Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
A ideia principal desta publicação é a de fazer com que os leitores, de qualquer idade, tenham um envelhecimento com autonomia, independente, sem incapacidades e com uma boa saúde física e mental. Estou muito honrado em fazer a apresentação deste livro escrito pelo meu mestre, exemplo de integridade acadêmica e profissional, que, aos 88 anos de idade, coloca à disposição da comunidade brasileira todo seu conhecimento, colaborando para que a população consiga uma velhice mais útil, mais feliz, com mais esperança e vontade de viver. Prof. Newton Luiz Terra Diretor do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS
"O técnico ambiental tem que ser fortalecido em informação e conhecimento. A questão ambiental é extremamente dinâmica e diversa no que diz respeito à regulação e fiscalização, um dos vários motivos para merecer atenção especial, principalmente hoje em dia. "Os tempos são difíceis, confusos. Mas nós evoluímos muito nos instrumentos de controle ambiental. Não podemos perder espaço, perder credibilidade".
Gestão Comercial Hospitalar nasce como Volume 4 da já conceituada Série Gestão em Saúde da Fundação Getúlio Vargas: GVsaúde - Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde - FGV-EASP. Seu autor é o Porfessor Enio Jorge Salu, grande especialista em processo de gestão hospitalar. O livro tem por base uma visão diferenciada da gestão comercial, do faturamento e da auditoria de contas como recursos destinados a implementar a organização comercial interna do hospital e o seu vínculo com o mercado. Sua abordagem é muito ampla. Vai desde as regras práticas de remuneração, formação de contas, com questionamentos sobre vantagens e desvantagens, discute análise de custos por procedimento e rentabilidade nos negócios hospitalares, enfim apresenta para gestores as regras do mercado que viabilizará a existência econômica do hospital. "Gestão Comercial Hospitalar" apresenta 1 Autor, 6 capítulos. É livro que se tornará indispensável para administradores, gestores hospitalares e todo o pessoal envolvido no objetivo de, a um só tempo, otimizar o faturamento e minimizar as despesas.
Este quinto volume da série oferece um referencial que permite aos gestores escolares compreender de forma articulada os movimentos e a dinâmica que ocorre no interior da escola, que de outra forma parecem desordenadas.
Gestão de Clínicas, Hospitais e Indústrias da Saúde surge em sua 3ª edição revista, atualizada e ampliada. Coube à Professora Doutora Adriana Maria André a Coordenação Editorial deste trabalho. Sua experiência docente inclui: lideranças de equipes, desde 1985, e cargos de Subsecretária Municipal de Saúde e Gestora de hospitais privados. Realizou startup e a gestão de áreas privadas e públicas, inclusive a da educação. É Coordenadora Acadêmica Executiva do MBA Executivo em Gestão de Clínicas, Hospitais e Indústrias da Saúde nos Núcleos Próprios da São Paulo e Brasília da Fundação Getulio Vargas – FGV. O livro repercute o louvável trabalho de profissionalização de 2.260 Gestores pelo MBA do mesmo nome na Educação Executiva da FGV. Isso, destaca-se, sob a orientação direta da Professora Doutora Adriana Maria André. Os profissionalizados são gestores de clínicas, hospitais, laboratórios, operadoras, indústria farmacêutica, equipamento e materiais médico-hospitalares, gases medicinais, consultorias e escolas de Enfermagem e Medicina. Os anos 2020, 2021 e 2022 trouxeram muitas transformações na saúde da população mundial. Dessa experiência no Brasil, ocorreu um aumento nas fusões e aquisições, com maior verticalização e surgimento de novos players, além das tendências já estudadas, como o aumento da longevidade, o que passou a exigir cuidados médicos especializados, busca por uma melhor qualidade de vida, avanços nas pesquisas clínicas e adoção de programas de promoção e prevenção pelas Operadoras de Saúde. Esse cenário produziu efeitos acelerando a necessidade de implementação de novos modelos de gestão, com líderes profissionalizados, e a adoção das melhores práticas mundiais. Esta obra traz também o preparo e a compreensão da diferença entre a gestão do negócio e a liderança clínica. Gestão de Clínicas, Hospitais e Indústrias da Saúde – 3ª edição apresenta 1 Coordenadora Editorial, 28 Colaboradores, 20 Capítulos, 2 Subcapítulos, em um total de 394 Páginas. Seu público-alvo é formado por todos os Gestores de clínicas, Hospitais, Laboratórios, Operadoras, Indústrias da Saúde, consultorias e Professores das Escolas de Enfermagem e Medicina e outros profissionais que queiram se preparar para assumir tais posições.
