Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Estudar Saúde Pública é fundamental para qualquer profissional da área de Saúde. Tema frequente de provas e concursos, este livro traz uma série de questões conceituais comentadas, para ajudar no processo de fixação e aprendizagem dos principais tópicos desta disciplina. O livro pode ser usado para complementar seus estudos na preparação para bancas de concursos, provas, seleções ou até mesmo para fixar conteúdo da graduação. É recomendado para qualquer profissão que estude os conceitos dessa matéria fundamental: Medicina, Enfermagem, Farmácia, Odontologia, Fisioterapia, Terapia ocupacional, Biomedicina, Nutrição, entre outras.
Os autores, ao cunharem a expressão ´saúde persecutória´, discutem a complexa tarefa de avaliar a real efetividade das propostas individualistas hegemônicas de promoção em saúde centradas em evidências científicas e as conseqüências de uma concepção de promoção e prevenção em saúde que, coerente com o liberalismo, minimiza a dimensão pública da responsabilidade pela saúde dos indivíduos.
Este livro demonstra não somente a atualidade da Análise Institucional no terceiro milênio, bem como indica um modo para construção da reforma sanitária brasileira mediante a mobilização e protagonismo de suas bases. Por bases, entenda-se equipes de trabalhadores de saúde e os seus usuários.
Sinopse Um livro de experiências de Análise Institucional (AI) na sua intersecção com a Saúde Coletiva. Campo de análise e de experimentações aberto pela Professora Solange L’Abbate há mais de 20 anos e que frutificou em várias gerações de pesquisadores que contribuem para fazer do Brasil um país melhor. O grupo que Solange fundou conseguiu também articular pesquisadores e analistas estrangeiros para desenvolver e aprofundar a AI brasileira. Outros grupos e pesquisadores brasileiros — como a professora Heliana Conde — fizeram dessa junção alavanca para fortificar um campo imprescindível para a melhoria da vida institucional. Depois de termos atravessado a pandemia da Covid-19 sob comando do Pandemônio, a retomada das grandes questões brasileiras torna-se fundamental. Interromper o autoritarismo, o machismo, o racismo é urgente e necessário. Este livro que você tem nas mãos contém inúmeras e preciosas pistas para não esmorecermos no processo. — Rosana Onocko-Campos Este livro atende a demanda dos(as) leitores(as) para uma aproximação aos referenciais ético/político/teórico/práticos do movimento institucionalista nas vertentes da socioanálise e da socioclínica e, às(aos) já “iniciadas(os)”, uma imersão no universo das(os) pesquisadoras(es), professoras(es) e profissionais da saúde integrantes do Diretório Análise Institucional & Saúde Coletiva. O livro nos mostra suas próprias entranhas e seu avesso, fruto de uma prática de escrita coletiva implicada, afetada pelos debates decoloniais. Segundo um ditado iorubá “Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que só jogou hoje”. O lançamento da pedra agenciou uma “conexão ancestral” através dos depoimentos de Solange L’Abbate, Heliana Conde Rodrigues, Emerson Merhy e Gilles Monceau, tornando possível, segundo Abdias Nascimento, um “retorno ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro” da análise institucional na saúde coletiva, educação e psicologia brasileira. — Bete Zuza Sobre os organizadores Luciane Maria Pezzato é graduada em Odontologia pela FO/UNESPAraraquara. Possui mestrado em Educação pela FE/UNICAMP, doutorado em Saúde Coletiva pela FCM/UNICAMP e pós-doutorado em Educação pela FFP/UERJ. Atualmente é professora do Instituto Saúde e Sociedade da UNIFESP-BS. Coorganizou os livros Análise Institucional e Saúde Coletiva (Hucitec Editora, 2013) e Narrativas de si: práticas de Educação e Saúde (Rede Unida, 2020). Daniel Vannucci Dóbies é graduado em Psicologia pela FFCLRP/USP. Possui mestrado e, atualmente, é doutorando em Saúde Coletiva pela FCM/UNICAMP. Publicou o livro Práticas profissionais e resistências: movimentos de uma rede de saúde mental (Editora Appris, 2021). Cinira Magali