Esta obra é um retorno à teoria da democracia e à crítica da economia política de Rosa Luxemburgo, com descobertas reveladoras. A razão antidogmática da autora tem permitido a abertura de caminhos críticos, avessos à ortodoxia, e, dentre eles, o primeiro percorrido aqui discute a relação entre capitalismo e dominação política. Apreensiva com os riscos de autoritarismo na Rússia revolucionária, Luxemburgo reflete sobre a relevância da democracia no socialismo. Com isso, levanta questões sobre a participação de baixa intensidade do Estado burguês e a necessidade de alargar as instituições à maioria popular, como condição de mudança social. O segundo caminho desvela a complexidade da teoria luxemburguista da acumulação do capital. Para a autora, a dinâmica capitalista sempre esbarra em limites que bloqueiam a possibilidade de efetivação do mais valor criado. Para superá-los, recorre a espaços não capitalistas que, violentamente tomados, podem realizar a mais-valia por completo. Nos textos aqui apresentados, diferentes gerações se confrontam com essas duas discussões; ora são críticas, ora entusiastas. O resultado é um reexame consistente que mostra a importância de Luxemburgo para entender as violências do capitalismo, hoje escancaradas entre nós. Nascida de um experimento didático às vésperas do novo autoritarismo brasileiro, esta obra transbordou para análises experimentadas. Uma reunião que reconhece a força de Luxemburgo para o pensamento e lutas sociais. Conforme o chamado de Eduardo Galeano, o sapato de Rosa foi recolhido. E que ele continue a ser recolhido cada vez mais.
O livro conta a trajetória de Rosa Parks, mulher que, depois de ser presa por ocupar um assento de ônibus reservado para pessoas brancas, deu início ao clamor popular que acabou com a política racista no transporte público dos Estados Unidos. O texto aborda temas fundamentais do período de segregação racial nos Estados Unidos e a parceria de ativismo entre Rosa e Martin Luther King.
O objetivo desta obra é fornecer um entendimento global dos determinantes da ocorrência das infecções relacionadas com a assistência (IRA) e disponibilizar as ferramentas básicas necessárias e suficientes para que o gestor possa estruturar um sistema operacional seguro que consiga atender as necessidades de todas as partes.
Com uma linguagem inédita em seu gênero, a obra traz uma conversa entre os dois autores sobre doenças da alma, como melancolia, inveja, culpa, além de abordar o poder mítico do médico, o poder da cura pela palavra e a questão da felicidade que parece ser, como diz Guimarães Rosa, “ um raro momento de distração”. Uma leitura fluente e inspiradora, indispensável para todos os que, de vez em quando, gostam de parar para refletir sobre as grandes e pequenas questões da vida
Um dos grandes desafios para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) é a distribuição geográfica dos profissionais e serviços de saúde. Compreender tal desafio e fornecer subsídios para enfrentá-lo são os objetivos dos autores, nesse estudo. A distribuição desigual reflete outro problema: a concentração dos serviços de saúde e das escolas médicas nas regiões economicamente mais favorecidas, facilitando a permanência dos profissionais, depois de formados, no Sul e Sudeste, apesar da expansão dos postos de trabalho no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Quatro programas de interiorização são analisados: o Projeto Rondon, o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (Piass), o Programa de Interiorização do SUS (Pisus) e o Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde (Pits). Este último, por ser uma iniciativa inédita do Ministério da Saúde, é avaliado em detalhes em um dos capítulos.
Orientado pelos pensamentos de Heidegger, o autor propõe nesta obra uma visão própria do delírio. Ele defende que a questão do delírio, se pensada de modo compreensivo, inaugura um novo sentido de ser homem.
Esta obra tem como fio condutor as experiências e os saberes conjugados entre trabalhadores e pesquisadores, na investigação de problemas de saúde relacionados ao trabalho. O compartilhamento de saberes esteve presente em todo o processo de sua feitura. A procura de uma multivocalidade dialógica buscou romper com as hierarquias tradicionais de pesquisa e autoria, sob predomínio do saber científico oficial.
Saberes da floresta é o segundo título da Coleção Insurgências, que nasce com o objetivo de partilhar e fazer girar reflexões e práticas comprometidas com formas diversas de pensar o mundo, as relações, os modos de aprender e de ensinar. Neste livro, a produção poética da educadora e pesquisadora Márcia Wayna Kambeba, indígena Omágua/Kambeba, se apresenta como um fio que abre caminhos, promove aproximações entre saberes diversos, amplia possibilidades de visões de mundo e incita novas formas de ensino e aprendizado.
