Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
A farmacologia é uma ferramenta importante na Odontologia. Seu papel tem destaque no controle da dor, da inflamação, dos processos infecciosos e da ansiedade. O avanço das Ciências da Saúde e a exigência dos nossos pacientes na qualidade do atendimento nos impulsionam cada dia mais, a estarmos atualizados em todos os ramos da Odontologia e, de maneira especial, na Farmacologia. Devemos estar preparados para a abordagem holística de nossos pacientes. Pessoas que usam diferentes fármacos, em diferentes condições procuram à assistência odontológica. Interações farmacológicas e reações adversas podem ocorrer. Conhecimentos que nos orientam na conduta em tais situações estão contidos na Farmacologia Básica.
Trata-se de publicação de referência técnico-científica na área farmacêutica. A obra estabelece requisitos de qualidade e segurança através de métodos, especificações, limites e procedimentos para o controle de insumos estratégicos em saúde, especialmente os medicamentos.
Farmácia clínica e atenção farmacêutica - contexto atual exames laboratoriais e acompanhamento farmacoterapêutico 2ª edição revista atualizada e ampliada insere-se na recomendação da organização mundial de saúde - OMS como pratica indispensável na relação paciente medicamento (WHO 2000).
O desaparecimento de pessoas no Brasil, o infanticídio indígena em alguns veículos da mídia e a análise da construção da pedofilia como problema político, são alguns dos temas abordados neste volume.
Há 20 anos Isabel da Silva Kahn Marin dedica-se ao trabalho na área da infância em um recorte que prioriza o pensar e o fazer em relação àquelas crianças que vivem alguma condição de vulnerabilidade - o abandono, a vitimização, a privação temporária ou permanente do convívio familiar, a institucionalização provisória ou não.
Democracia, eleições, descentralização, participação, financiamento, repartição, cooperação, pactuação: palavras que, cada vez mais, ocupam o espaço público e revelam a importância de estudos sobre o Estado brasileiro. Conhecê-lo é fundamental para que se desenhem e implementem políticas mais eficazes, justas e apropriadas aos nossos problemas. Variadas contribuições para que se cumpram tais objetivos estão reunidas nesta coletânea, cujos capítulos exploram e analisam de diversas maneiras as relações entre o sistema federativo e as políticas públicas. Com a devida espessura teórica, os artigos abordam a estrutura e o funcionamento do Estado brasileiro, assim como suas conexões com o sistema e as instituições políticas, e as consequências para a consolidação da democracia e da cidadania. Em um contexto de revalorização do planejamento governamental no Brasil e de ampliação da esfera pública no país, o livro se dirige tanto aos estudiosos da área quanto aos profissionais diretamente envolvidos com as ações do Estado.
Em 2017, Vera Iaconelli aceitou o desafio de traduzir o cotidiano a partir do referencial psicanalítico. Desde então, os artigos publicados periodicamente na Folha de S.Paulo exploram diversas camadas da sociedade contemporânea através de temas como relações afetivas, feminismo, masculinidade, educação, sexo e política, além, claro, de parentalidade. Uma abordagem fluida e consistente que foi inevitavelmente marcada por dois eventos de grande impacto social: o fortalecimento de tendências autoritárias, com a ascensão de Bolsonaro, e a eclosão de uma pandemia global. Seguindo o fio dos acontecimentos que marcaram ―e marcam ―nossa época, esta coletânea reúne algumas das reflexões relacionadas àpremissa de que o sofrimento ordinário épermeado de felicidade ordinária, episódica e fugaz. Em uma alentada introdução inédita, a autora reflete sobre as contribuições singulares da psicanálise para o enfrentamento das questões contemporâneas que marcam nosso dia a dia.
Ancorada no pensamento crítico feminista brasileiro e no feminismo materialista francófono, reivindica a categoria relações sociais de sexo (e não a de gênero) para fundamentar a materialidade da exploração e da dominação das mulheres - e a contradição, o antagonismo e o conflito que implicam. Dimensões frequentemente banidas do debate teórico pelo predomínio das análises funcionalistas liberais ou culturais da pós-modernidade. Unindo densidade teoria e leveza na escrita, esta obra abre-se a leitoras e leitores com breves e longos percursos de formação.
