Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
A publicação desta segunda edição do livro-cartilha do italiano Ivar Odone vem à luz 34 anos após seu lançamento no Brasil e constitui-se numa iniciativa oportuna e necessária nesse momento em que uma nova reestruturação produtiva vem acompanhada de novas, rápidas e grandes mudanças nas maneiras de se comunicar e trabalhar, de pensar e sentir; enfim, de viver em sociedade. A presente edição foi ampliada com grande competência por um cortejo de textos de autores brasileiros que expõem e analisam a (re)apropriação dos preceitos, postulados e instrumentos de intervenção elaborados nesse livro-cartilha. Avaliam, ademais, seus usos em experiências concretas e as contingências e oportunidades de uso na realidade brasileira dessa proposta pensada para a Itália dos anos sessenta do século XX. A leitura desse livro torna-se obrigatória para todos os técnicos, pesquisadores, educadores e trabalhadores, em geral, interessados nas questões que se referem à Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras em suas dimensões coletivas e singulares. Nesse sentido, uma leitura atenta percebe sinalizações da necessidade de aprofundar o entendimento de um conjunto de elementos articulados no plano das ciências, das técnicas e humanidades, que atuam na determinação dos processos de saúde e doença que atingem a classe trabalhadora. Essa é uma dimensão sempre presente na leitura e uso da proposta do texto! — Anamaria Testa Tambellini
O cuidado integral de enfermagem ao indivíduo e família, realizado no nível intermediário da rede de atenção à saúde, na sociedade brasileira é abordado aqui numa articulação de saberes inter e transdisciplinares. As experiências e reflexões sobre aspectos da gestão dos fluxos e sistemas de informação dos serviços, na atenção multiprofissional e no cuidado especializado de enfermagem na mastologia, na clínica da dor, no controle dos agravos cardiovasculares, no tratamento conservador da doença renal e das disfunções do trato urinário inferior em crianças e adolescentes, na atenção ao idoso frágil, no cuidado em saúde mental dos CAPS contribuem para ampliar a compreensão do importante papel da enfermeira, como profissional da equipe de saúde que atua pela defesa da vida.
O texto discute análise de conteúdo como instrumental para produzir inferências à respeito de dados verbais e ou simbólicos, em função de perguntas e observações de interesse de uma determinado pesquisador.
Sinopse Um livro de experiências de Análise Institucional (AI) na sua intersecção com a Saúde Coletiva. Campo de análise e de experimentações aberto pela Professora Solange L’Abbate há mais de 20 anos e que frutificou em várias gerações de pesquisadores que contribuem para fazer do Brasil um país melhor. O grupo que Solange fundou conseguiu também articular pesquisadores e analistas estrangeiros para desenvolver e aprofundar a AI brasileira. Outros grupos e pesquisadores brasileiros — como a professora Heliana Conde — fizeram dessa junção alavanca para fortificar um campo imprescindível para a melhoria da vida institucional. Depois de termos atravessado a pandemia da Covid-19 sob comando do Pandemônio, a retomada das grandes questões brasileiras torna-se fundamental. Interromper o autoritarismo, o machismo, o racismo é urgente e necessário. Este livro que você tem nas mãos contém inúmeras e preciosas pistas para não esmorecermos no processo. — Rosana Onocko-Campos Este livro atende a demanda dos(as) leitores(as) para uma aproximação aos referenciais ético/político/teórico/práticos do movimento institucionalista nas vertentes da socioanálise e da socioclínica e, às(aos) já “iniciadas(os)”, uma imersão no universo das(os) pesquisadoras(es), professoras(es) e profissionais da saúde integrantes do Diretório Análise Institucional & Saúde Coletiva. O livro nos mostra suas próprias entranhas e seu avesso, fruto de uma prática de escrita coletiva implicada, afetada pelos debates decoloniais. Segundo um ditado iorubá “Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que