Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
O volume 3 da série 'Estudos de Politecnia e Saúde' reúne dez artigos de pesquisadores da EPSJV. A formação de técnicos em saúde no Mercosul e os processos internacionais de integração entre os países são dois temas abordados no livro. A publicação traz anda artigos que discutem o controle social na saúde, as orientações do Ministério da Saúde para a implantação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, a contribuição dos sistemas de informações em saúde na formação profissional em vigilância em saúde e o processo de formulação e implementação do Curso Técnico de Vigilância em Saúde da própria EPSJV.
A Série Enfermagem busca facilitar o acesso ao conteúdo do programa de formação do enfermeiro, incorporando práticas pedagógicas compatíveis com os recursos de saúde e de educação. Para isso, foram convidados professores e profissionais com experiência nas áreas de educação, assistência e pesquisa para ensinar os processos específicos do cuidar em enfermagem. Ao investir dessa maneira na divulgação dos conhecimentos da prática da enfermagem, esta série certamente produzirá um grande salto qualitativo no cenário da saúde. A segunda edição da obra Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde reforça a necessidade de tornar equilibradas as atuações técnica e ética da enfermagem. A intenção é estimular o exercício da profissão, igualmente atento às atividades operacionais e ao respeito pelo paciente que recebe o cuidado. Parte-se da evolução filosófica da ética para abordar a responsabilidade ética e legal da enfermagem, o comportamento do profissional diante do processo de morrer e as políticas públicas de saúde, até chegar à reflexão sobre os avanços da biotecnologia.
Em essência, o trabalho da Ética é permitir ao leitor compreender a ordem e a conexão das coisas da natureza e ordenar e concatenar tudo quanto pensa de tal forma que, ciente das coisas como são e de si mesmo como é, possa diferenciar-se e singularizar-se, tornando-se cada vez mais apto a uma pluralidade de encontros que aumentem sua potência de existir. Tem razão, portanto, a psiquiatra brasileira Nise da Silveira que em uma das cartas extemporâneas que redigiu a Espinosa enfatizou como, em favor dos seres humanos, o filósofo se empenhou “através de toda Ética para ajudá-los a se diferenciarem de maneira especial, reformando o entendimento, trabalhando ideias confusas, a fim de torná-las claras”, de modo a indicar “o caminho para libertarem-se da escravidão das paixões e mesmo atingirem a beatitude”. [...] (da apresentação de Fernando Bonadia de Oliveira)
Filósofo inglês que desenvolveu uma das mais importantes contribuições contemporâneas sobre filosofia moral, o autor propicia, nesta obra, uma excelente oportunidade de verificar como, com clareza e vigor estilístico, apresenta suas sugestões e as relaciona com outras correntes filosóficas.
A proposta deste livro, contudo, não é apresentar respostas definitivas; afinal, não existe só uma forma de fazer etnografia – trata-se de um método reconhecido por sua flexibilidade e capacidade criativa diante de situações que exigem uma constante atualização. Mas, ao revisitar conceitos e abordagens clássicas e contemporâneas, descrever procedimentos e estratégias de pesquisa “de perto e de dentro” e apresentar algumas experiências realizadas dentro e fora dos muros das universidades esperamos instigar pesquisadores/ as e estudantes, de diferentes áreas e disciplinas, a desenvolver novos experimentos etnográficos.
Uma etno-história da saúde e doença nos vales dos rios Acre e Purus é fruto das reflexões construídas ao longo da terceira e última viagem por estes mesmos rios, em 1997, quando foi possível verticalizar a pesquisa envolvendo as tradições de uso de plantas medicinais a partir dos conhecimentos e da realidade da cultura popular local."
A terminalidade da vida humana sempre suscitou questões difíceis na teoria e na prática – se a eutanásia é moralmente aceitável ou não; o que diz exatamente a lei e o direito em lugares democráticos; o que os profissionais de saúde podem fazer. São vários os países que já legalizaram práticas de eutanásia, suicídio assistido e morte assistida. Outros têm previsões legais que despenalizam essas práticas. No Brasil a antecipação do fim da vida ainda é vista como problema no ordenamento jurídico, e pode ser entendida como ilícita diante do Código Penal. Nesta obra o objetivo é expor, analisar e discutir aspectos da eutanásia voluntária e do suicídio clinicamente assistido, comparando sua permissão legal em várias partes da Europa e América com (suposta) ausência da permissão legal no Brasil. A autor fez uma revisão de literatura, análise de conceitos e argumentos sobre os temas propostos para avaliação de condutas profissionais, protocolos e leis, além de um estudo documental sobre a eutanásia e o suicídio assistido na normativa internacional e doméstica nos países estudados. Verificou-se e concluiu-se que há aspectos comuns e aspectos particulares em cada país que legisla sobre o tema, incluindo interpretação dos direitos humanos e de preceitos bioéticos, como dignidade humana, direito à vida, respeito à autonomia, entre outros, também com pontos comuns e particulares. No Brasil, isso sugere pensarmos sobre a presença ou ausência desses aspectos, e sobre questões particulares acerca de como as visões religiosa, jurídica e médica influenciam-se mutuamente para apoiar ou reprovar a legalização da assistência médica à antecipação da morte.
