Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.
Paolo Rossi faz aqui uma reflexão sobre o tema alimentação para demonstrar que o simples ato de comer está muito mais carregado de significados, culturais e antropológicos, do que se pode imaginar quando se se pensa em assuntos como dietas saudáveis, desnutrição e gastronomia, muito em voga atualmente. Nesse estudo, ele investiga e descreve a inextricável mistura de sentimentos envolvidos no ato de alimentar-se – necessidade básica, desejo primal, obsessão patológica –, explorando as inúmeras nuances que o verbo comer assumiu na história da humanidade. A própria multiplicidade de metáforas alimentares empregadas no dia-a-dia de qualquer pessoa (“comer com os olhos”, “engolir um sapo”, devorar um livro”), sugere Rossi, é indicativa da miríade de desejos primários e emoções profundas que povoam o universo da alimentação. Com elementos pinçados da história das ideias, ele constrói um mosaico de cenários e situações em que esses sentimentos se revelam. E mostra como é profunda a ligação entre o comer e a condição humana, e como, para além de satisfações fisiológicas, existem elos de ordem psíquica que resvalam na fronteira do plano mítico. A pesquisa, atemporal, atravessa culturas e temas, como a fome em diferentes épocas e sociedades humanas, incluindo a contemporânea, aborda o jejum, a greve de fome, o canibalismo, o vampirismo, o serial killers, que transgride o maior dos tabus, ao devorar suas vítimas.
Pensadora da comida, Neide Rigo é uma cronista de mão cheia. Neste livro, ela conta sua relação generosa e simples com a comida e seus encontros com pessoas que trazem repertórios vegetais e culinários de diversas trajetórias culturais. Entusiasta das Panc (plantas alimentícias não convencionais), Neide busca mapear o que há de local a ser incorporado à mesa em cada cidade, em cada região: uma fruta específica daqui ou dali, uma folhagem que parece mato, uma semente normalmente descartada, tudo isso pode ser aproveitado numa alimentação saudável se houver um olhar atento e disposição para a pesquisa.
É preciso soar o alarme: à medida que as democracias retrocedem e os cidadãos se tornam mais polarizados, as guerras civis se tornarão ainda mais generalizadas e durarão mais do que no passado. Uma milícia de extrema direita planeja sequestrar a governadora de Michigan e julgá-la por traição. Uma multidão armada de apoiadores de Trump e teóricos da conspiração invade o Capitólio dos Estados Unidos. São incidentes isolados? Ou é o começo de algo maior? Em Como as guerras civis começam , Barbara F. Walter, uma das maiores autoridades no mundo em violência política e terrorismo, examina o dramático aumento do extremismo global e soa o alarme ao argumentar que as guerras civis proliferam e são hoje o maior perigo para a paz mundial. “O equivalente de Como as democracias morrem para a guerra civil.” — The Washington Post “O argumento de Barbara Walter é assustador: muitas das condições que comumente precedem as guerras civis estão presentes hoje em lugares que nunca imaginaríamos.” — Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, autores de Como as democracias morrem “Como aqueles que alertaram sobre os perigos do aquecimento global décadas atrás, Walter tem uma mensagem grave que ignoramos por nossa conta e risco.” — David Remnick, The New Yorker
Subdividido em seis capítulos, no primeiro a autora apresenta breves considerações teóricas sobre a temática das desigualdades sociais em saúde, apontando correntes e tendências existentes na pesquisa epidemiológica sobre o assunto. Partindo daí, nos capítulos seguintes trata da questão das classes sociais – de como a posição social de cada indivíduo repercute sobre sua saúde – e sobre a influência da renda – ou seja, as relações entre riqueza e estado de saúde. Insere também a discussão sobre etnia e discriminação, como categorias importantes da análise do estudo em questão. Por fim, destaca as relações de gênero e a produção da saúde e da doença, tecendo, ainda, comentários sobre as políticas públicas no enfrentamento das desigualdades sociais, para então expor suas considerações e conclusões em torno do tema. É bastante atual o debate evocado por este livro, sendo extremamente pertinente sua leitura e reflexão mesmo para leitores não especializados, pois nele é proporcionada uma visão panorâmica acerca do assunto, tendo por base dados de consistentes pesquisas.
A questão ambiental está se tornando parte do cotidiano do cidadão, das empresas e dos governos. O uso correto da água, lixo e reciclagem; proibição do uso de sacolas plásticas; votação do Código Florestal; enchentes; poluição atmosférica e mudanças climáticas; energias renováaveis são assuntos que estão afetando políticas públicas e estratégias empresariais.
Para Bill Gates, a resposta a essa pergunta é sim, e neste livro ele mostra de forma clara e convincente o que deveríamos ter aprendido com a covid-19 e o que está a nosso alcance para evitar outro desastre como esse. Baseando-se na troca de conhecimento com os melhores especialistas do planeta e na própria experiência no combate a doenças fatais na Fundação Gates, o autor primeiro nos ajuda a entender a ciência das patologias infecciosas. Em seguida, apresenta como as nações do mundo, trabalhando em conjunto entre si e com o setor privado, podem não apenas deter outra catástrofe semelhante à covid, mas também erradicar todas as mazelas respiratórias, incluindo a gripe.