Fortuna é graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Fez mestrado e doutorado em Enfermagem em Saúde Pública, pós-doutorado na França no laboratório de pesquisas EMA (Escola, Mutação e Aprendizagem). Atualmente é docente no Departamento Materno Infantil e Saúde Pública da EERPUSP. Organizou o livro O cuidado integral na Atenção Primária à Saúde: saberes e práticas (EDUSP, 2022). SUMÁRIO Prefácio, Gilles Monceau Introdução: Andar os andaimes – a construção de um projeto-comum, Luciane Maria Pezzato, Daniel Vannucci Dóbies, Cinira Magali Fortuna Parte I – Memórias e escritas Capítulo 1: Trajetórias de vida e formação da professora Solange L’Abbate no encontro com a Análise Institucional na Saúde Coletiva: revisitando memórias, Lucia Cardoso Mourão, Luciane Maria Pezzato, Núncio Antônio, Araújo Sól, José Renato Gatto Júnior, Rildo Santos Loureiro, Isabel, Cristina de Moura Leite, Rogério Thales Santana de Almeida, Ana Lúcia Abrahão Capítulo 2: Roubando o nome aos bois: gerações e inflexões na história da Análise Institucional no Brasil, Alice De Marchi Pereira de Souza, Heliana de Barros Conde Rodrigues Capítulo 3: Experiência de si e a Saúde Coletiva Brasileira: entrevista com Emerson Merhy, Solange L’Abbate, Ana Cristina dos Santos Vangrelino, Tatiana Loiola, Daniel Vannucci Dóbies (entrevistadoras) Capítulo 4: Viagem, memórias e formação de si: a integração das experiências produzidas e registradas por meio de portfólio reflexivo, José Renato Gatto Júnior, Cinira Magali Fortuna, Sébastien Pesce Capítulo 5: Sustentar um diário de pesquisa: questões metodológicas e de escrita, Dominique Samson Capítulo 6: Mônadas para contar-se: histórias coletivas e singulares na relação com a escrita, Luciane Maria Pezzato, Adriana Marcondes Machado, Ana Cristina dos Santos Vangrelino, Luana Pinho de Mesquita Lago, Cinira Magali Fortuna, Rildo Santos Loureiro, Maristel Kasper, Lilian Aracy Affonso Veronese, Cássia Beatriz Batista, Karen Santos, Juliana Dorigan Capítulo 7: Escrevivências de uma pesquisadora negra da universidade pública: fragmentos de um diário de pesquisa, Ana Cristina dos Santos Vangrelino Parte II – Intervenções Capítulo 8: Intervenção Socio-clínica: vivência e reflexões, Cinira
Este livro é produto do relatório final da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, que desenvolveu uma série de atividades voltadas para a produção de conhecimento e informação sobre os determinantes sociais da saúde no Brasil. A Comissão
Esta publicação aborda uma importante e atual temática, a qual retrata que a questão institucional vem antes de tudo, descrevendo como a sociedade brasileira identifica saúde com a presença ou ausência de doença. Neste cenário, as instituições estatais de Saúde se constituem como portadoras do discurso do saber (tecno-científico) e simultaneamente como agentes políticos no controle de doenças coletivas.
Este volume é dedicado à reflexão sobre o complexo econômico-industrial da saúde (CEIS), a partir da proposição de que a articulação entre avanço tecnológico, desenvolvimento produtivo e promoção da saúde é fundamental para garantir efetividade na formulação de políticas públicas para o setor. Organizadores e autores do livro defendem a necessidade de conjugar conceitos de diversas áreas da ciência para o fortalecimento do CEIS, diante da profunda desarticulação das competências tecnológicas e produtivas e da perda de oportunidades para avançar na estruturação de um sistema público de saúde”, efeitos da condução neoliberal da economia que prevaleceu na década de 1990. Os cinco capítulos são apresentados como parte “de uma visão integrada, sistêmica e de economia política”, analisando aspectos relacionados à produção e inovação no âmbito do CEIS, e buscando consolidar bases políticas e acadêmicas para a construção “de um projeto nacional assentado no avanço social e da estrutura produtiva”. O livro integra um conjunto de publicações resultantes da iniciativa Brasil Saúde Amanhã, rede multidisciplinar de pesquisa, coordenada pela Fiocruz, com apoio do Ministério da Saúde.
