Autogestão E Cooperação
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Esta obra parte de uma crítica às teorias organizacionais e da busca por alternativas ao modelo dominante de organização do trabalho capitalista. O objeto de estudo é o empreendimento autogestionário representado pela cooperativa, abordando o problema da manutenção da cooperação com o aumento do número de membros e o crescimento econômico. A pesquisa empreendeu uma concepção sistêmica e complexa do fenômeno da cooperação e do seu objeto de estudo, desenvolvendo uma discussão qualitativa, interpretativa e reflexiva de conceitos e teorias que ajudam a compreender a realidade cooperativa, interpretando o objeto na sua história, no seu devir e na sua prática. Trata-se, portanto, de uma concepção teórica sobre as possibilidades e limites desse tipo de organização. Cooperativas, como organizações humanas, passam por um processo evolutivo, sofrendo os problemas da administração e manutenção da democracia. Para enfrentar o processo degenerativo é preciso repensar a gestão cooperativa com base em teorias sistêmicas, reforçantes da auto-organização cooperativa. A discussão termina por conduzir a uma perspectiva do papel central da cooperação para a vida em sociedade, o que explica o fato de empreendimentos autogestionários continuarem emergindo mesmo em meio ao ambiente hostil que, paradoxalmente, se configurou em bases utilitárias, competitivas e individualistas. Ao contrário do que se disseminou, não somos apenas competitivos, somos também cooperativos e nosso conhecimento precisa ser urgentemente reconstruído.
Esta obra parte de uma crítica às teorias organizacionais e da busca por alternativas ao modelo dominante de organização do trabalho capitalista. O objeto de estudo é o empreendimento autogestionário representado pela cooperativa, abordando o problema da manutenção da cooperação com o aumento do número de membros e o crescimento econômico. A pesquisa empreendeu uma concepção sistêmica e complexa do fenômeno da cooperação e do seu objeto de estudo, desenvolvendo uma discussão qualitativa, interpretativa e reflexiva de conceitos e teorias que ajudam a compreender a realidade cooperativa, interpretando o objeto na sua história, no seu devir e na sua prática. Trata-se, portanto, de uma concepção teórica sobre as possibilidades e limites desse tipo de organização. Cooperativas, como organizações humanas, passam por um processo evolutivo, sofrendo os problemas da administração e manutenção da democracia. Para enfrentar o processo degenerativo é preciso repensar a gestão cooperativa com base em teorias sistêmicas, reforçantes da auto-organização cooperativa. A discussão termina por conduzir a uma perspectiva do papel central da cooperação para a vida em sociedade, o que explica o fato de empreendimentos autogestionários continuarem emergindo mesmo em meio ao ambiente hostil que, paradoxalmente, se configurou em bases utilitárias, competitivas e individualistas. Ao contrário do que se disseminou, não somos apenas competitivos, somos também cooperativos e nosso conhecimento precisa ser urgentemente reconstruído.
Ficha técnica
Autor | Susana Iglesias Webering |
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Ano | 2020 |
País | BRASIL |
Idioma | Português |
Páginas | 314 |
Altura (cm) | 23 |
Largura (cm) | 16 |
Profundidade (cm) | 1,5 |
Peso (g) | 510 |
ISBN | 9786555235258 |