Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
"A obra Ambiente Alimentar: Saúde e Nutrição foi elaborada com o propósito de reunir evidências científicas que embasam a relação do ambiente com as oportunidades ou condições que influenciam as escolhas alimentares dos indivíduos e populações, bem como explorar com mais profundidade cada tipo de ambiente alimentar e sua influência no contexto alimentar e nutricional."
Mantido o rumo atual da vida na Terra, o futuro é impossível. Em seu novo livro, o autor de O oráculo da noite compartilha conhecimentos de cientistas, pajés, xamãs, mestras e mestres de saber popular, artistas e inventores que nos lembram da importância de sonhar coletivamente com o futuro do planeta. Em Sonho manifesto , o renomado neurocientista denuncia a profundidade da crise ambiental e social ao mesmo tempo em que celebra a oportunidade única que temos hoje de expandir a consciência planetária. O caminho para esse sonho coletivo, diz o autor, é o resgate do melhor de nossa ancestralidade. Pesquisador inquieto, Ribeiro reúne dezenas de histórias de griôs da África ocidental, mestres de Capoeira, babalorixás, xamãs e pajés dos povos originários, além de dados sobre pesquisas científicas recentes e relatos das mais diversas tradições como budismo e taoismo. Afinal, “enquanto houver vida, ainda há tempo para mudar”.
Esta coletânea traduz a trajetória política e conceitual de Paulo Amarante em sua vida profissional, servindo como referência para muitas pessoas que atuam na área da saúde mental, usuários dos serviços, familiares, técnicos, professores, pesquisadores e ativistas de defesa dos direitos humanos e da cidadania. As reflexões do autor contribuem para o permanente avanço da reforma psiquiátrica no Brasil, a qual ele compreende como um processo social complexo de base tanto para a formação crítica dos profissionais que atuam na área quanto para a clínica. Todo seu esforço pressupõe o ideário de que as pessoas que precisam desses serviços e profissionais sejam mais bem cuidadas e consideradas em seus direitos e em sua cidadania.
Este livro parte do pressuposto do esgotamento da reforma psiquiátrica e a integração de suas realizações na sociedade dos mercados, onde a saúde e os benefícios de segurança social são regidos pelo lucro privado e não pela solidariedade. Parte da necessidade, portanto, de uma reforma da Reforma Psiquiátrica, que já não poderá ser um processo deliberado no âmbito de um Estado do bem-estar, mas uma tarefa na contracorrente no horizonte de uma Sociedade do bem-estar.
Como compreender melhor as relações entre as intensas mudanças climáticas e os riscos à saúde humana? Com linguagem acessível e pautada na ciência, o livro Mudanças Climáticas, Desastres e Saúde busca dar contribuições para o público sobre um tema fundamental. Organizado por Christovam Barcellos, Carlos Corvalán e Eliane Lima e Silva, o título pretende contribuir com estratégias para aumentar a resiliência do setor Saúde e das comunidades em face das mudanças climáticas e seus impactos. A obra mostra que mudanças ambientais e climáticas interagem entre si, abordando como a complexa relação entre saúde e ambiente vem sendo cada vez mais discutida. Apesar de avanços na saúde e considerando um aumento na expectativa de vida no Brasil, diversos estudos apontam que, nas últimas décadas, desequilíbrios ambientais têm causado efeitos negativos à sociedade, afetando direta e indiretamente a saúde humana. No país, os desastres de origem climática que mais se destacam têm origem em processos hidrológicos - chuvas intensas, inundações bruscas, deslizamentos de terra relacionados às chuvas e inundações graduais - e climatológicos (secas, estiagens e crises hídricas). Composto por 12 capítulos, o título reúne cerca de 30 especialistas das mais diversas áreas, confirmando a "inquestionável capacidade técnico-científica de pesquisadores brasileiros que se dedicam à temática da mudança climática nos seus diferentes aspectos", conforme destaca Thelma Krug, vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, no texto de orelha do livro. "É através desses capítulos que nós vamos conhecer alguns casos de desastres, como secas, inundações, deslizamentos de terra, que têm afetado, direta ou indiretamente, a população. Alguns desses impactos são imediatos, causando óbitos e perdas materiais, mas vários deles são relacionados a questões de habitação estruturais, saneamento, organização social e política local, além da geologia e outras características do terreno", resume Christovam Barcellos.