A hora é agora. As questões climáticas, sociais e culturais que nos cercam pedem urgência na cocriação de novas narrativas, que resgatem a origem coletiva de ser humano e que nos reconectem com o mundo natural e demais seres que nos rodeiam. Somente a partir do entendimento de como funcionam as estruturas que nos aprisionam em um modo de vida insustentável poderemos, de fato, começar a pensar em novos presentes: mais livres e, ainda assim, sustentáveis.
Danny Caine recorre a anos de experiência como dono de uma pequena livraria no interior dos Estados Unidos para compilar didaticamente inúmeras razões pelas quais não devemos comprar nada — muito menos livros — no crescente conglomerado empresarial de Jeff Bezos. Os argumentos fortes do autor dizem respeito não apenas à amazon, mas ao futuro das comunidades como um todo. Sem dúvida, quem continuar gastando dinheiro nesse monstro tecnológico após tomar contato com as reflexões de Caine tem o chip do capitalismo selvagem muito bem implantado e não mudará de atitude mesmo que o mundo esteja à beira do precipício.
A impressionante abrangência e erudição deste Compêndio de Filosofia transformam-no em uma obra de referência essencial para todo filósofo e estudante de filosofia. O estilo acessível que Nicholas Bunnin e E. P. Tsui-James lhe imprimiram fará dele uma sábia escolha em todos os cursos de introdução à filosofia.
“Este breve escrito pretende reunir as teses da Psicanálise, na forma mais concisa e na versão mais resoluta, de um modo, por assim dizer, dogmático. Não é sua intenção, evidentemente, exigir crença e despertar convicção.As proposições da Psicanálise se baseiam numa incalculável quantidade de observações e experiências, e somente quem repete essas observações em si mesmo e nos outros está em condições de formar um juízo próprio.”Sigmund Freud
Wright norteia sua crítica ao capitalismo pelos conceitos de igualdade e justiça; democracia e liberdade; comunidade e solidariedade. Esses conceitos permitem a conexão entre noções abstratas em sua sociologia e sua experiência comunitária, com leitores, pesquisadores, estudantes e militantes. Não perde de vista a crítica da exploração e do poder econômico, além de destacar a destruição ambiental associada ao funcionamento do capitalismo. Como ser anticapitalista no século XXI? é um livro com forte ênfase no ativismo e na militância, pouco afeito a academicismos e voltado para os problemas reais da construção de uma alternativa anticapitalista hoje. Nele, o anticapitalismo é possível como uma defesa moral contra as injustiças e como uma instância prática e alternativa para um maior desabrochar de talentos humanos. Nos primeiros capítulos, Wright elabora um diagnóstico crítico do capitalismo para atender à proposta e ao título do livro; nos demais, ele apresenta propostas sobre o experimento que ele entende serem socialistas em nichos do sistema capitalista dominante. Com otimismo e clareza analítica, apresenta a viabilidade de arranjos institucionais alternativos. Baseado na compreensão híbrida dos modos de organizar a economia e a vida social, inova na conceituação e crítica da transformação social. A edição brasileira traz um prefácio de João Alexandre Peschanski, sociólogo que trabalhou com Wright no Departamento de Sociologia da Universidade de Wisconsin-Madison. Também completa a obra um posfácio escrito pelo eminente sociólogo Michael Burawoy, grande amigo de Wright, que rememora a biografia e as valiosas contribuições do autor do livro. Neste Como ser anticapitalista no século XXI?, um dos mais importantes pensadores das teorias sociais do mundo contemporâneo convida o leitor a transpor os caminhos pedregosos e, às vezes, proibitivos de obras desse teor, num texto fluído que surpreende por seu didatismo analítico e seu otimismo audaz.
Este livro narra os movimentos de Eaprender e ensinar de profissionais, alunos e professores dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social proporcionados pelo Pet-Saúde/UFF. Uma construção de saberes elaborada no coletivo, tendo como cenário os serviços de saúde, e não apenas a grade de disciplinas e conhecimentos específicos de cada núcleo profissional. O desafio proposto consiste na experiência como campo privilegiado de conhecimento, incluindo como elemento pedagógico os conflitos e problemas do cotidiano, como dispositivos para a formação, além da aposta na possibilidade de construção de um trabalho pautado na necessidade do sujeito, no trabalho colaborativo, que escapa da formação centrada no núcleo de saber de um único profissional.
Compreender o suicídio é, primeiramente, compreender nossas próprias limitações. Saber que o conhecimento é limitado diante de fatos tão complexos pode causar medo e afastamento, entretanto, o objetivo aqui é o oposto: acolhimento e proximidade. A medicina, a ciência biológica, a filosofia, a sociologia, a cultura, a espiritualidade e a psicologia são sentidas nesta obra e o conhecimento é a porta de entrada para um campo de amplas oportunidades. A primeira seção apresenta uma discussão interessada em temas que vão desde a história do suicídio até os debates jurídicos, éticos e contemporâneos sobre o direito de morrer. A seção a seguir aborda diversos fatores sociais e epidemiológicos associados ao suicídio. A terceira seção discute os fundamentos biológicos do suicídio e comportamentos relacionados, a quarta discute os fatores clínicos associados ao suicídio e a quinta as condições clínicas associadas ao suicídio. Finalmente, na última seção se discute o suicídio em populações específicas.
