Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Os ensaios reunidos na primeira parte do livro foram escritos nos anos que medeiam entre 1961 e 1965. Embora versando sobre temas diferentes, eles têm como elemento comum a preocupação com as mudanças estruturais que se verificam na economia quando se dá o desenvolvimento, formando assim um conjunto harmônico nas etapas da evolução do pensamento do autor Paul Singer, um dos grandes economistas da história recente de nosso país.
Carlos Lopes e Thomas Theisohn abordam neste livro o desenvolvimento de capacidades, tema que suscita debate sobre o lugar das agências internacionais, o modo pelo qual transferem recursos, equipamentos e assistem tecnicamente comunidades e países, com o objetivo de estimular o desenvolvimento econômico e social.
Diário em progresso é um relato pessoal do contexto político e social do Rio de Janeiro em 2013-2014. As Jornadas de Junho, os movimentos de ocupação e as ações de ativismo no Rio de Janeiro são alguns dos tópicos abordados neste livro, que dialoga com a ideia de “obra em progresso”, de trabalho em constante desenvolvimento.
Para que, no futuro desejado, conforme-se no Brasil um sistema de saúde universal, integral e equânime, o Estado deve ter um papel decisivo na articulação das duas dimensões da saúde: a social e a econômica. É o que defendem os autores deste livro. Um Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) frágil não atende às exigências de elevação da competitividade brasileira no cenário internacional. Mas não é só isso: essa fragilidade afeta sobremaneira a capacidade de resposta às necessidades sanitárias da população. Gostaríamos que esta publicação se configurasse, sobretudo, como um convite para o debate e para o fortalecimento deste campo científico, com um padrão de desenvolvimento que articule, ao mesmo tempo, o dinamismo econômico com os direitos sociais e a conformação de um Estado de bem-estar no Brasil, diz o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, coordenador do livro. A publicação apresenta a dinâmica dos investimentos no complexo produtivo da saúde, no mundo e no Brasil, analisando seus diferentes subsistemas: de base química e biotecnológica; de base mecânica, eletrônica e de materiais; e de serviços de saúde. Ao final, traz uma síntese analítica e discute políticas para o desenvolvimento do CEIS.
A terceira edição de Direita e esquerda chega em meio a um cenário econômico global tumultuado por uma das piores crises financeiras do capitalismo. Quando de sua primeira edição, em 1999, Norberto Bobbio, um dos principais pensadores contemporâneos, deu uma resposta a quem preconizava que já não fazia sentido distinguir direita e esquerda, pois na globalização a análise dos problemas políticos e econômicos expandira-se para além das fronteiras dos Estados nacionais: “Parece-me ter ocorrido exatamente o contrário, ou seja, que a distinção não está morta e sepultada, mas mais viva do que nunca”.
A obra contém reflexões sobre a caracterização social da saúde, suas condicionantes e determinantes, assim como o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) frente o conceito de saúde insculpido no artigo 196 da Constituição Federal. São abordados os temas da integralidade da assistência, o financiamento da saúde, a política do sangue e suas implicações éticas.
Nesta obra, Bobbio visita a obra seminal de Kelsen, influência constante de todo o seu pensamento político e jurídico. Nessa trajetória, temas centrais como o estabelecimento de um sistema legal internacional são devidamente abordados com as costumeiras originalidade e profundidade que sempre caracterizaram o mestre italiano.
(...) as palavras da lei, escrita, em geral, não são capazes de escrever, para cada situação concreta, os mecanismos que permitirão a proteção contra os fatores de risco cujo responsabilidade ainda não foi provada ou medida. O direito da seguridade social, portanto, extrema as características do direito contemporâneo. Esta é uma das razões pelas quais a obra de Arthur Bragança de Vasconcellos Weintraub e Juliano Sarmento Barra, Direito Sanitário Previdenciário e Trabalhista deve merecer uma leitura atenta, uma vez que nos apresenta um vasto panoramo do direito da seguridade social. Os autores tratam do tema com minúcia e precisão, oferecendo um roteiro seguro para o conhecimento e a compreensão das concepções jurídicas mais avançadas do nosso tempo.
“A linguagem poderia nos ferir se não fôssemos, de alguma forma, seres linguísticos, seres que necessitam da linguagem para existir?” Sensíveis às complexidades e à emergência das discussões sobre a liberdade de expressão e cultura do “cancelamento”, as reflexões que decorrem desta leitura são atuais, necessárias e fecundas. Preocupada com a necessidade de aumentar o poder de ação de dominados e subordinados, a autora problematiza algumas importantes questões que permeiam o debate sobre a criminalização do discurso de ódio.