Este livro apresenta, de forma prática, conceitos, métodos e instrumentos aplicáveis à administração de instituições de ensino superior, com ênfase especial nos estabelecimentos não-universitários de ensino privado. Tem a finalidade de refletir sobre técnicas e métodos de gestão que sejam capazes de elevar os padrões de qualidade e produtividade dessas instituições.
Está tudo aqui! E integra, com grande facilidade, duas perspectivas comumente mal dialogadas: política e administração, ou, como o título sugere, democracia e eficiência, visão prática e política.
O Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia, que homenageia um dos renomados fundadores da ABRH- Nacional e objetiva reconhecer e divulgar as melhores práticas e iniciativas na área de Gestão de Pessoas, está em sua 15¬ edição. Os resultados são surpreendentes, não só pela alta qualidade dos trabalhos como na diversidade dos temas abordados.
O presente volume, Gestão de Pronto-socorro - Ajudando a Evitar a Falência do Sistema de Saúde Brasileiro, propõe-se discutir gestão em saúde com foco em pronto-socorro exemplo de setor vital, mas sucateadona maioria dos hospitais brasileiros. Seu ponto de referência é intercessão entre medicina e gestão de saúde. A medicina pela capacidade de oferecer vida com qualidade. A gestão em saúde por criar condições de ser a medicina exercida de maneira plena e digna.
Elaborado com o objetivo de discutir a escassez e a má qualidade em quase todas as águas interiores do planeta, bem como auxiliar na busca de soluções, esta obra inicia abordando a importância ambiental das reservas de água doce e resume os principais problemas por elas enfrentados. A seguir, são discutidas alternativas para superar a atual crise das águas – com destaque para as vertentes educação, ciência, tecnologia e governança –, encerrando com um alerta sobre como seria nosso futuro sem o equilíbrio e a abundância de recursos que tivemos nas últimas décadas. Concebido para ser um instrumento de motivação voltado à mudança de comportamento de amplos segmentos da sociedade, esta obra será útil a estudantes universitários, tomadores de decisão locais ou regionais, docentes do ensino médio e superior, empresários e gestores ambientais de empresas e organizações não governamentais preocupados com a melhor gestão de nossos recursos hídricos.
Um livro que "oferece um panorama das mudanças, tendências e desafios atuais para a gestão pública e para as políticas públicas. E mais: que identifica categorias de análise relevantes para se entender a configuração do Estado, a atuação do governo e suas consequências sobre a sociedade. Assim pode ser definida esta coletânea, cujos capítulos, apesar de suas singularidades, giram em torno de princípios comuns, como a reafirmação do Estado e de sua centralidade na produção de políticas públicas para o desenvolvimento, o bem-estar e a equidade. Outro tema comum, que perpassa todos os capítulos, é a necessidade de melhoria da gestão pública e de reestruturação das capacidades estatais. Entre elas, destaca-se a recuperação (ou construção) da capacidade regulatória e de coordenação dos diversos atores, públicos e privados, que participam da produção de serviços públicos, de modo a superar a fragmentação das ações públicas. Reunindo desde reflexões teóricas mais gerais até estudos empíricos e casos concretos, o livro demonstra como o campo das políticas públicas e o subcampo da gestão pública estão intrinsecamente conectados a desafios contemporâneos, como o enfrentamento da pobreza e da desigualdade, e a promoção de condições para o desenvolvimento sustentável.
