Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Pergunte a várias pessoas o que significa ter saúde ou estar doente e, certamente, cada uma delas terá uma resposta diferente. Embora saúde e doença sejam conceitos com os quais lidamos no dia a dia, não é simples tentar defini-los. A elaboração conceitua
Analisar o contexto e a dinâmica da política de saúde brasileira, com ênfase nos anos 2000, é a proposta desta coletânea. O livro traz uma síntese da política de saúde contemporânea e apresenta perspectivas para o futuro. Ainda que com base em perspectivas teóricas e recortes empíricos distintos, os capítulos caracterizam-se pela valorização da dimensão histórica e a consideração da multiplicidade de fatores – econômicos, políticos e sociais – que influenciam a formulação e a implementação das políticas setoriais. O livro está organizado em três partes: contexto, caminhos e processos. A primeira discute as relações entre desenvolvimento, atuação do Estado nas políticas sociais e na saúde, e a dinâmica dos mercados em saúde no Brasil no período recente. O planejamento, o modelo regulatório, o financiamento, a atenção primária à saúde, a gestão do trabalho e da educação em saúde estão entre os temas analisados na segunda parte. Aborda-se ainda a dinâmica da agenda federal da saúde, com destaque para a condução de diferentes políticas, como o Brasil Sorridente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e a Farmácia Popular. A terceira parte abrange os processos de interação entre atores relevantes para a construção das políticas nacionais de saúde: as relações intergovernamentais, particularmente na descentralização e regionalização; as relações entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde e movimentos sociais, associadas a iniciativas de fortalecimento da gestão participativa na saúde; a atuação do Legislativo e suas relações com o Executivo na definição da política setorial.
Oferece a estudantes, docentes, pesquisadores e profissionais da área um panorama abrangente dos principais debates contemporâneos em saúde coletiva. Os caminhos da pesquisa, questões conceituais, a procura de validade metodológica, a polêmica entre diferentes disciplinas e o confronto entre diversos paradigmas, teorias e abordagens estão entre os tópicos discutidos. Também busca responder às necessidades das diversas fases de pesquisa, da elaboração do projeto à apresentação dos resultados.
A ideia de promoção procura relacionar saúde e condições de vida, ressaltando a necessidade de uma vida saudável e a importância da participação coletiva e das habilidades individuais neste processo. Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências aponta a multiplicidade e a vitalidade da saúde coletiva brasileira nesta área, afirmando-se como uma reflexão crítica e nada reducionista acerca dos discursos e dos conceitos originários a partir deste tema. O livro se constitui de oito artigos que abordam, de diferentes maneiras, o tema da promoção da saúde, que aqui não é encarada unicamente como um movimento político sanitário, mas também como temática de investigação. A discussão teórica de conceitos, tais como saúde, risco, vulnerabilidade, intersetorialidade e vigilância, torna evidente os desafios surgidos e ainda existentes nas tentativas de mudança das práticas de saúde na atualidade
Os autores, ao cunharem a expressão ´saúde persecutória´, discutem a complexa tarefa de avaliar a real efetividade das propostas individualistas hegemônicas de promoção em saúde centradas em evidências científicas e as conseqüências de uma concepção de promoção e prevenção em saúde que, coerente com o liberalismo, minimiza a dimensão pública da responsabilidade pela saúde dos indivíduos.
Evidenciar o protagonismo indígena na formulação, na estruturação e na implementação da atual política de saúde indígena no Brasil. Organizada por Ana Lúcia de Moura Pontes, Vanessa Hacon, Luiz Eloy Terena e Ricardo Ventura Santos, a coletânea compila relatos de 13 lideranças acerca de suas trajetórias de vida e de atuação no movimento indígena, com ênfase no campo da saúde. A obra foi produzida no âmbito do projeto de pesquisa "Saúde dos Povos Indígenas no Brasil: perspectivas históricas, socioculturais e políticas", coordenado por Pontes e Ventura Santos, ambos pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). A coletânea mostra os desafios enfrentados pelos povos indígenas, tanto na criação de espaços de representação política quanto na ocupação desses espaços.
