Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Este livro, com prefácio de Luiz Inácio Lula da Silva, traz um olhar sobre as múltiplas e controvertidas experiências históricas dos processos autogestionários da luta dos trabalhadores pelo socialismo, articulando o trabalho e a educação na perspectiva da promoção de um novo fazer produtivo, orientado por ações políticas, culturais, pedagógicas e solidárias.
Com o enorme avanço da degradação ambiental nas últimas décadas, e suas crescentes conseqüências biofísicas, sociais e econômicas, há uma consciência cada vez mais nítida do caráter crucial dessa problemática, tanto por parte dos governos e instituições civis como dos cidadão comuns.
Leitura de primeira relevância para interessados em como os testes de medicamentos são executados, o livro é composto pela etnografia dos procedimentos que constituem o método mais aceito para a realização de experimentos farmacêuticos em seres humanos: o ensaio clínico randomizado internacional duplo-cego controlado ECR. O livro realça as complicadas economias políticas nas quais os estados precarizados de vida de indivíduos em busca de tratamentos para doenças crônicas se convertem em ativos do processo de desenvolvimento científico, econômico e sanitário. Ao identificar e analisar criticamente essas conversões, este trabalho contribui para que entendamos como os experimentos farmacêuticos se constituem em empreendimentos simultaneamente científicos, neoliberais e necropolíticos.
Para Michel Maffesoli, a ecosofia corresponde ao restabelecimento dos laços perdidos entre o homem e a natureza, entre o corpo e o meio, de modo a ultrapassar o racionalismo cartesiano e atingir uma solidariedade holística oriunda de experiências comunitárias. Essa conexão nascida da sensibilidade ecosófica permitiria à humanidade redefinir o futuro da terra-mãe e, por conseguinte, garantir a "sobrevivência da própria espécie."
Este livro apresenta os requisitos necessários para cativar o leitor, pois focaliza uma problemática de interesse coletivo: o dengue, e busca alternativas viáveis para o seu controle. O objetivo desta publicação, desafiador e instigante, e a forma como aqui é tratado de distinguem por buscar compreender as possibilidades de interação entre conhecimentos e princípios derivados do campo da ecossaúde e aqueles que tradicionalmente fundamentam as intervenções voltadas para a redução do risco de exposição ao vírus do dengue, cujo ciclo está intimamente relacionado ao ambiente urbano onde vide a maioria das populações humanas.
O objetivo da coletânea é possibilitar a difusão e a popularização da ciência e da tecnologia junto à sociedade, em geral, atividade fundamental para despertar o interesse por essa área, sobretudo dos jovens.
Neste livro os autores apresentam resultados de mais de oito anos de experiência e pesquisas em Educação a Distância online (EaDonline), com exemplos de cursos ministrados para professores de Matemática. Além de cursos, outras práticas pedagógicas como comunidades virtuais de aprendizagem e o desenvolvimento de projetos de Modelagem realizados a distância são descritas. Ainda que os três autores deste livro sejam da área de Educação Matemática, algumas das discussões nele apresentadas, como formação de professores, o papel docente em EaDonline, além de questões de metodologia de pesquisa qualitativa, podem ser adaptadas a outras áreas do conhecimento. Nesse sentido, esta obra se dirige àquele que ainda não está familiarizado com a EaDonline e também àquele que busca refletir de forma mais intensa sobre sua prática nessa modalidade educacional. Cabe destacar que os três autores têm ministrado aulas em ambientes virtuais de aprendizagem.
A grande expansão de matrícula de educação superior tem revelado que o Brasil ainda enfrenta sérios problemas relativos a livros didáticos para este nível de ensino. Embora a produção acadêmica tenha crescido a olhos vistos, a elaboração de livros e outros materiais para estudantes de graduação e pós-graduação não tem tido o ritmo necessário para suprir em quantidade e qualidade as demandas advindas dos diversos cursos e áreas de interesse.