só jogou hoje”. O lançamento da pedra agenciou uma “conexão ancestral” através dos depoimentos de Solange L’Abbate, Heliana Conde Rodrigues, Emerson Merhy e Gilles Monceau, tornando possível, segundo Abdias Nascimento, um “retorno ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro” da análise institucional na saúde coletiva, educação e psicologia brasileira. — Bete Zuza Sobre os organizadores Luciane Maria Pezzato é graduada em Odontologia pela FO/UNESPAraraquara. Possui mestrado em Educação pela FE/UNICAMP, doutorado em Saúde Coletiva pela FCM/UNICAMP e pós-doutorado em Educação pela FFP/UERJ. Atualmente é professora do Instituto Saúde e Sociedade da UNIFESP-BS. Coorganizou os livros Análise Institucional e Saúde Coletiva (Hucitec Editora, 2013) e Narrativas de si: práticas de Educação e Saúde (Rede Unida, 2020). Daniel Vannucci Dóbies é graduado em Psicologia pela FFCLRP/USP. Possui mestrado e, atualmente, é doutorando em Saúde Coletiva pela FCM/UNICAMP. Publicou o livro Práticas profissionais e resistências: movimentos de uma rede de saúde mental (Editora Appris, 2021). Cinira Magali Fortuna é graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Fez mestrado e doutorado em Enfermagem em Saúde Pública, pós-doutorado na França no laboratório de pesquisas EMA (Escola, Mutação e Aprendizagem). Atualmente é docente no Departamento Materno Infantil e Saúde Pública da EERPUSP. Organizou o livro O cuidado integral na Atenção Primária à Saúde: saberes e práticas (EDUSP, 2022). SUMÁRIO Prefácio, Gilles Monceau Introdução: Andar os andaimes – a construção de um projeto-comum, Luciane Maria Pezzato, Daniel Vannucci Dóbies, Cinira Magali Fortuna Parte I – Memórias e escritas Capítulo 1: Trajetórias de vida e formação da professora Solange L’Abbate no encontro com a Análise Institucional na Saúde Coletiva: revisitando memórias, Lucia Cardoso Mourão, Luciane Maria Pezzato, Núncio Antônio, Araújo Sól, José Renato Gatto Júnior, Rildo Santos Loureiro, Isabel, Cristina de Moura Leite, Rogério Thales Santana de Almeida, Ana Lúcia Abrahão Capítulo 2: Roubando o nome aos bois: gerações e inflexões na história da Análise Institucional no Brasil, Alice De Marchi Pereira de Souza, Heliana de Barros Conde Rodrigues Capítulo 3: Experiência de si e a Saúde Coletiva Brasileira: entrevista com Emerson Merhy, Solange L’Abbate, Ana Cristina dos Santos Vangrelino, Tatiana Loiola, Daniel Vannucci Dóbies (entrevistadoras) Capítulo 4: Viagem, memórias e formação de si: a integração das experiências produzidas e registradas por meio de portfólio reflexivo, José Renato Gatto Júnior, Cinira Magali Fortuna, Sébastien Pesce Capítulo 5: Sustentar um diário de pesquisa: questões metodológicas e de escrita, Dominique Samson Capítulo 6: Mônadas para contar-se: histórias coletivas e singulares na relação com a escrita, Luciane Maria Pezzato, Adriana Marcondes Machado, Ana Cristina dos Santos Vangrelino, Luana Pinho de Mesquita Lago, Cinira Magali Fortuna, Rildo Santos Loureiro, Maristel Kasper, Lilian Aracy Affonso Veronese, Cássia Beatriz Batista, Karen Santos, Juliana Dorigan Capítulo 7: Escrevivências de uma pesquisadora negra da universidade pública: fragmentos de um diário de pesquisa, Ana Cristina dos Santos Vangrelino Parte II – Intervenções Capítulo 8: Intervenção Socio-clínica: vivência e reflexões, Cinira
Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra. Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência. Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, além de seu romance mais arrebatador, um épico contemporâneo. “Em parte história de amor, em parte crítica social, um dos melhores romances que você lerá no ano.” - Los Angeles Times “Magistral… Uma história de amor épica…” - O, The Oprah Magazine Vencedor do National Book Critics Circle Award. Eleito um dos 10 melhores livros do ano pela NYT Book Review. Há mais de 6 meses nas listas de best-sellers. Direitos para cinema comprados por Lupita Nyong’o, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Doze anos de escravidão.