“Entranhas” é aquela parte do corpo humano essencial para sustentação da vida, mas que não é visível. Exatamente como acontece com aqueles que trabalham em silêncio, sem fazer muito alarde, a não ser em situações de crise, mas que são desconsiderados pelo discurso dominante na mídia e na cultura da elite. Este livro busca conciliar as discussões políticas e técnicas que envolvem a Atenção Primária, sem perder de vista as experiências vividas pelos profissionais, naquilo que elas têm de mais visceral, indo além das recomendações ou dos protocolos.
A partir do século XIX, o interesse científico em entender o corpo feminino se torna um componente fundamental para consolidar a medicalização da mulher. Com isso, a medicina da mulher começa a evoluir: a princípio com uma visão que privilegiava meramente a reprodução, depois para o reconhecimento da mulher como um ser "útil" à sociedade. A dinâmica dessa transformação é tema deste livro, onde a autora também dedica parte da obra para explicar o movimento de resistência de algumas mulheres e a dificuldade que muitas tiveram em assegurar o controle desejado sobre sua sexualidade.
Stella R. Taquette e Luciana Borges uniram suas experiências como médicas, professoras e pesquisadoras na condução de disciplina de Introdução à Metodologia de Pesquisa Qualitativa para alunos de pós-graduação stricto sensu advindos de várias áreas de conhecimento, especialmente das Ciências da Saúde. O livro pretende ser útil àqueles que em suas práticas de pesquisa se deparam com questões que não têm respostas em números. Proporciona ao leitor a apropriação de conhecimentos de pesquisa qualitativa e o capacita a aprofundar o saber sobre a mesma, de acordo com seus interesses.
Como bem caracteriza o autor, a Reforma Sanitária é processo, é movimento, e não pode contentar-se com o Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo que pleno. A defesa é de uma reforma que pretende um projeto civilizatório pautado na emancipação dos trabalhadores: o socialismo.
A participação da comunidade na saúde é uma obra que trata de cidadania, do papel de cada cidadão em prol do bem comum e sobre como atuar em sociedade para que a vida coletiva e individual possa ser a melhor possível.
Esta é uma obra de grande relevância social e deve estar na mesa de trabalho de todos que se dedicam a buscar uma saúde de mais qualidade e uma sociedade mais justa, harmônica e solidária.
Como compreendemos e avaliamos as diversas informações sobre saúde que recebemos? Como podemos usar essas informações para o nosso cuidado e para o cuidado do outro? Em tempos de pandemia, essas são questões ainda mais urgentes diante do excesso de notícias, diagnósticos e assuntos relacionados à saúde que alcançam as pessoas das mais diferentes formas. Literacia em Saúde, livro que integra a coleção Temas em Saúde, amplia os debates diante desse contexto.
Secas, inundações, escorregamento de terras, derramamento de óleo, rompimento de barragens e pandemia de Covid-19. Todos esses eventos fazem parte de um conjunto de desastres - causados pelos mais diversos fatores - enfrentados pela população brasileira. Desastres: velhos e novos desafios para a saúde coletiva, livro que integra a coleção Temas em Saúde, amplia os debates sobre essas ocorrências.
Ao estabelecer uma abordagem dialógica, desierarquizada, o presente livro rompe com esta lógica ao reconhecer a complexidade de conhecimentos que fogem a métrica eurocêntrica. Conhecimento que estamos perdendo ao impedir que os Kaiowá e Guarani possam desfrutar do teko porã, o bom modo de ser e viver.
Buscou-se, neste pequeno livro, tornar acessíveis os procedimentos mais utilizados para a realização da pesquisa qualitativa e, igualmente, fundamentá-los de forma a permitir aos aprendizes e usuários do método, uma segurança epistemológica qianto à cientificidade do processo e das operações. Em comparação com outros textos já publicados, neste existe uma novidade: a apresentação de um suftware, o webQDA, que facilita a codificação do material qualitativo e uma análise preliminar dos dados empíricos, o que precisa ser completado com uma reflexão de segunda ordem que contextualiza e coloca o objeto de estudo em interconexões com estudos semelhantes nacionais e internacionais.
