Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
As propostas de jogos que são apresentadas neste livro são fáceis de realizar, uma vez que não precisam de grandes espaços nem de materiais caros. Podem ser totalmente improvisados, pois para praticá-los só é preciso alguma coisa para escrever e desenhar, simplesmente lápis e papel. Com apenas esses dois elementos é possível praticar inúmeros entretenimentos divertidos e educativos que facilitam o desenvolvimento de capacidades como a imaginação, a memória, a criatividade, a psicomotricidade fina, a observação, etc.
O presente livro dá continuidade à obra “O pescador ambicioso e o peixe encantado – A busca pela justa medida”. Ele faz uma severa crítica à nossa civilização planetizada, urdida pelo excesso em todos os âmbitos, a ponto de desequilibrar perigosamente todo o planeta. Mas, ao mesmo tempo, sustenta a esperança de que a justa medida poderá nos salvar. A característica principal da justa medida reside no autocontrole, no autolimite, no equilíbrio dinâmico e na temperança.
Segundo romance da ganhadora do prêmio Jabuti Natalia Borges Polesso, A extinção das abelhas é uma exploração profunda sobre a solidão. Uma história brutal sobre uma mulher, um gato e um mundo em colapso. “As pessoas vão embora, e isso é uma realidade.” Assim começa A extinção das abelhas , novo livro de Natalia Borges Polesso. Nele, conhecemos a história de Regina: depois de ser abandonada pela mãe, ela foi criada apenas pelo pai, que faleceu quando a garota começava a entrar na vida adulta. As vizinhas, Eugênia e Denise, cuidam dela como podem, oferecendo afeto, dinheiro e uma vida em família que lhe faz falta. O círculo se completa com Aline, filha do casal e amiga-irmã de Regina. Sua perspectiva de mudar de vida é diminuta. Ao ver um anúncio na internet sobre camgirls , Regina decide tentar a sorte. Então cobre a cabeça com uma máscara de gorila e encarna um lado seu que não conhecia. Ao se expor para desconhecidos na câmera e revolver os desejos e vergonhas desses homens, ela se defronta com os próprios sentimentos, fantasmas há muito enterrados em seu inconsciente.
Nas colunas da repórter Eliane Brum, a vida pode ser tudo, menos rasa. A cada segunda-feira, os leitores encontram um olhar surpreendente sobre o Brasil, sobre o mundo, sobre a vida – a de dentro e a de fora. Eliane pode escrever sobre a Amazônia profunda, como alguém que cobre a floresta desde os anos 90; ou pode provocar pais e filhos, com uma observação aguda das relações familiares marcadas pelo consumo; ou pode refletir sobre a ditadura da felicidade, que tanta infelicidade nos causa. O que não muda são a profundidade e a seriedade com que ela trata cada tema. O que não é surpresa é seu enorme talento para enxergar muito além do óbvio. Essa combinação rara transformou sua coluna de opinião em um fenômeno de audiência. Este livro reúne seus melhores textos e dá ao leitor uma fotografia do nosso tempo, visto pelo olhar de uma repórter que observa as ruas do mundo disposta a ver. E que escreve para desacomodar o olhar de quem a lê.
A partitura de Clara pode ser visto como um romance histórico de formação, ou seja, trata-se de uma narrativa que se passa numa época histórica muito rica em transformações estéticas e políticas, tendo como pano de fundo a música, e, além disto, acompanha de perto a formação artística e a trajetória pessoal da sua protagonista. O desenrolar da obra se dá em dois planos: no primeiro, dois pesquisadores de historia contemporâneos, o francês Patrick e a brasileira Anna, dedicam-se a procurar a partitura perdida de uma obra de Clara Schumann e, em segundo plano, narra-se a trajetória da pianista e compositora.
A realidade está além do nosso alcance? A verdade e a loucura são sintomas da mesma doença? Benjamín Labatut, autor do cultuado Quando deixamos de entender o mundo, lança mão de uma pintura de Hieronymus Bosch, o terror atávico de H. P. Lovecraft, a lógica radical de David Hilbert e a iluminação delirante do escritor de ficção científica Philip K. Dick para falar sobre estranhas mudanças na experiência humana. Seguindo os caminhos da desrazão, e a partir de teorias científicas, obras literárias, experiências pessoais (como uma acusação de plágio que Labatut recebeu de uma leitora) e a história recente do Chile e do mundo (passando pelos horrores da ditadura de Pinochet, a ascensão mundial de uma extrema direita e chegando aos protestos que levaram a população chilena às ruas em 2019), o autor mergulha na descoberta do caos numa tentativa de remover a pedra da loucura que cresce como um bulbo em nossa testa, enquanto o mundo toma formas nas quais não podemos mais acreditar. Nos dois ensaios que compõem esta fascinante obra ("A extração da pedra da loucura" e "A cura da loucura"), Benjamín Labatut enfim nos lembra que, às vezes, enlouquecer pode ser uma resposta adequada à realidade, e que o preço que pagamos pelo conhecimento é a perda da compreensão.