É no pensamento de que a educação científica está para além de paradigmas teóricos, e mais voltada para a ciência e sua significância social na educação, de conferir autonomia aos alunos e da capacidade de transformá-los no processo educacional, que se baseia este livro. Os artigos reunidos se voltam para a aplicação de mudanças nas práticas educacionais nas escolas e para a compreensão de que a educação científica deve ser contextualizada e conectada à realidade e às necessidades sociais dos educandos.
Contrapondo-se ao discurso sobre educação pautado apenas por indicadores, rankings e eficiência, a Boitempo lança Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. Fernando Cássio, organizador da obra e especialista em políticas públicas de educação, convidou mais de vinte autores para propor um debate franco e corajoso sobre as principais ameaças à educação pública, gratuita e para todas e todos: o discurso empresarial, focado em atender seus próprios interesses; a perseguição à atividade docente e à auto-organização dos estudantes; e o conservadorismo que ameaça o caráter laico, livre e científico do ambiente escolar.Neste novo volume da coleção Tinta Vermelha, selo que busca provocar reflexões sobre assuntos atuais, temas como revisionismo histórico, experiências de educação popular, financiamento do ensino público, dilemas da educação a distância e a polêmica ideologia de gênero são abordados com rigor teórico e linguagem acessível. A obra conta com prólogo de Fernando Haddad e quarta capa de Mario Sergio Cortella.
O livro trata das reformas - e das aplicações delas - ocorridas quando Paulo Freire projetou o círculo de cultura em lugar da aula, a mediação pedagógica em lugar da didática, o animador cultural em lugar do professor e as palavras, os textos e os contextos geradores, emergidos do diálogo entre as culturas de todos os participantes do processo educacional, em lugar dos currículos engessados.
Este livro oferece um projeto sistêmico que considera as instituições educacionais como um todo, do ensino fundamental ao ensino superior, e não separa a transformação da educação da sociedade como um todo. Sua ambição é traçar os traços fundamentais de uma educação democrática ainda por vir, e incluí-la plenamente em uma sociedade unida, ecológica e igualitária.
Os cruzamentos de comunicação e educação, vistos pela perspectiva dos direitos humanos, e os fundamentos da Educomunicação como uma proposta dialógica para repensar os contextos dos sujeitos do processo educativo são os pilares da reflexão desta obra, produzida a partir dos estudos e pesquisas de educadores brasileiros contemporâneos. Trata-se de um esforço conjunto para elucidar o entendimento acerca do novo campo da Educomunicação e as implicações de práticas dessa natureza no âmbito da escola e da sociedade, como aliadas na produção de uma cultura dos direitos humanos que inclua a formação crítica sobre os meios de comunicação. A leitura do mundo passa pela interpretação da realidade, à luz do pensamento livre, do direito de opinar e do acesso à educação e à informação de qualidade. Os direitos humanos são uma consequência de todas essas experiências no exercício da cidadania e da democracia.
Essa coleção nos oferece uma maneira diferente de caminhar, pois vislumbra o processo educacional por meio de diferentes formas. E, para tanto, cada autor caminha de um jeito próprio, mas voltado para o mesmo horizonte. Destina-se às pessoas que vêem o humano como prioridade, em especial aos educadores que assumem os processos educacionais com consciência e compromisso e com possibilidades que privilegiam a transformação social.
A Série Movimentos Sociais e Educação visa contribuir com debate acerca dos movimentos sociais na atualidade. Neste volume, são apresentados textos que passam pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), educação em espaços não escolares, Direito, educação nas relações étnico-raciais, dentre outros temas relacionados à educação, seja no campo ou na cidade
Este é um trabalho colaborativo que, tendo envolvido professores, pesquisadores, profissionais de saúde e estudantes de pós-graduação das áreas de saúde coletiva e saúde da família e comunidade, resultou em nove artigos. Os autores partem de suas práticas de formação para refletir acerca da interface entre Educação e Saúde em suas múltiplas e complexas dimensões. Os artigos aqui apresentados nos aproximam de realidades em rápida transformação enquanto buscam analisar o cotidiano das práticas em saúde e as relações complexas que as condicionam e determinam. As interfaces entre Educação e Saúde visam estabelecer como meta a construção de sujeitos e de projetos transformadores da sociedade. Dessa forma, a educação produzida no âmbito da Atenção Primária, nos serviços de saúde e inserida no Sistema Único de Saúde (SUS), consolida práticas de educação dirigidas aos problemas reais da sociedade e suas instituições por meio de práticas inter-transdisciplinares articuladas em cenários interprofissionais e interculturais.
