Para Uma Anatomia da Crise
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Ao propor um balanço histórico sobre a problemática do desenvolvimento nacional, assim como a da condição subdesenvolvida brasileira, o professor João Paulo nos brinda com um corajoso livro que articula, a um só tempo, a crise mundial civilizatória e a perpetuação do nosso passado bárbaro, em que a utopia industrialista fora apenas um interregno. A obra deste autor também é prenhe de bravura, porque ressuscita um gênero historiográfico praticamente extinto, considerado academicamente ultrapassado, que é o ensaio. O estilo exige capacidade de síntese, com um sentido que não se constitui mero exercício diletante, mas, aquele que se compromete com uma causa política, o que amplia o rigor da análise e exige tomar partido. Em se tratando de um objeto tão disputado retoricamente, e ao mesmo tempo tão distante da realidade atual que é o desenvolvimento como promessa de bem-estar, o livro se mostra audacioso. A leitura radical e profunda da “anatomia da crise”, como forma societária da humanidade em catástrofe, e sua expressão neocolonial no Brasil, faz o autor defender uma tese agonizantemente necessária: a fuga das armadilhas desenvolvimentistas, visto que se impõe a própria urgência de superação do modo de produção capitalista. Esta leitura é, portanto, imprescindível! - Fábio Campos (Professor do Instituto de Economia da Unicamp).
Ao propor um balanço histórico sobre a problemática do desenvolvimento nacional, assim como a da condição subdesenvolvida brasileira, o professor João Paulo nos brinda com um corajoso livro que articula, a um só tempo, a crise mundial civilizatória e a perpetuação do nosso passado bárbaro, em que a utopia industrialista fora apenas um interregno. A obra deste autor também é prenhe de bravura, porque ressuscita um gênero historiográfico praticamente extinto, considerado academicamente ultrapassado, que é o ensaio. O estilo exige capacidade de síntese, com um sentido que não se constitui mero exercício diletante, mas, aquele que se compromete com uma causa política, o que amplia o rigor da análise e exige tomar partido. Em se tratando de um objeto tão disputado retoricamente, e ao mesmo tempo tão distante da realidade atual que é o desenvolvimento como promessa de bem-estar, o livro se mostra audacioso. A leitura radical e profunda da “anatomia da crise”, como forma societária da humanidade em catástrofe, e sua expressão neocolonial no Brasil, faz o autor defender uma tese agonizantemente necessária: a fuga das armadilhas desenvolvimentistas, visto que se impõe a própria urgência de superação do modo de produção capitalista. Esta leitura é, portanto, imprescindível! - Fábio Campos (Professor do Instituto de Economia da Unicamp).
Ficha técnica
Autor | João Paulo de Toledo Camargo Hadler |
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Ano | 2022 |
País | BRASIL |
Idioma | Português |
Páginas | 226 |
Altura (cm) | 21 |
Largura (cm) | 15 |
Profundidade (cm) | 1 |
Peso (g) | 285 |
ISBN | 9788553104925 |