Livro que se propões a analisar os novos desafios teóricos, éticos e políticos para o feminismo no campo da reprodução, dos direitos e do enfrentamento à mercantilização do corpo e da vida das mulheres.
Personagens fundamentais do feminismo brasileiro, Branca Moreira Alves e Jacqueline Pitanguy recuperam a história dos movimentos e articulações feministas no país, a partir das memórias de mulheres que estavam à frente dessas lutas entre os anos 1970 e 1990, período determinante para o avanço dos direitos das mulheres no Brasil. Dos séculos de dominação patriarcal aos bastidores das articulações políticas nacionais, as autoras narram uma história de luta fundamental e até hoje não contada, revelando o pioneirismo das mulheres, ainda pouco reconhecido entre nós e que abriu caminhos para as lutas contemporâneas.
Aqui o feminismo não é apenas mais uma teoria defendida na universidade, nem uma trincheira de políticos em busca de votos. Marli Gonçalves, combatente de primeira hora, sai uma vez mais em campo para ajudar mulheres e homens a praticar o feminismo, a lutar por uma sociedade mais justa. Marli foge dos teóricos da moda, assim como do(a)s político(a)s oportunistas. O feminismo que prega é o vivido, não apenas o pensado. Este livro é o presente ideal para mulheres e homens que queiram – ou precisem – aprender o que é mesmo esse tal de feminismo...
Com organização de Henrique Marques Samyn e Lina Arao, Feminismos Dissidentes reúne quatorze artigos que questionam a cor e a classe do feminismo hegemônico. O livro reúne textos produzidos por representantes de feminismos dissidentes, tematizando demandas de mulheres negras, amarelas, romani/"ciganas" e amazônicas; vocalizando pautas de lésbicas, transexuais e travestis; abordando questões caras a grupos excluídos e invisibilizados – mães pobres, mulheres gordas, trabalhadoras sexuais e praticantes de BDSM; e trazendo discussões de pesquisadoras brancas que questionam o lugar da própria branquitude nos movimentos feministas. Uma leitura essencial para quem quer questionar e refletir sobre as perspectivas interseccionais e os feminismos contra-hegemônicos.
Como ampliar os direitos das brasileiras, contando com o apoio de mais mulheres, de diferentes vertentes políticas? Em um momento de extremo embate, com o governo mais conservador desde a redemocratização e em meio a inúmeras investidas para retroceder direitos conquistados ao longo dos anos, essas são questões latentes. Nesta obra, as pesquisadoras Beatriz Della Costa, Camila Rocha e Esther Solano apresentam uma minuciosa pesquisa feita com mulheres de vários espectros sociais e ideológicos para entender consensos e dissensos no que diz respeito ao feminismo e aos direitos das mulheres hoje. Uma pesquisa quantitativa realizada pelo instituto Big Data complementa a obra, que traz uma espécie de guia de ação política para conversas com mulheres que se denominam conservadoras, com o propósito de encontrar valores básicos que unam mulheres de campos políticos diferentes e assim construir uma agenda em comum para todas as brasileiras. “A despeito de suas muitas diferenças, praticamente todas aquelas com quem conversamos almejavam ser mulheres empoderadas. Todas afirmavam que o machismo as prejudicava em seu cotidiano e desejavam ser autônomas, independentes dos homens tanto material como emocionalmente, e livres para alcançar seus objetivos de vida. A grande diferença que separa as mulheres que se identificam como conservadoras das demais é a importância que as primeiras conferem ao papel desempenhado pela mulher dentro da família e à harmonia do lar; é fato, porém, que todas ressaltam a importância de políticas públicas que permitam que as mulheres conciliem o trabalho fora de casa e o cuidado com a família.”
