A obra é resultado de parte da produção do Grupo de Trabalho em Políticas Públicas da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). Os autores examinam conceitos e modelos teóricos, sumariam o conhecimento produzido no Bras
Entende-se que a questão do uso prejudicial de crack é complexa existindo, em torno de seu debate, várias abordagens em disputa na tentativa de resolvê-lo. Esta Tese defende que as políticas públicas sobre drogas (PPD), com foco no crack, devem ser formuladas e implementadas de forma intersetorial e baseadas na redução de danos (RD).
Políticas Públicas estuda o desenvolvimento institucional e o impacto das políticas públicas na área social nas últimas três décadas. Mostra a importância dessas políticas para a melhoria da qualidade de vida nas cidades, e critica as propostas que desde pelo menos fins da década de 1980 buscam diminuir o papel do Estado na área social.
O livro apresenta importantes aproximações na perspectiva de superação da dicotomia objetividade e subjetividade, estrutura e sujeito que tem sido um desafio no âmbito da formação e da intervenção profissional. Reconhece-se cada vez mais a necessidade dar visibilidade ao chão social onde (re) criam lutas sociais no reconhecimento da cidadania estabelecendo nexos intelectivos das vivencias dos sujeitos sociais, a pratica profissional e as analises macrocóspicas. O primeiro bloco aborda as políticas sociais latino-americanas, as modificações dos objetivos da Política de Assistência Social. Seguindo o itinerário das políticas públicas no enlace com sujeitos sociais, os três artigos subsequentes destacam: a família, a mulher, a criança e o adolescente. No segundo bloco enfatiza a subjetividade e a questão social na prática profissional, os movimentos sociais a luz da concepção de sujeitos sociais coletivos, a judicialização da saúde, os dilemas da ressocialização na sociedade capitalista e as vivencias das mulheres portadoras de HIV.
Neste livro breve e cativante, um dos proeminentes filósofos políticos do nosso tempo apresenta uma perspectiva instigante e audaciosa em favor do socialismo, desmistificando os supostos obstáculos que o cercam.
Com o desenvolvimento dos sistemas de proteção social, o conceito de política social se tornou indissociável da noção de cidadania que incorpora os direitos sociais e se materializa por meio de políticas públicas. Sua amplitude, seu conteúdo e sua natureza constituem hoje um aspecto fundamental da ação estatal e objeto de disputas políticas profundas que se expressam nos diferentes formatos que a cidadania social assume histórica e geograficamente. Essa ampliação do escopo das políticas sociais ao longo do tempo não significa, porém, uma evolução progressiva em direção a maior e melhor proteção social.
Reúne alguns dos principais nomes da área de planejamento em saúde no país e apresenta um conjunto rico e diversificado de reflexões teórico-metodológicas, o que resulta em contribuições fundamentais para o incremento da área. Questões como desenvolvimento de estudos e formação de pesquisadores também estão presentes. Dividida em três partes, a coletânea analisa os desafios metodológicos em pesquisas do campo da saúde coletiva; aborda a questão da multidisciplinaridade e de como os estudos em saúde coletiva têm dialogado com outras áreas de conhecimento (como a história, a ciência política, a filosofia, a sociologia, entre outras); e traz reflexões sobre questões tais como o lugar da saúde nas relações internacionais, a promoção da saúde, a produção acadêmica relacionada à gestão do trabalho e da educação em saúde e, por fim, o acesso a medicamentos.
Por Dentro do SUS é livro destinado a esclarecer médicos, profissionais da Saúde e de serviços, sobre o que é SUS - Serviço Único de Saúde. Seus objetivos são o de ser: a. Um Sistema está formado por várias instituições dos três níveis do governo (União, Estados e Municípios), e pelo setor privado (hospitais, clinicas, laboratórios etc.).