A construção do livro Saberes das lutas do Movimento Negro Educador se deu em uma encruzilhada de vidas e trajetórias. Os diálogos são marcados pelos olhares, experiências, lugares de fala, militância, trajetória pessoal e acadêmica, vivências duras de preconceitos, racismo, sexismos, LGBTQIA+fobia e machismos, como também pelas lutas, conquistas e vitórias. As políticas de ações afirmativas e as transformações por elas geradas no meio acadêmico, na gestão, na inserção de sujeitos pertencentes aos coletivos sociais diversos e tratados como desiguais em nossa sociedade permearam as análises, pois são parte da experiência de todos. Quer seja como docente, discente, militante houve uma concordância durante os encontros que deram origem a esta obra: a profusão de saberes com os quais as Ciências Sociais e Humanas lidam atualmente é resultado da presença ativa, indagadora e insurgente dos sujeitos diversos, cujo direito de estar na universidade e em outros lugares hegemônicos da sociedade foi possibilitado pela implementação das ações afirmativas como política de Estado e, em especial, pela modalidade cotas raciais e sociais.
O livro discute os saberes que servem de base aos professores para realizarem seu trabalho em sala de aula. São criticados os enfoques anglo-americanos que reduzem o saber dos professores a processos psicológicos, assim como certas visões européias tecnicistas que alimentam atualmente as abordagens por competência e também se posiciona de forma crítica em relação às concepções sociológicas tradicionais que associam os professores a agentes de reprodução das estruturas sociais dominantes.
Reunindo vinte e um artigos agrupados em quatro seções, respectivamente sobre violência, políticas discursivas, relações de poder e de trabalho e movimentos sociais, o livro reflete o grande leque de temas e assuntos que caracterizam o campo de pesquisa dos estudos de gênero.
A coletânea de artigos deste livro, fruto da heterogeneidade de inserção dos seus autores no campo da saúde pública, busca refletir sobre o acesso das pessoas em situação de rua aos serviços de saúde bem como da abrangência social que o enfrentamento do crack, álcool e outras drogas por parte de populações em situação de vulnerabilidade social exige. A compreensão dos determinantes sociais e das políticas públicas que configuram esta realidade, a par com o conhecimento da sua face epidemiológica e organizacional, em especial dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) é a contribuição maior trazida pela sistematização e debate das experiências dos Consultórios na Rua apresentados nesse livro
Neste livro temos a intenção de publicizar o processo de trabalho realizado pelos alunos da Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/FIOCRUZ) constituída e desenvolvida em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde do Município do Rio de Janeiro (SMS-RJ), do Município de Mesquita e o Ministério da Saúde. A proposta é apresentar esse percurso formativo na Atenção Primária à Saúde em um contexto sem precedentes: a pandemia de COVID-19 e seu impacto sobre a vida e a saúde das famílias brasileiras, especialmente àquelas em maior situação de vulnerabilidade. Essa publicação busca apontar os caminhos percorridos pelos residentes em saúde da família, nos seus cenários de prática, em que profissionais de diferentes categorias profissionais – enfermeiro (a), dentista, nutricionista, farmacêutico (a), psicólogo (a), profissional de educação física e assistente social – junto com as equipes de saúde da família, gerentes e comunidade, precisaram rever e adequar processos e práticas, a fim de garantir o cuidado em saúde para populações de territórios extremamente vulneráveis, da cidade do Rio de Janeiro e Mesquita, durante o percurso mesmo da pandemia.
Partindo do pressuposto teórico de que a relação dialética entre os três elementos que, segundo Henri Lefebvre, compõem a vida cotidiana - trabalho, família e lazer - é uma relação que se manifesta em sua negatividade, no universo dos excluídos sociais, e, portanto, só existe através das representações por eles construídas, o presente estudo tem como objetivo analisar essas representações pela mediação da categoria trabalho, no sentido de compreender sua dupla determinação, tanto no processo do ruptura do cotidiano, quanto na possibilidade de restabelecimento do mesmo, para um grupo de albergados da Cidade de São Paulo.
