Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
A ciência, cada vez mais, tem questionado e refutado o senso comum e as crenças que a humanidade vem acumulando ao longo das gerações. Diante desse conflito entre as experiências subjetivas e as evidências científicas, é comum indagar: afinal, o que é ciência? Como ela funciona? Para que serve? O que diferencia ciência de pseudociência? Como a ciência é impactada pelas fake news e pela desinformação? Este livro responde essas e outras perguntas que atravessam a mente de todos os interessados pelo universo científico e suas possibilidades. Entendendo a ciência como um par de óculos que aprimora a nitidez da nossa visão da realidade, esta obra convida o leitor a utilizar essas lentes para enxergar com mais exatidão o mundo que nos cerca.
O ecologismo dos pobres é uma importante e profunda contribuição para debates sobre meio ambiente, política e economia. Com a intenção explícita de auxiliar a estabelecer dois campos de estudos emergentes - ecologia política e economia ecológica -, o autor investiga as relações entre as duas áreas. Além disso, traça um panorama do aumento das tensões pelo acesso a recursos naturais e da relação entre progresso econômico e uso do meio ambiente. Livro imperdível para ambientalistas, geógrafos, técnicos, pesquisadores, estudantes e profissionais da economia ecológica e para todos aqueles que se interessam pelos conflitos ambientais.
Resultado de um cruzamento de olhares sobre o tema abrangente da infância na história brasileira, reúne historiadores, sociólogos e educadores sensíveis à consciência que vem aflorando sobre a condição das crianças e, sobretudo, atentos ao legado do passado na situação atual. Tais pesquisadores empenham-se em transformar as crianças em sujeitos históricos neste livro que trata dos pequenos viajantes nas embarcações do século XVI, dos curumins catequizados pelos jesuítas, das crianças escravas, da infância de ricos e pobres, dos garotos participantes da guerra do Paraguai, dos pequenos operários, dos menores criminosos dos primórdios da industrialização, de doces memórias da infância de brincadeiras, de crianças carentes e exploradas como mão-de-obra barata. Todos personagens que iluminam a história e constroem o presente.
Minha história das mulheres é a obra mais acessível e instigante da historiadora Michelle Perrot. Nasceu de um programa de rádio francês que fez enorme sucesso ao divulgar com clareza e entusiasmo, para um público de não especialistas, o conteúdo de mais de 30 anos de pesquisas e reflexões acadêmicas. Transformado em livro, depois traduzido e publicado no Brasil pela Editora Contexto, narra em cinco capítulos o processo da crescente visibilidade das mulheres em seus combates e suas conquistas nos espaços público e privado. Mães e feiticeiras, trabalhadoras e artistas, prostitutas e professoras, feministas e donas-de-casa e muitas outras personagens femininas fazem parte desse relato sensível e atual de uma das pesquisadoras mais conceituadas da história das mulheres.
Conta a trajetória das mulheres, do Brasil colonial a nossos dias, voltando-se a todos os tipos de leitores e leitoras: adultos e jovens, especialistas e curiosos, estudantes e professores, arrastando-os numa viagem através dos tempos. Obra organizada por Mary Del Priore - da qual participam duas dezenas de historiadores além da consagrada escritora Lygia Fagundes Telles - mostra como nasciam, viviam e morriam as brasileiras no passado e o mundo material e simbólico que as cercavam. Percebendo a história das mulheres como algo que envolve também a história das famílias, do trabalho, da mídia, da literatura, da sexualidade, da violência, dos sentimentos e das representações, o livro abarca os mais diferentes espaços (campo e cidade, norte e sul do país) e extratos sociais (escravas, operárias, sinhazinhas, burguesas, donas de casa, professoras, bóias-frias). Também não se contenta em apenas de separar as vitórias e as derrotas das mulheres, mas derruba mitos, encoraja debates, estimula a reflexão e coloca a questão feminina na ordem do dia. Sucesso de público e de crítica, HISTÓRIA DAS MULHERES NO BRASIL já chegou a 20 mil exemplares vendidos, além de ter ganho os prestigiados prêmios Jabuti e Casa Grande e Senzala.
Os meios de comunicação de massa revolucionaram nossa forma de estar no mundo. Desde a imprensa até a internet, passando pelo rádio e pela televisão, a mídia transformou os fluxos de informações e produziu novos rituais da vida diária. Na política, a influência midiática é particularmente sensível, não apenas no Brasil, mas no mundo todo. Como, então, a mídia influencia os políticos, que moldam seu discurso e ações de acordo com a cobertura midiática que pretendem obter? Como o público, por seu lado, age e reage a partir das representações do mundo que recebe da mídia? Este livro oferece respostas para essas e outras questões, focando o jornalismo e seu impacto social; em particular, seu impacto sobre as formas do conflito político no Brasil contemporâneo.