O livro Ponto-final, de Marcos Nobre, faz uma análise sóbria, cristalina e quente do terremoto político que tomou conta do Brasil. Nos últimos anos, Marcos Nobre se consolidou como um dos analistas políticos mais agudos do país. Seus artigos e entrevistas, publicados de forma regular em diversos veículos da imprensa, iluminam a realidade brasileira com doses generosas de clareza e complexidade. Neste livro, essas qualidades saltam à vista. A pandemia, segundo o autor, acentuou o traço decisivo do governo Bolsonaro: a política de guerra, em que o adversário político se torna um inimigo a ser exterminado. Em sua cruzada autoritária, o atual governante visa nada menos que a destruição da democracia. Como foi possível a eleição de um líder assim? Que tipo de governo ele conduziu até a chegada da Covid-19? O que a pandemia significou para a maneira de fazer política que ele instaurou? Com lucidez e sobriedade, Nobre responde a essas e outras questões. Seu texto é um chamado ao diálogo. "A raiva desmensurada que desperta o escárnio presidencial pela vida precisa encontrar a sua devida canalização institucional democrática", lembra o autor. É preciso encontrar um modo de sair do impasse. Insistir na intolerância contra seus apoiadores é aceitar o desejo de morte que fundamenta o discurso do presidente. E isso apenas fortalece a cultura bolsonarista.
Uma investigação cultural e biológica do ódio, do preconceito e da guerra Articulando exemplos e estudos que vão da biologia até a literatura, o filósofo da ciência Michael Ruse enfrenta uma das mais espinhosas perguntas acerca da natureza humana: quais as raízes do ódio? Explorando temas como grupos e pertencimento, agressividade e cordialidade, racismo, antissemitismo e misoginia, Ruse traz neste ensaio contribuições da biologia, da arqueologia, da psicologia e da antropologia para refletir sobre a questão do ódio, tanto como um fenômeno a ser entendido quanto como um impulso a ser refreado.
“Leiam Lélia Gonzalez!”, convocou a filósofa americana Angela Davis em recente passagem pelo país. Filósofa, antropóloga, professora, escritora, militante do movimento negro e feminista precursora, Lélia Gonzalez foi uma das mais importantes intelectuais brasileiras do século XX, com atuação decisiva na luta contra o racismo estrutural e na articulação das relações entre gênero e raça em nossa sociedade. Com organização de Flavia Rios e Márcia Lima, Por um feminismo afro-latino-americano reúne em um só volume um panorama amplo da obra desta pensadora tão múltipla quanto engajada. São textos produzidos durante um período efervescente que compreende quase duas décadas de história — de 1979 a 1994 — e que marca os anseios democráticos do Brasil e de outros países da América Latina e do Caribe. Além dos ensaios já consagrados, fazem parte desse legado artigos de Lélia que saíram na imprensa, entrevistas antológicas, traduções inéditas e escritos dispersos, como a carta endereçada a Chacrinha, o Velho Guerreiro. O livro traz ainda uma introdução crítica e cronologia de vida e obra da autora. Irreverente, interseccional, decolonial, polifônica, erudita e ao mesmo tempo popular, Lélia Gonzalez transitava da filosofia às ciências sociais, da psicanálise ao samba e aos terreiros de candomblé. Deu voz ao pretuguês, cunhou a categoria de amefricanidade, universalizou-se. Tornou-se um ícone para o feminismo negro. Axé, Lélia Gonzalez! “É Lélia quem cria para mim essa identidade, essa terceira figura política, essa terceira identidade que compartilha das outras duas (ser mulher e ser negro), mas que tem um horizonte próprio de luta. Com Lélia Gonzalez, me defini politicamente para militar na questão da mulher negra.” — Sueli Carneiro, filósofa, pedagoga, escritora e fundadora do Geledés “Eu sinto que estou sendo escolhida para representar o feminismo negro. E por que aqui no Brasil vocês precisam buscar essa referência nos Estados Unidos? Acho que aprendi mais com Lélia Gonzalez do que vocês aprenderão comigo.” — Angela Davis, filósofa norte-americana
'por uma crítica da promoção da saúde - contradições e potencialidades no contexto do sus', apresenta um debate teórico-prático sobre a perspectiva da promoção da saúde, especialmente no que se refere às divergências, contradições e fronteiras entre tal perspectiva e o ideário da rsb - reforma sanitária brasileira. essencialmente discute conceitos, concepções e práticas que envolvem o debate acerca da promoção da saúde e sua relação com a perspectiva da rsb, tomando como base as necessidades sentidas por profissionais da saúde e docentes com experiência em ubs - unidades básicas de saúde, particularmente em equipes de saúde da família.