O amor foi de fato ridicularizado — não apenas a mensagem para “amar seus inimigos”, da revolução não violenta encabeçada por Martin Luther King, mas também a mensagem de construir amor-próprio, autoestima saudável e comunidades amorosas. Como a busca por poder subsumia a busca por libertação na luta antirracista, havia pouca ou nenhuma discussão sobre o propósito e o significado do amor na experiência negra, do amor na luta pela libertação. O abandono de um discurso sobre o amor, de estratégias para criar uma base de autoestima e autovalorização que reforçasse as lutas pela autodeterminação, proporcionou o enfraquecimento de todos os nossos esforços para criar uma sociedade na qual a negritude pudesse ser amada por pessoas negras, por todo mundo. A difamação do amor na experiência negra, em todas as classes sociais, tornou-se terreno fértil para o niilismo, para o desespero, para a violência terrorista contínua e o oportunismo predatório. Isso tirou de muitas pessoas negras a ação positiva necessária se quisermos nos autorrealizar coletivamente e ser autodeterminados. Muitos dos ganhos materiais gerados pela luta militante antirracista têm tido pouco impacto positivo na psique e na alma de pessoas negras, pois a revolução interior, que é a fundação sobre a qual construímos o amor-próprio e o amor pelos outros, não aconteceu [...]
Neste novo romance, Itamar Vieira Junior se reafirma como um dos maiores contadores de histórias da língua portuguesa. Em Salvar o fogo, o autor baiano constrói uma narrativa em que nos tornamos íntimos de seus personagens e nos comovemos com suas trajetórias tão particulares. O centro da trama é ocupado por Luzia do Paraguaçu, mais uma de suas criações inesquecíveis ― uma mulher que busca na coragem o caminho para ultrapassar as maiores injustiças. Órfão de mãe, Moisés encontra afeto em Luzia, estigmatizada entre a população por seus supostos poderes sobrenaturais. Para ganhar a vida, ela se torna a lavadeira do mosteiro da região e passa a experimentar uma vida de profundo sentido religioso, o que a faz educar Moisés com extrema rigidez. Épico e lírico, com o poder de emocionar, encantar e indignar o leitor, Salvar o fogo nos mostra que os fantasmas do passado de uma família muitas vezes não se distinguem das sombras do próprio país.
As letras de contestação às desigualdades sociais e de resistência ao autoritarismo, e outros tipos de desmandos, já vinham desde antes do samba. Porque a história da música popular brasileira se confunde, em muitos aspectos, com a luta do “povo sofredor” por sua autodeterminação. E é também, muitas vezes, a crônica das desigualdades, cada vez mais gritantes, que flagelam as camadas subalternas da população brasileira, no seio da qual o samba nasce/renasce a cada década, desde o “Pelo Telefone”, em 1917. Nesse panorama, a dialética ação/reação gera movimentos e espaços de resistência, nos quais a cultura popular, tendo o samba como um dos principais baluartes, vocaliza o fenômeno. Assim ocorreu, na Bahia oitocentista, quando o povo preto se apropriou da Festa do Bonfim, criada pela Igreja, e a formatou ao seu jeito, com seus sambas e suas comidas; da mesma forma que ocorreu com a Festa da Penha, em terra carioca. A enumeração é longa. E chega até a década de 70, com a reação dos “pagodes de fundo de quintal”, a fundação do Clube do Samba, liderada pelo compositor e cantor João Nogueira, e a criação do GRANES Quilombo, comandada pelo já legendário sambista Candeia. Pois é disto, entre outros assuntos e por outros caminhos, que cuida este livro: do inestimável patrimônio cultural que se encerra na tão simples quanto diversificada rubrica “Samba”: dos espaços sempre resistentes que este samba semeou da Bahia para o Rio de Janeiro, e daqui para todo o Brasil e, mesmo, algumas partes do mundo. Além disso, os textos abordam o trabalho de alguns criadores exemplares, tanto pelo talento, quanto pela coragem de seu posicionamento ideológico e sua ação política. Tal qual ensinaram Paulo da Portela e outros “pais” do Samba; em lições que os autores desta obra aprenderam e nos transmitem muitíssimo bem. Nei Lopes MOSTRAR MENOS
A declaração da Assembleia Geral da ONU de 2010 denuncia grave violação de um direito humano essencial: grande parte da população do mundo vive em condições precárias de acesso a bens e serviços essenciais. Esse quadro poderia ser minimizado e até evitado se fosse possível oferecer saneamento básico a todos. Neste livro, quatro profissionais atuantes nas áreas de engenharia sanitária e saúde ambiental propõem um novo olhar sobre a tríade ‘desenvolvimento, ambiente e saúde’, com o objetivo de formular estratégias inovadoras para garantir o acesso mais amplo ao saneamento. Fatores como o modo de vida da população, as condições socioeconômicas e a cultura servem de base na busca por soluções capazes de combinar tecnologia e gestão sociocultural. “O modelo de gestão deve ser adequado à tecnologia utilizada e às características socioculturais da população. Não é mais aceitável, como tem sido corrente, a imposição de soluções que, por não considerarem a coerência com a cultura e as condições de habitabilidade das pessoas, geram ônus de manutenção para as mais pobres.”, destacam os autores no texto de apresentação do livro.
