Esta obra demonstra como confrontam-se e compatibilizam-se, no plano concreto, orientações diferenciadas acerca do modelo de gestão de cidades e do discurso da participação social. Demonstra que a construção de discursos hegemônicos formatados pelas agências multilaterais de crédito, especialmente o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), imprimem um papel decisivo na continuidade daacumulação do capital, mediante recomendações de políticas macroeconômicas aos países da América Latina em consonância com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, com enfoque na Reforma do Estado e na diminuição dos gastos com as políticas sociais. Todavia, em sua aparência ideológica, apresentam-se como organismos de combate à pobreza. Analisa como a prefeitura de Belém, na gestão alinhada à esquerda brasileira em fins da década de 1990 e inicio do século XXI, implementou uma proposta de participação social diferenciada das recomendações das políticas do BID (agência financiadora do projeto de intervenção urbanística), produzindo, de um lado, tensões e compatibilidades entre discursos de natureza progressista e conservadora, e de outro, a explicitação dos limites e das possibilidades do processo de democratização nos marcos da ordem burguesa.
Associado: R$ 38,25
Esta obra demonstra como confrontam-se e compatibilizam-se, no plano concreto, orientações diferenciadas acerca do modelo de gestão de cidades e do discurso da participação social. Demonstra que a construção de discursos hegemônicos formatados pelas agências multilaterais de crédito, especialmente o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), imprimem um papel decisivo na continuidade daacumulação do capital, mediante recomendações de políticas macroeconômicas aos países da América Latina em consonância com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, com enfoque na Reforma do Estado e na diminuição dos gastos com as políticas sociais. Todavia, em sua aparência ideológica, apresentam-se como organismos de combate à pobreza. Analisa como a prefeitura de Belém, na gestão alinhada à esquerda brasileira em fins da década de 1990 e inicio do século XXI, implementou uma proposta de participação social diferenciada das recomendações das políticas do BID (agência financiadora do projeto de intervenção urbanística), produzindo, de um lado, tensões e compatibilidades entre discursos de natureza progressista e conservadora, e de outro, a explicitação dos limites e das possibilidades do processo de democratização nos marcos da ordem burguesa.