Ao enfrentar a história da luta pela anistia política desde 1964 e da forma através da qual a ditadura projetou e implementou a ‘sua’ anistia em fins dos anos 1970, Renato Lemos apresenta uma totalidade relacional. A trajetória daqueles e daquelas que resistiram é indissociável da história da forma como a ditadura respondeu com brutalidade autocrática a essa resistência. Mas, também do processo através do qual a contrarrevolução preventiva logrou permanecer, mesmo após a mudança do regime, como lógica dirigente da dominação exercitada pela burguesia no território periférico e dependente em que se construiu o capitalismo no Brasil.
O PT se apresentava como um partido que lutava nas ruas e nas portas das fábricas, nas igrejas e nas universidades pregando ética e justiça social. No que ele se transformou após mais de uma década de exercício contínuo de poder?José de Souza Martins, um dos mais importantes cientistas sociais brasileiros, enfrenta essa questão com coragem e objetividade. O livro vai desvendando o PT por meio de textos que acompanham a trajetória do partido, do início aos dias de hoje. Livro esclarecedor, apaixonado e apaixonante. Leitura para quem quer de fato entender o que está acontecendo no Brasil.
As concepções capitalistas de progresso com crescimento sem limites da economia conduziram o planeta a uma crise ambiental sem precedentes. A ecologia política visa desconstruir essa racionalidade insustentável e impulsionar ações sociais para a construção de um futuro sustentável, reorientando o desenvolvimento das forças produtivas, recriando as formas de sociabilidade e reconfigurando as relações de poder. Esse pensamento tem ressonâncias no campo da produção e do conhecimento, da política e das práticas educativas. O ambientalismo radical confronta o poder hegemônico unificador do mercado como destino inelutável da humanidade e valoriza a diversidade cultural, os saberes tradicionais e os direitos humanos, fundando um pensamento emancipatório e uma ética política para renovar o sentido da vida e defender a preservação da natureza.
Uma abordagem otimista para a economia do século XXINessa obra, o Nobel de economia Jean Tirole estabelece uma nova agenda para o papel da economia na sociedade. Otimista e instrutiva, escrita para um público abrangente, trata-se de um manifesto apaixonado em defesa de um mundo no qual a economia se veja como uma força que pode e deve trabalhar para o bem comum, para o interesse geral, para melhorar o quinhão comum das sociedades e da humanidade. A fim de mostrar como isso é possível, Tirole discute vários assuntos que afetam o nosso cotidiano hoje: a crise financeira de 2008, mudanças climáticas, economia digital, desemprego, inovação, impostos, previdência...Com diversos exemplos concretos, ao longo de capítulos que podem ser lidos separadamente, Economia do bem comum é uma obra importante, apontada como um título que ficará entre os principais da área, ao lado de O capital no século XXI, de Piketty. Muito lúcida mesmo na abordagem de temas espinhosos, é uma aula elegante de economia, que irá atrair profissionais, estudantes, professores e interessados em domínios como economia, administração e negócios.
Organizado pelas catalãs Cristina Carrasco Bengoa e Carme Díaz Corral, o livro reúne artigos de pesquisadoras espanholas e latinoamericanas que discutem a economia pelo viés do gênero, por meio de uma crítica ao pensamento econômico hegemônico e a proposição de novas alternativas para romper com as violências e opressões perpertuadas contra as pessoas mais vulneráveis, principalmente as mulheres. Os textos trazem à tona reflexões sobre capitalismo exploratório e a problemática do trabalho pela perspectiva social, ambiental, urbana, micro e macroeconômica.
O processo eleitoral de 2022 foi um dos mais intensos e complicados das últimas décadas no país, em especial no que toca aos abusos de poder, à desinformação e ao desrespeito às regras do jogo democrático. Nesse período, pesquisadores do Observatório das Eleições – iniciativa que, desde 2018, produz análises sobre os processos eleitorais – dedicaram-se a compreender as questões que emergiram e a produzir artigos para que essas reflexões fossem compartilhadas com a sociedade brasileira. A partir desse movimento, nasceu o livro Eleições 2022 e a reconstrução da democracia no Brasil.
O livro reúne uma série de trabalhos de cientistas políticos sobre o tema opinião pública e seu impacto no comportamento político. Os autores compartilham o fato de todos terem sido influenciados pelo professor Marcus Figueiredo, um dos fundadores da moderna análise política do Brasil. A obra, organizada pelos professores e pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Alessandra Aldé e Felipe Borba, é também uma homenagem ao professor Marcus Figueiredo e ao seu legado para a organização da subdisciplina Comunicação Política no âmbito da ciência política brasileira. A publicação integra a Coleção Sociedade e Política, editada pelo Instituto de Estudos Sociais da UERJ em parceria com a Eduerj. A coleção é dedicada aos tema s cadentes da sociologia e da ciência política contemporânea.