Esta obra pretende refletir sobre o Brasil que queremos em um horizonte de vinte anos. Comprometido com a efetivação do SUS e a melhoria da saúde pública brasileira, o livro discute temas como projeções do perfil epidemiológico do país, organização e gestão dos serviços de saúde. Para identificar tendências, construir indicadores e intervir na realidade, os autores utilizam as ferramentas da prospecção estratégica. “Prospectar o futuro é ter um programa de ação. É criar elementos para a articulação e indução de políticas econômicas e sociais, no interesse do desenvolvimento com equidade, fomentando o acesso e a inclusão de camadas excluídas, expandindo e assegurando direitos sociais às significativas parcelas da população que permanecem marginalizadas”, explicam os organizadores. “Tomando a realidade atual como ponto de partida e a materialização das aspirações como ponto de chegada, torna-se possível projetar futuros favoráveis ao desenvolvimento econômico e social, dos quais faz parte um patamar mais elevado de gasto público em saúde, compatível com a universalização do acesso, há tanto anunciada”. O livro integra um conjunto de publicações resultantes da iniciativa Brasil Saúde Amanhã, rede multidisciplinar de pesquisa, coordenada pela Fiocruz, com apoio do Ministério da Saúde.
Esse livro foi fruto do mestrado do autor, defendido em 1983, na Faculdade de Medicina da USP. O cenário do Brasil neste momento, era composto por muitos engajados na luta social contra a ditadura e tinham elegido a militância no campo da saúde pública, em São Paulo, como uma frente de ação política que apostava que uma nova sociedade era possível, centrada em práticas sociais organizadas de modos coletivos e na íntima relação entre as políticas de governo, sua gestão e os movimentos populares que agitavam o país. A nova reedição desse clássico contribui para se compreender a importância dos movimentos de luta social como protagonistas na formação das políticas públicas, por uma sociedade mais democrática e justa.
Por meio de uma rica argumentação baseada em autores como Canguilhem, Foucault e Nietzsche, o livro demonstra a necessidade de uma articulação de saberes e de um diálogo entre biologia, física, filosofia, psicanálise e outras especialidades. A biologia tem um papel central nesse processo, não porque ela é uma ciência, mas porque ela estuda a vida, interesse comum em torno do qual todas as formas de conhecimento devem se articular. "O conhecimento sobre a vida deve ser assumido como eixo de transformações da relação do homem com o conhecimento", destaca a autora. Essas transformações são o fio condutor da obra, que reúne reflexões sobre conceitos do campo da medicina, da saúde pública e da epidemiologia. O livro discute e problematiza a sociedade do risco, a individualidade, a alteridade, a concepção de doença, a dualidade corpo-mente, o conceito de physis e o pensamento hipocrático. "Revaloriza-se o resgate de um saber contemplativo, que não se baseia na separação e na fragmentação do conhecimento", resume a autora.
Por meio de uma rica argumentação baseada em autores como Canguilhem, Foucault e Nietzsche, o livro demonstra a necessidade de uma articulação de saberes e de um diálogo entre biologia, física, filosofia, psicanálise e outras especialidades. A biologia tem um papel central nesse processo, não porque ela é uma ciência, mas porque ela estuda a vida, interesse comum em torno do qual todas as formas de conhecimento devem se articular.
O livro traz uma análise do mestrado profissional em saúde coletiva como uma nova modalidade de formação de quadros técnicos e dirigentes do setor saúde, articulada ao SUS. Os autores procuram demonstrar, por meio de reflexões e experiências, os desafios encontrados e as perspectivas do mestrado profissional na saúde coletiva. ...
Subdividido em seis capítulos, no primeiro a autora apresenta breves considerações teóricas sobre a temática das desigualdades sociais em saúde, apontando correntes e tendências existentes na pesquisa epidemiológica sobre o assunto. Partindo daí, nos capítulos seguintes trata da questão das classes sociais – de como a posição social de cada indivíduo repercute sobre sua saúde – e sobre a influência da renda – ou seja, as relações entre riqueza e estado de saúde. Insere também a discussão sobre etnia e discriminação, como categorias importantes da análise do estudo em questão. Por fim, destaca as relações de gênero e a produção da saúde e da doença, tecendo, ainda, comentários sobre as políticas públicas no enfrentamento das desigualdades sociais, para então expor suas considerações e conclusões em torno do tema. É bastante atual o debate evocado por este livro, sendo extremamente pertinente sua leitura e reflexão mesmo para leitores não especializados, pois nele é proporcionada uma visão panorâmica acerca do assunto, tendo por base dados de consistentes pesquisas.