O interesse em desenvolver a Cartilha “A primeira viagem de mamãe Eva” foi contribuir para a melhoria nas condições de vida das populações que são assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no campo da saúde materno-infantil, integrando-a à prática odontológica. É um material didático e técnico que vem ao encontro da necessidade fundamental e básica de promoção da saúde materno-infantil no campo da saúde bucal coletiva que transcende
Organizado em contos mais extensos, curtos e curtíssimos, A pupila é preta” é um livro vibrante que expõe as fricções das relações raciais no Brasil, se atendo, principalmente, aos afetos que o racismo inaugura, aprisiona ou encerra. Com emotividade, ironia e humor, Cuti parece ter um alvo definido, os pontos existenciais de interrogação no fundo negro das pupilas de cada um”, e, justamente, por iluminar o que nos une e separa, que a fruição desta obra se torna um momento imprescindível para os leitores.
A rainha Sheila está em sua segunda gestação quando parte pelos mares, em férias, com sua primogênita. Um trágico naufrágio muda a rota da viagem e as leva para uma misteriosa ilha. Lá, as mulheres têm, quase sempre, partos normais, e são as bruxas, como a mestra Agnes, que cuidam dos nascimentos. Quando mãe e filha voltam para seu reino, Sheila tenta convencer o Grande Mago de que pode ter uma criança sem uma cirurgia. A ideia parece insana tanto para o mago quanto para o marido de Sheila, que, temendo pelas vidas da rainha e de seu bebê, decidem enclausurá-la. As desconfianças assolam o reino e nada parece dar certo. Mas os lendários Panos Mágicos garantirão um final feliz!
Uma repórter em busca dos acontecimentos que não viram notícia e das pessoas que não são celebridades. Uma cronista à procura do extraordinário contido em cada vida anônima. Uma escritora que mergulha no cotidiano para provar que não existem vidas comuns. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja. O álbum de fotografias atirado no lixo que começa com uma moça de família e termina com uma corista. O homem que comia vidro, mas só se machucava com a invisibilidade. Essas fascinantes histórias da vida real fizeram formam uma obra que emociona pela sensibilidade da prosa de Eliane Brum e pela agudeza do olhar que a repórter imprime aos seus personagens – todos eles tão extraordinariamente reais que parecem saídos de um livro de ficção. Livro vencedor do Prêmio Jabuti 2007 na categoria "Reportagem".
Em A voz do povo,Carlos Piovezani convida-nos a uma fascinante aventura intelectual:construir um a metalinguagem da emancipação popular, que desnaturalize esse discurso de deslegitimação da fala e da escuta populares. Com base em diferentes áreas do conhecimento, tais como a Linguística e a História das Ideias Linguísticas, a Análise do Discurso e a História das sensibilidades, Piovezani vai tecendo progressivamente uma genealogia da longa história de discriminações e vai, com muita agudeza, examinando discursos conservadores e progressistas do Brasil e do mundo, para mostrar as mudanças na visão sobre a fala do povo, mas também a permanência de preconceitos.
Sobre a Obra: A obra apresenta a trajetória de Abdias do Nascimento, ator, diretor, dramaturgo e responsável pela criação do Teatro Experimental do Negro (TEN), na década de 1940. Além disso, desenvolveu uma militância política de grande expressão para a luta antirracista, tendo integrado a Frente Negra Brasileira e ajudado a organizar o 1º Congresso Afro-Campineiro. Sobre o autor: Júlio Emílio Braz é um dos mais importantes autores de literatura infantil e infantojuvenil do Brasil. Publicou mais de 100 obras que, majoritariamente, tratam de assuntos sociais para os jovens.
Depois de "Abecedário de aves brasileiras", Geraldo Valério confirma seu virtuosismo na arte das colagens retratando animais de várias famílias da fauna brasileira. Acompanham as ilustrações algumas informações básicas sobre cada espécime, elaboradas pelo biólogo Humberto Conzo Junior.