Coletânea resultante de trabalho interdisciplinar de amplo alcance, no Brasil, nos estudos sobre família. Desde a definição do objeto – família –, este livro aborda as rápidas e continuadas mudanças vividas por essa instituição, que se refletem na sua composição interna. Nas relações de gênero e intergeracionais, e na tessitura de um sentimento de parentesco e pertencimento, a obra sinaliza que a família é, na atualidade, alvo de programas e políticas públicas aplicadas ao setor da saúde no Brasil, problematizando a pertinência de suas respectivas diretrizes diante das necessidades sociais e possibilidades culturais da família brasileira.
O desaparecimento de pessoas no Brasil, o infanticídio indígena em alguns veículos da mídia e a análise da construção da pedofilia como problema político, são alguns dos temas abordados neste volume.
Desde o início da obra o problema da percepção aparece sob uma nova luz. Para Merleau-Ponty. o essencial é captar a percepção viva, a percepção em via de realização. Para isso temos de nos livrar de todos os preconceitos dogmáticos que nos proporcionam apenas percepções fossilizadas, espécies de cadáveres de objetos.
Publicação inaugural que celebra a criação do curso de filosofia, constitutiva do projeto de ampliação da Universidade Federal de São Paulo, a coletânea de artigos dos professores dessa área comprova que, ao abrir espaço para as humanidades, esta universidade manteve a qualidade que a caracteriza, acrescendo-lhe a diversidade típica das ciências humanas.
Neste livro, o autor procura descobrir novas facetas sobre a filosofia da educação, lançando luz sobre a realidade atual da educação, através dos autores que refletem hoje sobre a escola e o ensino. Numerosos textos fazem a ponte entre os ensinamentos do passado e a realidade atual.
Este livro reúne produções sobre Formação e Educação Permanente em Saúde. Os textos retratam processos e produtos gerados e aplicados no cotidiano do SUS e oferecem possíveis estratégicas e ferramentas para abordagem de coletivos nos diferentes níveis de atenção à saúde.
As ciências sociais no Brasil chegaram pelas influências alemãs em Tobias Barreto e inglesas em Sílvio Romero, além da filosofia e sociologia do direito. Tobias antecipou-se aos neokantistas enquanto Sílvio preferiu Spencer, ambos contra o positivismo de Comte. Estas idéias da Escola do Recife estão nas origens dos estudos de sociologia, antropologia e política no Brasil. Elas vêm até à geração de Gilberto Freyre e discípulos.
Centrados na relação escola-educador, os ensaios aqui reunidos visam discutir uma série de temas atuais ligados à área, entre os quais: a relação escola-sociedade, a alfabetização, a estrutura curricular, a pedagogia da qualidade e a relação oralidade-escrita. Dessa forma, a coletânea permite a avaliação de propostas e experiências recentes na política educacional.
Sendo resultado de cinco anos de trabalho com adultos, alfabetizandos, com educadores envolvidos com a educação de jovens e adultos, e com a alfabetização em particular, este livro objetiva contribuir para sanar a dívida que a sociedade brasileira tem com milhões de pessoas que não conhecem a beleza de ler e escrever, auxiliando educadores para que esta realidade se torne possível.
Esta obra é uma porta de entrada para as disputas pela hegemonização de projetos de Educação e de País. Ao longo de 16 capítulos, professores(as) e pesquisadores(as) de diferentes estados brasileiros e vários países - com diversas inscrições teóricas, experiências no campo educacional, focos de investigação e de análise, e operando com diferentes construtos empíricos - exploram outras possibilidades de significação de escola e universidade, mas também de termos que participam de suas respectivas cadeias de definição, como, por exemplo, ensino, aprendizagem, conhecimento escolar, ciência, conhecimento acadêmico, sujeito da aprendizagem, sujeito do conhecimento, docência, currículo, formação, profissionalização.
Nesta nova edição, revista e ampliada, a artista e arte-educadora traz uma importante reflexão sobre a linguagem gráfica infantil, convidando o leitor a experimentar o desenho em toda a sua potência criativa – não esquecendo que a vivência prática é fundamental para a compreensão do universo gráfico, assim como dos significados contidos no ato de desenhar das crianças.
