Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Durante anos, os estudos sobre a saúde da criança e da mulher estiveram vinculados a uma ótica que não as percebia como protagonistas das situações - a mulher era vista apenas como mãe e a criança tinha sua subjetividade ignorada. Caminhos do pensamento: epistemologia e método é o primeiro livro da Coleção Criança, Mulher e Saúde que traz ao debate algumas temáticas consideradas base de toda ação de pesquisa e desenvolvimento. A coletânea reúne autores que discutem a relação entre teoria e método, construção de conceitos e a possibilidade de aplicação da ciência na melhora da qualidade de vida. Tudo isso faz deste livro um excelente objeto de pesquisa, ideal para alunos dos cursos de graduação, pós-graduação e leitores interessados na inserção da criança e da mulher nos estudos sobre clínica médica, ciências sociais e humanas, ciências básicas e saúde coletiva.
Este livro deixa claro que as doenças, transtornos e situações que podem afetar as pessoas com síndrome de Down são as mesmas que podem afetar qualquer outra pessoa. Os assuntos estão dispostos em ordem alfabética, de modo sintético e claro, com a definição e o conceito, os sintomas clínicos gerais e quando requerem urgência. Este livro procura transmitir conhecimentos básicos, atualizados e livres de informações equivocadas, e os possíveis problemas de saúde que podem acometer o indivíduo com síndrome de Down.
Esta coletânea convida os leitores a ultrapassar os limites de uma análise superficial e imediatista sobre a "questão de gênero" e seus desdobramentos, em especial para a saúde.
Escrito por uma das principais jornalistas da América Latina, um manifesto corajoso, livre de doutrinas, para que possamos cada vez mais pensar (e viver) o feminismo em toda a sua diversidade. Alma Guillermoprieto dedicou grande parte de sua carreira a cobrir conflitos e movimentos sociais por toda a América Latina. Ao longo de sua trajetória retratou em crônicas e reportagens a história de mulheres comuns, sobreviventes dos mais diversos tipos de violência. Neste livro, ela reflete sobre sua própria posição como mulher e se questiona: Será que sou feminista? Sem a pretensão de ter todas as respostas, ela relata suas memórias quando jovem na machista sociedade mexicana e suas referências feministas; relembra encontros com líderes e ativistas; expõe sua visão da estrutura machista, racista e homofóbica que assassinou Marielle Franco; e tece ainda considerações a respeito do movimento #MeToo. Ao mesmo tempo em que evoca experiências pessoais, Guillermoprieto faz uma releitura das lutas históricas das mulheres, destacando avanços tão significativos quanto a pílula anticoncepcional e o direito ao voto, sem nos deixar esquecer do caminho árido que ainda há pela frente.
Epidemiologia chega à segunda edição com novos capítulos e com a revisão e atualização dos demais. Acompanha o livro um caderno de exercícios práticos que, em sua maioria, são baseados em dados epidemiológicos reais e atualizados. Este livro se propõe a servir como bibliografia de referência para o ensino nos cursos de graduação e pós-graduação em saúde e como fonte de consulta e atualização para todos os que necessitam de conhecimentos recentes associados a uma didática moderna. Epidemiologia contém 37capítulos distribuídos em cinco seções: SEÇÃO 1 - Conceitos básicos 1. Formação Histórica da Epidemiologia; 2. Medidas de Frequência de Doença; 3. Indicadores de Saúde; 4. Distribuição das Doenças no Espaço e no Tempo; 5. Vigilância Epidemiológica; 6 Transição Demográfica e Epidemiológica; 7.Causalidade em Saúde. SEÇÃO 2 - Pesquisa Epidemiológica 8. Fundamentos da Pesquisa Epidemiológica; 9. Medidas de Associação e Medidas de lmpacto; 10 Estudos Seccionais; 11. Estudos Casocontrole; 12. Estudos de Coorte; 13. Estudos de Intervenção; 14. Estudos Ecológicos; 15. Validade em Estudos Epidemiológicos; 16. Revisão Sistemática e Metanálise. SEÇÃO 3- Estatística em Epidemiologia 17. Introdução à Análise de Dados Epidemiológicos; 18. Análise Exploratória de Dados; 19 Métodos Estatísticos em Estudos de Concordância; 20. Probabilidade e Distribuições de Probabilidade; 21. Testes Diagnósticos; 22. Amostragem; 23. O Tamanho da Amostra em Investigações Epidemiológicas; 24. Associação Estatística em Epidemiologia: Análise Bivariada; 25. Associação Estatística em Epidemiologia: Análise com Múltiplas variáveis: 26. Análise de Sobrevida; 27. Análise de Dados Espaciais em Saúde. SEÇÃO 4 - Tópicos Especiais 28. Epidemiologia e Serviços de Saúde; 29. Sistemas de Informação em Saúde; 30. Epidemiologia e Ambiente; 31. Epidemiologia e Saúde do Trabalhador; 32. Epidemiologia das Substâncias Químicas Neurotóxicas 33. Epidemiologia Nutricional; 34. Eticidade da Pesquisa Cientifica: o caso da Regulamentação Brasileira da Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. SEÇÃO 5 - Tópicos Avançados 35. Atualizando o Conceito de Risco: de Indicador de Causalidade a Sobredeterminante da Complexidade em Saúde; 36. Modelos para Inferência Causal em Epidemiologia; 37. Dinâmica de Transmissão de Doenças. Diversos docentes, pesquisadores e técnicos das mais conceituadas instituições de ensino e pesquisa do Brasil e do mundo colaboraram com essa edição. Além dos docentes da Faculdade de Medicina e do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, participaram também docentes, pesquisadores e técnicos da Fundação Oswaldo Cruz FlOCRUZ da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ; da Universidade Federal da Bahia UFBA; da Universidade Federal do Ceará-UFC da Universidade Federal de São Carlos UFSCar, da secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro SESDEC; do Hospital dos Servidores do Estado HSE; do Instituto Nacional de câncer-INCA; da Johns Hopkins University; da London School of Hygiene and Tropical Medicine e dos National Institutes of Health-NIH. Epidemiologia, pelo seu conteúdo, por seu sentido didático, alto nível científico de seus editores e colaboradores, torna-se um livro de consulta obrigatória ou de referência para todo profissional que possua interfaces no campo da saúde coletiva.
A Boitempo publica pela primeira vez no Brasil Uma autobiografia, de Angela Davis. Lançada originalmente em 1974, a obra é um retrato contundente das lutas sociais nos Estados Unidos durante os anos 1960 e 1970 pelo olhar de uma das maiores ativistas de nosso tempo. Davis, à época com 28 anos, narra a sua trajetória, da infância à carreira como professora universitária, interrompida por aquele que seria considerado um dos mais importantes julgamentos do século XX e que a colocaria, ao mesmo tempo, na condição de ícone dos movimentos negro e feminista e na lista das dez pessoas mais procuradas pelo FBI. A falsidade das acusações contra Davis, sua fuga, a prisão e o apoio que recebeu de pessoas de todo o mundo são comentados em detalhes por essa mulher que marcou a história mundial com sua voz e sua luta.Questionando a banalização da ideia de que o pessoal é político , Davis mostra como os eventos que culminaram na sua prisão estavam ligados não apenas a sua ação política individual, mas a toda uma estrutura criada para criminalizar o movimento negro nos Estados Unidos. Além de um exercício de autoconhecimento da autora em seus anos de cárcere, nesta obra encontramos uma profunda reflexão sobre a condição da população negra no sistema prisional estadunidense.
Escrito e organizado pela professora Sonia Vieira, Bioestatística – Tópicos Avançados preenche uma lacuna na literatura em língua portuguesa referente a alguns temas abordados. É, portanto, leitura valiosa para estudantes de estatística e profissionais que atuam como consultores nas diferentes áreas da saúde, bem como para pesquisadores, desde os iniciantes até os mais experientes. Esta edição, revisada, reorganizada e ampliada, oferece um conteúdo relevante e atual sobre como interpretar testes de hipóteses e intervalos de confiança; aborda os testes não paramétricos, muito usados em artigos da área de saúde; apresenta coeficientes de correlação, coeficientes de associação e coeficiente de concordância; e trata testes diagnósticos. Este é, sem dúvidas, mais um título indispensável da autora para orientar profissionais, pesquisadores e acadêmicos nessa área do conhecimento.
“Despertamos para continuar a dormir.” Apesar de parecer um paradoxo, essa tese é a consequência necessária e radical da teoria psicanalítica dos sonhos. Se o sonho é realização de desejo, por que acordamos no meio da noite, muitas vezes assustados,desconcertados, diante da irrupção de nossos desejos? O que neles pode ser tão revelador, tão insuportável que nos faz despertar? Despertar para quê? Para a realidade? Qual realidade? Levando em consideração os limites incertos entre o sonho e a vigília, podemos dizer que “a realidade é um sonho” e que despertamos justamente para escapar do real insuportável de quando sonhamos. Na clínica, não é a realidade que nos desperta, já que a realidade é acessada pela tela da fantasia que a enquadra. O que nos desperta é a palavra.Essa é uma das teses que Carolina Koretzky demonstra neste livro. Analisando os diversos obstáculos aparentes ou definitivos à teoria do sonho como realização de desejo, a autora estuda diferentes modalidades de relação entre o sonho e o despertar; estuda a angústia e o trauma. O que Koretzky constrói serve como orientação, ao mesmo tempo, para a clínica contemporânea e para a leitura de fenômenos históricos de nossa vida social, como os sonhos da pandemia e os sonhos de campo de concentração. A teoria psicanalítica dos sonhos ganha com este livro o suplemento necessário para uma psicanálise no século XXI.