O livro apresenta um estudo das concepções de gestão democrática assumidas pela política educacional brasileira, analisando os programas gestionários implantados no sistema de ensino brasileiro e investigando a percepção dos sujeitos educacionais sobre a construção de ações e de relações transformadoras e participativas geradas pela gestão coletiva da escola.
Conhecida e respeitada por oferecer um texto sólido e abrangente, esta obra foi revisada e aprimorada para adequar seu conteúdo à realidade atual da saúde e da gestão de seus serviços, setores fortemente influenciados por mudanças políticas, econômicas e sociais. Indispensável a estudantes e gestores da área da saúde, o livro mantém a organização em cinco partes, sendo as quatro primeiras dedicadas aos temas mais relevantes sobre gestão, processos, organização e funcionamento dos serviços da assistência à saúde, e a quinta, a estudos de casos, que proporcionam ao leitor exercitar seu raciocínio crítico, avaliar situações-problema e solucioná-las. O grande diferencial desta edição está na modernização do projeto gráfico, no aperfeiçoamento das ilustrações e, especialmente, na vasta atualização do conteúdo, que, além de ter sido meticulosamente revisado, foi enriquecido com a inclusão de dois capítulos (Governança Clínica e Segurança do Paciente) e a substituição de todos os estudos de casos, que certamente despertarão novas e frutíferas discussões.
Gestão em Saúde: Guia Prático para Reconstruir o Futuro preenche uma lacuna na literatura, visando conduzir gestores, estudantes, agentes políticos e colaboradores de organizações que fazem parte do complexo ecossistema da saúde à era da transformação da sociedade e da gestão na Saúde. É com a verve de quem se dedica ao aprimoramento e ao desenvolvimento contínuo do sistema de Saúde no Brasil que autores e colaboradores compartilham seus conhecimentos nesta obra, estabelecendo os valores essenciais para a assistência à saúde e promovendo ricos debates sobre relevantes temas, que incluem, entre outros, liderança, inovação, qualidade, financiamento e modelos de remuneração, modelos assistenciais, gestão populacional e atenção primária, experiência do paciente, economia e longevidade, bem como ampliação da participação do setor privado na formulação e na implantação das políticas nacionais de Saúde. ?
Ricardo de Oliveira é, neste livro, autor e personagem. Como autor, brinda-nos com um volume em que apresenta, problematiza e "solucioniza" uma miríade de questões relacionadas à gestão pública. Consegue, como poucos, fazê-lo com um excepcional poder de síntese, e com abrangência e seletividade, sem excluir nada, mas focando no essencial e indo direto aos principais pontos. O texto fluido é um passeio pelo mundo da gestão pública: o autor defende o tema, enaltece sua importância e fala sobre o Estado e suas reformas, políticas públicas, a complexidade do contexto, conceitos de política de gestão pública e de gestão para resultados e suas ferramentas, profissionalização, planejamento, parcerias, regulação, atendimento, inovação, excelência, transformação, governo eletrônico, qualidade do gasto...
Compete a nós, professoras e professores de educação física, sobretudo no contexto escolar, superar os equívocos do passado e do presente e imaginar uma ginástica contemporânea que privilegie, acima de tudo, nossa dimensão humana, o que quer dizer o ser humano cultura e não o ser humano máquina, o ser humano sujeito e não o ser humano objeto. Uma ginástica que consiga reagir aos dogmas da ciência positivista para encontrar suas respostas (ou, ainda, suas perguntas). Uma ginástica que não esteja sintonizada com os estereótipos de corpo presentes na atualidade, que não esteja interessada em alimentar a “ditadura do corpo ideal”. Enfim, uma ginástica que crie espaço para o componente lúdico da cultura corporal, redescobrindo o prazer, a inteireza e a técnica/arte da linguagem corporal. acredito ser possível projetar essas imagens por meio da ginástica geral.