Uma homenagem ao pesquisador e à sua trajetória. Adolpho Lutz foi o precursor das modernas campanhas sanitárias e dos estudos epidemiológicos envolvendo, sobretudo, o cólera, a febre tifoide, a peste bubônica e a febre amarela. Para compor a obra, os organizadores recuperaram o arquivo pessoal do cientista e de sua filha, a bióloga Bertha Lutz. Prêmio Jabuti 2005: 2º lugar na Categoria Ciências Naturais e Ciências da Saúde (obra completa) Prêmio Alexandre Rodrigues Ferreira 2005 (Sociedade Brasileira de Zoologia): Menção Honrosa na Categoria Livro (obra completa)
As muitas mulheres negras presentes no romance Água de barrela, de Eliana Alves Cruz encontram no lavar, passar, enxaguar e quarar das roupas das patroas e sinhás brancas um modo de sobrevivência em quase trezentos anos de história, desde o Brasil na época da colônia até o início do século XX. O título do romance remete a esse procedimento utilizado por essas mulheres negras de diferentes gerações e que garantiu o sustento e a existência de seus filhos e netos em situações de exploração, miséria e escravidão. A narrativa inicia-se com a comemoração do aniversário de umas das personagens após viver um século de muitas lutas, perdas, alegrias, tristezas e principalmente resiliência. Damiana, personagem central para a narrativa, cansada das batalhas constante e ininterruptamente travadas pela liberdade, se vê rodeada por sua família e se recorda dos tempos de lavadeira.
Esta obra conta a trajetória de Alice Walker, ativista feminista e aclamada escritora estado-unidense que, aos 39 anos, recebeu o Prêmio Pulitzer pelo livro “A Cor Púrpura”, adaptado para o cinema por Steven Spielberg. A coleção BLACK POWER apresenta biografias de personalidades negras que marcaram época e se tornaram inspiração e exemplo para as novas gerações. Os textos simples e as belas ilustrações levarão os pequenos leitores a uma viagem repleta de fatos históricos e personagens que se transformaram em símbolo de resistência e superação. Esse livro é voltado para crianças e adolescentes. A ideia é que elas percebam que podem ter representatividade negra desde a infância.
Este livro nasceu de um encontro entre dois contadores de histórias que têm em comum o olhar atento para o Outro e a sensibilidade e o cuidado com as vidas e as histórias que são narradas. Eliane Brum, com o texto, e Pablito Aguiar, com os quadrinhos, reafirmam cotidianamente, com a força de suas obras, que não existem pessoas comuns. A ideia de promover esse encontro partiu da vontade que nós, da Arquipélago, tínhamos de presentear os leitores da Eliane com um conteúdo especial. Então, a editora convidou o Pablito para entrevistar a Eliane em sua casa. Em abril de 2022, Pablito viajou para Altamira, no Pará, lugar que Eliane escolheu para viver, e conversou com a autora durante um ritual que tem um significado singular para ela. O resultado é um convite para um almoço com uma Eliane desconhecida pela maioria de seus leitores, uma Eliane que abre o seu lar e nos mostra o que dá sentido aos seus dias: o amor por seus “mais-que-humanes”, a floresta amazônica como quintal, a casa dos sonhos com as cores de Frida Kahlo, seu ofício de contadora de histórias, suas lutas e muito mais. No traço e na escuta de Pablito, este livro homenageia a grande jornalista e também nos instiga com a ideia de que é preciso criatividade, delicadeza e força para viver e agir.
Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra. Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência. Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, além de seu romance mais arrebatador, um épico contemporâneo. “Em parte história de amor, em parte crítica social, um dos melhores romances que você lerá no ano.” - Los Angeles Times “Magistral… Uma história de amor épica…” - O, The Oprah Magazine Vencedor do National Book Critics Circle Award. Eleito um dos 10 melhores livros do ano pela NYT Book Review. Há mais de 6 meses nas listas de best-sellers. Direitos para cinema comprados por Lupita Nyong’o, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Doze anos de escravidão.
Esta obra conta a trajetória de Angela Davis, ativista, professora, filósofa e escritora que atua pelos direitos das mulheres e da população negra nos Estados Unidos, inspirando a luta por igualdade em todo o mundo. A coleção BLACK POWER apresenta biografias de personalidades negras que marcaram época e se tornaram inspiração e exemplo para as novas gerações. Os textos simples e as belas ilustrações levarão os pequenos leitores a uma viagem repleta de fatos históricos e personagens que se transformaram em símbolo de resistência e superação. Esse livro é voltado para crianças e adolescentes. A ideia é que elas percebam que podem ter representatividade negra desde a infância.