Diante das grandes mostras de descuido e negligência com a vida nos dias de hoje, tornam-se fundamentais reflexões sobre ética e cuidado. Para a abordar esses temas, os estudos reunidos nesta coletânea partem da vulnerabilidade da criança e do adolescente na sua saúde física e mental e recolhem contribuições que ampliam esse escopo para os campos do direito, da sociologia, da filosofia e da segurança pública. Articulando o trabalho dessas áreas do conhecimento com a prática clínica diária da Maternidade Escola da UFRJ foi implementada uma grande rede insterdisciplinar para pensar este cotidiano clínico e social. Este livro é um dos desdobramentos do fórum de debates que se estabeleceu em torno dessa rede, que também deu origem ao curso de pós-graduação em Atenção Integral à Saúde Materno-Infantil. Apesar de boa parte dos autores serem ligados à área de saúde, este não é um livro voltado para especialistas. O objetivo dos escritos aqui reunidos é provocar uma iniciativa de cuidado, buscando barrar o sentimento desolador de descuido. Tudo isso é feito por meio de estudos rigorosos que aprofundam a questão sob diversos pontos de vista, buscando ampliar ainda mais a rede de interlocutores. Para finalizar, vale destacar uma frase de Carlos Minc, na orelha do livro, que resume bem sua importância: "Esta coletânea coloca a ética do cuidar no centro de diferentes linhas de pesquisa e atuação multidisciplinares para um profundo e necessário resgate civilizatório."
As metodologias qualitativas, largamente usadas pelas ciências sociais, podem contribuir para a compreensão de aspectos singulares e subjetivos da atenção à saúde e da biomedicina. O volume em questão reúne contribuições de um grupo da pós-graduação em saúde coletiva do Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj que defende essa abordagem para a pesquisa em atenção à saúde. “A possibilidade de aprendizado com antigos saberes médicos,... como proposta de uma revitalização paradigmática, surge de forma instigante e provocadora, suscitando novas reflexões e debates”. Nesse contexto, o livro apresenta: trabalhos de cunho etnográfico - investigações no processo de ensino-aprendizagem na acupuntura -, por meio da observação de aulas teóricas e práticas; experiências dos residentes de medicina na atenção às complexas necessidades das pessoas vivendo com HIV/Aids; a relação dos médicos com pacientes que sofrem de sintomas indefinidos; e o cotidiano de uma família que cuida de um parente com múltiplas necessidades, após sua alta hospitalar, entre outras perspectivas da atenção à saúde sob um outro olhar.
Este livro é produto de uma intensa e forte pesquisa com os camponeses do norte do Paraná. Inicialmente, a autora apresenta um estudo do termo Camponeses, para posteriormente desenvolver os temas da questão agrária, em suas generalidades e singularidades, a monopolização do território pelo capital e as frações camponesas do território, em sua unidade na diversidade.
Partindo de uma reflexão sobre a pertinência do conceito de “camponês”, Eliane Tomiasi Paulino aborda nesta obra os principais desdobramentos da questão agrária brasileira e, em particular, no Paraná. A autora analisa as diversas formas como se manifesta a monopolização do território nessa região, examinando as principais atividades econômicas dos camponeses e os caminhos de drenagem da renda obtida com a terra. Amparada em vasta bibliografia e em ampla pesquisa de campo, que envolveu diretamente 292 famílias em 33 municípios paranaenses, a obra procura evidenciar como a recriação do campesinato se traduz em uma geografia peculiar, dado o contexto em que as políticas públicas se manifestam ora indo ao encontro, ora se desencontrando das demandas e dos interesses desses trabalhadores, em um movimento marcado por avanços e recuos no processo de territorialização. Por fim, considera os marcos geográficos indissociáveis de uma lógica de ordenação territorial própria do trabalhador rural, desvendando o modo de vida e as práticas que costuram a unidade comunitária que lhes dá sustentação.
Recém-formado, em 1953 Frantz Fanon deixa a França para chefiar a ala psiquiátrica de um hospital na Argélia, encontrando um país em combustão social. No ano seguinte, eclode a guerra pela independência. Mergulhado na situação dramática vivida pelo povo argelino e africano em geral, ele adere ao movimento revolucionário como intelectual e militante da Frente de Libertação Nacional.