A cara do mundo muda mais a cada dia. Riscos e incertezas se multiplicam. Oportunidades também. E muitas destas mudanças se refletem no modo de trabalhar. “Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra...”, disse o poeta inglês John Donne séculos atrás. Nesse sentido, a Saúde Pública não é uma ilha isolada e não está imune a essa avalanche de mudanças. E Jussara mostra com primor neste livro como isto tudo reflete no fazer diário dos sanitaristas. E ela não faz isso apenas teorizando, traz a vida como ela é, na voz de sujeitos e seus fazeres. Afinal de contas, as mudanças não se dão no abstrato, elas têm cara, ação e coração. Este livro lhe ajudará a refletir sobre o seu fazer em saúde e, na medida do possível, transformá-lo. Boa leitura! — Marco Akerman Universidade de São Paulo
O livro foi publicado em 1990, quando o setor saúde, conforme palavras do autor (…) “está sendo contemplado por uma das maiores barbaridades que já se realizou neste país, com o seu campo de atuação, no âmbito governamental (…). O veto do Presidente, no fundo, teve como meta impedir o futuro, e procurou manter “presentificado” o nosso passado conservador, elitizado, mesmo que, com isso, mutile a imensa maioria dos brasileiros.” O principal objeto do estudo foi a busca da compreensão desse “mundo”, das decisões e formulações no campo das ações governamentais em saúde e revelar como a realidade do passado se faz ainda presente.
Sob o pretexto de construir a biografia do médico sanitarista Geraldo de Horácio Paula Souza (1889-1951), a socióloga e urbanista Cristina de Campos aborda neste livro dois momentos importantes por que passou a sociedade paulista - a mudança no conceito de saúde pública e a mudança do urbanismo em São Paulo, quando a cidade, em plena década de 1920, transformou-se em metrópole.
Organizada pelo pesquisador Marcílio Medeiros (Fiocruz Amazônia), editado pela Editora da Universidade do Amazonas (Edua) e financiado pelo Programa de Apoio a Publicações Científicas (Biblos) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), a obra é uma reunião de artigos que representam as inquietações dos trabalhadores que atuam nos órgãos de saúde e de meio ambiente dos municípios do Estado do Amazonas e de Roraima, perante os desafios postos pelo atual contexto político, social e ambiental da região.
Saúde Baseada em Evidências: Conceitos, Métodos e Aplicação Prática resgata a deficiente literatura existente no Brasil sobre o tema. Sua publicação chega no melhor momento, na medida em que estende a Saúde Baseada em Evidências (SBE) a disciplinas interligadas pelos conceitos e princípios baseados em evidências. Com isso, cria-se uma verdadeira rede de conhecimentos. A SBE agora é multidisciplinar. Seus autores representam as melhores e mais referenciadas instituições acadêmicas do país. São médicos, epidemiologistas, docentes, pesquisadores, psicólogos, ?psicoterapeutas, odontólogos, jornalistas de saúde, bacharéis e advogados, administradores e, por último, mas não esquecido, o mais importante de todos: o paciente.
Jean-Paul Sartre. Assim, sem retoques, sem disfarces, com suas lutas, polêmicas e ideias insubmissas: uma pessoa, um profissional, um intelectual que perseguiu a liberdade e não se subordinou a dogmas nem se moldou a padrões. Este Sartre e a imprensa, de Dênis de Moraes, vai além do título. Como diz José Paulo Netto, que assina as orelhas, este livro traça “o perfil do Sartre total”. Aqui se conhece, se reconhece e mesmo se surpreende com Sartre, em suas várias facetas como jornalista, intelectual, filósofo, escritor. Já destacava Carlos Nelson Coutinho que “além de excelente biógrafo, Dênis de Moraes é um dos mais lúcidos analistas brasileiros dos fenômenos da comunicação de massa”. E nesta obra o autor chega mesmo a se superar, com pesquisas minuciosas, inclusive no ambiente parisiense, historiando, detalhando, revelando este “Sartre total”. Desde a atuação pormenorizada de Sartre na imprensa, sua resistência ao fascismo e sua insubordinação a todos que gostariam de tolher sua expressividade – de partidos a governantes –, este livro descreve o segundo pós-guerra, os desdobramentos do maio de 1968 e se aprofunda em várias análises sobre o pós-68. Com linguagem clara e envolvente, Dênis de Moraes faz esse intrigante personagem saltar das páginas do livro e se mostrar ao leitor. E como conclui José Paulo Netto, em seu texto nas orelhas, aqui está “o retrato de corpo inteiro do último intelectual público do século XX”.