Meninas usam rosa e meninos usam azul? De forma divertida e inteligente, o livro procura abordar questões de gênero por um viés de igualdade e em respeito à pluralidade. O livro integra a coleção Livros para o Amanhã , do selo Boitatá, junto com os outros três volumes A democracia pode ser assim, A ditadura é assim e O que são classes sociais?. As conquistas no campo político e social levaram as mulheres a ganhar espaço em várias esferas da vida pública, mas ainda falta muito para alcançarmos a igualdade de gênero. As mulheres continuam sofrendo muita discriminação no mundo todo e ainda são poucas ocupando cargos de grande responsabilidade e liderança, mesmo estando tão preparadas quanto os homens. Nesse contexto, como as crianças estão sendo educadas e o que significa, para elas, ser homem ou mulher? O desafio da ilustradora espanhola Luci Gutiérrez foi criar uma série de desenhos que atualizasse o debate sobre gênero e o tornasse acessível ao universo infantil. Através da imagem, o livro expressa muitos elementos sutis que não estão no texto - tarefa que Luci executa com maestria. Na cena em que é dito que desde pequenos os meninos e as meninas são tratados de formas distintas, ela mostra um garoto tendo a mão apertada com força, enquanto a menina é tratada com delicadeza. Isso porque é comum se ensinar aos homens que eles devem ser viris e às meninas, que elas são o sexo frágil. As mulheres e os homens é um livro instigante e de fácil compreensão, com uma paleta de cores que foge do já consagrado azul-para-meninos e rosa-para-meninas. O livro também traz atividades para promover uma discussão mais ampla sobre a divisão das tarefas domésticas, a desigualdade salarial e o espaço social que cada gênero ocupa - deixando a certeza de que a expectativa por um mundo mais igualitário não tem nada de ultrapassada.
Esta obra conta a história de Maria Beatriz Nascimento, historiadora sergipana e pioneira no modo de pensar a história a partir de saberes africanos. Beatriz estudou durante anos a formação dos quilombos no brasil, aliando um pensamento acadêmico e cientifico às suas experiências individuais de militância e luta antirracista.
A antilhana Françoise Ega trabalhava em casas de família em Marselha, na França. Um de seus pequenos prazeres era ler a revista Paris Match, na qual deparou com um texto sobre Carolina Maria de Jesus e seu Quarto de despejo. Identificou-se prontamente. E passou a escrever "cartas" — jamais entregues — à autora brasileira. Nelas, relatava seu cotidiano de trabalho e exploração na França, as dificuldades, a injustiça nas relações sociais, a posição subalterna (e muitas vezes humilhante) a que eram relegadas tantas mulheres como ela, de pele negra e originárias de uma colônia francesa no Caribe. Aos poucos, foi se conscientizando e passou a lutar por seus direitos. Quando morreu, em 1976, era um nome importante na sociedade civil francesa. Cartas a uma negra, publicado postumamente, é um dos documentos literários mais significativos e tocantes sobre a exploração feminina e o racismo no século XX. Concebido como um conjunto de cartas, datadas entre 1962 e 1964, o texto vai ganhando profundidade e variedade estilística à medida que a autora mergulha no processo de escrita — a ponto de o livro poder ser lido como um romance. Entre seus personagens, além das babás, empregadas domésticas e faxineiras, estão também as autoritárias (e tacanhas) patroas e seus filhos mimados. A tensão principal se dá na relação entre patroas e empregadas: a atitude imperial de umas e a completa falta de direitos das outras. São histórias por vezes chocantes de trabalhadoras sem acesso a saúde, férias ou mesmo a uma moradia minimamente confortável. Tudo isso é relatado de forma pungente e expressiva, tendo como "leitora ideal" a escritora brasileira, que, ao longo de sua trajetória, teve experiências semelhantes. Pois ambas, Ega e Carolina, lutaram pelo mais básico: a dignidade na vida e na literatura.
Os poemas reunidos em Cartas de amor para mulheres negras, de Midria – poeta, slammer e cientista social – buscam o afeto como paradigma para romper com as imagens de sofrimento e dor comumente associadas às vivências de mulheres negras. A obra evidencia com sensibilidade questões de cura e identidade pelo reconhecimento de subjetividades e da humanização a partir de referências ancestrais.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.