Gerar conhecimento estratégico sobre o tema da violência no namoro e no ‘ficar’ dos adolescentes brasileiros: este foi o objetivo de um estudo pioneiro realizado por pesquisadores de nove universidades públicas e da Fiocruz. O trabalho, que teve início em 2007, coletou, produziu e analisou dados quantitativos e qualitativos de âmbito nacional. O estudo foi realizado com cerca de 3.200 jovens, de 15 a 19 anos, matriculados em escolas públicas e particulares de dez cidades (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Florianópolis, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Rio de Janeiro, Recife e Teresina). Os resultados da investigação deram origem a esta coletânea, que faz uma síntese dos achados, mas também das interrogações do estudo.
O tema Amor mundi, políticas da amizade e cuidado: a integralidade e a polifonia do cotidiano da saúde nasceu da vontade, que na perspectiva fenomenológica arendtiana significa a concreta fonte de atos e da ação política, aquilo que constitui o cerne da condição humana. É a vontade a maior expressão da evidente dependência recíproca entre o pensar e o agir. Por isso, a vontade não pode se descolar do pensamento, pois se refere ao substrato necessário à concretização de ações. Tais ações trazem a convocação permanente de nos tornarmos presentes nos espaços públicos, seja como autores, seja como agentes de direitos na saúde, na educação e na justiça. Considerando a existência legal e jurídica de um Estado de direito, conforme inscrito na Constituição de 1988, pareceu-nos evidente que tais relações e interações entre os sujeitos e sujeitas, em especial na saúde, forjam demandas e necessidades na busca por cuidado, e também por conhecimento e por igualdade. De outro lado, apoiando-se na máxima do pensamento arendtiano, direito a ter direitos, as questões relacionadas ao direito como exercício democrático têm-nos exigido, como pesquisadores, a inclusão de outros elementos existentes nos espaços públicos, tais como a arte, a cultura e as comunidades, remotas e tradicionais (indígenas, quilombolas, povos das florestas). No Brasil, o SUS, desde sua criação em 1990 se configurou como espaço público, nos ensinando que a saúde, como efetivação do direito humano, se traduz, na prática, como direito não somente a ter acesso ao cuidado, mas o direito de ser na sua construção e concretização.
Esta coletânea contribui para o estabelecimento de leituras criteriosas acerca dos diferentes sentidos que a sexualidade adquire na Antiguidade. Congregando estudiosos de diversos campos, lança mão de um importante instrumento de análise da relação entre o masculino e o feminino: trata-se da teoria de gênero.
O presente volume reúne textos de Freud que abordam algumas das ideias mais controversas da psicanálise – tais como a hipótese da bissexualidade originária, os complexos de Édipo e de castração, a sexualidade infantil, o primado do falo e a inveja do pênis. Completam a coletânea uma dezena de cartas de Freud sobre a bissexualidade inerente ao ser humano e uma comovente carta em resposta a uma anônima mãe americana preocupada com a homossexualidade de seu filho. Não por acaso, alguns desses textos causaram escândalo, e nunca deixaram de fazê-lo.
Esta obra pretende não se tratar de uma obra somente introdutória à análise de sobrevivência - ela tem o intuito de incluir desenvolvimentos contemporâneos, como modelos para tratamento de eventos múltiplos e modelos de efeitos aleatórios. A análise de so
Este livro demonstra não somente a atualidade da Análise Institucional no terceiro milênio, bem como indica um modo para construção da reforma sanitária brasileira mediante a mobilização e protagonismo de suas bases. Por bases, entenda-se equipes de trabalhadores de saúde e os seus usuários.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.