O livro aborda duas temáticas cada vez mais crescentes nos campos interdisciplinares: gênero -numa leitura dos feminismos interseccionais- e saúde mental, na perspectiva da reforma psiquiátrica. Apesar disso, são ainda muito escassos os artigos acadêmicos ou obras de diversos formatos que possibilitam o diálogo entre estes campos, apesar do crescente interesse de estudantes e profissionais nesta discussão e do surgimento de diversas disciplinas, em cursos de diferentes formações, sobre os feminismos interseccionais e o campo da saúde mental já ter importante relevância para um campo interdisciplinar amplo.
No âmbito da saúde, evidencia-se a necessidade de novas abordagens que levem em conta a relação do local com o global/universal. Composta por processos muito dinâmicos no tempo e no espaço, e pautada por valores como ética, justiça e solidariedade, a saúde global é um campo com grande potencial de crescimento e cada vez mais atrai a atenção de instituições acadêmicas. Este livro descreve o surgimento desse campo de estudos e apresenta algumas definições do termo saúde global; contextualiza a saúde ambiental global e discute os problemas ecológicos de maior vulto enfrentados pela humanidade; enfoca alguns dos determinantes sociais das doenças não transmissíveis; mostra que as doenças infecciosas ainda constituem questões relevantes e urgentes no âmbito mundial; e aborda algumas questões socioambientais e de saúde transfronteiriças no nosso continente. O livro, portanto, apresenta as bases formadoras da saúde global e busca despertar interesse e vocações para o campo, onde os atores da área da saúde devem atuar em conjunto com as próprias comunidades e com profissionais de outros setores, como direito, agricultura, meio ambiente, engenharia, diplomacia, sociologia, antropologia, geografia e comunicação. “Argumenta-se a favor de compromisso com todos no mundo, em relações não assimétricas, em que o conhecimento e a cultura de todos os povos tenham contribuições válidas, que possam se somar na construção da saúde global, como ciência emergente”, afirma a autora.
Contribuir para melhorar a qualidade da informação sobre as condições de vida e saúde das populações urbanas de baixa renda, em territórios vulneráveis, visando a aumentar o acesso aos serviços de saúde e aprimorar a assistência prestada pelo SUS: partindo deste objetivo, as autoras apresentam sua experiência com o Inquérito sobre Condições de Saúde e Utilização de Serviços de Saúde no Território de Manguinhos, Rio de Janeiro. O livro indica as particularidades práticas da realização desse tipo de pesquisa. Os capítulos descrevem as etapas de planejamento, a construção do questionário para a coleta de informações, a opção de coleta de dados diretamente em meio digital, o desenho amostral, o mapeamento da área percorrida pelos entrevistadores e a análise de dados. A participação comunitária foi essencial ao longo de todo o processo. Os entrevistadores eram todos moradores de Manguinhos, selecionados e capacitados. Houve o envolvimento da comunidade tanto na preparação do trabalho de campo como na estratégia de disseminação dos resultados, que, sob a forma de um boletim, chegaram, inclusive, aos domicílios dos entrevistados e locais de encontro dos moradores. “Distribuímos por todo o livro diversas histórias ouvidas e vividas pela equipe que ajudam a ilustrar e partilhar nossa experiência”, contam as autoras, que assinam uma obra de interesse para pesquisadores e gestores da saúde.
A regionalização da saúde com integração dos serviços assistenciais em redes é um dos desafios do Sistema Único de Saúde, desde sua criação. A integração sistêmica de serviços de saúde é uma necessidade reconhecida há muito tempo, basta lembrarmo-nos do Relatório Dawson que fazia essa proposição na Grã-Bretanha há mais de um século.
Este tratado expõe um panorama dos principais assuntos de que se ocupa a Saúde Coletiva para estabelecer diálogo com docentes e discentes de graduação e pós-graduação das profissões de saúde. Este Tratado compõe-se de quatro partes com seus respectivos subtemas - Parte I - Abrindo o Campo - História da Saúde Coletiva; Produção da saúde-doença e os modos de intervenção; Saúde e Ambiente; Saúde e Desenvolvimento; Formação e Educação em Saúde; O Campo de Tratamento em Saúde Coletiva; ParteII - Ciências Sociais e Saúde - Contribuição da Antropologia; Políticas de Saúde; Economia da Saúde; Sociologia da Saúde; ParteIII - Epidemiologia e Saúde Coletiva - Contribuição da Epidemiologia; Risco e Vulnerabidade em Saúde; Epidemiolgia e Serviços de Saúde; Desigualdades em Saúde; Vigilância em Saúde; Parte IV - Política, Gestão e Atenção em Saúde; Sistema Único de Saúde; Gestão e Organização da Atenção à Saúde; Sistemas Comparados de Saúde; Saúde Mental; estratégias, dispositivos e clínicas; Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças; Construção de autonomia; Vigilância Sanitária; Avaliação de Programas de Serviços de Saúde; Participação e Comunicação em Saúde.