O livro trata do contexto do sistema e das políticas de saúde bucal no Brasil. Os autores compreendem a saúde bucal em suas várias dimensões, transitando do biológico ao social e ao psicológico e analisando suas implicações políticas. Eles reuniram e anal
O livro Saúde Coletiva e Epidemiologia é o primeiro volume da coleção Manuais para Concursos e Residências em Odontologia. Já em sua segunda edição, este manual traz resumo teóricos atualizados com as novas leis e diretrizes, mapas mentais e questões comentadas de provas recentes de concursos e residências sobre Saúde Coletiva e Epidemiologia em Odontologia, um dos tópicos mais cobrados nos processos seletivos.
A Série Concursos Médicos constituí trabalho inédito e original, que se destaca na profusão de livros que procuram contemplar a preparação de candidatos a concursos médicos. A didática deste trabalho foi construída por especialistas em Pedagogia e Comunicação. Seu conteúdo, elaborado por docentes de diversas faculdades brasileiras, foi organizado pelo Editor do Volume. Cada um segue o modelo didático da Série, cujo Coordenador é o Professor Irineu Francisco Delfino Silva Massaia, Docente da Faculdade de Ciências Médicas da Faculdade de São Paulo. Na construção didática do presente volume - saúde Coletiva e Atenção Primária à Saúde -, chamam a atenção ícones, como: (1) o que representa uma informação de destaque no texto; (2) o que se destina a recomendar informação extratextual; (3) o voltado para reforçar algum conceito; (4) o que anuncia algum termo relevante ao tema do capítulo; (5) o objetivado para o despertar da reflexão nos alunos, e, finalmente, (6) o último, que se conecta com leis, decretos e portarias. Seu conteúdo, está organizado nos seguintes eixos e temas: condições de vida e saúde, recursos humanos em saúde, políticas de saúde e organização dos serviços de saúde, violência e causas externas, trabalho e saúde e atenção primária à saúde. Saúde Coletiva e Atenção Primária à Saúde apresenta 1 Coordenador da Série, 1 Editor do Volume, 35 Colaboradores, 6 seções, 25 capítulos, num total de 240 páginas. Seu público-leitor é formado por candidatos a concursos médicos, especialistas e residentes em Saúde Público e médicos de família.
A pandemia trouxe um novo desafio relacionado aos procedimentos odontológicos, uma vez que os aerossóis emitidos durante o atendimento podem contaminar a equipe de profissionais e atingir as superfícies, necessitando de atenção adicional quanto à biossegurança, alerta a organizadora da obra Sílvia Helena de Carvalho Sales-Peres. Além de abordar a biossegurança, o livro oferece ao leitor uma visão macro da Saúde Coletiva, desde a assistência coletiva e organização da atenção à saúde, passando por modelos assistenciais de atenção, trazendo orientações sobre metodologia da pesquisa e comunicação científica, entre outros temas, como: o sistema de saúde nacional e suas estratégias de saúde da família; a qualidade de vida dos indivíduos; a epidemiologia das doenças bucais; a gestão e o planejamento em Odontologia com estratégias em saúde coletiva e políticas de saúde, além de gestão privada, com ênfase em marketing, empreendedorismo e inovação para o mercado de trabalho do cirurgião-dentista. Métodos preventivos de aplicação dos fluoretos e fissuras labiopalatinas também são apresentados em relação à epidemiologia e seus aspectos odontológicos, com relatos de casos inéditos.
