econômica demora a se concretizar.
Por que a questão da raça permeia grande parte do nosso universo moral e politico? Por que um ciclo perpetuo de escravidão — em todas as suas formas: politica, intelectual e cultural — continua a definir a experiência da negritude? E por que a violência contra os negros é um traço predominante em todo o mundo? Essas são apenas algumas das questões que este livro levanta. Wilderson apresenta, nesta obra, as bases de um movimento intelectual — o afropessimismo — que vê a negritude pelo prisma da escravidão perpetua. A partir de clássicos da literatura, do cinema, da filosofia e da teoria critica, ele mostra que a construção social da escravidão, vista pelas lentes da subjugação dos negros, não é uma relíquia do passado, mas um mecanismo que alimenta nossa civilização. Sem a dinâmica senhor-negro escravizado, sustenta o autor, um dos pilares da civilização mundial iria a colapso. Mais do que qualquer outro grupo, os negros serão sempre vistos como escravos em relação á humanidade. Afropessimismo fala ainda da infância do autor em Minneapolis e do racismo que ele sofre — seja na Califórnia dos anos 1960 ou durante o apartheid na África do Sul, onde ele se junta às fileiras do Congresso Nacional Africano. Este livro não apresenta solução para o ódio que está por toda parte, mas Wilderson acredita que reconhecer essas condições históricas é um gesto de autonomia em face de um mundo social essencialmente radicalizado.
Heller é conhecida entre nós como discípula de Georg Lukács. Intelectual empenhada na revisão do marxismo e filósofa dedicada a temáticas atuais – como pós-modernidade e ética -, a pesquisadora húngara fala da revolução em seu país no ano de 1956, de sua ligação com o mestre Lukács, da relação tumultuada com o Partido Comunista e de seu trabalho à frente da cátedra Hannah Arendt de Filosofia e Ciência Política, na New School for Social Research, em Nova Iorque.
O título apresenta uma série de abordagens que reforçam as potencialidades da agricultura urbana (AU) e como ela se relaciona com a saúde e o bem-estar. De forma didática, os autores mostram como assuntos diversos estão ligados aos usos e práticas da AU. Os dois pesquisadores mostram que a agricultura pode ser algo muito mais próximo das pessoas e que é possível pensar um pouco além de dualidades já tradicionais, como campo x cidade e rural x urbano.
O livro esmiúça a nova proposta de agricultura. Em seu roteiro estão, em primeiro lugar, os marcos políticos da questão agrária no Brasil seguida pela discussão da gênese da agricultura moderna. O segundo marco traz a agroecologia e a busca de sustentabilidade, em seus conceitos elementares de ecossistemas, agroecossistemas, fertilidade, ciclo natural e os elementos. No terceiro marco, apresenta uma série de capítulos que esmiúçam as práticas agrícolas agroecológicas: o aumento da fertilidade do solo, o manejo de ervas, pragas e doenças, o uso da compostagem, os biofertilizantes e as receitas para prevenção e controle de pragas e doenças com o uso de produtos naturais.
Este livro apresenta a agroecologia e sua complexidade, propondo um modelo de desenvolvimento territorial baseado na organização camponesa para produção de alimentos com base na policultura e na valorização da diversidade das paisagens, dos ecossistemas e das espécies como modo de valorização da vida.
As muitas mulheres negras presentes no romance Água de barrela, de Eliana Alves Cruz encontram no lavar, passar, enxaguar e quarar das roupas das patroas e sinhás brancas um modo de sobrevivência em quase trezentos anos de história, desde o Brasil na época da colônia até o início do século XX. O título do romance remete a esse procedimento utilizado por essas mulheres negras de diferentes gerações e que garantiu o sustento e a existência de seus filhos e netos em situações de exploração, miséria e escravidão. A narrativa inicia-se com a comemoração do aniversário de umas das personagens após viver um século de muitas lutas, perdas, alegrias, tristezas e principalmente resiliência. Damiana, personagem central para a narrativa, cansada das batalhas constante e ininterruptamente travadas pela liberdade, se vê rodeada por sua família e se recorda dos tempos de lavadeira.