O tema “Cidadania do cuidado: o universal e o comum na integralidade das ações de saúde” nos remete à ideia de fronteira, cuja travessia para alcançá-la nos exige coragem de pensarmos agindo sobre as práticas de cuidado na saúde, a partir do que consideramos mais desafiador para seu exercício: a responsabilidade e a confiança. Tornar visíveis as margens teórico-práticas para a construção de uma epistemologia amistosa aos estudos sobre a integralidade em saúde, entendida como um agir político responsável e confiável, significa reconhecer as passagens, trajetórias e experiências cotidianas, vivenciadas ou narradas pelos usuários, na relação com profissionais, docentes, discentes e gestores.
Homens ou máquinas?, nova obra da coleção Escritos Gramscianos reúne 33 textos escritos por Antonio Gramsci entre 1916 e 1920, dos quais dezesseis são publicados pela primeira vez em língua portuguesa. Esta seleção traz artigos de grande importância para entender a particular concepção de Gramsci a respeito da luta de classes, e, mais em geral, para nos encaminhar dentro de anos dramáticos e que culminaram, posteriormente, na ascensão do fascismo na Europa. O problema que encontramos com mais continuidade nas reflexões e nos escritos de Gramsci entre 1916 e 1920 é o de libertar os “simples” da conjunção de heterodireções que impedem a subjetividade autônoma, a independência e a autossuficiência das massas populares. Pondo o tema da “Democracia operaria” como meio e fim das lutas para o socialismo, Gramsci desenvolveu a ideia da estreita relação entre produção e revolução como antítese da delegação passiva aos organismos burocráticos, correlacionando a experiência dos conselhos com o desenvolvimento da luta de classes na Europa. “Como amalgamar o presente e o futuro, satisfazendo as urgentes necessidades do presente e trabalhando efetivamente para criar e antecipar o porvir?”, escreve Gramsci no artigo Democracia operária, sintetizando as reflexões e empenho político que o cercaram durante os anos de 1916 e 1920.
A obra busca responder a algumas questões de ordem ética e prática que surgem dentro de uma instituição voltada para a atenção sanitária terciária, onde é comum surgirem conflitos dos mais variados tipos e origens. Desse modo, procura traduzir as experiências de profissionais que pesquisam e trabalham no campo da bioética. Os artigos reunidos na coletânea tratam de questões que dizem respeito ao início da vida humana, passando pela discussão de outros temas também relacionados com a bioética, como saúde pública, deontologia, assistência materno-infantil, reprodução humana, ética na pesquisa com seres humanos e animais, genética e era pós-genômica, cuidados em saúde da mulher e da criança, entre outros.
Aliando sensibilidade, análise e engajamento, a premiada jornalista Fabiana Moraes articula críticas, propostas e reflexões sobre as relações discursivas do jornalismo com grupos sociais historicamente oprimidos. A autora dá lugar central à pauta, a coluna vertebral da notícia, que reflete e produz olhares sobre as coisas do mundo, situada em um contexto atravessado por hierarquias de gênero, raça, classe social e origem geográfica. Reconhecendo o campo jornalístico como partícipe de narrativas que transformam diferenças em desigualdades, Fabiana investiga caminhos de ruptura com os modos colonizados pelos quais o jornalismo atua desde o século 19; e defende o jornalismo de subjetividade, propondo uma prática reflexiva que possibilite melhores encontros com as alteridades e que jogue luz sobre violências naturalizadas como o racismo, a misoginia e as muitas formas de outrofobia. Em um esforço para aproximar teoria e prática, o livro apresenta três reportagens de Fabiana publicadas no Jornal do Commercio do Recife: "A vida é Nelson" (2012); "Ave Maria" (2013); e "Casa grande & senzala" (2013). A autora se propõe a analisar os trabalhos uma década após sua publicação original, fazendo uma autocrítica e narrando com proximidade afetiva os bastidores dessas reportagens.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.