A História pode e precisa ser defendida. Especialmente agora, quando as mentiras ganham uma dimensão maior, com fake news sendo vomitadas por atacado, de forma organizada. Querem mudar a História por meio do negacionismo, recusando-se a admitir fatos indiscutíveis. Atentados contra os cidadãos, a ciência, a natureza, a educação são perpetrados a toda hora. Nós, historiadores e professores de História, somos solicitados a dar respostas. E, o melhor de tudo, é que as temos. O livro "Novos combates pela História" é essencial para historiadores, professores e demais amantes da História.
A urgência de uma Geografia crítica e radical advém tanto das necessidades concretas impostas pela crise do mundo moderno, quanto de uma crise teórica que se restringe a um pensamento que simplifica a compreensão da realidade.Esta obra espelha a produção de um conhecimento a partir da Geografia do urbano: é um dos resultados da construção coletiva de um método alcançado pela reflexão de um grupo de estudiosos que se propõe a pensar a realidade a partir do espaço socialmente produzido. Ao rejeitar modelos simplistas, os autores apresentam um retorno ao pensamento crítico que busca compreender a complexidade do real em sua totalidade.Esta obra se opõe, assim, às estéreis padronizações do pensamento e à repetição infindável de fórmulas preconcebidas, alimentando e incentivando o debate coletivo, para além dos muros da academia.
Muito se fala sobre a vulgarmente chamada “profissão mais antiga do mundo”. Termos recorrentes nos noticiários (e também na ficção) como “tráfico de pessoas”, “turismo sexual”, “indústria do sexo”, assim como o montante de dinheiro movimentado pela prostituição são repetidos à exaustão. Porém, poucos dão voz aos verdadeiros protagonistas dessa história. Estima-se que o número de pessoas se prostituindo no mundo ultrapasse os 40 milhões. Mas quem são realmente essas pessoas?Neste livro, José Carlos Sebe B. Meihy nos traz o relato de cinco vidas, de cinco histórias de brasileiras e brasileiros que entraram no universo da prostituição internacional, narradas por eles mesmos. O autor nos oferece, assim, múltiplos olhares e experiências vindos de dentro do mundo que trata o sexo como negócio, deixando aberto para que o leitor julgue por si cada um desses impressionantes relatos.
O que a Sociologia tem a ver com a educação escolar? Muito! Pois a escola não está isolada em relação à comunidade e à sociedade em que está inserida. A escola é, até certo ponto, reflexo das condições e das exigências estabelecidas pela sociedade, em seu sentido mais amplo, e pela comunidade, no mais restrito. Por outro lado, no interior da escola, multiplicam-se os grupos sociais, formados por todos os agentes do processo educacional, que têm enorme influência sobre a educação e o comportamento dos alunos. Com linguagem acessível, Nelson Piletti estimula neste livro a reflexão sobre esse entrecruzamento de relações que se estabelece entre a sala de aula, a escola, a comunidade e a sociedade. O autor apresenta a contribuição da Sociologia da Educação por meio de dois aspectos: o teórico, de conhecimento da realidade educacional, e o prático, de mudança para melhor dessa mesma realidade a partir desse conhecimento. Além disso, no final de cada capítulo, traz textos complementares e questionamentos que se constituem em estímulo à pesquisa, à reflexão e à discussão.
A Psicologia do Desenvolvimento pode ser entendida como a área de conhecimento que se interessa pelas mudanças constituídas ao longo da vida humana e que busca explicar os fatores que as produzem. Busca desvendar os caminhos traçados, as escolhas feitas, tudo aquilo que edifica o indivíduo em cada momento de sua vida. Ou seja, procura compreender como, por que e para que as pessoas mudam. Debruçando-se sobre essa fascinante área, os autores apresentam, neste livro, um panorama histórico e teórico sobre os estudos do desenvolvimento humano e dedicam capítulos específicos para a infância, a adolescência, a vida adulta e a velhice.Esta obra constitui uma importante contribuição para a formação de estudantes, profissionais e pesquisadores que já atuam ou que pretendem atuar com o desenvolvimento humano.
Walter Praxedes e Nelson Piletti expõem de maneira didática o tratamento que pensadores fundamentais dispensam aos temas clássicos e contemporâneos relevantes para a disciplina de Sociologia da Educação. Os autores fazem um levantamento das múltiplas abordagens teóricas da área a partir de grandes nomes, como Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx, Fernando de Azevedo, Antonio Gramsci, Michel Foucault, Jürgen Habermas, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes, problematizando o tratamento sociológico conferido à temática educacional e indicando a necessidade de formulação de novos pontos de investigação. No final de cada capítulo, incluem um texto de referência para ilustração e aprofundamento do tema tratado, propondo questões para análise e interpretação dos conteúdos. Voltado a estudantes de graduação em Pedagogia, Ciências Sociais e licenciaturas.
