Gestão de Cidades no Brasil: Estratégias e Orientações do Banco Interamericano de Desenvolvimento
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Esta obra demonstra como confrontam-se e compatibilizam-se, no plano concreto, orientações diferenciadas acerca do modelo de gestão de cidades e do discurso da participação social. Demonstra que a construção de discursos hegemônicos formatados pelas agências multilaterais de crédito, especialmente o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), imprimem um papel decisivo na continuidade daacumulação do capital, mediante recomendações de políticas macroeconômicas aos países da América Latina em consonância com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, com enfoque na Reforma do Estado e na diminuição dos gastos com as políticas sociais. Todavia, em sua aparência ideológica, apresentam-se como organismos de combate à pobreza. Analisa como a prefeitura de Belém, na gestão alinhada à esquerda brasileira em fins da década de 1990 e inicio do século XXI, implementou uma proposta de participação social diferenciada das recomendações das políticas do BID (agência financiadora do projeto de intervenção urbanística), produzindo, de um lado, tensões e compatibilidades entre discursos de natureza progressista e conservadora, e de outro, a explicitação dos limites e das possibilidades do processo de democratização nos marcos da ordem burguesa.
Esta obra demonstra como confrontam-se e compatibilizam-se, no plano concreto, orientações diferenciadas acerca do modelo de gestão de cidades e do discurso da participação social. Demonstra que a construção de discursos hegemônicos formatados pelas agências multilaterais de crédito, especialmente o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), imprimem um papel decisivo na continuidade daacumulação do capital, mediante recomendações de políticas macroeconômicas aos países da América Latina em consonância com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, com enfoque na Reforma do Estado e na diminuição dos gastos com as políticas sociais. Todavia, em sua aparência ideológica, apresentam-se como organismos de combate à pobreza. Analisa como a prefeitura de Belém, na gestão alinhada à esquerda brasileira em fins da década de 1990 e inicio do século XXI, implementou uma proposta de participação social diferenciada das recomendações das políticas do BID (agência financiadora do projeto de intervenção urbanística), produzindo, de um lado, tensões e compatibilidades entre discursos de natureza progressista e conservadora, e de outro, a explicitação dos limites e das possibilidades do processo de democratização nos marcos da ordem burguesa.
Ficha técnica
Autor | Joana Valente Santana |
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Ano | 2013 |
País | BRASIL |
Idioma | Português |
Páginas | 246 |
Altura (cm) | 23 |
Largura (cm) | 16 |
Profundidade (cm) | 1,6 |
Peso (g) | 350 |
Co-edição | Não tem |
ISBN | 9788565540094 |