Complexidade e Ação Sistêmica na Saúde Coletiva propõe uma nova forma de compreender e intervir nos problemas que atravessam a saúde pública contemporânea. Com base nos conceitos de sistema e complexidade, os autores apresentam uma metodologia original , a Metodologia Sistêmica para a Ação (MSA), que integra diferentes campos do conhecimento e amplia a capacidade analítica e prática diante de fenômenos sociais complexos.
Este livro se propõe a trabalhar temas relevantes no campo da Saúde Coletiva a partir da construção de textos independentes entre si e inter-relacionados em seus enunciados. Fruto de um trabalho coletivo do Grupo Conexões e de seus intercessores, o livro busca dar passagem a múltiplas vozes - vozes de trabalhadores da saúde, trabalhadores-pesquisadores e docentes-trabalhadores - que entendem que cuidar é também produzir outros modos de subjetivação e outras formas de subjetividades.
Os ensaios desta coletânea, construídos sob a perspectiva histórica, voltam-se também para contextos, circunstâncias e problemas atuais, como a ênfase exagerada nos “riscos à saúde” dada pela mídia e pelas autoridades sanitárias e a resiliência dos despossuídos neste país de grandes fortunas e imensa malversação.
Esta obra procura mostrar como o risco se tornou um tema considerado popular nas últimas décadas e como esse processo afetou o campo da promoção da saúde, incluindo questões associadas ao estilo de vida, à genética e aos contextos socioculturais. Além de
Os autores deste livro tratam de excessos. Eles discutem, em especial, os excessos no campo da saúde pública e no território acadêmico, chamando atenção para 'a dimensão ideológica que parece rodear muitas abordagens catastrofistas ditas racionais'. Em ou
A Reforma Sanitária foi feita? Com esta pergunta como ponto de partida (sem respondê-la diretamente, coisa que outros já fizeram antes), neste livro o leitor vai encontrar, sobretudo, indagações. Feitas de maneira a provocar reflexões e a suscitar o debate adormecido em torno de práticas afeitas ao campo da Saúde Coletiva que parecem ter se transformado em palavras frias, pronunciadas racionalmente como elementos epistolares, formal e ritualmente enunciados nos quatro cantos do país. Assim, a natureza constitutiva da saúde coletiva, suas novas práticas e seus (velhos) ainda dilemas são recuperados para aquecer a reflexão em torno de novos-velhos problemas: a integralidade, a construção de sistemas em redes cooperativas, a saúde das famílias, amalgamados em torno da estética de mudança que nos reúne.
Este livro agrega com muita sensibilidade estudos gerados a partir dos trabalhos realizados em período recente no Programa de Pós-Graduação em Saúde Púbica da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP). É um retrato vivo e muito atual das questões relevantes que emergem e circulam em torno de nossa formação acadêmica da área de saúde pública.
A autora usou o direito à saúde para nos relatar uma história do Sistema Único de Saúde. Não se trata de uma narração de peripécias historiográficas. Ela não fez reconstituição sistemática de eventos. Nada disso. Falou-nos do modo concreto como diretrizes gerais inscritas na Constituição Brasileira vieram passando à prática. Demonstrou como distintos sujeitos coletivos reinterpretam as mesmas leis, segundo seus interesses e conveniências.
Como bem caracteriza o autor, a Reforma Sanitária é processo, é movimento, e não pode contentar-se com o Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo que pleno. A defesa é de uma reforma que pretende um projeto civilizatório pautado na emancipação dos trabalhadores: o socialismo.