Essa obra constitui uma expressão dos esforços e dedicações dos atores do MOVER, tanto aqueles do campo acadêmico como dos movimentos sociais e populares. Apresenta conhecimentos conhecimentos delineados em processos e construçoes de experiências concretas onde se buscou tanto elaborar, como exercitar metodologias, abordagens e perspectivas para o fazer universitário, particulamente tendo a extensão como ponto de partida.
Esta obra traz as condições históricas em que se desenvolveu o ensino médico no Brasil, apresentando olhares e perspectivas que buscam dialogar com as novas diretrizes curriculares para a graduação em Medicina e com as inovações curriculares e pedagógicas necessárias para atender a uma formação orientada para o Sistema Único de Saúde (SUS), fundamentada nas demandas da sociedade, na interdisciplinaridade e na interprofissionalidade.
O ano de 2012 representa o cinquentenário da abem e celebramos este marco com esta publicação dedicada exclusivamente às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), para o curso de graduação em medicina. O objetivo deste livro é oferecer uma perspectiva panorâmica das DCN: seu contexto histórico, sua implementação ao longo dos dez primeiros anos de existência e um olhar para seu futuro. Os 11 capítulos foram escritos por autores experientes e comprometidos com a educação médica, descrevem práticas e saberes diversos, sem, contudo, perder o foco da questão.
Dividida em três partes: “Temas em Educação”, “Problematizando a Memória” e “Veredas da História”, esta obra de caráter interdisciplinar, entrelaça áreas e temas, discutindo o que se passa nos meandros da educação, da cultura, da memória e da história brasileiras, enfocando a teoria e a prática nas salas de aula, nos Conselhos Escolares, nas prisões, nos museus. Percorre desde a Educação Especial ao Programa Nacional do Livro Didático, passando pela merenda escolar, pela alfabetização de adultos, pelo ensino religioso. Conecta os jovens à Religião e à Política, aborda memória social e educação, e historia diversos aspectos e processos sociais, como os de submissão e resistência femininas.
Este livro de Cristiane Lemos representa um grande esforço de crítica. Admite o encantamento inicial da autora com a proposta e com a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde cuja prática lhe despertou, todavia, questões. Estas transformaram-se em perguntas de pesquisa para a sua tese de doutorado que, revisada e atualizada, agora é publicada em livro que tenho a satisfação de prefaciar. Nesta obra constata-se a retomada do marxismo na Saúde Coletiva para o enfrentamento do capitalismo na saúde. Questiona o projeto histórico da saúde pública no Brasil, confrontando o Sistema Único de Saúde (projeto da RSB) em relação ao projeto mercantilista (neoliberal) que concebe a saúde como mercadoria. Desse modo, analisa a formação profissional em saúde na sua vin- culação dialética ao tempo e processo histórico.
Ao discutir questões relacionadas aos processos de ensino-aprendizagem não escolar, bem como a relação existente entre educação formal e movimentos sociais, esse livro contribui com a investigação da chamada educação não formal. Apresenta, ainda, significativas considerações acerca da conjuntura atual, sustentadas em um particular diálogo que o autor promove entre dois clássicos: Boaventura de Sousa Santos e Antonio Gramsci.