A série 'Povos Indígenas no Brasil' é a mais completa coleção sobre a história e a situação contemporânea de todos os povos indígenas que vivem no território brasileiro, e completa 37 anos de existência em 2017. O novo volume, concentrado no período de 2011 a 2016, é a 12a. Edição e publica amplo conjunto de informações compiladas e sistematizadas pela equipe de monitoramento do ISA desde o início dos anos 1980 e que atualmente integram um complexo sistema de dados georreferenciados em formato digital, tornando-a única. A edição atual traz artigos produzidos por diversos colaboradores - indígenas e não indígenas - com temas como: direitos indígenas; políticas indigenistas, legislação, terras indígenas, protagonismo indígena e outros, apresentado em 18 capítulos regionais. Destaque para a seção "Palavras indígenas", que abre o livro com depoimentos de doze mulheres indígenas.
A série Atualização em Enfermagem tem por objeto uma inédita proposta pedagógica e educacional voltada, a um só tempo, para: [1] nova forma de ensino e do compartilhar de conhecimentos de Enfermagem inscritos no modelo de progresso de um novo milênio: [2] nova, profunda criadora reflexão sobre as oposições existentes entre os procedimentos e as condutas eminentemente técnicos dos cuidados de enfermagem, e a relação interpessoal e paciente, como veiculo do cuidar, na medida em que envolve sentimentos e emoções. Como se sabe a doença cria por si mesma dependências psicológicas e estado de carência afetiva; [3] nova e acurada busca representação participativa do universo da saúde e da vida,e de sua atuação com profissional qualificado e competente. A Série está inicialmente composta por três volumes: Vol.1.Enfermagem Fundamental Realidade, Questões, soluções Vol. 2. Enfermagem Assistencial no Ambiente Hospitalar - Realidade, Questões, Soluções Vol.3 Prática de Pesquisa nas Ciências Humanas e sociais - Abordagem Sociopoética O presente volume: Prática da Pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais - Abordagem Sociopoética está dividido em 4 Partes, Abordagem importância para leitura e 18 Capítulos, Resumos de Teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado (de grande pesquisa) e um Anexo-Glossário. Prática da Pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais Abordagem Sociopoética está destinado a se tornar livro obrigatório de consulta para estudantes de enfermagem, enfermeiros, professores da área da saúde, bem como todos vivamente interessados nas modernas concepções de pesquisa - que aqui tem por base a sociopoética.
Quais são os desafios no âmbito da Qualidade de Vida, Saúde e Segurança no Trabalho em Rio das Ostras e Macaé? O que tem sido pesquisado pelos professores e pesquisadores? Qual o olhar dos profissionais que atuam nesta região? Este livro tem como objetivo apresentar pesquisas e entrevistas atuais sobre esta temática nesta região. Esta obra faz parte coletânea de livros do projeto de extensão “Café com RH: promovendo ações em prol da melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho em Macaé” do departamento de Administração e Ciências Contábeis do Instituto de Ciências da Sociedade da UFF em Macaé. Projeto multidisciplinar financiado pelo MEC (Edital Proext 2014). Tem como foco apresentar uma pequena parte das produções acadêmicas no âmbito da Qualidade de Vida, Saúde e Segurança no Trabalho em Rio das Ostras/RJ e Macaé/RJ. Também apresenta entrevistas que expressam o olhar de alguns profissionais sobre a prática cotidiana no contexto da região. O grupo de autores é formado por professores, estudantes e profissionais que possuem diferentes formações e que atuam em diversas empresas e instituições universitárias de Macaé e Rio das Ostras Através deste livro, profissionais e acadêmicos poderão conhecer um pouco mais dos desafios presentes para poderem refletir e intervir criticamente sobre esta localidade.
Os artigos presentes nesse volume, mostram a presença da Comunicação como possibilidade de ampliação da participação cidadã e de preservação dos Direitos Humanos, desde que implicada com perspectiva educativa emancipadora. Em "Interatividade, tecnologia e ensino", os espaços virtuais são tratados como lugares dos novos modos de aprender e ensinar que exigem outro olhar para a importância do letramento digital.
Neste livro, a autora aborda os arranjos tecnológicos disponíveis para a organização das práticas epidemiológicas nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Na obra, busca pensar as relações entre necessidades sociais em saúde, saberes e conhecimentos científicos, instrumentos técnicos e tecnologias capazes de orientar a prática em saúde coletiva.
