Vencer o desafio de gerir o SUS de maneira compartilhada e organizar as regiões de saúde para que a descentralização não fragmente o sistema é o tema principal desta obra. A autora enfrentou esse desafio buscando garantir sustentação para a sua teoria de
Esta guerra acontece todos os dias pertos de nós. Nos hospitais de qualquer cidade. Um jovem médico conta o drama de atender nas emergências do país. Um livro sobre a tragédia da saúde no Brasil.
Segundo número da coleção, este volume discute temas transversais ao trabalho do ACS, relativos à articulação entre as concepções de Estado, sociedade e direitos sociais, particularmente o direito à saúde. Ao fazê-lo, disponibiliza conhecimentos fundamentais à compreensão dos demais livros da coleção, enfatizando a perspectiva politécnica da educação profissional que toma o trabalho como princípio educativo e o trabalhador como sujeito político e técnico desse trabalho e da realidade sócio-histórica em que este se realiza.
Ao investigar nosso sistema de saúde – o público e o privado –, este livro propõe alternativa para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e fustigar o poder econômico do capital financeiro e dos oligopólios. Afinal, segundo Ocké-Reis, esse sistema paralelo reproduz desigualdades sociais, favorece o crescimento do mercado e inviabiliza os preceitos constitucionais da saúde. Enquanto o SUS atravessa uma crise crônica de financiamento, a consolidação dos planos acaba concentrando renda e subtraindo recursos do setor público de saúde. De acordo com autor, o setor privado mais prejudica do que colabora com o setor público, porque o aumento do gasto privado e o fortalecimento do poder econômico corroem a sustentabilidade do financiamento público na arena política, levando a um círculo vicioso, caracterizado por uma queda relativa do investimento na saúde pública. Ocké-Reis, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), defende uma regulação substantiva do mercado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que não pode ter sua atuação ameaçada pela concentração, centralização e internacionalização das operadoras líderes. A ANS deve organizar o mercado na perspectiva do interesse público, impedindo que a assistência à saúde seja convertida em um bem de consumo como outro qualquer.
Uma lição de Nelson para utopistas e não utopistas Sempre que possível fui um aluno atento das aulas do Nelsão. Sempre me impressionava a capacidade de compreender realidades muito complexas através da construção de nexos causais muito bem elaborados. Neste texto são resumidos os trinta anos de luta para construir o SUS. Analisadas as derrotas e os avanços, que não foram poucos, mas que são insuficientes para a demanda por uma vida melhor e menos excludente para nossa população. Como dito no texto, consequência de tratar a política como negócio! Nelson escarafuncha muito do que não foi feito ou o foi parcialmente. Discute a questão da regionalização e da hierarquização. Nosso modelo de descentralização municipalista e nos leva a conclusão dos caminhos a serem construídos – a partir da compreensão do momento que vivemos, de perceber a jogatina financeira dos detentores do poder dentro da sociedade – e assim temos que ir à luta, alimentados por um projeto de SUS que está aí e que precisa ser enfrentado pelos sonhadores de uma nova ordem social. A saúde é um bem público, não existe saúde privada. Existe o setor privado realizando ações de saúde e buscando ganhar sempre mais. E existe o frágil estado brasileiro capturado pelos interesses do mercado. E existem os utopistas. Este livro é sobre utopias. Que nós iremos enfrentar se as entendermos. — Gonzalo Vecina Neto Professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Há dez anos o Ministério da Saúde divulgava os primeiros cadernos de atenção básica, contendo as atribuições dos Enfermeiros e demais profissionais da saúde. Nada melhor para comemorar essa trajetória que uma obra que reúna os 40 cadernos, com destaque para a autonomia do Enfermeiro que atua no SUS.
Diante da emergência da pandemia de Covid-19, o Sistema Único de Saúde (SUS) conquistou um espaço inédito nos debates da agenda pública do país. É nesse contexto que a Editora Fiocruz lança SUS: o debate em torno da eficiência, título que integra a coleção Temas em Saúde. Escrito pelos economistas Alexandre Marinho e Carlos Octávio Ocké-Reis, profissionais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o volume busca examinar a eficiência no SUS a partir do fato de que tal argumento é sistematicamente utilizado para defender a mercantilização do próprio sistema. Segundo os autores, que se dedicam aos estudos da disciplina da economia da saúde desde a década de 1990, isso acaba encobrindo um constante ataque à ampliação do acesso à saúde promovido pela reforma sanitária brasileira. Eles argumentam que a palavra eficiência acaba sendo, dessa forma, vulgarizada e servindo para enfraquecer as políticas públicas de saúde.
Sus Sistema Único de Saúde tudo o que você precisa saber constitui livro básico e introdução sobre o SUS. Como se sabe, o SUS é iniciativa única, criada no Brasil e que conta com o respaldo de nossa constituição e leis. Organiza, estrutura e atua na prestação de serviços de saúde nos níveis comunitário, ambulatorial, hospitalar e institucional. O SUS ainda integra e coordena diversas ações administrativas, controladorias e de governança. Destina recursos, serviços e estabelece critérios em suas ações. Sua principal missão é a melhora da qualidade de vida, seja individual ou coletiva.
O conhecimento é a maior das riquezas das organizações, uma vez que possibilita a tomada de decisões mais precisas, inteligentes e criativas, promovendo o aumento da competitividade e, por consequência, o desempenho. O leitor verificará que a tecnologia da informação para a gestão do conhecimento é um instrumento por meio do qual as organizações podem aumentar sua competitividade.
A complexidade e a velocidade dos negócios e a crescente pressão por melhores preços e serviços têm levado as empresas a reduzir suas estruturas, visando a flexibilização organizacional, por meio da implantação dos sistemas integrados de gestão. Este livro analisa o novo ambiente organizacional, com ênfase no trabalhador como cidadão, e apresenta quatro estudos de caso, abragendo a flexibilização organizacional e a flexibilização do trabalho, elementos normativos da SA 8000, a cidadania dentro das organizações e o exercício da responsabilidade social.
O livro expressa os resultados de uma pesquisa que investigou as políticas de adoção das tecnologias de informação e comunicação (Tic) dos municípios brasileiros. Traz também um retrato do uso de ferramentas de participação social e transparência da gestão nos websites das prefeituras desses municípios. Os dados obtidos foram cruzados com a Taxa de Urbanização e o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (Idhm). De acordo com o plano amostral estatístico foram investigados 291 dos municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes.
A partir do segundo semestre de 2001, a saúde em São Paulo acertou seus passos nos trilhos da Constituição: inicia-se o processo de formação do SUS, na maior cidade brasileira. Este livro descreve os caminhos percorridos pela saúde ao longo de dois anos - 2001/2002 -, indicando os desafios, enfrentados e os avanços conquistados na gestão do sistema.