Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
O título apresenta uma série de abordagens que reforçam as potencialidades da agricultura urbana (AU) e como ela se relaciona com a saúde e o bem-estar. De forma didática, os autores mostram como assuntos diversos estão ligados aos usos e práticas da AU. Os dois pesquisadores mostram que a agricultura pode ser algo muito mais próximo das pessoas e que é possível pensar um pouco além de dualidades já tradicionais, como campo x cidade e rural x urbano.
A presente obra, oriunda da pesquisa do pós-doutorado, realoca para o centro do debate da Saúde Mental, da Criminologia e dos Direitos Humanos a saúde mental das mulheres negras. A partir de uma atuação profissional mergulhada no tripé ensino, pesquisa e extensão buscou-se pela lógica da encruzilhada tecer uma análise teórica e prática que tenha como base o pensamento decolonial, antirracista e antimanicomial. Dessa maneira, objetivou-se apresentar a/o leitora/leitor a produção do sofrimento e do adoecimento psíquico materializada nos modos de vida e processos de subjetivação das mulheres negras brasileiras, a partir das experiências de mães de vítimas de violência armada. Na cena contemporânea, está ocorrendo a intensificação da psiquiatrização, psicologização, medicalização, patologização e farmacologização das particularidades e singularidades, reduzindo-se a experiência do sofrimento e/ou adoecimento psíquico como um problema individual. Assim, torna-se urgente identificarmos as expressões desse fenômeno na experiência de corpos e subjetividades periféricos e favelados. Nesse caminho, espera-se proporcionar inquietações e contribuições demonstrando que a aniquilação da população negra atravessa todas as dimensões da vida social, e aqui, destaca-se a saúde mental. Para isso torna-se necessário a ampliação do debate com diferentes saberes possibilitando desvelar as contradições basilares da sociedade brasileira. Portanto, é preciso fortalecer a luta antimanicomial para que seja radicalmente antirracista, decolonial e feminista e, assim, se afirme a liberdade, a emancipação e os direitos humanos.
A luta pelo direito à saúde e pela consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro tem se expressado a partir da articulação de trabalhadores dos campos da saúde, pesquisadores e militantes dos movimentos sociais nas duas últimas décadas. Este livro busca esclarecer o que é, o que não é, o que faz, o que deve fazer e o que pode fazer o SUS. É destinado a todos que estão na luta por uma saúde pública de qualidade, aos trabalhadores do SUS, estudantes, pesquisadores, militantes de movimentos sociais e a sociedade em geral.
"Este livro está construído em torno do pressuposto de que, para se compreender os padrões de doença, as formas de cuidado e os recursos de cura, é necessário considerar, antes de tudo, o contexto no qual eles ocorrem. Tal contexto envolve, para além de fatores sociais, ambientais e econômicos, um conjunto de valores e práticas culturais que norteiam os processos da vida de indivíduos e comunidades, os quais podem influenciar positiva ou negativamente o curso de uma determinada condição. Qual o papel dos fatores culturais no surgimento, no desenvolvimento e na distribuição de doenças? Como classificações e significados atribuídos a doenças dão forma ao mal-estar e ao sofrimento? Como tudo isso impacta os registros epidemiológicos? O que um problema de saúde revela a respeito da sociedade em que ele ocorre? Estas, entre outras questões, são competentemente abordadas neste livro, que demonstra, por meio de vários exemplos, os benefícios da colaboração entre a epidemiologia social e a antropologia médica na construção de um conhecimento que o autor denomina de epidemiológico-cultural. Trostle discorre sobre situações exemplares nas quais regras socioculturais de comportamento e/ou políticas governamentais e padrões de adoecimento e morte se interconectaram, produzindo resultados, por vezes, devastadores para grupos específicos ou populações." Ceres Víctora, do Núcleo de Pesquisas em Antropologia do Corpo e da Saúde (Nupacs) e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAS/UFRGS)
Comentários à Lei Orgânica da Saúde, depois de 15 anos fora das estantes, é quase uma nova obra pelas mudanças havidas que acompanharam as da lei n. 8.080, de 1990, nove vezes modificada, além das emendas constitucionais que incidiram sobre o artigo 198 da Constituição e da lei complementar n. 141, de 2012. O presente livro renovado em conceitos, compreensão jurídica de institutos do Direito Sanitário, como o da integralidade assistencial, a participação complementar do setor privado ao SUS, a natureza jurídica das ações e serviços de saúde, as emendas parlamentares impositivas, a capacidade judiciária dos conselhos de saúde e ainda aspectos da judicialização da saúde, são temas abordados nesta edição ampliada e renovada.