As ações, ao longo de uma década, do programa de extensão universitária Práticas Integradas em Saúde Coletiva em um município do Sul do Brasil são apresentadas neste livro, ressaltando-se as atividades desenvolvidas de forma interprofissional e multiprofissional e que visam ao desenvolvimento acadêmico-profissional e comunitário. Por seu conteúdo marcante e linguagem dinâmica, esta leitura torna-se uma excelente fonte de conhecimento para acadêmicos e profissionais de diferentes áreas do conhecimento, assim como a todos que se interessam pelos mais variados temas abordados em Saúde Coletiva nos contextos de saúde da criança, saúde do idoso, saúde da mulher, saúde escolar, saúde mental, protagonismo estudantil, gênero e sexualidade, fitoterapia, oncologia e toxicologia na comunidade.
Nesse livro o/a leitor/a irá encontrar uma profusão de discursos a respeito da imagem da mulher, em que as/os autoras/es tentaram vislumbrar os meandros dos discursos que imprimiam a culpabilidade às mulheres que praticavam atos como aborto e infanticídio em Desterro/Florianópolis. E essas mulheres passavam, a partir desses atos, a ser alvo de intensos debates, seja na imprensa, nos discursos judiciários ou mesmo em toda a sociedade.
A Coleção Pensamento Político-Social parte do princípio de que as relações, as instituições e os processos políticos não se realizam desacompanhados das interpretações que recebem. O mesmo vale para os seus portadores sociais e a sociedade como um todo. Daí a importância em repor em circulação e debate interpretações clássicas, modernas e contemporâneas, em geral, e do pensamento político-social brasileiro, em particular - objeto dos títulos da coleção. Desse modo, espera-se contribuir tanto para o aperfeiçoamento de uma visão de conjunto do processo político-social, e de alguns desafios contemporâneos cruciais, quanto para uma redefinição menos minimalista da própria política.
A preceptoria de residentes para atuarem na expansão e fortalecimento das políticas de saúde é estratégica em países com sistemas universais de saúde, como Brasil e Espanha. Um contingente crescente de profissionais de saúde vem participando do processo ensino-aprendizagem-avaliação de residentes, muitas vezes sem o apoio institucional necessário para o desempenho desta função, em concomitância com aquelas relativas à atenção à saúde. O projeto investiga a experiência destes preceptores em programas inovadores no Brasil e na Espanha, e subsidiará estratégias de desenvolvimento profissional para preceptores. Em parceria do Instituto de Comunicação e Informação Científica Tecnológica da Fiocruz, do Instituto de Medicina Social da UERJ e apoio da Comisión Nacional de la Especialidad de Medicina Familiar y Comunitária, órgão assessor do Ministério da Saúde Español, e da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, e Organização Panamericana de Saúde. Em 2011 foi realizada coleta de dados na Espanha, como parte do programa de Mobilidade de Docentes Brasileiros, em parceria da CAPES com a Fundación Carolina. Em 2014 teve início a ampliação do projeto para investigar quali e quantitativamente a preceptoria em programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade (Brasil e Espanha), Residência Multiprofissional em Saúde da Família, Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e Residência em Enfermagem Obstétrica.
Este livro é o resultado de uma ampla pesquisa socioantropológica sobre as representações populares e as experiências com a hipertensão arterial sistêmica. A autora entrevistou homens e mulheres hipertensos diagnosticados há mais de um ano, com idades entre 50 e 65 anos, clientela de uma unidade de Saúde da Família na cidade de Amparo, no estado de São Paulo. A análise foi sensível às especificidades do modo de vida, das diferenças de gênero, idade e religião, atentando sempre para a maneira como os entrevistados cotidianamente refletem, lidam e atuam diante do adoecimento. O estudo foi realizado por meio de entrevistas conduzidas mediante roteiro, complementadas com observações e extensa investigação de documentos e bibliografia. Análises de conteúdo, das narrativas e estudos de caso foram utilizados. A autora também ouviu os agentes comunitários de saúde, pertencentes à equipe de Saúde da Família do local estudado. Ela descreve as características socioeconômicas, demográficas e educacionais da clientela e desses profissionais, conferindo especial atenção à forma como atendem e se relacionam com os pacientes.