EPIDEMIOLOGIA - 3ª Edição surge com novos capítulos, revisão e atualização de conteúdo. É livro de referência para o ensino nos cursos de graduação e pós-graduação em Saúde e fonte de consulta para políticas de Saúde Pública. Participam e colaboram renomados epidemiologistas e bioestatísticos. É trabalho coletivo. Seus colaboradores trazem experiências individuais e diferenciadas que muito contribuem para o desenvolvimento de pesquisa e de ensino da Epidemiologia. Essa diferenciação, tipo de subespecialidade, possibilita a construção didática individualizada de cada tema de capítulo. Segue a melhor forma expositiva: numa primeira etapa simples, clara e linear para os estudantes iniciantes; numa segunda, surge a gradual e progressiva complexidade. Enfim, inicia por bases teórico-conceituais, consolidação na sua aplicabilidade e prática e finaliza com a revisão e atualização de conhecimentos através do Caderno de Exercícios. A obra apresenta as principais características: Avanços metodológicos – criação de novas abordagens e estratégias. Aplicação e estratificação inteligente de estudos metodológicos. Caderno de exercícios destinados à autoavaliação dos conhecimentos. Sua base são problemas e questões reais. Estudo da etiologia das enfermidades. Estudo da Epidemiologia Translacional – transferência de conhecimentos epidemiológicos e de ensinos aleatórios para planejamento, prática e controle das enfermidades (câncer, doenças cardiovasculares, AVC, Covid-19.
Este livro é um guia prático e acessível para a coleta de dados qualitativos que vai além do foco tradicional em entrevistas presenciais. Enfatiza uma série de métodos textuais, midiáticos e virtuais que permitem interessantes mudanças nos métodos estabelecidos e requerem recursos menos intensos, oferecendo assim ao pesquisador técnicas alternativas para a coleta de dados. Dividido em três partes textual, midiática e virtual, o livro apresenta uma orientação gradual sobre métodos subutilizados na pesquisa qualitativa e oferece pontos de vista novos e interessantes para técnicas amplamente usadas.
Este livro é fruto da cooperação entre cientistas engajados da saúde coletiva e das ciências sociais do Brasil e de Portugal, com destaque para o Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/ENSP/FIOCRUZ) e o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, responsáveis pelo curso internacional de verão “A Saúde Coletiva em Diálogo com as Epistemologias do Sul”, realizado anualmente desde 2018. A obra apresenta uma coletânea de artigos de vários autores que apresentam e dialogam com as bases conceituais e metodológicas das epistemologias do Sul em sua crítica aos três pilares da modernidade eurocêntrica: capitalismo, colonialismo e hetero-patriarcado. Vários temas são abordados, como pensamento abissal, sociologias das ausências e emergências, ecologia de saberes, interculturalidade, descolonização da academia e da saúde coletiva, arte e metodologias sensíveis, cuidado e ecologias feministas, saúde mental, desastres, neoextrativismo e agroecologia. Espera-se que o livro contribua para a divulgação e qualificação desse debate em diferentes cursos de graduação e pós-graduação num contexto atual tão desafiante para a democracia e a sustentabilidade.