As atribuições do intensivista sempre foram caracterizadas por seu aspecto multifacetado que transcendem, amiúde, a prática médica. O invólucro e o conteúdo de tais atribuições continuam crescendo, à medida que novos desafios patológicos são interpostos, tecnologias ultrainovadoras são incorporadas e necessidades anteriormente não cogitadas são congregadas. Entre essas últimas, a de gerir e qualificar adequadamente as unidades nas quais se atua passou a ser uma exigência quase natural, não só para os responsáveis técnicos pelas UTIs, que já precisam adicionar técnicas de gerenciamento às suas qualificações, pela própria natureza do cargo, mas também para os demais intensivistas que, premidos pelas exigências atuais de contenção de gastos, racionalização na utilização de recursos e aperfeiçoamento da prestação de serviço, agora têm de agregar aos seus conhecimentos essa nova disciplina de gerenciamento, indissociável do conceito de qualidade. As Clínicas de Medicina Intensiva Brasileira não poderiam deixar de lado esse novo e palpitante campo. Convocamos dois dos maiores conhecedores do tema no Brasil para editarem este volume: Dr. Marcos Freitas Knibel e Dr. Paulo Cesar Pereira de Souza, que juntos lideraram a formatação e disposição dos capítulos, ordenando o vasto conhecimento do assunto na forma de uma leitura agradável e de evidente aplicabilidade prática. Temos certeza de que a leitura deste volume fornecerá novas e úteis perspectivas orientadas a um campo de conhecimento forçosamente necessário nesses novos tempos. Boa leitura!
Elaborado com a colaboração de 28 especialistas da área, esta obra oferece ao leitor 65 capítulos, divididos em 5 seções: Ginecologia Básica e Métodos Complementares, Medicina Reprodutiva e Endocrinologia Ginecológica, Uroginecologia, Mastologia e Oncologia Ginecológica. Proporcionando, assim, tanto a consulta rápida quanto uma leitura mais detalhada sobre temas básicos e avançados da ginecologia.
Nesta detalhada história da globalização, Zygmunt Bauman mostra que, embora as ações humanas agora se deem em escala global, não somos capazes de ditar os acontecimentos; podemos apenas observar fronteiras, instituições e princípios deslocando-se de forma veloz e imprevisível. Numa análise instigante, o autor sustenta que a globalização tanto divide quanto une, abrindo um fosso cada vez maior entre os que têm e os que não têm. Explorando as dimensões de um mundo no qual ― através das novas tecnologias ― o tempo é acelerado e o espaço é comprimido, Bauman evidencia que os reflexos dessa nova condição são radicalmente desiguais.
Este livro surgiu do reconhecimento desse fenômeno e da tentativa de examiná-la mediante estudos caso que, contudo, fossem pensados em um quadro não casual e não casuístico. Temos aqui quatro artigos, sobre Nepal, Zimbábue, Polônia e Brasil. Quatro países, em quatro continentes.
A obra homenageia a trajetória de Lélia Gonzalez, importante intelectual que muito contribuiu para o movimento negro no Brasil. Formada em História e Filosofia, pós-graduada em Comunicação e Antropologia, e estudiosa de Sociologia e Psicanálise, Lélia reúne em sua trajetória reflexões críticas sobre questões raciais, com destaque para os desafios enfrentados pelas mulheres negras.
A obra homenageia a trajetória de Lélia Gonzalez, importante intelectual que muito contribuiu para o movimento negro no Brasil. Formada em História e Filosofia, pós-graduada em Comunicação e Antropologia, e estudiosa de Sociologia e Psicanálise, Lélia reúne em sua trajetória reflexões críticas sobre questões raciais, com destaque para os desafios enfrentados pelas mulheres negras.
Visa contribuir com a epistemologia cívica para o amadurecimento da democracia participativa brasileira, caminho único e necessário para a governança climática, perspectiva intrínseca ao Estado Democrático de Direito Ambiental.