Este livro se destina a profissionais, estudantes e pesquisadores que desejam realizar uma avaliação de políticas, programas ou práticas de saúde. O livro apresenta conceitos, abordagens e estratégias que resultam, em sua maioria, de métodos e técnicas testados pela autora e colaboradores ao longo dos últimos 20 anos em investigações avaliativas. Como o estudo da metodologia das avaliações não pode estar dissociado de investigações concretas, o livro traz variados exemplos, inclusive de articulação entre diferentes métodos: inquéritos populacionais, estudos ecológicos, estudos de caso, estimativas rápidas etc., além de técnicas de coleta de dados, como entrevistas estruturadas, entrevistas em profundidade, observação, análise documental etc.
Os autores, ao cunharem a expressão ´saúde persecutória´, discutem a complexa tarefa de avaliar a real efetividade das propostas individualistas hegemônicas de promoção em saúde centradas em evidências científicas e as conseqüências de uma concepção de promoção e prevenção em saúde que, coerente com o liberalismo, minimiza a dimensão pública da responsabilidade pela saúde dos indivíduos.
A ideia de promoção procura relacionar saúde e condições de vida, ressaltando a necessidade de uma vida saudável e a importância da participação coletiva e das habilidades individuais neste processo. Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências aponta a multiplicidade e a vitalidade da saúde coletiva brasileira nesta área, afirmando-se como uma reflexão crítica e nada reducionista acerca dos discursos e dos conceitos originários a partir deste tema. O livro se constitui de oito artigos que abordam, de diferentes maneiras, o tema da promoção da saúde, que aqui não é encarada unicamente como um movimento político sanitário, mas também como temática de investigação. A discussão teórica de conceitos, tais como saúde, risco, vulnerabilidade, intersetorialidade e vigilância, torna evidente os desafios surgidos e ainda existentes nas tentativas de mudança das práticas de saúde na atualidade
Oferece a estudantes, docentes, pesquisadores e profissionais da área um panorama abrangente dos principais debates contemporâneos em saúde coletiva. Os caminhos da pesquisa, questões conceituais, a procura de validade metodológica, a polêmica entre diferentes disciplinas e o confronto entre diversos paradigmas, teorias e abordagens estão entre os tópicos discutidos. Também busca responder às necessidades das diversas fases de pesquisa, da elaboração do projeto à apresentação dos resultados.
Esta obra pretende não se tratar de uma obra somente introdutória à análise de sobrevivência - ela tem o intuito de incluir desenvolvimentos contemporâneos, como modelos para tratamento de eventos múltiplos e modelos de efeitos aleatórios. A análise de so
Pergunte a várias pessoas o que significa ter saúde ou estar doente e, certamente, cada uma delas terá uma resposta diferente. Embora saúde e doença sejam conceitos com os quais lidamos no dia a dia, não é simples tentar defini-los. A elaboração conceitua
As vacinas e os processos que envolvem a vacinação estão no centro dos debates sobre o enfrentamento à pandemia de Covid-19. Em meio à emergência global, falar sobre a trajetória das vacinas tem sido fundamental para reforçar a importância coletiva do ato de vacinar. Vacinas, livro que integra a coleção Temas em Saúde, aprofunda as informações sobre o tema diante desse contexto.
As contribuições para este livro fazem um exame crítico de alguns desafios a enfrentarmos nos campos da equidade em saúde e nos sistemas de saúde. Ao mesmo tempo em que fornece uma visão resumida dos problemas da desigualdade em saúde em uma perspectiva global, reflete sobre a importância de examinar a comunidade e a cultura, particularmente a cultura nativa, na busca pela equidade. Também compara e contrasta abordagens neoliberais e igualitárias e o que elas significam para os sistemas de saúde. Explora as diferentes dimensões do acesso aos serviços de saúde e, no tocante à prestação desses serviços, analisa a disponibilidade de recursos humanos e a necessidade de redistribuí-los no nível global.
A interseccionalidade se tornou tema recorrente nos círculos acadêmicos e militantes. Mas qual é o significado exato do termo e por que surgiu como ferramenta indispensável para pensar as desigualdades sociais de raça, classe, gênero, sexualidade, idade, capacidade e etnia? Nesta obra, as autoras fornecem uma introdução muito necessária ao campo do conhecimento e da práxis interseccional. Elas analisam o surgimento, o crescimento e os contornos do conceito e mostram como as estruturas interseccionais abordam temas diversos, como direitos humanos, neoliberalismo, política de identidade, imigração, hip hop, protestos sociais, diversidade, mídias digitais, feminismo negro no Brasil, violência e Copa do Mundo de futebol.