Reunindo a experiência de trinta anos como professora dentro e fora da sala de aula, além da própria vivência como estudante em meio ao contexto de segregação racial nos Estados Unidos, bell hooks discorre sobre os desafios que se impõem aos docentes efetivamente interessados em colaborar com a luta antirracista e com a quebra dos paradigmas da dominação. Com uma afetuosa combinação de teoria e prática, os dezesseis “ensinamentos” deste livro — último volume de sua Trilogia do Ensino a ser publicado no Brasil — abordam temas como espiritualidade, racismo, machismo, sexualidade, autoestima e superação do medo e da vergonha. O objetivo, aqui, é resgatar o espírito de comunidade, essencial para manter vivo, em estudantes e professores, o desejo de aprender. Descobrir o que nos conecta uns aos outros e fazer com que as diferenças sejam pontes, não barreiras, é a proposta de bell hooks para trilhar o caminho de uma educação libertadora.
O livro traz a contribuição original de geógrafos, epidemiologistas, economistas, historiadores e arquitetos sobre as relações entre condições ambientais e situação de saúde. Aqui é ressaltado o papel do território como mediador entre os processos econômicos e sociais e também suas externalidades, materializadas no espaço geográfico na forma de intensas mudanças nas condições ambientais e suas conseqüências sobre o processo de saúde e doença.
Com o desenvolvimento dos sistemas de proteção social, o conceito de política social se tornou indissociável da noção de cidadania que incorpora os direitos sociais e se materializa por meio de políticas públicas. Sua amplitude, seu conteúdo e sua natureza constituem hoje um aspecto fundamental da ação estatal e objeto de disputas políticas profundas que se expressam nos diferentes formatos que a cidadania social assume histórica e geograficamente. Essa ampliação do escopo das políticas sociais ao longo do tempo não significa, porém, uma evolução progressiva em direção a maior e melhor proteção social.
Como utilizar recursos finitos e, muitas vezes, escassos? De que modo redistribuir os bens e aumentar o acesso a eles? Essas escolhas e decisões fazem parte do dia a dia dos gestores e profissionais da saúde. E é a eles – assim como aos pesquisadores, estudantes e todos aqueles que se preocupam com os rumos da saúde do país – que se dirige este livro. Os autores contam a evolução histórica do planejamento em saúde na América Latina e no Brasil. Colocam lado a lado os temas clássicos e os dilemas contemporâneos, que exigem releituras e respostas atualizadas. Discutem um novo paradigma, baseado em Habermas, que tem sido denominado comunicativo ou intersubjetivo.
Velhices LGBT+, um coletivo de existências. Quem são essas pessoas, onde elas estão e como vivem? Quem tem direito às velhices LGBT+? Quando criamos o projeto deste livro, a proposta foi ouvir os relatos dessas pessoas “invisíveis”, na contramão do apagamento social imposto a elas. Entendemos que suas vivências vão muito além de histórias do passado. Elas são presentes e futuras.
Este é um livro sobre programas de alimentação escolar de maneira geral, utilizando o Programa Nacional de Alimentação Escolar do Brasil (PNAE) como referência. Está organizado de maneira a evidenciar os principais componentes de um programa de alimentação escolar necessários para assegurar a sua própria sustentabilidade e, ao mesmo tempo, necessários para contribuir para o desenvolvimento sustentável dos indivíduos e das comunidades. CONTEÚDO – Políticas de alimentação como estratégia de segurança alimentar e nutricional (SAN) e de direito humano à alimentação adequada (DHAA) – Sustentabilidade na política de alimentação escolar: uma análise a partir da experiência na América Latina e no Caribe – Cardápio escolar como instrumento norteador do Programa de Alimentação Escolar – Promoção da alimentação adequada e saudável na escola: Educação Infantil e Ensino Fundamental – Promoção da alimentação saudável e sustentável com as juventudes: a experiência do movimento “Comer pra quê?” – Da horta escolar ao prato: estratégia educativa para hábitos de vida saudáveis e sustentáveis – Políticas de compras institucionais da agricultura familiar – Compras da agricultura familiar para a alimentação escolar e o diálogo com a Agenda 2030: a prática do Paraná – Participação e controle social nas políticas de alimentação e nutrição escolar
A ousadia de se produzir conhecimento a partir de um desenho multimétodos e multifacetado, adaptado para apreender o Sistema Único de Saúde (SUS) tal qual ele se apresenta no cotidiano dos serviços de saúde, deixa como legado percepções apuradas sobre o funcionamento das redes de saúde de Campinas/SP, Fortaleza/CE, Porto Alegre/RS e São Paulo/SP e as singularidades de cada rede temática envolvida na atenção ao Câncer de Mama, Gestação de Alto Risco, Hipertensão Arterial Grave e Transtorno Mental Grave. Captar mais de sete mil usuários nos serviços especializados constituiu-se como escolha inovadora que permitiu explorar acesso, vínculo e cuidado tanto nestes serviços quanto nos de Atenção Primária. Desta forma, foi possível discutir o chamado gargalo da assistência, analisando a trajetória dos usuários e as formas como ocorrem a articulação entre esses serviços. Os resultados mostram avanços no SUS principalmente quanto ao acesso, no entanto apontam fragilidades que devem ser tomadas como desafios para aprimorar a qualidade e continuidade do cuidado.