Como o Estado administra não só a vida como também a morte de determinados cidadãos? De que maneira o desaparecimento de pessoas e corpos se constitui como um mecanismo em contínuo funcionamento? De quem são os cadáveres que o Estado não quer nomear? Essas são algumas das questões que o filósofo e psicanalista Fábio Luís Franco levanta ao desenvolver uma análise do processo de produção, normatização e apagamento sistemáticos da morte, com foco na atuação de forças do Estado. Tendo como base o conceito do filósofo camaronês Achile Mbembe de necropolítica, Franco recupera nas guerras coloniais os mecanismos de contrainsurreição que foram legados aos generais das ditaduras latinoamericanas e fizeram do desaparecimento um método de repressão. Mas esse não é um fenômeno de "exceção" durante a ditadura, ao contrário, como mostra Franco, ele está entranhado na estrutura governamental do Brasil, presente nas mais diversas estratégias que tornam o desaparecimento um modo de governar.
Este livro reúne antropólogos, sociólogos, cientistas políticos, economistas e profissionais de relações internacionais que nos ajudam a compreender o bolsonarismo como uma dupla chave, movimento e forma de governo, e quais são os impactos disso nas políticas públicas, na saúde das instituições e na vida da população brasileira. Nos textos que tratam do campo institucional, são analisadas as relações do governo com o Congresso Nacional, os partidos políticos, o Supremo Tribunal Federal e as novas dinâmicas federativas. Outro conjunto de textos analisa políticas públicas de atenção a saúde, educação, meio ambiente, segurança pública, distribuição de renda, direitos humanos e minorias, as reformas trabalhista e previdenciária, as políticas externa e econômica.
Compreender, a partir de abordagem respeitosa, os elementos que cercam o fenômeno da gestação adolescente no Brasil, desvinculando o tema de discursos moralizantes ou que culpabilizem as mulheres. É com esse intuito que a Editora Fiocruz lança Gravidez na Adolescência: entre fatos e estereótipos, livro que integra a coleção Temas em Saúde.
A presente obra política consiste em três textos distintos entre si em natureza e dimensão. O primeiro, que só mais tarde o filósofo intitularia 'Bastiat e Carey', foi escrito em um caderno datado de julho de 1857. O segundo, contendo o que seria uma projetada Introdução à sua obra de crítica à economia política, é de um caderno de cerca de trinta páginas, marcado com a letra M e redigido, ao que tudo indica, nos últimos dez dias de agosto de 1857. O terceiro manuscrito, e o mais extenso, compreende a obra póstuma de Marx que ficou conhecida como 'Esboços da crítica da economia política', ou simplesmente 'Grundrisse', conforme o título da edição alemã. Tal texto consiste em dois capítulos ('Capítulo do dinheiro' e 'Capítulo do capital') distribuídos em sete cadernos numerados de I a VII.
A obra conta a história de Sônia Guajajara, indígena nascida no estado do Maranhão, que se destaca por sua luta contra a destruição do meio ambiente, o massacre dos povos indígenas, as injustiças sociais no mundo contemporâneo e o machismo.