O Dicionário de Agroecologia e Educação – uma produção da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV-Fiocruz), coordenada com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e em parceria com a Editora Expressão Popular, traz a relação entre conhecimento e prática presente na perspectiva da Agroecologia, na qual só pode se realizar plenamente a partir da Educação. E é este o principal objetivo desta obra que dialoga com os desafios da atualidade. A insegurança alimentar permanece como um dos principais problemas da sociedade contemporânea e é uma das faces da crescente desigualdade social. Essa reflexão, associada à crítica a um modelo de desenvolvimento baseado no lucro imediato e que esgota os recursos naturais, está na base do debate contemporâneo sobre Agroecologia, um dos fundamentos para um desenvolvimento efetivamente sustentável.
Este tratado expõe um panorama dos principais assuntos de que se ocupa a Saúde Coletiva para estabelecer diálogo com docentes e discentes de graduação e pós-graduação das profissões de saúde. Este Tratado compõe-se de quatro partes com seus respectivos subtemas - Parte I - Abrindo o Campo - História da Saúde Coletiva; Produção da saúde-doença e os modos de intervenção; Saúde e Ambiente; Saúde e Desenvolvimento; Formação e Educação em Saúde; O Campo de Tratamento em Saúde Coletiva; ParteII - Ciências Sociais e Saúde - Contribuição da Antropologia; Políticas de Saúde; Economia da Saúde; Sociologia da Saúde; ParteIII - Epidemiologia e Saúde Coletiva - Contribuição da Epidemiologia; Risco e Vulnerabidade em Saúde; Epidemiolgia e Serviços de Saúde; Desigualdades em Saúde; Vigilância em Saúde; Parte IV - Política, Gestão e Atenção em Saúde; Sistema Único de Saúde; Gestão e Organização da Atenção à Saúde; Sistemas Comparados de Saúde; Saúde Mental; estratégias, dispositivos e clínicas; Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças; Construção de autonomia; Vigilância Sanitária; Avaliação de Programas de Serviços de Saúde; Participação e Comunicação em Saúde.
Analisar o contexto e a dinâmica da política de saúde brasileira, com ênfase nos anos 2000, é a proposta desta coletânea. O livro traz uma síntese da política de saúde contemporânea e apresenta perspectivas para o futuro. Ainda que com base em perspectivas teóricas e recortes empíricos distintos, os capítulos caracterizam-se pela valorização da dimensão histórica e a consideração da multiplicidade de fatores – econômicos, políticos e sociais – que influenciam a formulação e a implementação das políticas setoriais. O livro está organizado em três partes: contexto, caminhos e processos. A primeira discute as relações entre desenvolvimento, atuação do Estado nas políticas sociais e na saúde, e a dinâmica dos mercados em saúde no Brasil no período recente. O planejamento, o modelo regulatório, o financiamento, a atenção primária à saúde, a gestão do trabalho e da educação em saúde estão entre os temas analisados na segunda parte. Aborda-se ainda a dinâmica da agenda federal da saúde, com destaque para a condução de diferentes políticas, como o Brasil Sorridente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e a Farmácia Popular. A terceira parte abrange os processos de interação entre atores relevantes para a construção das políticas nacionais de saúde: as relações intergovernamentais, particularmente na descentralização e regionalização; as relações entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde e movimentos sociais, associadas a iniciativas de fortalecimento da gestão participativa na saúde; a atuação do Legislativo e suas relações com o Executivo na definição da política setorial.
A regionalização da saúde com integração dos serviços assistenciais em redes é um dos desafios do Sistema Único de Saúde, desde sua criação. A integração sistêmica de serviços de saúde é uma necessidade reconhecida há muito tempo, basta lembrarmo-nos do Relatório Dawson que fazia essa proposição na Grã-Bretanha há mais de um século.