O direito humano à saúde relaciona-se à cidadania plena e à igualdade. É a partir dessa perspectiva ampla e inegociável da concepção de saúde, que serve à garantia do respeito às diferenças e da redução das desigualdades, que a Editora Fiocruz lança Direitos Humanos e Saúde: reflexões e possibilidades de intervenção, livro que integra a coleção Temas em Saúde.
O tema Políticas Públicas de Alimentação e Nutrição enfatiza o compreender sobre a Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva. É interface de dois campos tradicionais das ciências da saúde: a Nutrição e a Saúde Coletiva. Quando lecionados na graduação, a disciplina ganha o nome de Nutrição em Saúde Pública ou, em sua variante, Nutrição Social. Nutrição em Saúde Pública ou Nutrição Social assentam-se em três diferenciados campos de conhecimento: (1 ) Epidemiologia Nutricional, (2) Ciências Humanas e Sociais, e (3) Políticas de Alimentação e Nutrição. Não obstante os melhores esforços dos docentes, todo esse cabedal de conhecimento é transmitido aos estudantes de maneira incompleta e fragmentada. Surge, pois, em bom momento, o presente livro com sua proposta didática, isto é, demarcar o campo do conhecimento das políticas públicas de alimentação e nutrição no Brasil, com apresentação de seu conteúdo programático em perspectiva histórica e com visão factual e crítica. Assim, para o seu bom entendimento, é preciso considerar o quadro epidemiológico no país. Há que se aprofundá-lo no contexto social e político que, por si só, é móvel, volátil, em constante transformação. Políticas Públicas de Alimentação e Nutrição apresenta 1 Organizadora, 26 Colaboradores, 24 capítulos, num total de 276 páginas. Seu público-leitor é formado por alunos de graduação de cursos das Ciências da Saúde e das Ciências Sociais, além de nutricionistas, sanitaristas e outros profissionais de saúde, administradores e gestores públicos e demais interessados no tema.
Alimentação, nutrição, saúde e cultura se conectam nesta coletânea, que tem como objetivo apresentar a diversidade de discussões, linguagens e assuntos existentes em torno do comer. A obra reúne estudos de alguns autores nacionais, que se dedicam à análise do tema em vários sítios, buscando tratar sobre o “comer cotidiano”, condição íntima do ser humano que faz parte dos seus hábitos, desejos, culturas e subjetividades.
O espectro temporal deste primeiro volume, que aborda o Nascimento do Sujeito, conduz o leitor do mundo de Aristóteles ao de Brentano, passando pela Idade Média, a Segunda Escolástica e a Idade Clássica.
O livro trata do contexto do sistema e das políticas de saúde bucal no Brasil. Os autores compreendem a saúde bucal em suas várias dimensões, transitando do biológico ao social e ao psicológico e analisando suas implicações políticas. Eles reuniram e anal
Este livro traz contribuição importante ao mergulhar, através de uma análise documental detalhada, em estratégias empresariais, suas relações com o público, e na complexa interação entre crise econômica, crise sanitária e o sistema de saúde brasileiro. Explora como o crescimento do setor privado, muitas vezes sustentado por subsídios, se interlaça e se contrapõe ao SUS. E assim avança o “universalismo privatizante”, se manifestando no crescimento da prestação privada de serviços. Não menos importante, discute ainda como essas dinâmicas reforçam as desigualdades no acesso à saúde, propondo uma reflexão essencial para o futuro das políticas públicas no Brasil.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.