O trabalho que deu origem a este livro surgiu de uma série de questionamentos sobre conceitos e preconceitos impostos pela sociedade sobre os idosos - será que envelhecer é de fato 'esperar a hora da morte'? Será que ao envelhecer abdicamos de quem fomos e da satisfação de nossos prazeres?
Reunião de ensaios inovadores sobre ciência, ética, tecnologias médicas e o próprio discurso científico que voltam a ocupar lugar central com o surgimento da AIDS. São analisados os discursos preventivos, os conceitos epidemiológicos, as relações entre produção conceitual e ética, e as incontáveis questões tecnológicas, éticas etc. relacionadas à produção de vacinas.
Reunião de mais de uma dezena de ensaios sobre os diversos aspectos relacionados à pesquisa e prevenção da aids. O leitor encontra neste livro análises sobre metodologias de investigação na área da sexualidade, sobre programas educativos de prevenção e sua avaliação, bem como o debate sobre experiências particulares.
Desde 2000, a Associação Saúde em Família, em conjunto com o Setor Público e a Fundação Zerbini vem implementando na região de Sapopemba/Vila Prudente a integração de intervenções de prevenção à AIDS, integradas à atenção básica. Este livro, escrito basicamente por Agentes Comunitários de Saúde, relata experiências inovadoras e criativas na prevenção ao HIV/AIDS/DST entre a comunidade.
Uma das principais referências na história da luta contra o colonialismo, ideólogo do conceito de negritude nos anos 30, Aimé Césaire (1913-2008) produziu uma obra rica e influente a partir de sua própria experiência. Textos escolhidos, que a editora Cobogó publica pela coleção Encruzilhada, reúne três de suas mais emblemáticas criações: A tragédia do rei Cristophe, Discurso sobre o colonialismo e Discurso sobre a negritude, que oferecem ao leitor uma visão única dos ensaios e do teatro do poeta, ensaísta, dramaturgo e político nascido na Martinica. Aqui traduzidos por Sebastião Nascimento, esses textos, escritos décadas atrás, continuam a mover e a inspirar o pensamento decolonial em todo o mundo.
Este guia apresenta o resultado de estudos levados a cabo em diversas cidades do Brasil. Para tanto, os investigadores lançaram mão de um questionário e da aplicação de bafômetros em motoristas que circulavam nas grandes vias de tráfego dos municípios avaliados, entabulando resultados e estabelecendo estatísticas esclarecedoras sobre o comportamento em questão. Os primeiros capítulos abordam os problemas associados à legislação nacional e apresentam os dados provenientes da pesquisa, elucidando os aspectos metodológicos que a nortearam e comparando os resultados obtidos antes e depois da Lei Seca. São analisados, em seguida, os dados sociodemográficos dos entrevistados e seu comportamento e conhecimento da legislação específica, apresentando os índices de aceitação das medidas preventivas. Por fim, os anexos trazem o Questionário da Pesquisa Nacional Beber e Dirigir, utilizado na obtenção de dados, os Folhetos Educativos da Pesquisa Nacional Beber e Dirigir, e a Redação da Lei 11.705, a Lei Seca.
Um dos maiores problemas de pais e educadores é saber como enfrentar a questão do álcool e das drogas na adolescência. É de suma importância que os responsáveis entendam a situação, participem da vida dos jovens e estejam preparados para agir, se for o caso. Para ajudá-los nessa tarefa, a psicóloga Ilana Pinsky e o educador Cesar Pazinatto abordam neste livro, de forma clara e direta, tópicos como: O papel da escola e dos amigos; como identificar o uso; como combater o problema; como manter um diálogo produtivo. Além de responder às perguntas mais relevantes e recorrentes, o livro traz 15 sugestões de atividades para prevenção em sala de aula.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.