Este livro é fruto da cooperação entre cientistas engajados da saúde coletiva e das ciências sociais do Brasil e de Portugal, com destaque para o Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/ENSP/FIOCRUZ) e o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, responsáveis pelo curso internacional de verão “A Saúde Coletiva em Diálogo com as Epistemologias do Sul”, realizado anualmente desde 2018. A obra apresenta uma coletânea de artigos de vários autores que apresentam e dialogam com as bases conceituais e metodológicas das epistemologias do Sul em sua crítica aos três pilares da modernidade eurocêntrica: capitalismo, colonialismo e hetero-patriarcado. Vários temas são abordados, como pensamento abissal, sociologias das ausências e emergências, ecologia de saberes, interculturalidade, descolonização da academia e da saúde coletiva, arte e metodologias sensíveis, cuidado e ecologias feministas, saúde mental, desastres, neoextrativismo e agroecologia. Espera-se que o livro contribua para a divulgação e qualificação desse debate em diferentes cursos de graduação e pós-graduação num contexto atual tão desafiante para a democracia e a sustentabilidade.
Por isso, fez-se urgente a publicação de um material que disserte sobre as bases conceituais e operacionais da saúde coletiva e o cotidiano de trabalho do enfermeiro.A terceira edição de Enfermagem em Saúde Coletiva | Teoria e Prática, ampliada e atualizada, reúne reflexões fundamentais sobre a atuação nas práticas específicas de cuidado e na atenção primária à saúde. Além disso, um novo capítulo sobre distrações e interrupções mostra como prevenir e mitigar erros e incidentes que comprometem a qualidade do cuidado e a segurança do paciente.Esta obra é especialmente indicada a enfermeiros e estudantes de enfermagem, mas de grande valia também para professores, gestores, pesquisadores e profissionais das demais áreas da saúde.?
A história vem se aproximando nos últimos anos da saúde coletiva, integrando o que se conhece como uma de suas áreas construtoras, a chamada ciências sociais e humanas. A obra aqui apresentada traz uma reunião de propósitos: por um lado, atenta para as metodologias que a historiografia recente vem produzindo para contribuir com as investigações que necessitam buscar dimensões temporais e, por outro lado, indica questões e temas considerados fundamentais na compreensão da saúde coletiva e medicina, ganhando interpretações recentes, resultando numa obra inédita que traduz os anseios dessa área de estudos e práticas.
O movimento de Saúde da Zona Leste não ficou preso ao passado e sabe dele tirar seu vigor, modificando-se e trazendo à pauta novas questões que podem ajudá-lo a se renovar e se reinventar, nesse novo tempo. Nessa articulação com os demais novos sujeitos sociais ( já não tão novos) e com setores expressivos dos movimentos sindicais, dos governos progressistas que ajudou a eleger e dos novíssimos movimentos sociais e da juventude, está a possibilidade de construção daquilo que o Movimento de Saúde da Zona Leste aponta, desde os anos 1970, uma sociedade mais livre, justa, feliz, sadia e igualitária.
Este livro nasceu da necessidade de oferecer aos estudantes a compreensão da estrutura do setor de saúde e da sua dinâmica de funcionamento, tanto no setor público como no privado, visando à adequada atuação do futuro profissional na sociedade - as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Universitários da Área da Saúde. Para dar conta dessa tarefa, convidamos docentes experientes em cursos de graduação e pesquisadores da área da saúde público e saúde coletiva, que nos honraram com a sua aceitação e esforço de produzir os textos agora apresentados. Eles cobrem a discussão da inserção do sistema de saúde brasileiro na seguridade social, a compreensão da determinação da saúde e doença, a dinâmica da reforma sanitária brasileira e a criação do Sistema Único de Saúde, a população e a organização dos serviços de saúde, o problema dos custos, até o planejamento, a gestão e as políticas no setor. Ele está voltado para atender às necessidades do futuro profissional da área da saúde e pode ser utilizado integralmente ou seletivamente, de acordo com as peculiaridades de cada curso.
A obra se propõe a ampliar a reflexão de temas em saúde, fornecendo um panorama de conceitos e conteúdos para reafirmar a importância das narrativas no âmbito do trabalho e da educação em saúde coletiva. Em seis capítulos, eles apresentam aos leitores conceitos e informações essenciais para o entendimento da produção narrativa no campo da saúde coletiva. Logo no início, para fins de contextualização, é apresentada uma perspectiva histórica, conceitual e política da saúde coletiva. Em seguida, no segundo capítulo, é abordada a dimensão teórica da narrativa como ferramenta social.