DOENÇAS E VÍRUS MODERNOS têm sido impulsionados por guerras e conflitos, bem como por mudanças na distribuição da pobreza, urbanização, mudanças climáticas e um novo e problemático movimento anticiência e antivacinas. Por causa dessas forças do século XXI, vemos reduzidos os avanços prévios da saúde global, com aumentos agudos nas taxas de doenças negligenciadas e passíveis de prevenção com vacinas na Península Arábica, na Venezuela, em partes da África e mesmo na Costa do Golfo dos Estados Unidos. Em Prevenindo a próxima pandemia, o cientista internacional de vacinas e especialista em coronavírus e doenças tropicais Peter J. Hotez, M.D., Ph.D, argumenta que podemos e devemos apostar na diplomacia das vacinas para abordar a nova ordem mundial em doenças e saúde global. Ao trazer detalhes dos anos em que se dedicou a desenvolver novas vacinas em laboratório, Hotez também recorda suas viagens ao redor do mundo para criar parcerias para vacinação, em países ricos e [...]
Elas estão nas escolas, nas universidades e em diversos postos de trabalho. As princesas negras são inteligentes, lutadoras, espertas e aprendem muito com suas mães e avós. São especiais, com seus cabelos crespos e sua ancestralidade. Descubra mais sobre as princesas negras no livro de Edileuza Penha de Souza e Ariane Celestino Meireles. Quem sabe você não convive com uma, ou é uma delas?
Walter Praxedes e Nelson Piletti expõem de maneira didática o tratamento que pensadores fundamentais dispensam aos temas clássicos e contemporâneos relevantes para a disciplina de Sociologia da Educação. Os autores fazem um levantamento das múltiplas abordagens teóricas da área a partir de grandes nomes, como Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx, Fernando de Azevedo, Antonio Gramsci, Michel Foucault, Jürgen Habermas, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes, problematizando o tratamento sociológico conferido à temática educacional e indicando a necessidade de formulação de novos pontos de investigação. No final de cada capítulo, incluem um texto de referência para ilustração e aprofundamento do tema tratado, propondo questões para análise e interpretação dos conteúdos. Voltado a estudantes de graduação em Pedagogia, Ciências Sociais e licenciaturas.
A obra tem como objetivo esboçar um panorama sobre as dinâmicas punitivas e as prisões no Brasil contemporâneo, um tema que, de acordo com os organizadores, recebe pouca atenção midiática, ficando, as mazelas que a aplicação da pena de prisão pode causar à sociedade, às margens da discussão pública. Os textos apresentados foram escritos por investigadores com diferentes formações e perspectivas analíticas, o que enriqueceu a análise do sistema prisional brasileiro.
Não se trata de um estudo sistemático da filosofia da educação, mas de alguns problemas contextualizados e que continuam chamando a atenção de todos aqueles que se dedicam à educação formal. Uma das preocupações centrais desses capítulos é com as relações entre educação, ciência e sociedade e suas dimensões éticas e epistemológicas. Essas duas perspectivas envolvem certamente o lado socioeconômico e político da educação. Trata-se de uma abordagem acessível e introdutória.
O livro reúne produtos derivados de projetos de pesquisa e atividades de ensino e gestão do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, implantado na UFBA a partir de 2009, como parte do projeto Universidade Nova. O BI em Saúde tem se constituído em um es paço de experimentação, pesquisa e reflexão sobre modelos e práticas de formação superior em saúde, trabalho desenvolvido pelo corpo docente, com participação de discentes e mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade (IHAC-UFBA), cujos resultados já foram publicados em duas coletâneas, sendo esta a terceira, todas editadas pela EDUFBA.
Procedimentos em Enfermagem Pediátrica é fruto do trabalho de pesquisadores comprometidos com a produção do conhecimento na área de saúde da criança, os quais sentiram a necessidade de um cuidado técnico pediátrico mais humanizado.
O uso do álcool é uma questão de contornos complexos, em especial quando se consideram os povos indígenas, entre os quais problemas relacionados ao uso de álcool aparecem como importantes problemas de saúde pública, embora a produção acadêmica nacional sobre o assunto ainda seja relativamente escassa. Como o álcool adquire uma variedade de funções em diferentes grupos sociais, a análise não pode se restringir à ingestão da bebida em si: é preciso relacionar o consumo a processos socioculturais e político-econômicos.