Neste ensaio inédito, baseado em larga pesquisa e em uma série de entrevistas, Heloisa Buarque de Hollanda analisa o papel das mulheres em campos chave da cultura brasileira, como a literatura, o cinema novo e a MPB, entre os anos 1950 e 1980, evidenciando atuações pioneiras de artistas que fizeram o feminismo avançar, mesmo sem, muitas vezes, se dar conta dessa fundamental atuação. São nomes como Elis Regina, Leci Brandão, Rita Lee e Joyce Moreno; Carmen da Silva, Carolina Maria de Jesus, Ana Cristina Cesar, Marina Colasanti e Marilene Felinto; Adélia Sampaio, Helena Solberg, Vera Figueiredo, Eunice Gutman e muitas outras que têm seu pioneirismo analisado com o olhar afiado e o texto saboroso de Heloisa.
Desde o início da obra o problema da percepção aparece sob uma nova luz. Para Merleau-Ponty. o essencial é captar a percepção viva, a percepção em via de realização. Para isso temos de nos livrar de todos os preconceitos dogmáticos que nos proporcionam apenas percepções fossilizadas, espécies de cadáveres de objetos.
A Coleção A Clínica da Psicose: Lacan e a psiquiatria traz para o leitor brasileiro um conjunto de textos, inéditos em português, representativos do trabalho psicanalitico com a psicose realizado em alguns serviços e instituições da França, tendo como referência principal a Escola Psicanalítica de Sainte-Anne, em Paris.
Dividido em capítulos que facilitam a localização da informação, inclui tópicos específicos: - mecanismo de trauma das armas de fogo e balística terminal; - fraturas e lesões nos membros superiores e inferiores; - fraturas na coluna e trauma raquimedular; - fraturas causadas por cartucheiras; - infecções e antibioticoterapia nas lesões por armas de fogo; - atendimento pré-hospitalar no local do incidente.
Após mais de três décadas de sua produção original, o livro Festas populares no Brasil, de Lélia Gonzalez, chega às livrarias de todo o país pela editora Boitempo. Trata-se do único livro que a pensadora, acadêmica e militante do movimento negro brasileiro, publicou em vida exclusivamente como autora. Escrita em 1987, a obra apresenta registros fotográficos de festas populares do Brasil de norte a sul com textos informativos que apresentam as marcas da herança africana na cultura brasileira, a integração entre o profano e o sagrado e a reinvenção das tradições religiosas na formação do imaginário cultural brasileiro.
Após o sucesso de vendas de Filhos - da gravidez aos 2 anos de idade, a Sociedade Brasileira de Pediatria apresenta este segundo volume da série Filhos. - Informações fundamentais e atualizadas para você cuidar de seus filhos da melhor maneira, seguindo as orientações dos pediatras da SBP - Dinâmico e interativo - Linguagem objetiva e de fácil compreensão - Ideal para consultas no dia a dia - Alertas das situações emergenciais - Orientações sobre cuidados, alimentação, segurança, educação e brincadeiras - Guia para pais e cuidadores de crianças com necessidades especiais - Dicas para a escolha de babás, creches e escolas - Calendário de vacinas para cada idade - Ilustrado delicadamente pela premiada artista plástica Suppa Este é um livro que todos os pais precisam ter!
Publicação inaugural que celebra a criação do curso de filosofia, constitutiva do projeto de ampliação da Universidade Federal de São Paulo, a coletânea de artigos dos professores dessa área comprova que, ao abrir espaço para as humanidades, esta universidade manteve a qualidade que a caracteriza, acrescendo-lhe a diversidade típica das ciências humanas.
Neste livro, o autor procura descobrir novas facetas sobre a filosofia da educação, lançando luz sobre a realidade atual da educação, através dos autores que refletem hoje sobre a escola e o ensino. Numerosos textos fazem a ponte entre os ensinamentos do passado e a realidade atual.