Contribuir para melhorar a qualidade da informação sobre as condições de vida e saúde das populações urbanas de baixa renda, em territórios vulneráveis, visando a aumentar o acesso aos serviços de saúde e aprimorar a assistência prestada pelo SUS: partindo deste objetivo, as autoras apresentam sua experiência com o Inquérito sobre Condições de Saúde e Utilização de Serviços de Saúde no Território de Manguinhos, Rio de Janeiro. O livro indica as particularidades práticas da realização desse tipo de pesquisa. Os capítulos descrevem as etapas de planejamento, a construção do questionário para a coleta de informações, a opção de coleta de dados diretamente em meio digital, o desenho amostral, o mapeamento da área percorrida pelos entrevistadores e a análise de dados. A participação comunitária foi essencial ao longo de todo o processo. Os entrevistadores eram todos moradores de Manguinhos, selecionados e capacitados. Houve o envolvimento da comunidade tanto na preparação do trabalho de campo como na estratégia de disseminação dos resultados, que, sob a forma de um boletim, chegaram, inclusive, aos domicílios dos entrevistados e locais de encontro dos moradores. “Distribuímos por todo o livro diversas histórias ouvidas e vividas pela equipe que ajudam a ilustrar e partilhar nossa experiência”, contam as autoras, que assinam uma obra de interesse para pesquisadores e gestores da saúde.
O livro aborda duas temáticas cada vez mais crescentes nos campos interdisciplinares: gênero -numa leitura dos feminismos interseccionais- e saúde mental, na perspectiva da reforma psiquiátrica. Apesar disso, são ainda muito escassos os artigos acadêmicos ou obras de diversos formatos que possibilitam o diálogo entre estes campos, apesar do crescente interesse de estudantes e profissionais nesta discussão e do surgimento de diversas disciplinas, em cursos de diferentes formações, sobre os feminismos interseccionais e o campo da saúde mental já ter importante relevância para um campo interdisciplinar amplo.
No âmbito da saúde, evidencia-se a necessidade de novas abordagens que levem em conta a relação do local com o global/universal. Composta por processos muito dinâmicos no tempo e no espaço, e pautada por valores como ética, justiça e solidariedade, a saúde global é um campo com grande potencial de crescimento e cada vez mais atrai a atenção de instituições acadêmicas. Este livro descreve o surgimento desse campo de estudos e apresenta algumas definições do termo saúde global; contextualiza a saúde ambiental global e discute os problemas ecológicos de maior vulto enfrentados pela humanidade; enfoca alguns dos determinantes sociais das doenças não transmissíveis; mostra que as doenças infecciosas ainda constituem questões relevantes e urgentes no âmbito mundial; e aborda algumas questões socioambientais e de saúde transfronteiriças no nosso continente. O livro, portanto, apresenta as bases formadoras da saúde global e busca despertar interesse e vocações para o campo, onde os atores da área da saúde devem atuar em conjunto com as próprias comunidades e com profissionais de outros setores, como direito, agricultura, meio ambiente, engenharia, diplomacia, sociologia, antropologia, geografia e comunicação. “Argumenta-se a favor de compromisso com todos no mundo, em relações não assimétricas, em que o conhecimento e a cultura de todos os povos tenham contribuições válidas, que possam se somar na construção da saúde global, como ciência emergente”, afirma a autora.
Buscou-se, neste pequeno livro, tornar acessíveis os procedimentos mais utilizados para a realização da pesquisa qualitativa e, igualmente, fundamentá-los de forma a permitir aos aprendizes e usuários do método, uma segurança epistemológica qianto à cientificidade do processo e das operações. Em comparação com outros textos já publicados, neste existe uma novidade: a apresentação de um suftware, o webQDA, que facilita a codificação do material qualitativo e uma análise preliminar dos dados empíricos, o que precisa ser completado com uma reflexão de segunda ordem que contextualiza e coloca o objeto de estudo em interconexões com estudos semelhantes nacionais e internacionais.
Secas, inundações, escorregamento de terras, derramamento de óleo, rompimento de barragens e pandemia de Covid-19. Todos esses eventos fazem parte de um conjunto de desastres - causados pelos mais diversos fatores - enfrentados pela população brasileira. Desastres: velhos e novos desafios para a saúde coletiva, livro que integra a coleção Temas em Saúde, amplia os debates sobre essas ocorrências.
Como compreendemos e avaliamos as diversas informações sobre saúde que recebemos? Como podemos usar essas informações para o nosso cuidado e para o cuidado do outro? Em tempos de pandemia, essas são questões ainda mais urgentes diante do excesso de notícias, diagnósticos e assuntos relacionados à saúde que alcançam as pessoas das mais diferentes formas. Literacia em Saúde, livro que integra a coleção Temas em Saúde, amplia os debates diante desse contexto.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.