Durante muito tempo, a saúde foi entendida simplesmente como o estado de ausência de doença. Considerada insatisfatória, esta definição de saúde foi substituída por outra, que engloba bem-estar físico, mental e social. Embora mais abrangente, o novo conceito não está livre de dificuldades, sobretudo quando se leva em conta a legitimidade dos movimentos que defendem a ‘saúde para todos’. “A partir daí, a sociedade literalmente bate à porta das instituições acadêmicas e científicas que supostamente deveriam saber o que é, como se mede e como se promove ‘essa tal de saúde’”, problematiza o autor, que é professor de Epidemiologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, a obra demonstra que a definição de saúde não é trivial e constitui grande lacuna epistemológica no campo da saúde coletiva. Os capítulos retomam os debates filosófico, teórico, metodológico e pragmático sobre saúde, doença e noções correlatas, como vida e qualidade de vida, morte, sofrimento, cuidado e iniquidades.
Pergunte a várias pessoas o que significa ter saúde ou estar doente e, certamente, cada uma delas terá uma resposta diferente. Embora saúde e doença sejam conceitos com os quais lidamos no dia a dia, não é simples tentar defini-los. A elaboração conceitua
Este livro critica a dominação da sociedade contemporânea pela racionalidade tecnológica; insensível e, portanto, impotente para enfrentar os conflitos e problemas engendrados por esta lógica. Valendo-se de estratégias e de recursos teóricos da psicanális
Um "movimento de pessoas" lutando por mudanças na maneira de olhar o paciente, a medicina e a política no setor. Uma verdadeira Reviravolta na Saúde, começada no movimento estudantil, no interior de movimentos médicos e na própria academia. Sarah Escorel detalha o início do movimento sanitário no Brasil, a partir do governo Figueiredo. Para isso, utilizou não somente documentos, mas depoimentos. É a história contada pelos próprios atores.
A cara do mundo muda mais a cada dia. Riscos e incertezas se multiplicam. Oportunidades também. E muitas destas mudanças se refletem no modo de trabalhar. “Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra...”, disse o poeta inglês John Donne séculos atrás. Nesse sentido, a Saúde Pública não é uma ilha isolada e não está imune a essa avalanche de mudanças. E Jussara mostra com primor neste livro como isto tudo reflete no fazer diário dos sanitaristas. E ela não faz isso apenas teorizando, traz a vida como ela é, na voz de sujeitos e seus fazeres. Afinal de contas, as mudanças não se dão no abstrato, elas têm cara, ação e coração. Este livro lhe ajudará a refletir sobre o seu fazer em saúde e, na medida do possível, transformá-lo. Boa leitura! — Marco Akerman Universidade de São Paulo
Comemorativo dos 35 anos de atuação da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, este livro traz 11 capítulos de pesquisadores e estudiosos que fazem parte dessa história. A coletânea privilegia os grandes eixos da política da Abrasco sem deixar de lado as diferentes áreas temáticas em que atuam seus associados. Trata-se de um registro fundamental do caminho trilhado desde o início da sua atuação, num período político bastante complicado no Brasil, até os dias de hoje, quando ainda há tantos desafios a serem vencidos na área da saúde coletiva. A história da Associação é contada também através de ícones: recuperam-se documentos preciosos como fotografias de personagens e de momentos marcantes, além de materiais de divulgação que pontuam a trajetória da Abrasco.
Saúde coletiva: intelecções sobre espaços de produção do cuidado fomenta reflexões sobre as ações e os serviços de saúde ofertados no cenário brasileiro, tendo por base o campo da saúde coletiva, cuja essência visa à oferta de práticas cuidativas direcionadas ao sujeito, à família e à comunidade, na ótica da singularidade e multidimensionalidade do ser. A obra reúne uma série de textos que apresentam possibilidades para a promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo como eixo estruturante o cuidar científico, ético e sensível. Em decorrência da escrita acessível, esta leitura torna-se uma fonte excelente para os profissionais da saúde e a sociedade em geral, podendo incentivar a reorientação de atitudes atreladas à melhoria da qualidade de vida.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.