Os profissionais de saúde em geral conhecem pouco como as famílias e comunidades convivem com os problemas de saúde e como os enfrentam. Por isso as atitudes e falas dos usuários lhes parecem estranhas e desconexas. Esse livro identifica e explica esses bloqueios e as potencialidades existentes no relacionamento entre os profissionais e a população. Ele evidencia como questões culturais, cognitivas e subjetivas dificultam ou dinamizam o funcionamento dos serviços de saúde
No setor saúde, a Educação Popular tem desvelado historicamente perspectivas teóricas e metodológicas relevantes na busca por novos horizontes para formação de profissionais, dentre os quais também se incluem os nutricionistas. Caminhos vêm sendo delineados para uma atuação comprometida com os conceitos da Promoção da Saúde e da Segurança Alimentar e Nutricional, os quais agregam dimensões críticas à Nutrição Social, traduzidas pela percepção compromissada quanto ao papel da ciência da nutrição em comunidades populares e da intervenção do nutricionista nestes espaços. Tendo como objetivo contribuir no aprimoramento das bases teóricas intervenientes neste processo, o presente ensaio pretende sistematizar os atuais desafios, possibilidades e lacunas do encontro entre Educação Popular e Nutrição Social, com ênfase para suas realizações nos cenários da Saúde da Família, e dos movimentos em torno do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável no Brasil.
Esta obra pretende ser uma contribuição para uma série de movimentos reflexivos por aqueles(as) que constroem a Educação Popular em Saúde no país em seus diferentes cenários e contextos, seja nos serviços de saúde, nos centros de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais ou na gestão das políticas públicas sociais.
A universidade brasileira está em transformação. Convivendo com a predominância de práticas educativas autoritárias e acríticas, novas propostas de formação vêm constituindo um promissor movimento de reorientação do trabalho acadêmico de formação profissional. O novo pulsa na universidade brasileira. É preciso ouvir os saberes que aí vêm se formando. Este livro, ao analisar esta experiência e suas implicações – o Projeto de Extensão Educação Popular e Atenção a saúde da Família da Universidade Federal da Paraíba, busca refletir os caminhos da utilização da Educação Popular na formação universitária em geral. É o estudo de uma experiência particular voltado para responder questões gerais do ensino universitário crítico e comprometido com a questão com a superação da injustiça, da opressão e da exclusão. Busca explicitar, a partir de uma experiência consolidada e reconhecida, os caminhos e saberes que podem ser significativos para outras iniciativas acadêmicas.
Este livro busca contar, analisar e difundir este amplo campo e iniciativas e estudos que vem agitando e mobilizando o cotidiano de ensino de um grande número das universidades. Vem também tornar mais conhecido o movimento que se organizou em torno da Extensão Popular, com o nome de articulação nacional de extensão popular, a Anepop. Autores: Murilo Leandro Marcos / Eymard Mourão Vasconcelos
Essa obra nasceu do compromisso do Projeto VEPOP-SUS com o aprimoramento de saberes e práticas para a inserção criativa e mobilizadora da Educação Popular nos espaços do Sistema Único de Saúde (SUS), provocando os trabalhadores da ponta dos serviços a participar ativamente da construção dinâmica e compartilhada das práticas sociais capazes de reorientar a lógica dos serviços na direção da humanização, da integralidade, da participação da comunidade, da equidade e do acesso universal com qualidade.
O livro traz idéias que representam estudos desenvolvidos pelas autoras há algum tempo, no âmbito da área ‘trabalho e educação e as relações com a saúde. Tais idéias são analisadas tendo por base o contexto histórico e político brasileiro, com o propósito de situar o leitor quanto às políticas de educação profissional implementadas no Brasil, diante de sua inserção no modelo capitalista de produção. A partir da análise sobre a educação profissional em saúde no país, as autoras evidenciam a existência de uma disputa do caráter do processo educativo adotado nesse campo. De um lado, a concepção da formação como maneira de adaptação do trabalhador às condições existentes no sistema capitalista, de outro, um projeto contra-hegemônico que objetiva a formação dos trabalhadores de modo a utilizar os espaços gerados pelas contradições do sistema capitalista.
Desde o final do século XX, através de um movimento mundial sobre a inclusão de pessoas com deficiência nos espaços sociais comuns a todos, as escolas passaram a ser consideradas como um local de excelência para proporcionar a esses sujeitos melhores condições de aprendizagem e desenvolvimento. Com isso, as pessoas com deficiência puderam alcançar etapas mais avançadas de escolaridade, o que lhes proporcionou melhores condições de inserção, tanto social quanto no mundo do trabalho. Neste livro, com foco na educação profissional de nível médio, são trazidas algumas orientações sobre como as escolas em geral, e os professores, em particular, podem oferecer aos sujeitos com deficiência uma educação que lhes dê melhores condições de vida e de alcançarem empregos mais qualificados.