As acadêmicas feministas desenvolveram um esquema interpretativo que lança bastante luz sobre duas questões históricas muito importantes: como explicar a execução de centenas de milhares de 'bruxas' no começo da Era Moderna, e por que o surgimento do capitalismo coincide com essa guerra contra as mulheres. Segundo esse esquema, a caça às bruxas buscou destruir o controle que as mulheres haviam exercido sobre sua própria função reprodutiva, e preparou o terreno para o desenvolvimento de um regime patriarcal mais opressor. Essa interpretação também defende que a caça às bruxas tinha raízes nas transformações sociais que acompanharam o surgimento do capitalismo. No entanto, as circunstâncias históricas específicas em que a perseguição às bruxas se desenvolveu — e as razões pelas quais o surgimento do capitalismo exigiu um ataque genocida contra as mulheres — ainda não tinham sido investigadas. Essa é a tarefa que empreendo em Calibã e a bruxa, começando pela análise da caça às bruxas no contexto das crises demográfica e econômica europeias dos séculos XVI e XVII e das políticas de terra e trabalho da época mercantilista. Meu esforço aqui é apenas um esboço da pesquisa que seria necessária para esclarecer as conexões mencionadas e, especialmente, a relação entre a caça às bruxas e o desenvolvimento contemporâneo de uma nova divisão sexual do trabalho que confinou as mulheres ao trabalho reprodutivo. No entanto, convém demonstrar que a perseguição às bruxas — assim como o tráfico de escravos e os cercamentos — constituiu um aspecto central da acumulação e da formação do proletariado moderno, tanto na Europa como no Novo Mundo.
Os Consórcios Públicos de Saúde são uma alternativa viável para maximizar a regionalização da saúde no Brasil? Como estabelecer um consórcio? Quais os principais desafios enfrentados pelos consórcios? Essas são questões respondidas em “Consórcios Públicos de Saúde”. Para os Doutores Nésio Fernandes e Arruda Bastos “Os Consórcios Públicos de Saúde são mais uma experiência exitosa de gestão interfederativa que o SUS produziu. Neste livro, as leitoras e os leitores encontrarão um guia prático para entender a função e a importância dos consórcios públicos para a gestão da atenção especializada nas micro e macro regiões de saúde do SUS.” Os autores abordam essa temática tão importante e necessária, que evidenciou as duas fontes de resiliência do federalismo brasileiro notabilizadas na pandemia: 1) o protagonismo científico e sanitário do Consórcio Nordeste; 2) a mobilização da Frente Nacional de Prefeitos. Mais de duas mil cidades de todas as regiões do país formaram o Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras: o Consórcio Conectar, que também é analisado neste livro. — Karla Amorim Sancho Linguista e Doutora em Saúde Coletiva pela UNICAMP
Este livro de Cristiane Lemos representa um grande esforço de crítica. Admite o encantamento inicial da autora com a proposta e com a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde cuja prática lhe despertou, todavia, questões. Estas transformaram-se em perguntas de pesquisa para a sua tese de doutorado que, revisada e atualizada, agora é publicada em livro que tenho a satisfação de prefaciar. Nesta obra constata-se a retomada do marxismo na Saúde Coletiva para o enfrentamento do capitalismo na saúde. Questiona o projeto histórico da saúde pública no Brasil, confrontando o Sistema Único de Saúde (projeto da RSB) em relação ao projeto mercantilista (neoliberal) que concebe a saúde como mercadoria. Desse modo, analisa a formação profissional em saúde na sua vin- culação dialética ao tempo e processo histórico.