Este livro não é uma disputa ou um encontro: nestas páginas, Christian Laval, coautor do aclamado A nova razão do mundo, pretende desdobrar o movimento das pesquisas quase contemporâneas de Michel Foucault e Pierre Bourdieu sobre o que ambos identificaram como neoliberalismo, mostrando de que maneira esses pensadores franceses fizeram disso um objeto de reflexão em contextos e com ferramentas teóricas específicas, construindo duas confrontações que têm como característica comum uma explicação e uma resistência diante do surgimento histórico do acontecimento neoliberal. *** Em Foucault, Bourdieu e a questão neoliberal, Christian Laval detecta e ilumina os processos, os elementos e as dimensões que, ao se entrelaçarem, possibilitaram que esses dois autores, tão importantes para a reflexão sobre o social e o político, apreendessem precocemente a novidade e o ineditismo do que identificaram como neoliberalismo. O livro apresenta de modo claro as contribuições de dois pensadores que, por caminhos distintos, apontaram as reconfigurações e modulações das relações sociais, dos processos socioeconômicos, das mutações do poder, mas também dos modos de subjetivação e formas de comportamento, dimensões normativas e clivagens, práticas, enquadramentos, horizontes. Convergências e divergências entre as suas obras são também destacadas. Como elementos comuns, ganham relevância um processo de aceleração da construção política do Homo oeconomicus, ao lado da certeza de que a apreensão do presente não poderia ser reduzida à colonização mercantil da totalidade do espaço social. A guinada neoliberal e sua intensificação precisaram da alavanca política, de uma ação normativa e simbólica. Para Michel Foucault e Pierre Bourdieu, colocava-se a necessidade de uma profunda reelaboração da crítica da ordem. Além das divergências epistemológicas evidenciadas no livro, as prospecções que resultam da identificação dos múltiplos aspectos do neoliberalismo e as proposições práticas pensadas
Este é um livro sobre as fronteiras interiores do Brasil, sobre os confins que nos separam de nós mesmos, sobre as diferentes e conflitivas espacialidades de nossa expansão interna nesse demorado movimento iniciado com a Conquista e ainda não completado. A fronteira é o espaço próprio do encontro de sociedades e culturas entre si diferentes, a sociedade indígena e a sociedade dita "civilizada", mas também as várias e substancialmente diferentes facções da sociedade de brancos e mestiços que somos. A fronteira é o lugar da liminaridade, da indefinição e do conflito. é o lugar da nossa comunhão autofágica, do rito sacrificial por meio do qual nascemos como povo.
O presente livro reúne algumas das contribuições mais destacadas do XXVIII Congresso da Associação Latinoamericana de Sociologia (ALAS). Como articular as perspectivas de generalização de um pensamento sociológico produzido regionalmente com as perspectivas de adequação regional e local de um pensamento global? Essa foi uma interrogação que atravessou todo o debate. (...)
O pensamento de G.W.F. Hegel (1770-1831) tem exercido profunda e duradoura influência em uma vasta gama de movimentos filosóficos, políticos, religiosos, estéticos, culturais e científicos. A despeito de tal importância, contudo, ainda há muito de confusão a respeito do que ele verdadeiramente disse ou acreditava. G.W.F.Hegel: conceitos fundamentais oferece uma introdução acessível, tanto para o pensamento hegeliano quanto para a filosofia geral nele inspirada, demonstrando como seus conceitos foram compreendidos, adotados e criticamente transformados por pensadores posteriores. A primeira seção do livro aborda os principais temas filosóficos do sistema hegeliano: epistemologia, metafísica, filosofia da mente, teoria ética, filosofia política, filosofia natural, filosofia da arte, filosofia da religião, filosofia da história e teoria da história da filosofia. A segunda seção se dedica aos principais movimentos filosóficos pós-hegelianos: Marxismo, Existencialismo, Pragmatismo, Filosofia analítica, Hermenêutica e o Pós-estruturalismo francês. A extensão e a profundidade de G.W.F. Hegel: conceitos-fundamentais fazem dele preciosa introdução para os iniciantes na filosofia, e útil fonte de referência para estudiosos e acadêmicos mais avançados.
Este livro tem o caráter de "introdução aos estudos de gênero". Apresenta conceitos e teorias recentes no campo dos estudos feministas e suas relações com a educação. Estuda as relações do gênero com a sexualidade, as redes do poder, raça, classe, a busca de diferenciação e identificação pessoal e suas implicações com as práticas educativas atuais. Tanto serve de material para estudantes como para professoras/es, como incentivo amplo à iniciativa feminista e de outros grupos.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.