O relato de como um jovem nascido na periferia de São Paulo superou o racismo e a homofobia para lutar pelos próprios direitos — e de muitos outros como ele —, acompanhado de diversas entrevistas com personalidades LGBTQIA+. Samuel Gomes teve uma infância parecida com a de vários outros meninos nascidos na periferia das grandes cidades brasileiras: dividia o quintal de sua casa com muitos parentes, estudava em uma escola do bairro e via seus pais batalharem para dar um futuro melhor a ele e à sua irmã. Porém, logo começou a perceber que era diferente daqueles que o cercavam: ele sentia atração por outros meninos. Assim, o medo de ser quem é foi um fio condutor do seu amadurecimento, ainda mais por ser negro e fazer parte de uma família extremamente evangélica. Além das várias situações de racismo e discriminação que teve que enfrentar, tinha a Igreja, que não era apenas um lugar que frequentava aos domingos com sua família, mas sim uma instância onipresente em sua vida, que ditava seu modo de vestir, de se comportar, de pensar e de viver. Foram longos anos até que pudesse entender que a vida não precisava se resumir à realidade em que nasceu, e que o que sentia não era errado nem “anormal”. Sua luta por estudo, autodescoberta e autoaceitação é narrada neste livro, junto a reflexões que ele tece sobre ser um homem negro e homossexual no Brasil. Além da história de Samuca, o livro conta com entrevistas que ele fez com personalidades LGBTQIA+ brasileiras, que abriram seus armários e compartilharam suas trajetórias para fora deles. "Samuel Gomes contém em si multidões. Neste livro, o escritor desnuda todos as camadas do que significa ser um homem negro, gay, de família evangélica no Brasil de hoje. Samuel nos permite, por meio de sua história contada em primeira pessoa, conhecer o humano por trás de tudo que ele guardou em seu armário. Engana-se quem espera deste livro uma história ou de uma vítima, ou de um herói: Samuel humaniza a si e a tantos outros e outras que entrevista neste livro ao contar a história mais comum de todas: a luta para ser feliz. Amor, família, autoaceitação, ativismo, risos e choros: estão todos aqui. Samuel nos lembra, por meio deste livro, que não estamos sós. Nunca estivemos." — Thiago Amparo
A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é um tema que vem obtendo destaque no debate nacional. Várias iniciativas, governamentais e não governamentais, vêm sendo colocadas em prática para promover a garantia do direito humano à alimentação e da soberania alimentar dos brasileiros. Essas iniciativas contribuíram para que o país deixasse de participar do mapa da fome da Organização das Nações Unidas, fato inédito que orgulha a todos os que estudam e militam nessa área. Porém, a sociedade brasileira ainda não está livre de situações que vulnerabilizam seus cidadãos, colocando-os em situação de insegurança alimentar e nutricional. Dentro desse contexto, o Guia de Segurança Alimentar e Nutricional constitui um instrumento que auxilia os leitores a desenvolver atividades educativas. Inclui aspectos teóricos e práticos, orientando o desenvolvimento de ações de forma participativa. Embora o livro apresente exemplos desenvolvidos em comunidades com vulnerabilidade social, seu conteúdo não se restringe a esse ambiente/território, podendo ser aplicado em outras situações e contextos em que se deseja desenvolver ações com os mesmos objetivos.
As transformações conjuntas do mundo estudantil e dos programas de pesquisa da sociologia fizeram crescer o número de estudantes que gostariam de realizar um trabalho de campo no nível da graduação, do mestrado ou do doutorado. Há nisso uma chance para uma etnografia sociológica que faça da explicitação das condições singulares da pesquisa uma exigência sistemática. Este Guia buscará mostrar a unidade da pesquisa de campo para além da diversidade de seus instrumentos. Ajudará a realizar uma pesquisa de campo passo a passo. Dará conselhos práticos e teóricos ao mesmo tempo, mobilizando uma série de exemplos tirados de pesquisas passadas ou em andamento.
Este livro narra a jornada de Hamilton Naki, pesquisador e professor sul-africano que desenvolveu técnicas cirúrgicas inovadoras. Com mãos hábeis e precisas, teve importante participação no primeiro transplante de coração bem-sucedido realizado no mundo em 1967. Um exemplo de superação e de enfrentamento das limitações impostas pela segregação racial durante o Apartheid.
Mesmo com o desenvolvimento e a eficácia dos tratamentos atuais para as diferentes formas de hanseníase, não se observa uma evolução proporcional às representações feitas sobre elas e seus portadores.
Paralelamente às transformações que perpassaram as sociedades ao longo da história, desenvolveram-se também diferentes linhas de interpretação sobre esses fenômenos. Neste livro, Zygmunt Bauman se debruça sobre essas correntes interpretativas, fornecendo não apenas uma introdução à hermenêutica, mas também uma importante reflexão sobre as tentativas de interpretar a sociedade.
Protagonista e narradora de Hibisco roxo, a adolescente Kambili mostra como a religiosidade extremamente “branca” e católica de seu pai, Eugene, famoso industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família. O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora universitária esclarecida, temendo o inferno. Mas, apesar de sua clara violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o jornal mais progressista do país. Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.