Nos últimos anos, assistimos a uma explosão de protestos pelo mundo contra a brutalidade e repressão policial. Entre ativistas, jornalistas e políticos, a conversa sobre como melhorar o policiamento tem se concentrado na responsabilidade, diversidade, treinamento e melhores relações com a comunidade. Infelizmente, essas reformas não produzirão os resultados esperados. O cerne do problema deve ser abordado: a natureza do próprio policiamento moderno. A militarização na aplicação da lei e a dramática expansão do papel da polícia nos últimos 40 anos criaram uma lógica perversa que deve ser revertida. Este livro tenta despertar a discussão pública, revelando as origens contaminadas do policiamento moderno como uma ferramenta de controle social. Mostra como a expansão da autoridade policial é inconsistente com o empoderamento das comunidades, a justiça social e até mesmo a segurança pública. Com base em pesquisas inéditas no mundo todo e cobrindo praticamente todas as áreas nesta gama cada vez mais ampla de trabalho policial, Alex Vitale demonstra como a aplicação da lei veio exacerbando os próprios problemas que deveria resolver.
Qual o papel desempenhado pelo sexo na política? A partir desta questão, a psicanalista Maíra Marcondes Moreira argumenta como a diferença sexual se relaciona com os moldes de reconhecimento nas democracias liberais, e apresenta o que seriam uma Política do Masculino e uma Política do Feminino. Para ela, precisamos, mais do que nunca, de uma política sexual anticapitalista, em que os sujeitos não tenham uma relação corpórea consigo mesmos e com terceiros em decorrência de seus predicados, atributos e marcadores sociais. Despojados de uma relação em que presumem ser e ter um corpo, despossuídos do princípio identitário do qual são acusados, a autora mostra que é possível construir outra política para além da receita de bolo identidade, unidade e universalidade.
Nesse conjunto de ensaios, Luiz Antonio Simas e Luiz Rufino propõem uma interpretação do Brasil a partir do conhecimento acumulado na macumba e em outros saberes populares. Para os autores: “No Brasil terreiro, os tambores são autoridades, têm bocas, falam e comem. A rua e o mercado são caminhos formativos onde se tecem aprendizagens nas múltiplas formas de trocas. A mata é morada, por lá vivem ancestrais encarnados em mangueiras, cipós e gameleiras. Nos olhos d’água repousam jovens moças, nas conchas e grãos de areia vadeiam meninos levados. Nas campinas e nos sertões correm homens valentes que tangem boiadas. As curas se dão por baforadas de fumaça pitadas nos cachimbos, por benzeduras com raminhos de arruda e rezas grifadas na semântica dos rosários. As encruzilhadas e suas esquinas são campos de possibilidade, lá a gargalhada debocha e reinventa a vida, o passo enviesado é a astúcia do corpo que dribla a vigilância do pecado. O sacrifício ritualiza o alimento, morre-se para se renascer. O solo do terreiro Brasil é assentamento, é o lugar onde está plantado o axé, chão que reverbera vida”.
Este livro, assim como os anteriores, tem um grande foco: os produtos advindos de um Mestrado Profissional em Ensino na Saúde. Infelizmente, ainda há poucos trabalhos publicados apresentando com detalhes a metodologia empregada e a trajetória percorrida na construção dos produtos e processos obtidos. Nesta perspectiva, esse foi um dos itens obrigatórios indicado aos autores, em cada texto. O relato desse modo de fazer, temos certeza, em muito ajudará aos novos mestrandos que têm a necessidade de gerar um produto sobre como alcançar esse objetivo. Produtos no Ensino em Saúde podem fazer mudar a micropolítica do Sistema Único de Saúde. Dos relatos apresentados, muitos já foram aplicados a uma determinada realidade, são fontes de ideias, reflexões, que tornam vivas as duas linhas de pesquisa de nosso curso de pós-graduação: Formação dos profissionais e Educação Permanente em Saúde.