No meu primeiro livro sobre o assunto, Tudo sobre o amor: novas perspectivas, tive o cuidado de afirmar repetidas vezes que as mulheres não são inerentemente mais amorosas do que os homens, mas que somos incentivadas a aprender a amar. Esse incentivo tem sido o catalisador para as mulheres saírem em busca do amor, para observarem com atenção a prática do amor. E para confrontarmos nossos medos de não sermos amorosas e não sermos amadas o suficiente. As mulheres na nossa cultura que mais têm a ensinar ao mundo sobre a natureza do amor são as da geração que aprendeu por meio da luta feminista e da terapia baseada no feminismo que o amor-próprio é a chave para encontrar e conhecer o amor.
Nesta obra, as autoras debatem questões como as relações de poder, a prática comunicativa e os princípios do SUS. “Queremos que você leia o livro e desenvolva suas reflexões tendo em pauta dois grandes parâmetros para pensar o tema comunicação e saúde”, a
O livro analisa a representação do Trabalho Infantil Doméstico (TID) nos media e traz relatos de trabalhadoras e ex-trabalhadoras infantis domésticas a respeito de suas experiências, no contexto do estado do Pará. Para além de uma pesquisa de recepção, a obra investiga como discursos construídos e em circulação nesses dois âmbitos comunicacionais se processam de modo a reverberar na politização do trabalho infantil doméstico.
COMUNICACAO PLURALO ensino do curso de comunicação e seus desafios, a construção da história da televisão no Brasil, cópia de livros nas universidades brasileiras, são alguns dos temas de artigos reunidos neste livro que trata de diversos temas que envolvem a comunicação.
A proposta desta edição é repensar as mudanças e tensões da cultura midiática contemporânea, quando experimentamos mediações que reorganizam o real e o virtual, um em função do outro, para daí surgirem novas formas de tratar o tempo e as temporalidades, novos entendimentos conceituais e distintas articulações comunicacionais. Os artigos propõem discussões em torno dessas mudanças mais recentes, sem esquecer os processos históricos que lhes deram corpo, à luz de conceitos de tempo e das maneiras como ele é construído nos processos midiáticos.
Estudo sobre as condições de vida e de saúde, assim como de processos de reprodução social no âmbito das unidades de conservação ambiental. É um contexto privilegiado de investigação sobre as relações no território de vida e trabalho entre Estado, sociedade, meio ambiente e saúde, o que poderá contribuir para a elaboração de um projeto político amplo que possibilitaria a estruturação de um sistema de garantias de direitos às populações ribeirinhas por meio do desenvolvimento de ações integradas.
Esta obra conta a trajetória de Conceição Evaristo, nascida e criada na favela do Pindura Saia, mulher, negra, que se tornou professora, doutora em Literatura e uma das grandes escritoras brasileiras. A coleção BLACK POWER apresenta biografias de personalidades negras que marcaram época e se tornaram inspiração e exemplo para as novas gerações. Os textos simples e as belas ilustrações levarão os pequenos leitores a uma viagem repleta de fatos históricos e personagens que se transformaram em símbolo de resistência e superação. Esse livro é voltado para crianças e adolescentes. A ideia é que elas percebam que podem ter representatividade negra desde a infância.
Conceitos de educação em Paulo Freire surgiu do reconhecimento da amplitude das obras desse grande mestre. O livro é início de uma discussão que se pretende tão abrangente quanto os estudos criados pelo autor que lhe dá título. Um de seus objetivos é dar voz às supostas indagações que surgem quando ele é lido. Quer sobretudo, ser um provocador de discussões; dinâmico como a própria sociedade.
0 Projeto Conexões de Saberes sobre o Trabalho integra atividades de ensino, pesquisa e extensão por meio de um novo dispositivo de produção de saberes sobre o trabalho, que em diversos aspectos pode ser assemelhado a uma Comunidade Científica Ampliada, como proposto por Ivar Oddone.
Este livro se propõe a trabalhar temas relevantes no campo da Saúde Coletiva a partir da construção de textos independentes entre si e inter-relacionados em seus enunciados. Fruto de um trabalho coletivo do Grupo Conexões e de seus intercessores, o livro busca dar passagem a múltiplas vozes - vozes de trabalhadores da saúde, trabalhadores-pesquisadores e docentes-trabalhadores - que entendem que cuidar é também produzir outros modos de subjetivação e outras formas de subjetividades.
Ser Abrasquiano(a) significa não só apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, como também compartilhar dos princípios da saúde como um processo social e lutar pela ampliação dos direitos dos cidadãos à saúde pública e de qualidade.