O livro é composto por trabalhos que afirmam a importância da luta quilombola e apresentam reflexões sobre o contexto educacional brasileiro e a luta territorial, tópico de constantes disputas. As epistemologias quilombolas apresentadas evidenciam as existências múltiplas que lutam por respeito e direitos que deveriam ser básicos. Os textos são fruto da I Jornada Nacional Virtual de Educação Quilombola, evento que foi uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), sendo o primeiro evento organizado pelo Coletivo Nacional de Educação.
Os quase dois anos de pandemia do novo coronavírus, que têm colocado diante de nós um cenário devastador, marcado por um número assustador de mortes e pelos riscos cotidianos de contaminação, exigindo a adoção de medidas sanitárias que restringem o convívio social, o uso de máscaras, a lavagem e higienização constante das mãos, diante das numerosas dúvidas em relação ao vírus, suas formas de propagação e os modos de interromper a transmissão, convocam, como em outros tempos, ao desafio de assegurar a adesão às medidas de proteção, trazendo à baila indagações sobre a educação em saúde como forma de conscientização e adoção de novos comportamentos, lembrando também as resistências e as distintas formas de apropriação das prescrições higiênicas.
Ao longo de cinco capítulos, o livro reúne uma entrevista e artigos inéditos no Brasil do eminente autor Henry Giroux onde faz uma crítica contundente ao que denomina maquinário neoliberal. Com inúmeros exemplos e metáforas o autor desenvolve uma análise do seu caráter globalizante e destrutivo, e situa a resistência principalmente nas lutas da juventude, nos movimentos sociais, na cultura e na educação. Considerado um dos principais autores da pedagogia crítica, o estudioso dialoga com autores como Paulo Freire, com quem trabalhou durante muitos anos, e com pensadores de influência internacional.
O livro convida o(a) leitor(a) a refletir sobre a crise neoliberal contemporânea e seus desdobramentos na educação e na saúde. Problematiza questões das políticas públicas, dos direitos sociais e de dimensões socioculturais, com ênfase nas possibilidades de resistência. Subsidiam os artigos referenciais críticos, principalmente do educador Henry Giroux, com análises inéditas sobre a educação no atual contexto sociopolítico contemporâneo. Todos os textos são perpassados por uma reflexão crítica sobre o processo sócio-histórico-cultural ao qual a sociedade atualmente se encontra submetida e sobre como a educação se insere nesse processo.
A série de artigos presente em Educação, meio ambiente e comunidade trata das experiências exitosas de ensino, pesquisa e extensão no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano. Os artigos, escritos por docentes e pesquisadores do IF Baiano, apresentam resultados de projetos e de ações que ampliaram as discussões sobres temas ambientais na educação profissional técnica de nível médio. Assim, cada capítulo se alinha às competências dos Institutos Federais estabelecidas por lei: “promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente”.
Educação: diálogos do cotidiano expressa o esforço da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, por meio de sua comunidade acadêmica, de articular ensino, pesquisa e extensão para cumprir uma de suas responsabilidades fundamentais que é a de gerar, socializar e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber. Os autores são doutores, mestres, professores, pesquisadores e estudantes que, reunidos no Laboratório de Estudos e Pesquisas Diálogos e Saberes Cotidianos, têm procurado aprofundar reflexões, aproximar áreas de estudo, discutir a partir de diferentes olhares e contribuições teóricas algumas das principais questões que configuram o contexto educacional e, sobretudo, as preocupações com a formação profissional dos futuros professores, Este livro, portanto, é fruto de inúmeros diálogos e encontros. Diálogos entre os autores, diálogos com as diversas contribuições teóricas, diálogos com estudantes nos grupos de pesquisa, em salas de aula e nas orientações de trabalhos acadêmicos.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.