Aquela branquela era muito bonita” reconheceu, um pouco contra- Ariado. Ele aprendera, com os gringos, a reconhecer a beleza do povo negro, a de sua mulher, dona Veridiana, a de sua filha Cecília, de suas netas Anete e a Galega, tudo gente linda, ainda que a feiura e a lindeza não escolhessem raça, reconheceu, enquanto a doutora o cumprimentava como se realmente estivesse contente em encontrá-lo. Reparou: a menina o encarava com dois olhos arregalados de coruja assustada, ainda que soubesse disfarçar sua atrapalhação, observou, vestida de branco, ela fingia segurança, também pudera, era doutora, médica, e os médicos costumam se achar parente próximo de Deus, pensou irônico. Depois de perguntar sobre os remédios, comida, sono, a doutora indicou que se assentasse na maca e tirasse a camisa. Enquanto ela auscultava seu pulmão e seu coração, ele voltou a pensar, sim, os médicos se julgavam acima do bem e do mal, igual ao que ele pensava antes, muito antes, na época quando descobriu a verdade brilhante e a explicação inteira para a condição humana, para tudo, na doutrina do partido comunista. Até que fora proveitoso, um preto pobre de maré-maré, da roça, e comunista. Mais de quarenta anos pra trás, mil novecentos e cinquenta e algo, os pregadores do partido pareciam profetas, que nem os evangélicos daquele fim de século, que nem sua netinha, a Galega. Os comunas de antigamente tinham o mesmo brilho nos olhos, o mesmo jeito confiante e brusco de lidar com os outros. . . Qualquer pessoa, todos, eram apenas alguém a ser convertida para a causa.
Este livro reúne produções sobre Formação e Educação Permanente em Saúde. Os textos retratam processos e produtos gerados e aplicados no cotidiano do SUS e oferecem possíveis estratégicas e ferramentas para abordagem de coletivos nos diferentes níveis de atenção à saúde.
As ciências sociais no Brasil chegaram pelas influências alemãs em Tobias Barreto e inglesas em Sílvio Romero, além da filosofia e sociologia do direito. Tobias antecipou-se aos neokantistas enquanto Sílvio preferiu Spencer, ambos contra o positivismo de Comte. Estas idéias da Escola do Recife estão nas origens dos estudos de sociologia, antropologia e política no Brasil. Elas vêm até à geração de Gilberto Freyre e discípulos.
Esta obra convida o leitor a conhecer as possibilidades terapêuticas do olhar, com abordagens e relatos reflexivos e francos voltados para o acompanhamento do idoso em diversos espaços e em diferentes áreas da gerontologia. No primeiro capítulo, a autora inicia com sua Doutrina Fonoaudiológica: conheça, observe , olhe e ouça seu paciente. - “Com essa doutrina, vislumbrei um mundo de aprendizagem único, porque, por meio do corpo, muitos pacientes falam. O corpo fala, e apenas temos que compreender essa nova linguagem”. Na medida em que o cuidado se encontra inserido em todas as áreas da saúde, busca-se, então, caminhar por reflexões metodológicas de condutas terapêuticas nas diversas academias. Qual o papel da família? Uma inter-consulta vale a pena? Como agir rapidamente diante da família? Como falar e agir diante do idoso? Quais são os limites e possibilidades de um acompanhamento integral ao idoso? Com sensibilidade, a autora caminha para as possibilidades atuais de educação em saúde por meio da internet, e cria um programa de Web Rádio voltado para as questões relativas ao envelhecimento. Esse programa está inserido dentro de um projeto de extensão universitária, e interage e proporciona uma relação inter-geracional. Assim, o leitor poderá refletir e adaptar os seus saberes acadêmicos e caminhar para a prática do cuidado integral ao idoso com ações transdisciplinares. A autora espera que os profissionais da área de geriatria e gerontologia possam aprimorar o olhar para a comunicação do ser, muitas vezes, incomunicável.
Neste livro foi enfocado o processo de formação e a atuação de agentes comunitários, por meio de um programa no qual mulheres de uma comunidade de nível socioeconômico baixo foram ensinadas a atuar como agentes comunitárias. Este trabalho descreve com detalhes todos os passos inerentes ao planejamento de ensino, à formulação e aplicação do programa, ao acompanhamento e à avaliação da atuação dessas agentes da comunidade.