Em busca da comunidade apresenta um rol de perspectivas teóricas criadas no chamado Sul global, com o intuito de superar uma "monocultura de saberes".Fabricio Pereira da Silva analisa o socialismo indo-americano de Mariátegui, os conceitos de negritude e de ubuntu, os socialismos africanos do século XX, a ideia de Bem Viver (sumak kawsay/suma qamaña) e a felicidade interna bruta do Butão. Ao "ilustrar a riqueza das propostas da periferia", o autor nos oferece recursos teóricos outros, capazes de fazer frente à "crise da modernidade, à crise do marxismo ocidental e dos projetos socialistas em chave modernista".
"Empresas Estatais e Federação" Federalismo no Brasil. A Série Examina no brasil a crise de nossa organização federativa, mapeando alternativas para a construção de um novo equilíbrio entre esferas de governo e unidades de federação..."
Ao longo do século XX, a Enfermagem profissional se desenvolveu e se institucionalizou no Brasil. A consolidação dessa e de outras profissões, vistas naquele momento como femininas, contou com a participação de mulheres que em muitos momentos empreenderam trajetórias pessoais e profissionais que até então lhes eram inacessíveis. Este livro narra histórias de algumas delas que, espalhadas pelo Brasil ou mesmo em formação no exterior, como poderá ser observado na leitura dos capítulos, subverteram expectativas de gênero e construíram um legado para as suas profissões.
Este livro nasceu com o propósito de que as diversas visões, experiências e competências compiladas nestes ensaios, ajudem líderes e designers organizacionais a expandir a consciência à complexidade e à diversidade do ambiente vigente, abraçando o contexto caótico do mundo, da sociedade e do mercado, e exercitando seu próprio pensamento convergente e divergente para renovar seu olhar sobre dores e problemas, vislumbrando possibilidades e soluções por uma Organização mais Consciente.
Em Estado e democracia: Uma introdução ao estudo da política , misto de guia para iniciantes e ensaio de interpretação do presente, os professores André Singer e Cicero Araujo e o pesquisador Leonardo Belinelli combinam a sua longa experiência de ensino da disciplina na Universidade de São Paulo e a investigação teórica. Entre o nascimento da política na Antiguidade clássica e o fantasma de um “totalitarismo neoliberal” nos dias correntes, os autores apresentam a origem do Estado moderno, o impacto do temido Leviatã, o clarão renovador das revoluções democráticas, o horror do regime totalitário dos anos 1930 e o igualitarismo do pós-guerra. Hoje, quando espectros regressivos voltam a apertar corações e mentes ao redor do mundo, é necessário concentração para pensar e discernimento para agir politicamente de modo a afastar os perigos que rondam ― e retomar o caminho da liberdade, da igualdade e da fraternidade, apontado mais de duzentos anos atrás.
O livro investiga a atuação do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) na década de 1980, quando este se abrigava no Partido dos Trabalhadores (PT) como tendência semiclandestina. A partir da fracassada tentativa de assalto a uma agência do Banco do Brasil em Salvador, o autor reconstrói a história da organização e de seus militantes para explicar as complexas relações que as esquerdas brasileiras estabeleciam com os partidos políticos, a sociedade e o Estado. Superando uma história política tradicional, de viés ideológico ou partidarizado, o autor se empenha em compreender e remontar o ponto de vista dos sujeitos dessa história, olhando com frequência para sua vida privada a fim de encontrar os princípios políticos que os inspiravam. O livro, assentado no campo da História Social, abastece importantes reflexões sobre os limites da redemocratização brasileira do pós-ditadura e convida o leitor a pensar sobre as consequências disso nos dias de hoje.
Democracia, eleições, descentralização, participação, financiamento, repartição, cooperação, pactuação: palavras que, cada vez mais, ocupam o espaço público e revelam a importância de estudos sobre o Estado brasileiro. Conhecê-lo é fundamental para que se desenhem e implementem políticas mais eficazes, justas e apropriadas aos nossos problemas. Variadas contribuições para que se cumpram tais objetivos estão reunidas nesta coletânea, cujos capítulos exploram e analisam de diversas maneiras as relações entre o sistema federativo e as políticas públicas. Com a devida espessura teórica, os artigos abordam a estrutura e o funcionamento do Estado brasileiro, assim como suas conexões com o sistema e as instituições políticas, e as consequências para a consolidação da democracia e da cidadania. Em um contexto de revalorização do planejamento governamental no Brasil e de ampliação da esfera pública no país, o livro se dirige tanto aos estudiosos da área quanto aos profissionais diretamente envolvidos com as ações do Estado.
Nas dezoito conversas publicadas, Guilherme Wisnik conduz, em diálogo com os diversos autores, reflexões potentes para um mundo em crise. O livro conta com ensaio fotográfico inédito de Tuca Vieira realizado em São Paulo durante a pandemia de Covid-19.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.