Este livro analisa os Movimentos da Saúde Coletiva, no Brasil, e de Promoção da Saúde, no Canadá. Ao comparar as distintas abordagens o estudo detecta coincidências em relação à afirmação da importância do social na determinação do processo saúde/doença e discordâncias em relação ao significado do 'social'. Aponta, igualmente, diferenças significativas em relação ao lócus de priorização das ações em saúde e ao seu posicionamento em relação à mudança do statu quo e à produção do sujeito. Conclui preconizando que o modelo da Saúde Coletiva - arcabouço teórico por exelência do SUS - deva ser constantemente submetido à crítica e à atualização destacando as contribuições de categorias como 'qualidade de vida' 'empowerment', 'território-processo', 'co-gestão', 'micropolítica do trabalho vivo' e 'Clínica Ampliada'. Balizando e dando sentido a estas noções encontra-se a necessária afirmação da 'saúde enquanto um direito de todos e um dever do Estado' e de que a produção de saúde é, sempre, um processo de co-produção de sujeitos.
Comemorativo dos 35 anos de atuação da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, este livro traz 11 capítulos de pesquisadores e estudiosos que fazem parte dessa história. A coletânea privilegia os grandes eixos da política da Abrasco sem deixar de lado as diferentes áreas temáticas em que atuam seus associados. Trata-se de um registro fundamental do caminho trilhado desde o início da sua atuação, num período político bastante complicado no Brasil, até os dias de hoje, quando ainda há tantos desafios a serem vencidos na área da saúde coletiva. A história da Associação é contada também através de ícones: recuperam-se documentos preciosos como fotografias de personagens e de momentos marcantes, além de materiais de divulgação que pontuam a trajetória da Abrasco.
Saúde coletiva: intelecções sobre espaços de produção do cuidado fomenta reflexões sobre as ações e os serviços de saúde ofertados no cenário brasileiro, tendo por base o campo da saúde coletiva, cuja essência visa à oferta de práticas cuidativas direcionadas ao sujeito, à família e à comunidade, na ótica da singularidade e multidimensionalidade do ser. A obra reúne uma série de textos que apresentam possibilidades para a promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo como eixo estruturante o cuidar científico, ético e sensível. Em decorrência da escrita acessível, esta leitura torna-se uma fonte excelente para os profissionais da saúde e a sociedade em geral, podendo incentivar a reorientação de atitudes atreladas à melhoria da qualidade de vida.
Saúde coletiva: políticas, epidemiologia da saúde bucal e redes de atenção odontológica é mais um livro da Parte Temas Interdisciplinares. Assim como os demais livros da Série, a obra faz uso da linguagem didática para apresentar seu conteúdo fundamental: as políticas de saúde, a epidemiologia e a organização de redes de atenção em saúde bucal.
O livro consiste em uma coletânea atualizada e ampliada de textos sobre múltiplos aspectos da Saúde Coletiva, ressaltando princípios conceituais e metodológicos desse campo de saberes e práticas sociais. Seu foco está nas necessidades e problemas de saúde das populações e nas respostas sociais organizadas para atenção, intervenção e superação dessa problemática e seus desdobramentos no contexto de práticas de saúde realizadas em sociedades com alto grau de desigualdades. Saúde Coletiva – Teoria e Prática 2º Edição, destina-se aos iniciantes que estão se introduzindo nesse campo científico e âmbito de práticas, principalmente a alunos de graduação, de especialização, residentes, mestrandos profissionais nos primeiros módulos do curso e candidatos a processos seletivos da pós-graduação senso estrito.
O livro Saúde da mulher: o olhar de um grupo de pesquisa mostra que a atenção às mulheres tem por objetivo promover atenção integral e de qualidade à saúde das mulheres em todas as nuances do seu ciclo de vida, considerando diversas questões como: identidade de gênero, idade, raça/etnia, orientação sexual e fatores sociais, econômicos e históricos que têm impacto direto na saúde e vida das mulheres.
Saúde da População Negra no ABC: Diálogos Com o Movimento Social a Partir da Prevenção das DST/Aids
Com um enfoque atualizado e preciso sobre o tema, o título é "fruto da produção híbrida de uma migrante boliviana e trabalhadora do Sistema Único de Saúde e de uma pesquisadora de alto nível no fascinante campo da saúde global". As pesquisadoras abordam a situação atual da mobilidade humana no mundo e da imigração no Brasil, a saúde como um direito humano para as comunidades de migrantes e refugiados, além de resumos sobre as experiência realizadas na Secretaria de Saúde do município de São Paulo, que contemplou rodas de conversas e sensibilização entre gestores e trabalhadores da saúde em unidades com grande fluxo de migrantes internacionais.