O grande desafio da educação no Brasil de hoje não consiste apenas em viabilizar a permanência dos alunos na escola, mas principalmente em fazer com que eles aprendam o que é ensinado. Dessa forma, é possível contribuir para o desenvolvimento e a capacitação daqueles que serão os cidadãos do futuro.Diante de tantas variáveis que impedem a concretização da melhoria na educação, a única certeza é que todos têm capacidade para aprender. E cada um aprende sob determinadas condições e de acordo com o próprio ritmo. Neste livro, os autores oferecem um panorama das principais contribuições da Psicologia à compreensão do processo de aprendizagem e à busca da eficácia da educação escolar. Detalham oito concepções diferentes, desde Skinner até Emilia Ferreiro, passando por Piaget e Vigotski.Os autores destacam, em cada uma das teorias apresentadas, elementos diretamente vinculados ao trabalho escolar, que possam servir de apoio efetivo ao educador no cotidiano da sala de aula. A obra é particularmente indicada para os cursos que formam professores.
A Geografia permanece necessária? Como? Qual sua contribuição, hoje, para o conhecimento nas Ciências Humanas? Essas questões são respondidas por geógrafos renomados, todos professores e pesquisadores da Universidade de São Paulo. Assim, a obra mostra como a Geografia é importante para compreender a realidade em que vivemos. Os capítulos tratam de conceitos fundamentais para a análise geográfica do mundo moderno, em suas profundas e rápidas transformações, lidas a partir da realidade brasileira. Com foco no nível espacial, o livro analisa transformações da natureza e o debate sobre a problemática ambiental, a questão agrícola-agrária, o turismo e a cidade como fonte de novos negócios, entre outros temas. Livro essencial para geógrafos, professores e estudantes da área.
Um encontro com Felipe, de apenas 7 anos, obrigou o premiado neurocientista francês Stanislas Dehaene a rever radicalmente suas ideias sobre aprendizado. Mesmo preso a um leito de hospital e completamente cego em consequência de uma bala perdida, o menino brasileiro manteve intacta sua sede de aprender. Mas, final, como o cérebro humano consegue adaptar-se às circunstâncias reprogramando-se e, assim, continuar aprendendo? Do questionamento surgiu este poderoso livro. O autor nos conta que nosso cérebro é uma máquina extraordinária e continua sendo a melhor fonte de inspiração para os desenvolvimentos recentes da inteligência artificial. É assim que aprendemos vai até os limites da ciência da computação, da neurobiologia e da psicologia cognitiva para explicar como o aprendizado realmente acontece e como fazer melhor uso dos algoritmos de aprendizado do cérebro em nossas escolas e universidades, e também na vida cotidiana. “Há palavras tão familiares que obscurecem o que elas significam no lugar de iluminar. ‘Aprender’ é uma palavra assim. Parece tão simples, todo mundo aprende. Na verdade, porém, está mais para uma caixa-preta, que Dehaene abre para revelar seus incríveis segredos. Sua explicação do funcionamento dos mecanismos do cérebro é uma excelente introdução.” - The New York Times Book Review“ “Este é um livro cativante, que amplia a mente, repleto de insights.” - The Sunday Times “Hoje em dia, as máquinas já realizam operações que não conseguimos fazer, mas, no fim das contas, nosso cérebro nos permite chegar muito mais longe. O autor desenvolve, de forma claríssima e com rigor científico, o que chama de ‘os quatro pilares da aprendizagem’ [atenção, envolvimento ativo, feedback de erros e consolidação]. Ele selecionou as informações para fornecer sugestões bastante práticas.” - Association Française pour l’Information Scientifique “Um levantamento interessante de como a ciência – de escaneamentos cerebrais a testes psicológicos – está ajudando a inspirar a pedagogia.” - Financial Times
Quem é índio no Brasil? Qual a sua situação no país? Que relação ele estabelece com o meio ambiente? Quais são as diferenças entre os índios de 1500 e os de hoje? Como eles vivem, que língua falam e onde vivem? Eles são brasileiros? Sim, eles são brasileiros natos e originários. E estão espalhados em todos os estados do país. O antropólogo e ex-presidente da Funai Mércio Pereira Gomes responde a essas e muitas outras perguntas sobre os primeiros habitantes destas terras. Em um livro completo e atualizado, o autor mostra quem são os povos indígenas que aqui habitam, quais são as políticas indigenistas desde a colonização, revela os interesses econômicos que desafiam os índios e rebate o discurso comum ao enfatizar o ponto de vista do índio. Valendo-se de informações preciosas para analisar e interpretar a questão do índio no Brasil, a obra revela como chegamos a uma reversão histórica na demografia indígena. Ou seja, a população indígena deixou de diminuir, como ocorria desde 1500, e está aumentando. Isso não significa, porém, que os obstáculos foram todos superados. O texto discute a história, o presente e os desafios para o futuro dos índios no Brasil.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.