Este livro é um guia prático e acessível para a coleta de dados qualitativos que vai além do foco tradicional em entrevistas presenciais. Enfatiza uma série de métodos textuais, midiáticos e virtuais que permitem interessantes mudanças nos métodos estabelecidos e requerem recursos menos intensos, oferecendo assim ao pesquisador técnicas alternativas para a coleta de dados. Dividido em três partes textual, midiática e virtual, o livro apresenta uma orientação gradual sobre métodos subutilizados na pesquisa qualitativa e oferece pontos de vista novos e interessantes para técnicas amplamente usadas.
Este livro é resultado de uma mobilização intensa da sociedade civil organizada, em resposta às tentativas do parlamento brasileiro de liberar atividades econômicas na Amazônia sem consulta prévia à sociedade e aos povos afetados, violando, assim, direitos constitucionais e acordos internacionais. Com a participação de pesquisadores, professores universitários, juristas, representantes do Ministério Público Federal, de organizações da sociedade civil de interesse público e organizações não governamentais, assim como de lideranças indígenas e comunitárias, buscou-se sistematizar diferentes olhares acerca das consequências reais e potenciais de projetos de lei em tramitação no congresso nacional sobre a saúde das populações do campo, da floresta e das águas e sobre o ecossistema amazônico. Visando compartilhar com a sociedade nacional evidências que revelam a gravidade dos impactos provocados à saúde e à organização social das populações tradicionais que vivem na Amazônia, bem como os danos provocados pela expansão econômica desenfreada sobre a região e suas consequências para a manutenção da vida no planeta, o grupo de pesquisa "Ambiente, Diversidade e Saúde" da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) organizou esta coletânea chamando atenção para as ameaças que pairam sobre as futuras gerações no Brasil e no mundo.
Apresenta um panorama atualizado sobre o impacto da violência na saúde pública. Examinam-se as tendências das produções científicas sobre o assunto e busca-se conceituar o tema em seus aspectos filosóficos, teóricos, sociais e culturais. Analisam-se também a mortalidade por causas externas no Brasil, a morbidade por envenenamento e as diferentes formas de violência, assim como a relação entre drogas e violência e entre mídia e violência. Obra que traz contribuição tanto para os envolvidos com a saúde coletiva, a sociologia, a antropologia e a segurança pública como para os formuladores e gestores das políticas públicas.
O livro traz idéias que representam estudos desenvolvidos pelas autoras há algum tempo, no âmbito da área ‘trabalho e educação e as relações com a saúde. Tais idéias são analisadas tendo por base o contexto histórico e político brasileiro, com o propósito de situar o leitor quanto às políticas de educação profissional implementadas no Brasil, diante de sua inserção no modelo capitalista de produção. A partir da análise sobre a educação profissional em saúde no país, as autoras evidenciam a existência de uma disputa do caráter do processo educativo adotado nesse campo. De um lado, a concepção da formação como maneira de adaptação do trabalhador às condições existentes no sistema capitalista, de outro, um projeto contra-hegemônico que objetiva a formação dos trabalhadores de modo a utilizar os espaços gerados pelas contradições do sistema capitalista.
Nesta obra, as autoras debatem questões como as relações de poder, a prática comunicativa e os princípios do SUS. “Queremos que você leia o livro e desenvolva suas reflexões tendo em pauta dois grandes parâmetros para pensar o tema comunicação e saúde”, a
Este livro é produto do relatório final da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, que desenvolveu uma série de atividades voltadas para a produção de conhecimento e informação sobre os determinantes sociais da saúde no Brasil. A Comissão
Este livro é um relato de uma pesquisa que envolveu dois anos de trabalho, uma parceria muito intensa com a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas/SP e com os trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Por tanto, apresenta este livro uma tarefa coletiva, de muitos, que enfrentaram o desafio de desenvolver uma pesquisa avaliativa.
A autora usou o direito à saúde para nos relatar uma história do Sistema Único de Saúde. Não se trata de uma narração de peripécias historiográficas. Ela não fez reconstituição sistemática de eventos. Nada disso. Falou-nos do modo concreto como diretrizes gerais inscritas na Constituição Brasileira vieram passando à prática. Demonstrou como distintos sujeitos coletivos reinterpretam as mesmas leis, segundo seus interesses e conveniências.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.