Centrados na relação escola-educador, os ensaios aqui reunidos visam discutir uma série de temas atuais ligados à área, entre os quais: a relação escola-sociedade, a alfabetização, a estrutura curricular, a pedagogia da qualidade e a relação oralidade-escrita. Dessa forma, a coletânea permite a avaliação de propostas e experiências recentes na política educacional.
Sendo resultado de cinco anos de trabalho com adultos, alfabetizandos, com educadores envolvidos com a educação de jovens e adultos, e com a alfabetização em particular, este livro objetiva contribuir para sanar a dívida que a sociedade brasileira tem com milhões de pessoas que não conhecem a beleza de ler e escrever, auxiliando educadores para que esta realidade se torne possível.
Esta obra é uma porta de entrada para as disputas pela hegemonização de projetos de Educação e de País. Ao longo de 16 capítulos, professores(as) e pesquisadores(as) de diferentes estados brasileiros e vários países - com diversas inscrições teóricas, experiências no campo educacional, focos de investigação e de análise, e operando com diferentes construtos empíricos - exploram outras possibilidades de significação de escola e universidade, mas também de termos que participam de suas respectivas cadeias de definição, como, por exemplo, ensino, aprendizagem, conhecimento escolar, ciência, conhecimento acadêmico, sujeito da aprendizagem, sujeito do conhecimento, docência, currículo, formação, profissionalização.
No Brasil, o envelhecimento populacional acelerado gerou a necessidade de rápido aprimoramento profissional entre os que cuidam da saúde de idosos. O conhecimento especializado do fazer geriátrico e gerontológico é a base para todos aqueles que ingressam nesse campo de atuação.
Este livro apresenta, de maneira analítico-crítica, expressões singulares de produção de conhecimento ancoradas no desenvolvimento de produtos, entrelaçando teoria e prática. Os autores convidam o leitor a reflexões e análises sobre limites e possibilidades destes processos, em uma perspectiva de autonomia, empoderamento, trabalho coletivo e aprendizagem compartilhada. Na trajetória de entrelaçar os fios teóricos e os fios do fazer, esta obra amplia os olhares sobre os produtos de intervenção propostos pelos pós-graduandos, dialogando com importantes autores e pesquisadores da área: apreende-se um diferencial! Formar-se mestre profissional no ensino na saúde implica investigar, cotejar achados, reconhecer-se autor e coautor, comprometer-se com a produção de práxis, empreender leituras da conjuntura política, posicionar-se ético-politicamente, produzir saberes historicamente situados e em diálogo com as políticas públicas de saúde e educação, participar da defesa do SUS. Os leitores interessados em ensino em saúde, mestrado profissional e potencialidades de transformação das práticas em saúde no Brasil não sairão indiferentes à discussão proposta nesta obra, construção de tantas mãos e mentes.Que possamos nos impregnar das ideias, projetos e perspectivas presentes neste livro, que é também um momento de diálogo, de aprendizagem e de encontro com o outro e consigo mesmo. Eis um convite à leitura critica! Eis uma possibilidade de troca! Eis um projeto-produto que articula ciência, práticas profissionais, compromisso social, militância ética a favor da saúde como direito. E seguimos no itinerário da vida, em um permanente vir a ser, por entre sonho, realidade e transformação.
O agro, o que é? Neste livro essencial para a compreensão do Brasil contemporâneo, Caio Pompeia esquadrinha os meandros políticos do autoproclamado setor mais importante da economia nacional. Desde a origem do conceito de agribusiness na Universidade Harvard, na década de 1950 logo utilizado como frente de expansão imperialista pelos Estados Unidos , até os primeiros anos do governo Jair Bolsonaro, passando pelas disputas internas entre entidades que representam o agronegócio brasileiro dentro e fora das fazendas, o autor explica em detalhes, dando nome aos bois, como o agro adentrou o Estado e impôs sua agenda ao país, com sucessivos intentos de passar o trator sobre a reforma agrária, os direitos indígenas, a preservação do meio ambiente e a vontade das urnas.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.